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ESTUDO DE TEMPOS E MÉTODOS Organização da Produção J. Muniz E MÉTODOS 2011 Jorge Muniz Video Camiseta - Dispositivo J. Muniz 2 Processos e Operações • Processo é o percurso realizado por um material (ou informação) desde que entra na empresa até que dela sai com um grau determinado de transformação; J. Muniz • Quer na empresa manufatureira ou de serviços, um processo é constituído de diferentes operações. 3 Melhoria de Processos Industriais A melhoria se compõe de quatro estágios e um preliminar, a saber: • Preliminar→ uma nova maneira de pensar • Estágio 1→ conceitos básicos para a melhoria � Observar as máquinas e tentar descobrir problemas; J. Muniz � Observar as máquinas e tentar descobrir problemas; � Reduzir os defeitos a zero; � Analisar as operações comuns a produtos diferentes; � Procurar os problemas. • Estágio 2→ como melhorar? (5W1H) � What? Who? Where? When? Why? How? 4 Melhoria de Processos Industriais • Estágio 3 → planejamento das melhorias � Envolvimento no problema; � Geração de idéias para a solução; � Pode ser eliminado? � Pode ser feito inversamente? � Isso é normal? J. Muniz � Isso é normal? � No processo, o que é sempre fixo e o que é variável? � É possível aumento e redução nas variáveis do processo? � A escala do projeto modifica as variáveis? � Há backup de dispositivos? � Há operações que podem ser realizadas em paralelo? � Pode-se mudar a seqüência das operações? � Há diferenças ou características comuns a peças e operações? � Há movimentos ou deslocamentos em vazio? 5 Melhoria de Processos Industriais • Estágio 4 → implementação das melhorias �Entender o cenário J. Muniz �Tomar diferentes ações para que a implantação dê resultado: • Ações de prevenção; • Ações de proteção; • Ações de correção. 6 Agregar Valor J. Muniz Mas o que é valor? Benefício Sacrifício J. Muniz 8 Trade-off Sacrifício Heinonen, Kristina. Reconceptualizing customer perceived value: the value of time and place. Managing Service Quality, Vol. 14 – No 2/3, 2004, 00. 205-215. Mas o que é valor? Valor de Troca Valor Agregado Valor de Uso Valor Percebido Produtor Consumidor = J. Muniz 9 = Processo de agregação do valor = interpretação prod utiva das expectativas de consumo Produção ConsumoVenda Ressarcimento AV Lead Time originalNAN + NAD Companhia típica AV Lead Time originalNAN + NAD Melhoria tradicional Pequena Agregação de Valor J. Muniz AV original Pequena melhoria NAN + NADna manufatura AV NANRedução enxuta de desperdício Grande Melhoria Enxuto olha primeiro nas NAV melhoria 10 Mapeamento de Processos J. Muniz Mapeamento de Processos Nível de análise de um processo • Podemos diferenciar processos fundamentais ou primários dos processo de apoio, estabelecendo a classificação da seguinte forma: � Processos primários: são aqueles diretamente responsáveis J. Muniz � Processos primários: são aqueles diretamente responsáveis pela confecção do produto ou serviço. Qualquer falha, o cliente logo identifica. � Processos de apoio: são os que colaboram com os processos primários na obtenção do sucesso junto aos clientes. � Processos gerenciais: são aqueles que existem para coordenar as atividades de apoio e os processos primários. 12 Técnicas de Mapeamento • Fluxogramas • Mapofluxogramas • IDEF0 J. Muniz • IDEF0 • Análise de Arvore de Falhas 13 Fluxogramas • A simbologia inicial para o então chamado “diagrama de fluxo de processo” foi proposta pelo casal Gilbreth, em 1921. • Foram propostos 40 símbolos. Anos mais tarde estes símbolos foram concentrados em apenas 4, de forma a satisfazer a necessidade de representar atividades como operações, transportes, inspeções e armazenamentos. J. Muniz transportes, inspeções e armazenamentos. 