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TOPICOS DE FISIOLOGIA HUMANA

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TÓPICOS DE FISIOLOGIA 
HUMANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
 
 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Sejam bem-vindos aos cursos oferecidos pela Faculdade Nova Ateneu. Nós 
agradecemos pela escolha dos que se candidataram a esta especialização, 
procurando referências atualizadas para dar continuidade aos seus estudos e 
estamos empenhados em oferecer as melhores condições para que você alcance 
seus objetivos. 
A partir de 1996 em que a legislação entrou em vigor no Brasil com a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Educação a Distância (EaD) tem 
experimentado transformações, devido a inúmeros decretos, leis e portarias que são 
constantemente escritos, avaliados e atualizados. 
O decreto 9.057, de 25 de maio de 2017, que regulamenta o Art. 80 da LDB, 
permite a EaD estabelecer uma política de garantia de qualidade em todos os níveis 
e modalidades educacionais. Por isso, nossos cursos possuem um cenário 
privilegiado com uma equipe multidisciplinar que propõe uma contribuição para a 
formação de um indivíduo autônomo que busca desenvolver um aprendizado 
contínuo, reflexivo e inovador. 
Neste cenário, a prática educativa e a postura do aluno de aprender a 
aprender é uma questão que determina a eficácia do processo de construção do 
conhecimento. Isso exige compromisso do aluno com o curso, além de um bom 
computador com conexão mais rápida à internet para organizar seus estudos. 
Devido à flexibilidade de horários para estudar na modalidade EaD, os alunos 
necessitam empenhar-se para realizar as atividades dentro do prazo proposto, 
organizando seu tempo para acompanhar o conteúdo de maneira ativa e autônoma, 
assumindo uma postura protagonista na busca de uma aprendizagem significativa 
que engrandece o ensino a distância, fazendo a diferença na sua formação. 
Desejamos despertar a motivação interna em nosso aluno que vai se 
estruturar na medida em que perceber o valor daquilo que lhe é ensinado, 
procurando contribuir com a qualidade de nosso material didático e atividades 
propostas pela disciplina em curso na construção do conhecimento de “dentro para 
fora” como afirmado pelas pesquisas em neurociências e verificado por Jean Piaget: 
“você só sabe realmente o que construiu de forma autônoma”. 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
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SUMÁRIO 
 
1. FISIOLOGIA ............................................................................................................ 4 
1.1 Fisiologia Humana ............................................................................................ 4 
1.2 Metabolismo ...................................................................................................... 4 
1.3 Homeostase ...................................................................................................... 5 
2. NUTRIÇÃO ............................................................................................................. 5 
2.1 Os alimentos ..................................................................................................... 6 
2.2 Alimentação ...................................................................................................... 6 
2.3 Carência nutricional proteica ............................................................................. 7 
2.4 As gorduras e o colesterol ................................................................................. 8 
2.5. Transtornos Alimentares ................................................................................ 11 
2.6. Vitaminas ....................................................................................................... 12 
3. DIGESTÃO ............................................................................................................ 15 
3.1 Doenças e distúrbios do sistema digestório .................................................... 16 
3.2. Fígado ............................................................................................................ 18 
3.3. Pâncreas ........................................................................................................ 19 
3.3.1. Diabetes ............................................................................................... 20 
4. CIRCULAÇÃO ...................................................................................................... 21 
5. SISTEMA NERVOSO ........................................................................................... 23 
5.1. Doenças relacionadas com o sistema nervoso .............................................. 23 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27 
 
 
 
 
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1. FISIOLOGIA 
 
1.1 Fisiologia Humana 
A fisiologia deriva das suas palavras gregas “physis”, natureza, e “logos”, 
conhecimento, estudo. Assim, é a ciência que estuda as funções dos seres vivos. 
A Fisiologia compreende o estudo dos fenômenos vitais que garantem o 
funcionamento equilibrado do organismo. Esses fenômenos ocorrem devido aos 
diferentes sistemas, suas inter-relações e suas interdependências (LOPES, 2004). 
Os sistemas são regulados por diferentes mecanismos e assim um 
organismo se mantém em equilíbrio funcional adequado à realização de suas 
atividades. 
Segundo Silva e Sasson (2007) o nosso corpo ao receber os alimentos, 
transforma-os, assimila parte de seus nutrientes, e elimina o que não foi digerido e 
também os resíduos nocivos resultantes das transformações químicas. 
O oxigênio obtido é essencial ao funcionamento do organismo através de 
reações químicas que ocorrem nas células em que ao final o gás carbônico 
resultante dessas reações é eliminado. Essas funções são processadas em todas as 
células do corpo, que, portanto, precisam fazer contínuas trocas de substâncias. A 
regulação funcional depende de processos físico-químicos que agem em todo o 
organismo. 
Os autores citados afirmam ainda que dependemos de movimentos 
corporais para a reprodução, para a obtenção de alimentos e para a procura de 
ambientes onde nos adaptemos melhor. Os movimentos dos órgãos garantem a 
efetivação das funções dos nossos sistemas. O conjunto das transformações 
relacionadas a todas as essas funções constitui o que denominamos de 
metabolismo. 
 
1.2 Metabolismo 
Para Silva e Sasson (2007), o conjunto de reações que implicam trocas 
energéticas no organismo denomina-se metabolismo, o qual é dividido em 
anabolismo e catabolismo. 
O anabolismo representa a etapa construtiva em que os nutrientes são 
assimilados e utilizados na síntese de substâncias indispensáveis ao crescimento, à 
manutenção e à regeneração do organismo. 
 Diante do exposto acima, para esses autores o catabolismo representa a 
etapa destrutiva, em que há quebra ou desdobramento das moléculas, com 
liberação de energia e eliminação de excretas. 
 
