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História da Dança (1)


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História da Dança
 A dança é considerada uma das artes mais antigas, é também a única que despensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função, enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e experiências subjetivas do homem. Segundo o site http://brgeocities.com/quemdancaemaisfeliz, em uma publicação, o desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já se realizava as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao Deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.
 Na Grécia Clássica, a dança era frequentemente vinculada os jogos, em especial aos olímpicos. Com o renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. No século XIX apareceram a Contradança (que se transformou na quadrilha), a Valsa, a Polca, a Mazurca, o Scottish, o Pas-de-quatre, etc. No século passado surgiu o Boston, só destronado pelas danças exóticas (Cake-Walk, Maxine, One Step, Fox-Trot, e Tango). A divulgação da dança se deu também fora do espetáculo, principalmente nas tradições populares.
Desde 1982, no dia 29 de abril, comemora-se o dia internacional da dança, instituído pela UNESCO em homenagem ao criador do balé moderno, Jean-Georges Noverre.
A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria, não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconteceu através dos rituais religiosos, em que as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros registros dessas danças mostram que elas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.
Mais tarde, já perdendo o costume religioso, as danças apareceram na Grécia, em virtude das comemorações aos jogos olímpicos, o Japão preservou o caráter religioso das danças. Até hoje, elas são feitas nas cerimônias dos tempos primitivos. Em Roma, as danças se voltaram para as formas sensuais, em homenagem ao deus Baco (deus do vinho), e dançava-se em festas e bacanais.
Nas cortes do período renascentista, as danças voltaram a ter caráter teatral, que estava se perdendo no tempo, pois ninguém a praticava com esse propósito. Praticamente daí foi que surgiram o sapateado e o balé, apresentados como espetáculos teatrais, onde passos, música, vestuário, iluminação e cenário compõem sua estrutura.
No século XVI surgiram os primeiros registros das danças, em que cada localidade apresentava características próprias. No século XIX surgiram as danças feitas em pares, como a valsa, a polca, o tango, dentre outras. Estas, a princípio, não foram aceitas pelos mais conservadores, até que no século XX surgiu o rock’n roll, que revolucionou o estilo musical e, consequentemente, os ritmos das danças.
Assim como a mistura dos povos foram acontecendo, os aspectos culturais foram se difundindo, o maracatu, o samba e a rumba são prova disso, pois através das danças vindas dos negros, dos índios e dos europeus esses ritmos se originaram.
A origem e evolução da dança
Dança Primitiva
Chamamos dança primitiva aquela que surge de maneira espontânea e é praticada por uma comunidade. Geralmente, é uma dança usada para celebrar um ritual específico como as colheitas ou a chegada de uma estação do ano. Nas culturas indígenas, a dança é usada em festas ou a fim de se preparar para a guerra. Também é utilizada nos rituais de passagem, como o início da vida adulta.
Danças milenares
Nas civilizações antigas, como a egípcia ou a mesopotâmica, a dança tinha um caráter sagrado, sendo mais uma forma de honrar os deuses. Esse tipo de dança sobrevive até hoje em países como Índia e Japão.
Na Grécia antiga, a dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos deuses. Uma das danças mais descritas na Antiguidade era aquela que se usava para as festas do Minotauro ou do deus do vinho, Baco.
Dança na Europa Ocidental
Com a expansão do cristianismo na Europa, a dança perde seu caráter sagrado. A moral do cristianismo colocava o corpo como fonte do pecado e, assim, precisava ser controlado.
Por isso, ao contrário das outras artes, a dança não entra nas igrejas e se restringe às festas populares e às celebrações nos castelos. Basicamente, podemos diferenciar dois tipos de dançar na Idade Média: em pares, em roda ou formando cadeias. Será este tipo de baile que dará origem às danças cortesãs e mais tarde, ao balé, como o entendemos hoje.
Dança no Renascimento (sécs. XVI e XVII)
A dança no renascimento começa a ganhar status de arte, com manuais, professores especializados e, sobretudo, pessoas que se dedicam a estudá-la.
Foi na Itália que a palavra “balleto” surgiu. Através do casamento da princesa florentina Maria de Médici com o rei da França, Henrique IV (1553-1610), este tipo de dança chegou à França. Maria de Médici (1575-1642) introduziu o “balleto” na corte francesa. Ali, a palavra se transformaria em balé e ganharia destaque como arte digna a ser praticada pela corte.
Posteriormente, na corte do rei Luís XIV (1638-1715), começavam os primeiros balés dramatizados, com coreografia, figurinos e que narravam uma história com início, meio e fim. É importante destacar que este rei usou o balé para afirmar sua figura de monarca absolutista.
Na corte do Rei-Sol, destaca-se o compositor Jean-Baptiste Lully (1632-1687), que escreveu música para as coreografias e diretor da Academia Real de Música. Saber dançar torna-se fundamental na educação dos nobres. As danças mais conhecidas eram o minueto, a gavote, a zarabanda, a allamande e a giga.
