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TDE SOBRE A MORTE E O MORRER

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
ADRIANA DIAS PATRICIO
SOBRE A MORTE E O MORRER
ELISABETH KUBLER - ROSS
Suzano
3
2018
ADRIANA DIAS PATRICIO 
SOBRE A MORTE E O MORRER
ELISABETH KUBLER - ROSS
Trabalho apresentado a Faculdade Piaget dentro do Curso de Educação Física Licenciatura, como requisito parcial para aprovação na disciplina Psicologia do Desenvolvimento ministrada pelo Profº Osni Alessandro Encenha.
Suzano
2018
SUMÁRIO
Introdução	3
1 NEGAÇÃO E ISOLAMENTO	6
2 RAIVA	7
3 BARGANHA OU NEGOCIAÇÃO	8
4 DEPRESSÃO	9
5 ACEITAÇÃO	10
Conclusão	11
Referências Bibliográficas	13
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho discente efetivo é Sobre a Morte e o Morrer, um dos mais importantes estudos psicológicos, escrito pela Doutora Elisabeth Kubler-Ross.
Elisabeth Kubler-Ross foi uma psiquiatra que nasceu em 1926 na Suíça e trabalhou nos Estados Unidos até sua morte. Desafiou sua família para seguir seu desejo de ser médica, saiu de casa aos 16 anos, servindo como voluntária em hospitais durante a Segunda Guerra Mundial. Começou seus estudos de Medicina em Zurique (1951). Depois de formada, mudou-se para os Estados Unidos, se especializou em Psiquiatria na universidade de Chicago, onde organizou estudos sobre a morte. 
Escreveu vários livros abordando seu trabalho com pacientes terminais. O seu livro mais conhecido, publicado em 1969, foi intitulado “Sobre a morte e o morrer”, e fez um sucesso mundial, tendo sido traduzido para vários idiomas. Nele ela identificou e descreveu alguns estágios ou fases pelas quais os pacientes com diagnóstico de doenças terminais passavam em seu processo de elaboração do luto ou perspectiva de aproximação da morte. “Alcançou sucesso”, com esse livro, e com os subsequentes, dentre eles pode-se citar: “Perguntas e respostas sobre a morte e o morrer” (1979); “AIDS: o desafio final” (1988); “A roda da vida: memórias do viver e do morrer” (1998); “O túnel e a luz: reflexões essenciais sobre a vida e a morte” (2003); “Os segredos da vida” (2004). Também apresentou métodos e instruções de atendimento, apoio e suporte para médicos, enfermeiros e familiares acompanharem e ajudarem seus pacientes terminais. Ela foi pioneira no tratamento de pacientes em estado terminal, contribuiu enormemente para a tanatologia[footnoteRef:1] e impulsionou a criação de sistemas de asilos específicos para doentes terminais e com AIDS nos Estados Unidos. Elisabeth faleceu em Agosto de 2004 aos 78 anos nos Estados Unidos. Ela recebeu vinte e três títulos de Doutora Honoris Causa pelo conjunto de sua obra e sua contribuição para a ciência. Em 2007 ela foi eleita para o National Women's Hall of Fame dos Estados Unidos, deixando uma obra que é referência até hoje, sendo leitura obrigatória para aqueles que trabalham com pacientes terminais. [1: Teoria ou estudo científico sobre a morte, suas causas e fenômenos a ela relacionados. Rotina de realização de autópsias.] 
As reações psíquicas desenvolvidas pelos pacientes para lidar com a experiência de um diagnóstico de doença terminal e a proximidade com a morte (perda), foram primeiramente descritas por Elisabeth Kubler-Ross em seu livro "Sobre a morte e o morrer" (1987) passando por cinco estágios: 
(Isolamento)
(Barganha)
Kubler--‐Ross (1987) originalmente aplicou estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica, desde a morte de um ente querido até o divórcio, qualquer mudança pessoal significativa pode levar a estes estágios. Também alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem, nem todos são experimentados pelas pessoas, mas afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois.