 
 
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 ANABOLISMO 
 
CATABOLISMO 
 CO2 e H2O 
 
 
 
1.3 Homeostase 
O nosso organismo tem a capacidade de manter suas funções constantes 
dentro de certos limites. A homeostase é então o equilíbrio entre as funções do 
organismo. Hómoios= igual; stasis= permanente. 
Como exemplo: podemos involuntariamente regular o ritmo cardíaco, a 
pressão arterial, a frequência respiratória, as ondas elétricas celebrais, a 
composição química, o volume, PH e as concentrações de íons dos diferentes 
líquidos corporais. O nosso sangue mantém uma certa taxa de enzimas, hormônios, 
proteínas, hemoglobina, ureia, glicose, etc. 
De acordo com o expostoacima, o organismo então possui mecanismos 
para manter o meio interno constante e em um ritmo de trabalho, de acordo com as 
suas necessidades a cada instante, mesmo que ocorram variações nos fatores 
ambientais. Essa capacidade de manutenção do meio interno constante é chamada 
de homeostase. (SILVA; SASSON, 2007). 
 
2. NUTRIÇÃO 
 
Os nutrientes são substâncias extraídas dos alimentos e utilizadas pelo 
organismo para manter o metabolismo equilibrado, o bom desenvolvimento e a 
capacidade de regeneração dos tecidos. No consumo de alimentos deve-se optar 
por quantidade e variedade adequadas. A variedade é extremamente essencial, 
pois evita a deficiência de substâncias indispensáveis ao metabolismo (MOFFET, 
1993). 
Assim, esse autor afirma que os alimentos, ao serem digeridos, os seus 
nutrientes são absorvidos e distribuídos para todos os tecidos pelo plasma 
sanguíneo. Alguns nutrientes são utilizados para a construção e reparo do 
organismo, outros são desdobrados para a liberação de energia, funcionando como 
combustíveis indispensáveis às atividades vitais; outros ainda, catalisam 
importantes reações de síntese e regulam a absorção de certas substâncias pelas 
células. 
 
NUTRIENTES 
 
FUNÇOES VITAIS: 
IMPULSO NERVOSO, 
RESPIRAÇÃO, 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
ASSIMILAÇÃO 
TRANSFORMAÇÕES 
SÍNTESES 
E 
 
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2.1 Os alimentos 
Ainda segundo Moffet (1993), todos os alimentos que ingerimos têm em 
geral parte orgânica e mineral. Dentro dos minerais temos o cálcio e o fósforo em 
maior quantidade e o potássio, enxofre, sódio e cloro em menores quantidades. 
Dentro das células há mais potássio e fósforo, e fora delas predomina o sódio e 
cloro. 
As substâncias orgânicas são classificadas em plásticas, energéticas e 
reguladoras. 
As Substâncias Plásticas são principalmente as proteínas, que constroem 
e constituem a “massa” da matéria viva. Há também os lipídeos, que são 
substancias plásticas quando são constituintes das membranas celulares 
(membrana lipoprotéica). 
As Substâncias Energéticas são especialmente os carboidratos (glicídios), 
são o combustível, pois ao serem desdobradas na respiração celular, liberam 
energia para as funções vitais. Os cereais (trigo, arroz, feijão, milho) são ricos em 
amido, o carboidrato mais comum, que é armazenado também em vegetais. Os 
lipídeos quando armazenados nas células do tecido adiposo, têm a função 
energética; quando há pouca disponibilidade de carboidratos as gorduras são 
“recrutadas” pelas células para o fornecimento de energia. 
As Substâncias Reguladoras são as vitaminas que são responsáveis pela 
regulação do desenvolvimento e das funções orgânicas. 
 
2.2 Alimentação 
A alimentação diária deve ser voltada para uma dieta equilibrada com as 
quantidades e tipos de alimentos que as pessoas devem consumir de acordo com 
as necessidades de cada um, sem comprometer a saúde por excesso ou falta de 
algum nutriente. A dieta deve, portanto, ter alimentos variados, pobre em gorduras 
e rica em cereais, frutas e verduras; sal, açúcar e álcool com moderação. Além 
disso, atividades físicas são essenciais para uma vida saudável. A prática de 
exercícios físicos é recomendada visando à perda ou manutenção do peso 
adequado como também, a prevenção de doenças. (SILVA; SASSON, 2007) 
A diversidade dos alimentos garante que o organismo absorva todos os 
minerais de que necessita. 
De acordo com a análise da imagem abaixo, notamos que a atividade física 
deve estar associada à uma alimentação balanceada. Verifica-se que da base para 
o alto diminuem as quantidades de alimentos que devem ser consumidos. Deve 
haver maior ingestão de cereais, massas, farinhas e pães, que são ricos em amido 
e fibras. Em seguida as frutas e verduras, que são ricas em minerais e vitaminas, 
além de fibras. No nível posterior estão os alimentos proteicos como: carnes, 
peixes, leite, queijos, ovos, soja, feijão, ervilha. Por último os que devem ser menos 
consumidos que são as gorduras, óleos, açúcar e doces. 
 
 
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Fonte: WWW.alessandrarodrigues.com.br 
 
2.3 Carência nutricional proteica 
As proteínas além da função plástica são também responsáveis pela 
proteção ao organismo (anticorpos), catálise (enzimas), regulação e crescimento 
(hormônios), transporte de oxigênio (hemoglobina) e coagulação (fibrina). 
A carência nutricional proteica, de carnes, peixes, ovos, queijo, feijão e soja, 
provoca graves problemas de saúde, como edemas, enfraquecimento geral, baixo 
metabolismo, apatia, diarreia, lesões cutâneas, redução da taxa de crescimento 
(LOPES, 2004). 
 