14 Símbolo Significado Operação Transporte Inspeção Armazenagem ou Espera Fluxogramas • Em 1947, a American Society of Mechanical Engineers (ASME) definiu cinco símbolos para o diagrama de fluxo de processo. Símbolo Significado Operação: Ocorre quando um objeto é modificado intencionalmente em uma ou mais de suas características. É registrado por um verbo ou expressão verbal que indica uma ação. J. Muniz 15 Transporte: Ocorre quando um objeto é deslocado de um lugar para outro, exceto quando o movimento é parte integral de uma operação ou inspeção. Inspeção: Ocorre quando um objeto é examinado para identificação ou comparado com um padrão pré-definido Espera: Ocorre quando um objeto aguarda por uma operação, transporte ou inspeção, paralisando assim seu fluxo. Armazenagem: Ocorre quando um objeto é mantido paralisado no fluxo produtivo, estando sob controle e com sua retirada requerendo autorização. Fluxogramas - Exemplo 1 0.50 4,57 X Entra sala de emergência (balcão de atendim.) 2 10.0 - X Senta-se e preenche a ficha do paciente Processo: Admissão na emergência Assunto: Paciente ferido no tornozelo Início: Entra na sala de emergência Término: Sai do hospital Etapa n. Tempo (min) Distância (m) Resumo Número de etapasAtividade Tempo (min) Distância (m) Transporte 9 11 248,4 Operação 5 23 — Inspeção 2 8 — Armazenamento — — — Atraso 3 8 — Descrição da etapa Inserir etapa Anexar etapa Remover etapa J. Muniz 16 2 10.0 - X Senta-se e preenche a ficha do paciente 3 0.75 12,19 X Enfermeira acompanha paciente à triagem 4 3.00 - X Enfermeira examina o ferimento 5 0.75 12,19 X Retorna à sala de espera 6 1.00 - X Aguarda um leito disponível 7 1.00 18,28 X Vai para o leito do setor de emergência 8 4.00 - X Espera o médico 9 5.00 - X Médico examina ferimento e questiona o paciente 10 2.00 60,96 X Enfermeira leva o paciente à radiologia 11 3.00 - X Técnico faz radiografia do paciente 12 2.00 60,96 X Retorna ao leito do setor de emergência 13 3.00 - X Espera o médico voltar 14 2.00 - X Médico apresenta diagnóstico e orientações 15 1.00 18,28 X Retorna à área de entrada da emergência 16 4.00 - X Sai da área de emergência 17 2.00 54,86 X Dirige-se à farmácia 18 4.00 - X Pega a prescrição 19 1.00 6,09 X Sai do prédio Mapofluxograma • Em algumas situações, o fluxograma tem sua interpretação melhorada se representado sobre um desenho do layout do processo, ou mesmo sobre o desenho da planta da empresa. • Neste caso as linhas utilizadas no fluxograma J. Muniz • Neste caso as linhas utilizadas no fluxograma representam a própria direção do movimento, compondo assim a técnica denominada de mapofluxograma. • Pode-se concluir que o evento mais destacado em mapofluxogramas é o transporte. 17 Mapofluxograma J. Muniz 18 Fonte: http://www.faculdadedeengenharia.com/wp- content/uploads/2009/05/ilu.jpg IDEF0 • O IDEF (Integrated DEFinition Methods) é uma família de métodos de modelagem de sistemas. • Durante os anos 70, o Program for Integrated Computer Aided Manufacturing (ICAM), da Força Aérea Norte J. Muniz Aided Manufacturing (ICAM), da Força Aérea Norte Americana, buscou aumentar a produtividade da manufatura através de aplicação sistemática de tecnologia de computação. • Como resultado, o ICAM desenvolveu uma série de técnicas conhecidas como IDEF . (www.idef.com) 19 Família IDEF Métodos IDEF IDEF0 Function Modeling IDEF1 Information Modeling IDEF1X Data Modeling IDEF2 Simulation Model Design IDEF3 Process Description Capture IDEF4 Object-Oriented Design J. Muniz 20 IDEF5 Ontology Description Capture IDEF6 Design Rationale Capture IDEF7 Information System Auditing