As primeiras reações são a negação e o isolamento: são mecanismos de defesa temporários do Ego contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade e duração desses mecanismos de defesa dependem de como a própria pessoa que sofre e as outras pessoas ao seu redor são capazes de lidar com essa dor. Em geral, a negação e o isolamento não persistem por muito tempo. 
A negação e o isolamento seguem os sentimentos ligados à raiva e sentimento de injustiça. Geralmente surgem devido à impossibilidade do Ego manter a negação e o isolamento. Nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre geralmente essas emoções é projetada no ambiente externo, os relacionamentos se tornam problemáticos e todo o ambiente é hostilizado. Junto com a raiva, também surgem sentimentos de revolta, inveja e ressentimento. Kubler-Ross comenta a importância das pessoas que cercam os pacientes nessa fase compreender que os ataques não devem ser considerados ou interpretados como algo pessoal, direcionado a elas, e sim como uma forma de catarse, descarga afetiva.
Após a descarga proporcionada pela raiva, surge a fase denominada de negociação ou barganha: acontece após a pessoa ter deixado de lado a negação e o isolamento, “percebendo” que a raiva também não resolveu. Nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Começa uma tentativa desesperada de negociação com a emoção ou com quem achar ser o culpado de sua perda. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo. Geralmente até pessoas que não eram religiosas passam a buscar uma fé, a fazer promessas como forma de garantir que, caso sejam poupadas, mudarão de vida totalmente. É comum as pessoas adotarem atitudes mais saudáveis nessa fase, como forma de recuperar o tempo perdido em relação à sua vida e sua saúde. Mas como geralmente são pacientes terminais, muitas dessas “soluções mágicas” não surtem o efeito desejado, e essa fase é seguida então da fase depressiva.
Nesta fase ocorre um sofrimento profundo, tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento em que acontece uma grande introspecção e necessidade de isolamento, aparece quando a pessoa começa a tomar consciência de sua debilidade física, já não consegue negar as condições em que se encontra atualmente, quando as perspectivas da perda são claramente sentidas. Evidentemente, trata-se de uma atitude evolutiva; negar não adiantou; agredir e se revoltar também não; fazer barganhas também não resolveu. Surge então um sentimento de grande perda, de impotência diante da morte.
A fase seguinte é o da aceitação. Nele a pessoa já não experimenta o desespero e não nega sua realidade. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações. Claramente o que interessa é que o paciente alcance esse estágio de aceitação em paz e com dignidade, mas a aceitação não deve ser confundida com um estágio feliz, ela é quase destituída de sentimentos.
1. NEGAÇÃO E ISOLAMENTO
No estágio de negação e isolamento, sentimentos que, geralmente veem com o diagnóstico, o paciente procura provar de todas as formas que houve um engano, que o diagnóstico e/ou prognóstico estão errados, necessitando de tempo para absorver a informação. Ele normalmente não aceita sua condição, não acredita que isso pode estar acontecendo com ele. O paciente fica literalmente cego para sua doença e mesmo se sentindo mal, acusa outras coisas em vez da doença que esta o destruindo. A negação funciona como um para-choque depois de notícias inesperadas e chocantes, deixando que o paciente se recupere com o tempo, mobilizando outras medidas menos radicais. Entretanto, isso não significa que o mesmo paciente não queira ou não se sinta feliz e aliviado em poder sentar-se mais tarde e conversar com alguém sobre sua morte próxima. 
O paciente que está neste estágio, finge que isto não está acontecendo com ele, em um caso terminal de câncer, por exemplo, que é uma doença muito difícil de lidar, uma doença “cruel” que atinge milhões de pessoas e as mesmas não são tratadas, por estar neste estágio de negação e isolamento, não aceitando esta condição e por isso acabam morrendo desta doença.