DESNUTRIÇÃO PROTÉICA 
Ingestão insuficiente de alimentos ricos em proteínas e/ou energéticos 
podem levar à desnutrição, sendo esta de causa primária, secundária ou mista. 
 primária: baixo nível socioeconômico - pobreza, privação nutricional, 
más condições ambientais levando a infecções e hospitalizações 
frequentes, baixo nível educacional e cultural, negligência, falta de 
amamentação, privação afetiva. Neste caso a correção da dieta 
bastará para que se obtenha a cura. 
 
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 secundária: apesar de haver oferta existem outros fatores que 
impedem a ingestão e absorção dos alimentos - má-absorção, 
estenose do piloro, ou aumentam a sua necessidade - 
hipertireoidismo. Sua evolução estará na dependência da doença 
que a ocasionou. 
 mista: situação em que os dois mecanismos estão envolvidos. 
A baixa ingestão energética leva o organismo a queda da atividade física 
em comparação com crianças normais; parada no crescimento (falta de ganho de 
peso e altura) e alteração da imunidade. 
A desnutrição grave pode apresentar-se de três formas: Marasmo, 
Kwashiorkor1 e Marasmo-Kwashiorkor. 
1. Marasmo: perda severa de crescimento, do tecido muscular e adiposo, sem 
edema, cabelo escasso, quebradiço, criança apática. 
2. Kwashiorkor: Edema, predomínio em crianças acima de 2 anos, lesões na 
pele, anorexia, apatia, fígado aumentado, cabelo descolorido. 
3. Marasmo-Kwashiorkor: sintomas do Marasmo associado de edema. 
O tratamento da desnutrição está intimamente relacionado com aumento 
de oferta alimentar, que deve ser feito de forma gradual em função dos distúrbios 
intestinais que podem estar presentes. 
 
2.4 As gorduras e o colesterol 
O consumo de gorduras está relacionado a um dos problemas nutricionais. 
Sabe-se que as gorduras desempenham importante papel no aumento do peso 
corporal, acarretando malefícios à saúde como hipertensão, diabete e problemas 
cardiovasculares. Há agravamento deles com o sedentarismo, álcool, stress, fumo, 
altos níveis de colesterol e dietas inadequadas. 
A gordura ao ser digerida resulta em glicerol e os ácidos graxos - saturados 
e insaturados (GUYTON, 2008). 
 
1 Kwashiokor é um tipo de doença decorrente da falta de nutrientes. 
Seu nome é originado de um dos dialetos de Gana, país da África, e significa “mal do 1° filho, 
quando nasce o segundo”, indicando o aumento dos casos em que a criança mais velha foi 
desmamada (do peito materno) precocemente assim que seu mais novo irmão nasceu. 
 
 
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Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2009/10/oleo-de-coco-extra-virgem-organico.html 
Os ácidos graxos insaturados têm ação protetora contra a formação dos 
ateromas - placas de gordura-, que causam obstrução das artérias. Então, os óleos2 
de milho, soja, girassol, oliva devem ser preferencialmente consumidos em relação 
as gorduras animas, que devem ter consumo reduzido. 
O colesterol3 também está diretamente relacionado à formação dos 
ateromas4. 
Esses depósitos de gordura nas paredes arteriais diminuemo calibre das 
artérias, reduzem o fluxo sanguíneo e propiciam a formação de coágulos, 
determinantes de tromboses e enfartes. 
Nos sangue ele está associado a lipídeos e proteínas formando glóbulos ou 
corpúsculos de lipoproteínas de diferentes tamanhos e densidades - HDL (Higth 
Density Lipoprotein) e LDL (Low Density Lipoprotein). A alta concentração de HDL e 
 
2 Óleos recebem essa denominação por se apresentarem líquidos a temperatura ambiente 
enquanto que as gorduras se apresentariam na forma sólida, nas mesmas condições. Ambos, 
óleos e gorduras, são compostos de coleções de moléculas denominadas triglicerídeos ou TGs. 
Os triglicerídeos são formados por três ácidos graxos ligados a uma molécula de Glicerol. 
3 O colesterol é um importante constituinte das membranas celulares e está relacionado à síntese 
de esteroides que compõem alguns hormônios e os sais biliares. 
4 Ateromas são placas, compostas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam na 
parede dos vasos. 
 
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baixa de LDL significam pequeno risco de enfarte; ao contrário, alta concentração 
de LDL e baixa de HDL representam maior risco de ateromas e enfarte. 
Os níveis de colesterol dependem além da alimentação, de fatores 
genéticos e metabólicos individuais. A alta taxa de colesterol, associada a outros 
fatores, como, pouca atividade física, fumo, obesidade, representa alto risco de 
enfarte, hipertensão e acidentes vasculares cerebrais (AVC). 
Você sabia que... 
- O colesterol não é um veneno mortal, mas uma substância vital para as 
células de todos os animais mamíferos; 
- Que seu corpo produz 3 a 4 vezes mais colesterol que a quantidade que você 
ingere? 
- Que essa produção aumenta quando você come apenas pequenas 
quantidades de colesterol e diminui quando você como grandes quantidades 
de colesterol? 
- Que a dieta “prudente”, baixa em gorduras saturadas e colesterol, não pode 
diminuir o seu colesterol em mais do que uma pequena porcentagem? 
- Que várias das drogas usadas para reduzir o colesterol, denominadas 
estatinas, são perigosas a saúde e podem diminuir sua expectativa de vida? 
- Que você pode se tornar agressivo e com tendências suicida se o colesterol 
for muito baixo? 
- Que se você consumir muitos óleos poli-insaturados, você irá envelhecer mais 
depressa? 
- Que os ácidos-graxos poli-insaturados, aqueles que são propagandeados 
para prevenir acidentes coronarianos, estimulam o câncer e infecções em 
cobaias? 
- Que excesso de poli-insaturados pode provocar aterosclerose? 
- Que mais de 30 pesquisas com mais de 150.000 indivíduos demonstrou 
que as pessoas que sofreram ataques do coração, não comeram mais 
gordura saturada ou menos óleos poli-insaturados do que as outras 
pessoas? 
- Que mulheres com mais de 60 anos e colesterol alto vivem mais do que 
mulheres idosas com colesterol baixo? 
- Que todas as informações acima têm sido publicadas na literatura científica 
há décadas, mas que mesmo assim, essas informações são ignoradas 
 