IDEF8 User Interface Modeling IDEF9 Scenario-Driven IS Design IDEF10 Implementation Architecture Modeling IDEF11 Information Artifact Modeling IDEF12 Organization Modeling IDEF13 Three Schema Mapping Design IDEF14 Network Design IDEF0 • O IDEF0, ou também chamado Integration Definition for Function Modeling, tem como foco as funções executadas em um sistema. • A idéia principal do IDEF0 é representar o sistema através da lógica do ICOM (Input-Control-Output-Mechanism), ou seja: entradas,controles, saídas e mecanismos Controles J. Muniz 21 Processo/ Função Controles Mecanismos/Recursos Entradas Saídas IDEF0 - Exemplo J. Muniz 22 Fonte: http://www.syque.com/quality_tools/toolbook/IDEF0/Image24.gif FTA – Análise de árvore de falhas • Análise da Árvore de Falhas (FTA – Fault Tree Analysis) � Método sistemático e padronizado, capaz fornecer bases objetivas para a análise de modos comuns de falhas em sistemas; � Este conceito originou-se em 1961, desenvolvido por H. A. Watson, do Bell Telephone Laboratories, para avaliar o grau de J. Muniz Watson, do Bell Telephone Laboratories, para avaliar o grau de segurança do sistema de controle de lançamento dos mísseis Minuteman; � Adaptado posteriormente a outras funções, sua utilização abrange aspectos diversos que vão desde projetos de máquinas e equipamentos até à análise de processos industriais ou administrativos. 23 FTA – Análise de árvore de falhas • Para que utilizar a FTA: �Auxiliar o analista a identificar dedutivamente as falhas do sistema; J. Muniz �Assinalar os aspectos do sistema mais relevantes em relação a uma falha em particular; �Fornecer ao analista uma maior compreensão do comportamento do sistema. 24 FTA – Análise de árvore de falhas Representa a falha (evento de topo) ou o evento com dualidade (falha/causa). Representa eventos associados a causas básicas (causa raiz). J. Muniz raiz). Porta lógica E: evento de saída só ocorre se todos os de entrada ocorrerem. Ex.: As causas A1, A2 e A3 devem ocorrer para existir a Falha A. 25 A1 A2 A3 Falha A FTA – Análise de árvore de falhas Porta lógica OU: evento de saída só ocorre se pelo menos um dos de entrada ocorrer. Ex.: A falha A ocorre mediante ocorrência da causa A1, A2 ou A3.A1 A2 A3 Falha A J. Muniz Porta lógica de inibição (condicional): evento de entrada só conduz ao de saída se o condicional ocorrer. Ex.: A falha C só ocorre mediante a ocorrência da causa C1, sob ação do Evento X 26 Evento X Causa C1 Causa C FTA – Análise de árvore de falhas • Exemplo �Evento Topo: O Motor não dá partida; �Freqüentemente, um diagrama de Ishikawa (relações J. Muniz �Freqüentemente, um diagrama de Ishikawa (relações causa-efeito ou espinha de peixe) pode ser utilizado como primeiro passo para elaboração da árvore; �Observação: Embora este diagrama permita associar um efeito às suas possíveis causas, ele não fornece uma relação operacional entre as mesmas. 27 FTA – Análise de árvore de falhas J. Muniz 28 Slack Atividade 2 • Fabricação de Barcos � 4 Operadores � 1 Inspetor da Qualidade � 1 cronometrista � 1 supervisor J. Muniz � 1 supervisor • Etapa 1: � Cada operador fabrica um barco por completo � Inspetor de Qualidade aprova ou reprova o barco pronto � O cronometrista mede o tempo padrão 5 minutos para fabricação 29 Como fazer um barco? J. Muniz 30 Atividade 2 • Etapa 2: �Discutir como melhorar o processo para aumentar a produtividade e qualidade; � Inspetor de Qualidade continua aprovando ou reprovando o barco pronto; J. Muniz reprovando o barco pronto; �Os observadores anotam o método proposto e cronometram o tempo de fabricação. �5 minutos para fabricação 31
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