Neste estágiotenho como exemplo, minha avó que já é falecida. Passou por este estágio durante muito tempo. Ela teve uma doença que se chama Gangrena por Excesso de fumo, por diversas vezes ela não se importava com a saúde mesmo ela vendo que estava em uma situação critica, mas em ultimo caso iria para o hospital para uma checagem. Quando a doença se alastrou, ela passou por uma cirurgia de desentupimento de artérias, pois já estavam obstruídas, me lembro de muito bem que no dia que teve alta hospitalar ficou em minha casa e conversando com ela perguntei se ela estava bem e se o que ela passou serviu de lição para parar de fumar, mas com toda a frieza ela me dizia que isso não era por causa do fumo e que realmente se sentia bem, claro que não acreditei no que ela me falava, mas fingia para que ela continuasse bem.
No final de seus dias fomos a uma vigem para Minas Gerais, onde ela no decorrer da viagem teve um AVC, e mal conseguia se colocar de pé, e quando ela perguntou o que tinha acontecido, minha tia que estava conosco na viagem disse que ela sofreu de um AVC e que nós teríamos que voltar para casa, pois o estado de saúde dela já estava se avançando, mas ela com toda a frieza, novamente disse que não sofreu e que minha tia estava delirando e sem acreditar falava por diversas vezes que, não acreditava em minha tia e nem em mim que tentávamos explicar o grau do problema de saúde dela.
No outro dia ela de alguma forma convenceu minha mãe de ficar e curtir a viagem, mas como ela sempre foi teimosa queria sair do apartamento que estávamos e comprar algumas coisas, e como eu já estava irritado com toda essa situação disse alto e em bom som que ela não estava bem nem para andar e que sempre estava acompanhando-a para que não caísse no chão e piorasse, mas no mesmo momento ela me disse que eu não sabia de nada e que estava bem, e realmente acreditava que estava bem, mesmo demonstrando o seu estado de saúde, ao voltar para casa ela teve outro AVC e como estávamos no apartamento da cobertura meus tios vieram trazendo ela no colo, com uma aparência que tinha tido outro AVC, e ajudando meus tios ela me disse que não acreditava no que estava acontecendo e por diversas vezes no sofá, ela dizia estas palavras.
Ao voltar para casa eu colocando-a na cama, ela me disse:
- Sim filho, realmente estou mal e preciso de ajuda.
A doença a fez perceber que estava precisando de ajuda para melhorar este grau de saúde que estava passando, mas infelizmente depois deste dia não tive mais contado com ela, entrou em coma e em pouco tempo faleceu.
2. raiva
 Após passarmos pela primeira fase entramos em uma fase de raiva e revolta. Pois depois é que nos damos conta da situação. Vem em nossa mente a seguinte indagação; por que comigo e não com fulano? Por sermos privados também de realizar certas atividades, em que poderíamos fazer livremente antes e não sendo bem compreendidas pelas demais pessoas que é dado essa raiva. 
O problema desta fase é que poucas pessoas se colocam no lugar do paciente, ficando assim sem entender de onde vem tanta raiva. Qualquer um ficaria com raiva se fosse impedido de realizar suas atividades no cotidiano, com pessoas ao seu redor, completamente atarefadas quando você ao menos consegue se sustentar de pé o próprio peso do corpo. 
Para evitar conflitos desnecessários com quem está passando por esta fase é preciso aprender a suportar tal raiva, e entender que, a liberação desta raiva contribuirá para a aceitação das horas finais, coisa que só poderemos fazer quando, enfrentarmos o medo da morte e nos atentarmos nas nossas próprias defesas que podem interferir nos cuidados de quem passam pelo luto. Nesse estágio a pessoa quer mostrar que ela ainda está lá, que ainda está viva, e que por meio desta raiva é uma forma dela chamar um pouco mais de atenção para si. No entanto, quando lidamos com pessoas assim, acabamos algumas vezes retribuindo esta raiva com mais raiva ainda, quando o que a pessoa quer na verdade, é atenção.