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pelos proponentes da dieta baixa em gordura saturada e sistematicamente 
omitidas do grande público? 
Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2009/10/oleo-de-coco-extra-virgemorganico.html 
 
2.5. Transtornos Alimentares 
Atualmente há vários fatores que são responsáveis por graves e crescentes 
problemas relacionados aos hábitos alimentares. Dentre eles, a busca pelo padrão 
de beleza e estética, o interesse econômico das indústrias com o seu poder na 
mídia, levando ao consumismo, a educação, a vivência social e até fatores 
genéticos tem contribuído para os transtornos alimentares (UZUNIAN; BIRNER, 
2009). 
 
Anorexia 
 Na anorexia nervosa há uma restrição alimentar severa. É um distúrbio 
alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode 
provocar problemas psiquiátricos graves. Há uma percepção distorcida quanto ao 
seu próprio corpo e consequentemente a pessoa se acha obesa e exagera nas 
atividades físicas, induz o vômito, jejua, faz uso de diuréticos e laxantes. É um 
transtorno que se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua 
incidência esteja aumentando também em homens (GUYTON; HALL, 2008). 
 
Bulimia 
Na Bulimia Nervosa, frequente em jovens, há um desejo irresistível de 
comer; depois de consumir um exagero de alimentos, vem um sentimento de culpa. 
Então, é um transtorno alimentar que se caracteriza pela ingestão de grandes 
quantidades de alimentos, seguidos por métodos compensatórios, tais como 
vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios 
extenuantes como forma de evitar o ganho de peso pelo medo exagerado de 
engordar (GUYTON e HALL, 2008). 
 
Obesidade 
 A obesidade é considerada doença crônica e requer tratamento contínuo 
com acompanhamento médico, dieta controlada e atividade física adequada. Há 
uma compulsão alimentar, que leva a total descontrole. Ela gera problemas 
orgânicos e psicológicos, como baixa autoestima, depressão e morte precoce por 
muitas doenças (diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão, lesões 
hepáticas, distúrbios metabólicos, lesões articulares, pedras na vesícula, 
dificuldades respiratórias, etc.) (GUYTON; HALL, 2008). 
 
Abaixo uma maneira simples de calcular o peso ideal. 
 
 
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Fonte: http://blog.maisnutricao.com.br/2010/01/ 
 
2.6. Vitaminas 
As vitaminas são substâncias reguladoras que devem ser continuamente 
incorporadas ao organismo, em doses pequenas, para garantir um metabolismo 
normal. Elas não têm, portanto, uma função energética ou plástica, mas sua 
deficiência provoca sintomas característicos das chamadas carências ou 
avitaminoses. 
Segundo Silva e Sasson (2007) elas estão distribuídas nos alimentos de 
modo que uma dieta variada pode fornecê-las naturalmente. São divididas em dois 
grupos de acordo com a solubilidade em água (hidrossolúveis) ou em lipídeos 
(lipossolúveis). 
Vitaminas Hidrossolúveis 
As vitaminas hidrossolúveis, B e C, são diariamente incorporadas ao 
organismo, pois não são armazenadas, sendo o excesso excretado pela urina. 
Compreendem inúmeras substâncias que compõem o chamado complexo B. 
 
http://blog.maisnutricao.com.br/2010/01/
http://blog.maisnutricao.com.br/2010/01/
 
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Vitaminas Lipossolúveis 
As Lipossolúveis são A, D, E, K, encontradas nos alimentos ricos em 
gorduras e uma vez absorvidas pelo organismo são armazenadas no tecido 
adiposo, permanecendo como reserva. Não há, portanto, a necessidade de uma 
ingestão diária. 
 
Fonte: www.fhdf.gov.br 
 
Carência das vitaminas 
http://www.fhdf.gov.br/
http://www.fhdf.gov.br/
 
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Lopes (2004) lista abaixo algumas das doenças que podem ser causadas 
devido carência de certas vitaminas. 
Vitamina A - Xeroftalmia e atrasos no crescimento. 
Vitamina B1- Beribéri, paralisia muscular. 
Vitamina B2- Inflamação nos cantos da boca 
Vitamina B3 ou PP- Pelagra, pele vermelha, perturbações nervosas. 
Vitamina B6- Fadiga; lesões, cutânea; vômitos e vertigens. 
Vitamina B12 – Anemia perniciosa. 
Vitamina C- Escorbuto, os ossos degradam-se, gengivas sangram e os dentes 
caem. 
Vitamina D- Raquitismo, deformações ósseas. 
Vitamina E- Esterilidade e Anemia. 
Vitamina K- Hemorragias. 
 
