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ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-TEA

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Questões Individuais: 
1. Conceitue TEA e identifique como esse transtorno é classificado pelo Diagnóstico de Saúde Mental? 
É um termo usado para diferentes transtornos do neuro desenvolvimento infantil. Que tem como características marcantes as dificuldades na interação social, comunicação, comportamentos repetitivos, e alterações sensoriais. Esse termo foi adotado para substituir todas as subdivisões para estes transtornos. Desde então, não existe mais síndrome de Asperger, transtorno global, ou invasivo de desenvolvimento, todos agora são conhecidos com TEA. 
 A criança com TEA um sujeito que possui dificuldades na relação e interação com os outros, consigo mesmo e com o mundo que a cerca, bem como, dificuldade na inclusão no universo da linguagem e na socialização.
2. Quais as manifestações clínicas e funcionais da criança com TEA? 
Os critérios diagnósticos essenciais do TEA consistem em: (a) déficits persistentes na comunicação social e na interação social e (b) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Essas características estão presentes desde período precoce do desenvolvimento e provocam prejuízo significativo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Os déficits na interação social reúnem aspectos diversos, incluindo incapacidade ou dificuldade de iniciar interações com outros, compartilhar emoções, engajar em conversas ou a falta de contato visual nas interações. Os prejuízos na comunicação social incluem dificuldades quanto aos aspectos verbais e não verbais da linguagem e variam nos indivíduos com TEA desde a ausência da fala até atraso na linguagem ou dificuldade de compreensão da fala ou dos aspectos não verbais da comunicação. Mesmo indivíduos autistas com boas habilidades de vocabulário e gramática podem apresentar prejuízos na comunicação social recíproca pelo uso literal da linguagem, o que leva a dificuldades de compreensão dos conteúdos que não devem ser levados ao pé a letra e dos gestos ou da postura corporal do outro durante as interações sociais.
3. Quais as associações do TEA com outras condições clínicas e/ou genéticas? 
Ainda não há causas definidas para o desenvolvimento da TEA, mas especialistas na área acreditam que múltiplos fatores podem levar ao autismo, a exemplo, a hereditariedade, que é responsáveis por 50% dos casos de autismo e a outra metade corresponde a fatores externos, como poluição do ar, uso de pesticida nos alimentos, complicações na gestação, infecções causadas por vírus.
4. Como a intervenção psicomotora pode contribuir para o desenvolvimento de crianças 
com TEA? 
A psicomotricidade é a ciência que envolve os aspectos motores, afetivos e cognitivos, sendo fundamental no tratamento do desenvolvimento da criança com autismo, pois dentro desse trabalho é desenvolvido exatamente as capacidades em que a criança com TEA foi acometida. O transtorno afeta a formação da consciência corporal, essa dificuldade traz consigo o desequilíbrio, movimentos restritos , falha na coordenação motora e dificuldade em desenvolver habilidades finas, como escrever e abotoar camisas e tudo isso afetará a criança na interação social. Através do brincar, a criança poderá ser incluída, sendo estimulada a ter um bom relacionamento social ,o que otimizará todo aprendizado adquirido .Tais atividades podem ser desenvolvidas dentro do ambiente escolar, diário e profissional. 
5. Qual o papel da fisioterapia no desenvolvimento motor da criança com TEA?
O fisioterapeuta atuará na conscientização corporal, ajudando a criança no controle motor, com o objetivo da realização de movimentos naturais diários, como andar, comer, se banhar, se vestir, restituindo habilidades perdidas e ganhando novas.

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