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Profa. Dra. Ana Maria Cartaxo de Alencar Doutorado em Ciências da Saúde - USP DPOC • 7a causa de morte no Brasil em 2006 - 37.637 • 144.347 – Neoplasias • 93.372 – Doenças cerebrovasculares • 88.092 – Doenças isquêmicas do coração • 59.045 – Outras doenças cardíacas • 46.537 – Causas externas • 43.744 – Diabetes • No Brasil, mais de 150 mil hospitalizações no SUS DPOC • Importante causa de morbidade e mortalidade no mundo • Impacto econômico e social • Prevalência variada • Previsão de aumento da carga nas próximas décadas Exposição continuada aos fatores de risco Mudança na distribuição etária DPOC DPOC – América Latina Menezes et.al; Lancet, 2005 • 2015: 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam diariamente • Oitavo lugar no mundo: 18,2 milhões de fumantes • 7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens • Homens fumam 5 vezes mais que as mulheres • Dentro desse cenário, existe uma boa notícia para o Brasil • 1990 e 2015: Redução de fumantes diários • 29% → 12% nos homens e de 19% → 8% nas mulheres • Um dos países campeões redução de pessoas que fumam TABAGISMO Lancet, 2015 DPOC x ASMA Peter J. Barnes, MD NEJM, 2000;343:269-80 DPOC Consequências da inflamação crônica • Aumento do trabalho ventilatório e Resistencia da VAs • Deficiência nas trocas gasosas • Hiperdistensão torácica • Maior risco de pneumotórax • Maior risco de atelectasia – Muco em excesso DPOC Enfisema • Idade de ínício • Tempo de cessação • Tentativas de cessação • Grau de dependência DPOC História Tabágica DPOC Diagnóstico DPOC Quadro Clínico Tosse crônica • Produtiva • Pior no período matutino • Pouca relação com o grau de comprometimento • Quantidade e características da expectoração Dispnéia • Instalação gradual • 40 anos / maço • Obstrução ao fluxo aéreo moderada a grave VEF1 < 50% do previsto • Quantificação da dispnéia AVD’S e Exercício DPOC Quadro Clínico DPOC x ASMA DPOC ASMA Início após 40 anos Início na infância Progressão lenta dos sintomas Sintomas recorrentes (M/N) Tabagismo de longa data Alergias e Rinites História familiar (-) História familiar (+) Diminuição variável dos sintomas com tratamento Resolução dos sintomas com o tratamento adequado LFA irreversível LFA reversível DPOC Exame físico • Normal Inspecção / palpação / percussão normais Sibilos na expiração forçada / TE prolongado • Tórax “em tonel” fase avançada Redução do espaço da fúrcula à cartilagem cricóide Hipersonoridade à percussão, Som pulmonar • Sinais clínicos de cor pulmonale • Taquipnéia / dispnéia • Aumento do diâmetro antero osterior tórax • Hipertrofia musculatura acessória respiratória • Hiperinsuflação • Hipertimpanismo • Sibilância • Cianose DPOC Exame físico Enfisematoso Bronquítico DPOC Enfisema • Diagnóstico anatômico • Destruição de alvéolos e capilares • da difusão • Pouca relação com LFA • Fenótipo enfisematoso • Hiperinsuflação • Baixo IMC FH, Netter • Dispnéia a longo prazo • Pouco escarro • Exacerbações pouco frequentes • Uso de musculatura acessória • Freno labial • Oxigenação normal FH, Netter DPOC Enfisema • Fenótipo bronquítico • Tosse produtiva diariamente e escarro a longo prazo • Exarcerbações frequentes • Menos dispnéia • Hipoxemia crônica • HP – Cor Pulmonale • IMC Normal ou FH, Netter DPOC Bronquite Crônica 21/10/2020 Página 29 DPOC Cor Pulmonale DPOC Comorbidades • IAM e Angina • Osteoporose • Infecção respiratória • Depressão • Diabetes • Cancer • Perda de peso • Anormalidades nutricionais • Disfunção da musculatura esquelética DPOC Comorbidades DPOC Radiografia de tórax DPOC Exames Complementares Espirometria • Comprova a presença de limitação ao fluxo aéreo • Indispensável na definição de DPOC • Estadiamento, avaliação da gravidade e planejamento do tratamento Relação VEF1/CVF (Índice de Tifennau): diagnóstico VEF1: intensidade da obstrução DPOC Espirometria DPOC – Classificação GOLD Denominação Características Estadio 0 Em risco Sintomas Crônicos PFP normal Estadio I DPOC leve VEF1/CVF < 70% VEF1 > 80% Estadio II DPOC moderado VEF1/CVF < 70% 50%<VEF1<80% Denominação Características Estadio III DPOC grave VEF1/CVF < 70% 30%<VEF1<50% previsto Estadio IV DPOC muito grave VEF1/CVF < 70% VEF1 < 30% ou VEF1 < 50% e PaO2 < 60 ou Sinais de cor pulmonale DPOC – Classificação GOLD Sintomas Tosse Escarro Dispnéia Fatores de Risco Tabagismo Exposição Ocupacional Poluição Ambiental Espirometria DPOC Diagnóstico DPOC Exames Complementares Gasometria • Identificar pacientes hipoxêmicos • Oximetria • SpO2 < 90 % Tomografia de Tórax • Bolhas gigantes • Procedimentos Cirúrgicos • Bronquiectasias • Neoplasias • Tipos de enfisema • Mais sensível DPOC Exames Complementares 21/10/2020 Página 46 DPOC Tratamento DPOC Fase estável Reabilitação Pulmonar • Sintomáticos apesar de terapêutica máxima • Cessado o tabagismo • Ausência de doenças limitantes • Motivação para o programa • Indicação é clínica • Sem critério funcional Am J Respir Crit Care Med, 1999 Oxigenioterapia DPOC Fase estável http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://drmaurogomes.com.br/images/figura-6%2520Exemplo%2520de%2520utilizacao%2520de%2520concentrador%2520de%2520oxigenio%2520portatil%2520em%2520aeroporto.jpg&imgrefurl=http://drmaurogomes.com.br/conteudo_artigos_viagem_aerea.html&usg=__Ufeyj5GyH58qm_jSoLVSFNefAg8=&h=204&w=225&sz=61&hl=pt-BR&start=7&zoom=1&tbnid=daHyNW7OwyIreM:&tbnh=98&tbnw=108&ei=bYqYTo_KGrLfsQLO0bzABA&prev=/search%3Fq%3Dconcentrador%2Bde%2Boxigenio%2Bportatil%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4ADFA_pt-BRBR441BR441%26tbm%3Disch&um=1&itbs=1 DPOC Exacerbação • Queda do estado geral • Piora dos sinais e sintomas • Aumento no uso de medicações • Internações hospitalares Calverey et al., Eur Respir J, 2005 Tipos Sintomas Tipo 1 Requer visita ao médico ou PS, porém é tratada em casa Tipo 2 Requer internação hospitalar (enfermaria) Tipo 3 Insuficiência Respiratória; Requer internação em UTI Intervenção Necessária Celli et al., ERJ, 2004 DPOC Exacerbação Diagnóstico • Radiografia de tórax • Hemograma • Gasometria arterial (oximetria de pulso) DPOC Exacerbação Tratamento • Antibioticoterapia • Broncodilatadores • Corticoesteróides • Oxigenioterapia DPOC Exacerbação
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