 
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3. DIGESTÃO 
 
A digestão é um processo físico-químico muito complexo que durante 
horas, mobiliza vários dos nossos sistemas para nos proporcionar a assimilação 
dos nutrientes indispensáveis à sobrevivência. 
Inicia-sena boca, pela mastigação e ação enzimática, seguindo-se à 
deglutição e o peristaltismo, movimentos que levam o alimento para o estômago. 
Segue-se a mistura do alimento, já fragmentado, a um abundante muco e aos 
diversos sucos digestivos. Isso facilita a boa solubilização dos alimentos, facilitando 
a ação enzimática. O sistema nervoso e os hormônios regulam todo o processo 
(BERNE; LEVY, 2000). 
Esses autores afirmam que no intestino ocorre a absorção das substâncias 
simples, já digeridas, que são incorporadas ao sangue e à linfa, para a distribuição 
por todo o organismo. 
O tubo digestório humano compreende boca, faringe, esôfago, estômago, 
intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus. Suas glândulas anexas são as 
salivares, o fígado e o pâncreas. 
Na boca os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão, por 
meio da mastigação, com auxílio das glândulas salivares; a presença de alimento 
na boca, como sua visão e cheiro, as estimula a secretar saliva, que contém a 
enzima amilase salivar (ptialina), além de sais e outras substâncias. Então, o 
alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o 
fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelo 
peristaltismo, e deste para o estômago através da cárdia (anel muscular). 
Fortes contrações misturam o alimento ao suco gástrico, uma solução clara 
e ácida que contém ácido clorídrico, cuja função é antisséptica, já que evita 
putrefações causadas por bactérias ingeridas com os alimentos. 
Além disso, há a pepsina - enzima- que decompõem as proteínas em 
peptídeos pequenos e a renina, produzida em grande quantidade no estômago de 
recém-nascidos, separa o leite em frações líquidas e sólidas. 
Depois de um tempo, o alimento forma uma massa acidificada e 
semilíquida, o quimo, que passa lentamente para o duodeno - porção inicial do 
intestino delgado - através do piloro. Quando liberado no intestino delgado, ocorre a 
parte mais importante da digestão que é a ação do pâncreas e fígado. 
Segundo Berne e Levy (2000) o pâncreas, contêm diversas enzimas 
digestivas. O suco pancreático neutraliza a acidez do quimo. Outra secreção que 
atua no duodeno é a bile, produzida no fígado, e armazenada na vesícula biliar, que 
apesar de não conter enzimas, tem a importante função, entre outras, de emulsificar 
gorduras. 
Os produtos finais da digestão ficam em solução, o quilo, e em condições 
de serem absorvidos. A grande capacidade de absorção dessas substâncias 
simples (glicose, frutose, aminoácidos, ácidos graxos e glicerol) pela mucosa do 
intestino deve-se às suas inúmeras vilosidades e às microvilosidades da superfície 
das suas células epiteliais. Na parede intestinal, esses nutrientes chegam aos 
vasos sanguíneos e linfáticos e caem na circulação geral. Antes, o sangue rico em 
nutrientes é levado por veias ao fígado, o qual metaboliza as substâncias tóxicas 
absorvidas (função antitóxica). 
 
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Os restos que não são digeridos, misturados ainda a grande volume de 
água, passam para a primeira porção do intestino grosso, o ceco, uma espécie de 
bolsa que continua pelo cólon ascendente, do lado superior, e tem o apêndice do 
lado inferior. 
O intestino grosso é responsável por grande reabsorção de água; 
consequentemente o material não digerido que chega ao reto, sua porção final, já 
constitui as fezes, semi-sólidas. Finalmente, a expulsão das fezes se processa pela 
abertura do esfíncter anal (BERNE; LEVY, 2000). 
Fonte: http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u25.jhtm 
 
3.1 Doenças e distúrbios do sistema digestório 
Gastrite e úlceras 
Segundo Guyton e Hall (2008) a gastrite e úlceras são consideradas dois 
dos problemas mais comuns do sistema digestório, que surge, devido a um 
desequilíbrio das secreções de ácido clorídrico e pepsina, ambos presentes no suco 
gástrico. O estresse, fumo, álcool, temperos fortes e molhos apimentados e até 
certos medicamentos, como antiflamatórios e aspirina, para muitas pessoas 
sensíveis são fatores que agravam a erosão da mucosa do estômago, com forte 
irritação e dor, característica da gastrite. 
Já as úlceras, são ferimentos mais profundos e dolorosos que com 
frequência sangram. Neste caso a pessoa fica anêmica e suas fezes se mostram 
escuras (sangue). As úlceras podem perfurar o tubo digestório e, neste caso quase 
sempre são fatais, pois além da hemorragia pode ocorrer infecção do peritônio 
(membrana que reveste a parede abdominal). Há uma bactéria que relaciona-se 
com casos de úlceras, a Heliobacter pylori. 
 
 
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Infecções intestinais 
As bactérias denominadas salmonelas (frequentes em carne de frango e 
em ovos mal cozidos), podem se instalar no intestino e causar dores abdominais 
intensas, diarreias e febre. 
Alguns alimentos e água que ingerimos podem estar contaminados com 
vírus ou com essas bactérias patogênicas, que podem sobreviver e se multiplicar 
no aparelho digestivo, causando infecções. É comum viroses causarem na mucosa 
do estômago e do intestino, inflamações denominadas gastrenterites, cujos 
principais sintomas são dor de barriga, diarreia e náuseas. 
A cólera e a febre tifoide causam epidemias com altos índices de 
mortalidade em consequência da desidratação e a perda de sais minerais, 
decorrentes da diarreia (GUYTON; HALL, 2008). 
 