Transcrevo simplesmente as experiências de meus pacientes que me comunicaram suas agonias, expectativas e frustrações. É de esperar que outros se encorajem a não se afastar dos doentes 'condenados', mas a se aproximar mais deles para melhor ajudá-los em seus últimos momentos. ( KÜBLER-ROSS, ELISABETH)
3. barganha ou negociação
A terceira é menos conhecida dos cincos estágio de pacientes terminais, a barganha; é uma tentativa de adiamento em troca de um pagamento, um comprometimento ou uma promessa, às vezes vem em forma de uma “última Chance”, “última vez” ou um “último pedido”.
Essa troca na maioria das vezes é proposta somente á Deus em segredo e também com uma infinidade de propostas de barganha, sempre com o único objetivo de se safar do destino cruel e doloroso em que é lhe imposta essa sua vida moribunda.
Algo oculto e desconhecido até do próprio paciente, pode também justificar essa barganha, os médicos devem sempre levar essa possibilidade em consideração; A origem dessa barganha pode ser psicológica e não apenas uma ideia real de barganha, o paciente não pode se punir por culpa excessiva e isso precisa ser compreendido pelo médico e paciente.
4. depressão
A depressão decorre não somente do impacto da doença sobre o indivíduo, mas sobre toda a família, e das alterações sofridas por esta. Entre as alterações estão o enfraquecimento financeiro, a necessidade de o outro cônjuge trabalhar e o afastamento dos filhos, que, por vezes, precisam ficar aos cuidados de parentes. Há dois tipos de depressão: a reativa e a preparatória. Para tratar à primeira, é necessária uma abordagem multidisciplinar com apoio e orientação, especialmente por profissionais da área social. O segundo tipo é o que ocorre quando o doente se dá conta de que perderá, em breve, tudo o que ama. 
Se deixarmos que exteriorize seu pesar, aceitará mais facilmente a situação e ficará agradecido aos que puderem estar com ele neste estado de depressão sem repetir constantemente que não fique triste. Este segundo tipo de depressão geralmente é silencioso, em contraposição ao primeiro, que requer muita conversa e até intervenções ativas por parte dos outros em muitos assuntos, e o paciente tem muito para comunicar. No pesar preparatório há pouca ou nenhuma necessidade de palavras. É mais um sentimento que se exprime mutuamente, traduzido, em geral,
Por um toque carinhoso de mão, um afago nos cabelos, ou apenas por um silencioso "sentar-se ao lado". É esta a hora em que o paciente pode pedir para rezar, em que começa a se ocupar com coisas que estão à sua frente e não com as que ficaram para trás. É a hora em que a interferência excessiva de visitantes que tentam animá-los retarda sua preparação emocional, em vez de incentivá-la.
Nesse momento, para auxiliar o doente e sua família, a equipe será mais exigida, especialmente no que diz respeito a seus recursos internos e a sua coesão.
5. aceitação
Este estágio fala sobre a aceitação da doença sem depressões decorrentes do seu estado de saúde. Este paciente já passou pela fase de não aceitação de sua doença e não sentirá raiva quanto ao destino. Ele terá que expor seus sentimentos, sua inveja pelos que ainda iram viver e sua raiva por aqueles que não iram enfrentar a morte tão cedo. Terá lamentado a perda de pessoas e lugares queridos e considerará seu fim próximo com certo grau de tranquilidade e expectativa. Ele estará cansado e bastante fraco, na maioria dos casos, sentindo a necessidade de cochilar e dormir com frequência em intervalos curtos diferente da fase de dormir da depressão. O paciente começa a aumentar suas horas de sono. Isso indica o fim da luta, e significa a aceitação.
Nos dois casos relatados no livro, vimos duas versões diferentes desta aceitação onde uma queria que o marido aceitasse sua partida e ele demorou a entender esta realidade e o outro caso relata um profissional da saúde que tem uma doença grave e esta doença vai aproximar e amadurecer sua família levando eles a ter muita esperança na cura, mas aceitando o que pode acontecer. E uma equipe hospitalarpreocupada com a relação entre médico e paciente para que assim se estabeleça a melhores relações e que os pacientes sejam beneficiados com isto.
