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1° AULA DE TEORIA GERAL DOS CONTRATOS

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TEORIA GERAL DOS CONTRATOS
1° AULA
 Elementos da obrigação
	Sujeito: ativo e passivo
Na atualidade, dificilmente alguém assume posição isolada
 Sinalagma obrigacional
 ativo Passivo
 direitos/deveres direitos/deveres
	Objeto: conteúdo da obrigação (objeto imediato e mediato) (artigo 104 CC)
	Vínculo jurídico: lei ou contrato que fez surgir a obrigação
 
INTRODUÇÃO
Conceito: “Contrato é um negócio jurídico por meio do qual as partes declarantes, limitadas pelos princípios da função social e da boa-fé objetiva, autodisciplinam os efeitos patrimoniais que pretendem atingir, segundo autonomia das suas próprias vontades.” (Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona).
 - Em uma perspectiva civil-constitucional o contrato só se afirma socialmente com a conciliação de interesse contraposto.
Para Orlando Gomes: “Contrato é uma espécie de negócio jurídico que se distingue, na formação, por exigir a presença de pelo menos duas partes. Contrato é, portanto, negócio jurídico bilateral ou plurilateral”.
Introdução
O Contrato somente atenderá sua função social, sem prejuízo ao livre exercício da autonomia privada, no momento em que:
 - respeitar a dignidade da pessoa humana;
 - admitir a relativização do princípio da igualdade das partes contratantes; 
 - consagrar uma cláusula implícita da boa-fé objetiva.
Preleciona Nelson Nery Jr: “A função social do contrato não se contrapõe à autonomia privada, mas com ela se coaduna e se compatibiliza. À conclusão semelhante se chegou na jornada de direito civil, como se pode verificar: jornada 23: A função social do contrato, prevista no art. 421 do código civil vigente, não elimina o princípio da autonomia contratual, mas atenua ou reduz o alcance desse princípio, quando presentes interesses metaindividuais ou interesse individual relativo à dignidade da pessoa humana.”
Introdução
O doutrinador Pablo Stolze reconceitua o contrato como sendo, “um negócio jurídico bilateral, por meio do qual as partes, visando a atingir determinados interesses patrimoniais, convergem as suas vontades, criando um dever jurídico principal (de dar, fazer ou não fazer), e, bem assim, deveres jurídicos anexos, decorrentes da boa-fé objetiva e do superior princípio da função social.”
INTRODUÇÃO
Natureza jurídica.
 - corrente voluntarista, que prestigia a declaração de vontade (art. 112 do cc).
 - Fatos jurídicos é o acontecimento suscetível de produzir efeitos jurídicos, seja natural ou humano.
 - Atos jurídicos é todo acontecimento humano capaz de gerar efeitos jurídico (efeitos previstos em Lei).
 - Negócio Jurídico é todo acontecimento humano que geram efeitos jurídicos (efeitos jurídicos determinado entre as partes)
Elementos do contrato
Elementos ESSENCIAIS que são: subjetivos e objetivos
Elementos SUBJETIVOS: capacidade do agente; 
Elementos OBJETIVOS: licitude do objeto e forma prescrita ou não defesa em lei;
Elementos essenciais especiais, que devem existir apenas em alguns contratos: que são a coisa, o preço (podendo haver contraprestação ou não) e o consentimento (acordo);
Elementos NATURAIS que São aqueles que podem ocorrer, ou não; 
Elementos ACIDENTAIS que Modificam a vontade das partes e variam de contrato para contrato;
Elementos IMPERATIVOS são obrigatórios em determinados tipos de contrato;
ELEMENTOS COMPLEMENTARES São facultativos e não precisam figurar no corpo do contrato. 
Formação do contrato
Proponente e Oblato.
Fase de pontuação ou Negociação preliminar # promessa de contrato (art. 462 a 466 do CC)
Proposta ou policitação art. 427 do cc (prazo de validade da proposta, art. 428 do cc).
Oferta ao público (art. 429 do cc).
Consequências jurídicas da morte do proponente antes da celebração do contrato, ou seja, antes que aceitante possa consentir com a oferta.
Aceitação (art. 430 do cc).
Aceitação x nova proposta (art. 431 do cc).
Aceitação tácita (art. 432).
Formação dos contratos entre ausentes (art. 434 do cc).
Lugar da formação do contrato (art. 435 do cc).
Quando o Contrato é formado entre ausentes
Teoria da cognição
Teoria da declaração
Teoria da expedição
Teoria da recepção 
 - Qual a teoria adotada pelo atual código civil? (art. 434 do cc)
Principiologia do direito contratual
Princípio da autonomia da vontade ou do consensualismo.
Princípio da obrigatoriedade da convenção (pacta sunt servanda, rebus sic stantibus e teoria da imprevisão(art. 478 do cc)) (art. 427 do cc).
Princípio da relatividade subjetiva dos efeitos do contrato (art 436 a 438 do cc).
Princípio da função social do contrato (art. 421 do cc).
Princípio da equivalência material.
Princípio da Boa-fé objetiva.
Princípio da relatividade subjetiva dos efeitos do contrato (JULGADO DO TRIBUNAL DE SP)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES Pretensão de cobrança julgada procedente em relação ao contratante e extinto o processo sem resolução de mérito em relação à beneficiária dos serviços, reconhecida sua ilegitimidade passiva Terceiro que não pode ser compelido a cumprir contrato pelo qual não se obrigou, pois os contratos só geram efeitos entre as partes contratantes (princípio da relatividade dos contratos) Sentença mantida Recurso não provido. (1049269620098260008 SP 0104926-96.2009.8.26.0008, Relator: Sá Duarte, Data de Julgamento: 27/02/2012, 33ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 28/02/2012).
Carlos Roberto Gonçalves sobre FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
“[...] o juiz poderá preencher os claros do que significa essa “função social”, com valores jurídicos, sociais, econômicos e morais. A solução será dada diante do que se apresentar, no caso concreto, ao juiz. Poderá, por exemplo, proclamar a inexistência do contrato por falta de objeto; declarar sua nulidade por fraude à lei imperativa (CC, art. 166, VI), porque a norma do art. 421 é de ordem pública (CC, art. 2.035, parágrafo único); convalidar o contrato anulável (CC, arts. 171 e 172); determinar a indenização da parte que desatendeu a função social do contrato etc. Aduz o mencionado jurista que, sendo “normas de ordem pública, o juiz pode aplicar as cláusulas gerais em qualquer ação judicial, independentemente de pedido da parte ou do interessado, pois deve agir ex officio.”[3]
Desdobramentos da Boa-fé objetiva
Venire contra factum proprium (ex: art 330 do cc);
Supressio;
Surrectio;
Tu quoque (ex: art. 150 e 180 do cc);

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