Vômito 
Os autores citados acima afirmam que os vômitos são característicos de 
viroses, alimentos deteriorizados, bactérias presentes nos alimentos ou até mesmo 
quando há excesso de comida ou bebida. Elimina-se o conteúdo estomacal através 
de contrações da musculatura abdominal que pressionam o estômago, fazendo 
com que o conteúdo estomacal suba pelo esôfago, saindo pela boca. O gosto ácido 
característico do vômito é decorrente do suco gástrico que está misturado ao 
alimento. 
 
Diarreia 
Segundo Guyton e Hall (2008), a pessoa defeca várias vezes devido ao 
aumento dos movimentos peristálticos intestinais, em um curto intervalo de tempo. 
A diarreia leva a rápida eliminação do conteúdo intestinal e pode ocorrer devido a 
diferentes fatores: a ingestão de alimento deteriorado, por nervosismo ou por 
alergia a certos tipos de alimentos, entre outras causas. As fezes são aquosas, 
podendo levar a desidratação pela perda dos sais minerais. 
 
Constipação intestinal (ou prisão de ventre) 
A prisão de ventre tem como causa mais frequente a alimentação 
inadequada, com poucas fibras vegetais. É, ao contrário da diarreia, a situação em 
que os movimentos peristálticos estão diminuídos. O bolo fecal se resseca, devido a 
sua permanência prolongada no intestino grosso, dificultando a defecação. A prisão 
de ventre pode ser aliviada pela ingestão de alimentos ricos em fibras não 
digeríveis, que aumentam o volume da massa alimentar, estimulando o 
peristaltismo (GUYTON; HALL, 2008). 
 
Apendicite 
 
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Apendicite é uma inflamação do apêndice ileocecal, em forma crônica ou 
aguda. Esta última manifesta-se por dores agudas na fossa ilíaca direita. 
O Apêndice mede cerca de 8 cm de comprimento por 4 a 8 cm de diâmetro. 
Em geral, ele se projeta sobre a parede abdominal. Ocasionalmente, restos de 
alimentos ficam retidos na cavidade interna do apêndice cecal, o que pode levar à 
sua inflamação, causando dores intensas. 
 
Distúrbios hepáticos 
O colesterol, substância insolúvel em água, é um dos constituintes da bile. 
Quando associado aos sais biliares, forma pequenos agregados solúveis. Pode se 
tornar insolúvel, formando pequenos grãos no interior da vesícula biliar; são os 
cálculos vesiculares (as “pedras na vesícula”). 
Os cálculos podem bloquear a saída da bile causando sensações dolorosas 
além de passagem de pigmentos biliares para a circulação sanguínea, 
manifestando-seentão a icterícia, cujo sintoma é a cor amarela da pele e olhos, 
além da urina que se torna dourada. A concentração de colesterol na bile depende 
da quantidade de lipídios na dieta, sendo que pessoas que se alimentam de comida 
muito gordurosa tem maiores chances de desenvolver pedras na vesícula biliar. 
(GUYTON; HALL, 2008). 
 
 
Pancreatite 
O pâncreas pode reter suco pancreático, que ataca suas próprias células. O 
resultado pode ser uma inflamação do pâncreas (a pancreatite), muitas vezes fatal. 
A pancreatite pode ser causada por bloqueios do canal de eliminação do suco 
pancreático ou por alcoolismo. 
 
Câncer de colo intestinal 
Guyton e Hall (2008) acreditam que o câncer de colo intestinal está 
relacionado com dietas alimentares pobres em fibras. Na falta de fibras, o 
peristaltismo é mais lento, a mucosa intestinal fica mais tempo em contato com 
eventuais substâncias cancerígenas presentes nos alimentos. 
 
3.2. Fígado 
O fígado é um órgão multifuncional, que tem cerca de 2,5 Kg e suas células 
sintetizam muitas enzimas e proteínas, ureia e sais biliares; ele protege o 
organismo metabolizando inúmeras substâncias tóxicas (álcool e drogas) 
transportadas até ele pelo sangue; armazena glicogênio como reserva de energia e 
ferro para a produção da hemoglobina das hemácias, além de facilitar a digestão e 
absorção das gorduras pela ação da bile. 
O alcoolismo e o excesso de alguns medicamentos e de toxinas causam a 
necrose do tecido deste órgão, que se regenera produzindo tecidos fibrosos e 
adiposos. Isso caracteriza a cirrose, que se manifesta como graves problemas 
 
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metabólicos, especialmente a incapacidade do órgão em sintetizar várias 
substâncias (SILVA; SASSON, 2007). 
 
 
Fonte: http://vinhetas.drauziovarella.com.br/entrevistas/linfomas.asp 
 
3.3. Pâncreas 
O pâncreas é uma glândula do aparelho digestivo responsável pela 
produção de enzimas, que atuam na digestão dos alimentos, e pela insulina - 
hormônio responsável pela diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue. 
A parte endócrina é composta de aglomerações de células especiais 
denominadas ilhotas de Langerhan que secretam hormônios que regulam os níveis 
de glicose sanguíneos. Já a parte exócrina do pâncreas produz enzimas que 
digerem o alimento (SILVA; SASSON, 2007). 
Fonte:www.sistemanervoso.com 
 
 
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3.3.1. Diabetes 
Segundo Moffet (1993) há dois tipos de diabetes. O diabetes Tipo 1 surge 
quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade 
muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se 
manter saudável. É uma doença autoimune caracterizada pela destruição das 
células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo 
as identifica como corpos estranhos. É mais frequente em pessoas com menos de 
35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade. 
O quadro abaixo representa de maneira clara e resumida os tipos de células 
pancreáticas, produto e função. 
 