conclusão
Concluímos que as consequências da transição epidemiológica[footnoteRef:2] requerem dos profissionais de saúde uma visão mais integral do paciente. A autora incentiva o tratamento dos doentes não só por uma equipe multidisciplinar, mas por uma visão interdisciplinar compartilhada. Com isso se evitará a fragmentação do cuidado, cuidado esse que precisa ser mais valorizado que o tratamento curativo, especialmente quando as medidas disponíveis forem fúteis. Ela também enfatiza aspectos estreitamente ligados à humanização em saúde, tais como o respeito à autonomia do paciente e sua família, a coparticipação e a construção de projetos terapêuticos consensuais, que visem a dar mais vida aos anos que anos à vida. [2:  estudo do crescimento de epidemias] 
O estágio da negação é importante para o paciente entender que no final precisa de ajuda e busca isso, mas também é triste, pois o paciente não consegue compreender o que esta em sua frente e mesmo buscando outros diagnósticos que aumentem sua vida, ainda sim demoram em buscar o tratamento para eles.
Há uma tentativa de “adiar a morte” — como se esse suposto adiamento fosse um prêmio pelo seu bom comportamento. Ele faz promessas de novas atitudes e mudanças em seu estilo de vida, na esperança de prolongar um pouco mais a sobrevivência. Arrependimentos por situações concretas ou fantasiosas vividas pelo doente como “pecados” fazem com que o adoecimento seja por ele interpretado como um castigo.
É necessário saber lidar com uma pessoa que está passando por esta fase de raiva e compreender o que se passa com a pessoa. Entender que essa liberação da raiva contribui para a aceitação dos momentos finais, e ainda, como esta pessoa deve ser tratada para não devolvermos essa raiva emitida por ela com mais raiva ainda. Entender que essa raiva também é uma forma da pessoa mostrar que ela ainda está viva.
Quando um paciente terminal começa a aceitar a sua condição terminal, ele se dá o direito de ainda tentar algo mesmo que ele nem creia no sucesso real de sua tentativa é, quase um remédio hipotético[footnoteRef:3] para confortar a dor psicológica do inevitável fim da vida. [3: Que se pauta em hipóteses ou suposições; suposto: argumento hipotético] 
Uma pessoa compreensiva não terá dificuldade em detectar a causa da depressão e em se aliviar um pouco da culpa ou da vergonha irreais que frequentemente acompanham a depressão.
A aceitação é um período de maior desgaste físico do paciente. Por tanto neste momento, é mais difícil viver do que morrer e suas emoções se desvanecem. O paciente pode querer falar sobre seus sentimentos, mas é preciso haver pessoas disponíveis e preparadas internamente para estabelecer esse contato com ele.
Pacientes que lutam até o fim, que se debatem e se agarram à esperança, tomando impossível atingir este estágio de aceitação. Chega o dia em que dizem: "Não posso resistir mais". Quando deixam de lutar, a luta acaba. Em outras palavras, quanto mais se debatem para driblar a morte inevitável, quanto mais tentam negá-la, mais difícil será alcançar o estágio final de aceitação com paz e dignidade. A família e a equipe hospitalar podem achar que esses pacientes são resistentes e fortes e encorajá-los na luta pela vida até o fim, deixando transparecer que aceitar o próprio fim é uma entrega covarde, uma decepção, ou, pior ainda, uma rejeição da família.
Para uma pessoa que sempre foi independente é difícil aceitar a morte, mas depois de passar pelo período de raiva e depressão o que resta é a Aceitação já que não há nada que os médicos possam fazer. 
Sabemos que um dia iremos passar por estes estágios e talvez compreenderemos, mas dificilmente estaremos preparados para a morte.
Este trabalho foi importante para nosso conhecimento e compreensão a um melhor entendimento de como a morte iminente[footnoteRef:4] afeta o paciente, o profissional envolvido e a família do paciente. Suas agonias e frustações, numa tentativa de encorajar as pessoas a não se afastarem dos doentes condenados, mas aproximar-se deles e ajudá-los em seus últimos momentos. [4: algo que está prestes a acontecer] 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
KUBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a Morte e o Morrer. Tradução Paulo Menezes – 10ª ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

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