Tipos de células 
Ilhotas de 
Langerhan 
Produto % das células da ilhota Função 
células beta Insulina 50-80% reduz a taxa de açúcar no 
sangue 
células alfa Glucagon 15-20% aumenta a taxa de açúcar 
no sangue 
 
Já o Tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, 
há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 
90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 
anos. 
Há uma contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na 
incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, 
suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente 
sanguínea. 
Esta é uma anomalia chamada de “resistência Insulínica”. 
É mais comum que o tipo 1 e pode ser tratada com dieta e exercício físico. 
Há também o diabetes gestacional em que há alteração das taxas de 
açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode 
persistir ou desaparecer depois do parto. 
 
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4. CIRCULAÇÃO 
 
O sistema circulatório é o principal responsável pelo transporte de 
substâncias no interior dos organismos mais complexos. Ele apresenta como uma 
extensa rede de canais distribuída por todo o corpo. Nesses canais circula o sangue 
bombeado pelas contrações rítmicas do coração, que são reguladas por 
estimulação direta do sistema nervoso autônomo, involuntário (LOPES, 2004). 
A circulação do sangue depende da dieta alimentar que é essencial para 
mantê-la livre de coágulos e placas de gordura. Para isso a dieta deve conter 
alimentos ricos em antioxidantes e ser pobre em “gorduras do mal”, como frituras e 
carnes vermelhas, que elevam a quantidade de “colesterol ruim”, o LDL. Ao mesmo 
tempo deve-se preferir alimentos ricos em “colesterol bom” o HDL, como nozes. 
abacate, amendoim e outros. Os níveis elevados de LDL estão relacionados com 
arteriosclerose, doença vascular, infarto do miocárdio e ataque cardíaco (GUYTON, 
2008). 
 
Arteriosclerose 
É uma doença que atinge artérias e é caracterizada pelo depósito de 
gordura, cálcio e outros elementos em suas paredes, reduzindo seu calibre e 
ocasionando uma dificuldade na circulação sanguínea. Pode ser causada por 
coágulos de sangue (trombose) que obstruem a passagem do sangue. 
 
Doença vascular 
É conhecida como acidente vascular, ou seja, é doença dos vasos e 
artérias. Dentre essas doenças a mais comum é o acidente vascular cerebral (AVC) 
ou simplesmente derrame, que pode causar paralisias, inconsciência, coma e morte 
súbita. Em pessoas idosas, é frequente o aneurisma - rompimento das artérias - da 
aorta, na região abdominal. Consequentemente há hemorragia interna, podendo ser 
fatal. 
 
 
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Infarto do miocárdio 
É uma lesão no músculo cardíaco causada pela obstrução da artéria 
coronária, responsável pela irrigação do coração. Assim, o músculo cardíaco 
(miocárdio) deixa de receber sangue e nutrientes e para de funcionar, levando à 
morte. 
 
Fonte:WWW.dzai.com.br 
 
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5. SISTEMA NERVOSO 
 
O sistema nervoso controla as funções orgânicas do corpo e a relação do 
corpo com o meio ambiente através de estímulos e repostas a eles. Também é 
considerado o centro de nossas emoções e processa informações bem como as 
conduzem ao corpo. O processamento dessas informações ocorre devido aos 
neurônios que são as células, que as recebem e as transmitem por ação de 
impulsos elétricos. 
Esse sistema está relacionado ao sistema endócrino - produção e secreção 
de hormônios na corrente sanguínea - já que fornece informações sobre o 
ambiente. O endócrino atua estimulando ou inibindo a ação de determinados 
órgãos por meio dos hormônios (GUYTON, 2008). 
 
5.1. Doenças relacionadas com o sistema nervoso 
Para Guyton e Hall (2008) esclerose múltipla, doença de Parkinson e doença 
de Alzheimer são relacionadas com o sistema nervoso. 
 
Esclerose Múltipla 
A esclerose múltipla caracteriza-se por alterações da sensibilidade e 
fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios 
emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. 
 
Doença de Parkinson 
Alterações nos neurônios em estruturas que são dois importantes centros 
motores do cérebro. A pessoa passa a apresentar movimentos lentos, rigidez 
corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de 
dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurônios do corpo. 
 
 
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Doença de Alzheimer 
Caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a 
pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de 
falar. Através do Alzheimer, ocorrem alterações em diversos grupos de neurônios e 
é uma doença hereditária. 
 
Para refletir... 
Artigo: Neurônios-espelhos, imitar para aprender. 
 
Por favor, olhe bem à sua volta, agora alguém está bocejando e você 
sente uma vontade certa de também bocejar. Quem explica essa situação são 
os neurônios-espelho. 
Por que quando mostramos a língua para um bebê de poucos meses 
ele logo, logo faz o mesmo? Por que filmes tristes nos levam às lágrimas? Por 
que às vezes sentimos simpatia imediata por alguém que acabamos de 
conhecer? A resposta para questões como essas pode estar numa das mais 
recentes (e fascinantes) descobertas da neurociência: os neurônios-espelho. 
Como o próprio nome sugere, essas células refletem muito do que vemos e 
ouvimos e estão intimamente associadas à aprendizagem e às relações 
sociais. Elas também explicam por que somos contagiados pela alegria na 
presença de gente animada ou por uma tristeza sem fim se, ao contrário, 
convivemos com alguém que anda no maior baixo-astral. 
Espalhadas pelas regiões do cérebro que comandam a linguagem, a 
tomada de decisões e a empatia, essas estruturas são essenciais no 
aprendizado de atitudes e ações, como sorrir, conversar, caminhar ou dançar. 
Os neurônios-espelho começam a funcionar ainda na primeira infância. Tanto 
isso é verdade que os bebês são capazes até de reproduzir uma careta em 
resposta instintiva a caras e bocas de outra pessoa. E é assim que vão 
desenvolvendo áreas cerebrais responsáveis pela expressão facial e pela 
comunicação. 
“Grande parte do que aprendemos é pela imitação”, frisa o psiquiatra 
Geraldo Possendoro, professor do curso de extensão em Neuropsicologia da 
 
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Pontifícia Universidade Católica, a PUC de São Paulo. A constatação abre 
espaço para a compreensão das razões pelas quais algumas crianças 
apresentam dificuldade para aprender. E é esse mecanismo que parece 
explicar o fato de muitos profissionais saberem exatamente o que observar 
nas ações de colegas mais experientes para alcançar sucesso na carreira. 
Outro atributo dos neurônios-espelho, afirmam os neurocientistas, é 
que eles nos ajudam a entender as intenções das pessoas com quem nos 
relacionamos e suas emoções. Quando vemos alguém chorar, por exemplo, 
nossas células refletem o sentimento que pode estar por trás das lágrimas e 
trazem de volta a lembrança de momentos que já vivenciamos. A essa 
capacidade dá-se o nome de empatia, uma das chaves para decifrar o 
comportamento e a socialização do ser humano. “Ao assistirmos a um filme 
ou a uma peça de teatro, a empatia estabelecida com o personagem que 
chora ocorre pela ativação das mesmas áreas de nosso cérebro envolvidas 
no drama emocional vivido na história”, explica o neurocientista Renato 
Sabbatini, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, que fica no 
interior paulista. 
Essas células também refletem uma série de elementos da 
comunicação não verbal. “Pequenas mudanças na face e no tom de voz nos 
ajudam a compreender o que o outro está pensando ou sentindo”, completa 
Valdir Pessoa, do Laboratório de Neurociência e Comportamento da 
Universidade de Brasília, a UNB. 
Crianças com autismo têm grande dificuldade para se expressar, 
compreender e imitar sentimentos como medo, alegria ou tristeza. Por isso se 
fecham num mundo particular e acabam desenvolvendo sérios problemas de 
socialização e aprendizado. Não à toa, cientistas da Universidade da 
Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, resolveram investigar a 
relação entre os neurônios-espelho e a doença. 
A pesquisa foi conduzida pelo Centro de Mapeamento Cerebral e 
usou a técnica de ressonância magnética funcional para medir a atividade 
cerebral em dez crianças com autismo, enquanto imitavam e observavam 80 
fotos retratando diferentes emoções. Um grupo de controle com dez crianças 
 
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normais também foi estudado enquanto executava as mesmas tarefas. A 
diferença do funcionamento cerebral entre as duas turmas ocorreu 
exatamente na região frontal inferior, onde estão localizados importantes 
neurônios-espelho. “Os pesquisadores mostraram que, quanto menor a 
ativação desse sistema, maior é a dificuldade de comunicação social dos 
autistas”, explica o psiquiatra Geraldo Possendoro. Esse estudo vai ajudar os 
médicos a entender melhor a doença, que afeta mais de 2 milhões de 
pessoas no Brasil. Espera-se também que ele dê origem a novas estratégias 
de tratamento. 
A descoberta dos neurônios-espelho promete ser de grande valia 
ainda para pessoas que sofrem com as sequelas de derrames cerebrais. 
Alguns centros de pesquisa testam tratamentos baseados em técnicas de 
imitação para que esses pacientes consigam recuperar os movimentos. “A 
cópia mental é uma ótima aliada para melhorar a coordenação motora”, 
garante o neurocientista Valdir Pessoa, da UNB. 
 
NEURÔNIOS - ESPELHO EM TRÊS ATOS 
1. Resposta aos outros: ela é essencial para a tomada de atitude em 
situações de perigo. 
2. Imitação: extremamente importante para os processos de 
aprendizagem. É imitando que começamos a falar, a andar e até mesmo a 
sorrir. 3. Empatia: a tendência para sentir o mesmo que uma pessoa na 
mesma situação é fundamental na construção dos relacionamentos. E 
explica, em grande parte, por que devemos manter por perto quem eleva o 
nosso astral. 
 
Fonte: Revista Saúde | Anderson Moço 
Texto adaptado para divulgação no site do Instituto Indianópolis. 
Fonte: http://www.indianopolis.com.br/si/site/1105 
 
 
http://www.indianopolis.com.br/si/site/1105
http://www.indianopolis.com.br/si/site/1105
 
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REFERÊNCIAS 
BERNE, R. B, LEVY, M. N. Tratado De Fisiologia Humana. 4 Ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
GUYTON, A. C.; HALL, J.E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
LOPES, S. Bio: volume único. São Paulo: Saraiva, 2004. 
MOFFET, D. F. Fisiologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 
SILVA Jr, C; SASSON, S. Biologia: volume único. 4 ed. reform. São Paulo: Saraiva, 
2007. 
UZUNIAN, A.; BIRNER, E. Biologia. Volume único. 2 ed. São Paulo: Harbra, 2009. 
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17592 
http://www.sciam.com.br http://www.indianopolis.com.br/si/site/1105 
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/recontando_neuronios.html 
http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/distnutr.htm 
http://dream.santegidio.org/public/edusan/HTML_PT/ComeVaSalute-116.html 
http://educacao.uol.com.br/ciencias/ult1686u25.jht 
http://vinhetas.drauziovarella.com.br/entrevistas/linfomas.asp 
http://www.mdsaude.com/2009/09/gastrite-e-ulcera-gastrica.html 
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17592 
http://enzimato.blogspot.com/2009/10/oleo-de-coco-extra-virgem-organico.html 
www.alessandrarodrigues.com.br www.sistemanervoso.com www.fhdf.gov.br

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