No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surge a valsa. Inicialmente, a dança causa escândalo, pois é a primeira vez que os casais dançam abraçados e de frente para o outro. Este ritmo vai se espalhar por toda Europa e chega ao Brasil com a vinda da corte portuguesa.
Até hoje, a valsa está presente nos bailes de debutantes e casamentos.
Dança no Romantismo (séc. XIX)
No século XIX, com o surgimento do movimento artístico romântico, o balé se consolida como forma de expressão artística.
Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixa os salões dos palácios, para se tornar um espetáculo. Também na ópera, outra manifestação artística de peso nesta época, era praticamente obrigatório incluir um número de dança.
No entanto, será na corte russa que o balé alcançará o auge da criação artística. O compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-nozes”, marcou a criação dos balés românticos.
No final do século XIX, as antigas colônias americanas começam a criar sua própria reinterpretação da música e da dança europeias. Desta maneira, surge o canto gospel, nos Estados Unidos; o choro e o samba, no Brasil; e o tango, na Argentina e no Uruguai.
Dança Moderna (séc. XX)
A dança moderna será a ruptura do balé clássico promovida na virada do século XIX para o XX.Com o crescimento das cidades e da expansão das indústrias, parte da sociedade já não se identificava com aquele tipo de espetáculo do balé clássico. Surgem nomes como Isadora Duncan (1878-1927), uma das primeiras a romper com os movimentos rígidos, o figurino de tutus, e os cenários grandiosos.
Isadora Duncan preferia roupas simples, dispensava cenários e dançava descalça. Sua obra abriu várias possibilidades para novas linguagens na dança contemporânea.
Dança Contemporânea (sécs. XX e XXI)
Denomina-se dança contemporânea toda aquela criada a partida da década de60, do século XX. Continuando as experimentações da dança moderna, os criadores contemporâneos misturam teatro e dança, acabam com a figura do solista, e proporcionam maior igualdade entre o homem e a mulher no palco.
Há grupos que, inclusive, chegam a dispensar a música em suas coreografias. A busca de novas linguagens é fundamental para a dança contemporânea.
A história da dança no Brasil
A dança no Brasil é o resultado da fusão entre os costumes indígenas, africanos e portugueses. A maneira de movimentar dos indígenas e africanos era bem diferente daquela que os europeus conheciam. Os africanos escravizados dançavam para honrar seus orixás e aquela forma de mover o corpo escandalizava os portugueses.
Um dos bailados criados, no século XIX, pelos negros escravizados, foi a "umbigada". Esta consistia na aproximação de um casal com maneios do corpo até tocarem levemente o quadril.
Outra dança elaborada no Brasil foi o maxixe. Neste baile, os casais se abraçavam e davam pequenos saltos. Este foi um gênero popular que conquistou compositores como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga.
No Nordeste brasileiro, uma das danças mais destacadas é o Frevo. Este se caracteriza por uma fusão entre a marcha, o maxixe e passos da capoeira.
A DANÇA E A EDUCAÇÃO FÍSICA
A dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da disciplina Artes e nas atividades rítmicas e expressivas da Educação Física.Na disciplina Arte a dança é trabalhada como atividade e linguagem artística, forma de expressão, socialização, como conceito e linguagem estética de arte corporal. Como atividade de arte cênica e para apresentações.
Já na educação física o propósito da dança é diferente podendo até se inserir como cultura corporal de movimento humano. Mas a abordagem da dança dentro do contexto da Educação Física é diferente da abordagem da dança no contexto da Arte.[5]
Na educação física a dança é utilizada de forma instrumental, assim como a ginástica, os esportes e as lutas, deve enfocar o aspecto motor, biopsicossocial, como forma de atividade para condicionamento físico, emagrecimento, bem estar e saúde. Pode ser verificado em clubes, academias e demais espaços de lazer e ginástica. A dança na educação física é uma atividade física instrumental e não artística, que assim como as demais atividades físicas, pode ser utilizada como ferramenta para a melhoria do convívio intra e interpessoais, saúde e qualidade de vida.
A dança como meio de inclusão social
Que a dança é um exercício físico completo e ajuda a manter o corpo e a mente em dia nós já sabemos. O que muita gente não sabe é que dançar pode ajudar muito pessoas com todo tipo de deficiência, seja física ou mental. Veja como a dança pode ajudar as pessoas com deficiência.
O que ocorre é que ainda há muito preconceito com pessoas com deficiência. Porém, a verdade é que essas pessoas podem ser muito ativas, principalmente quando estimuladas através de atividades artísticas, como é o caso da dança. Mais do que um exercício, dançar também é uma forma de expressão, algo extremamente útil para pessoas com deficiência.
Nem sempre as pessoas com deficiência conseguem se expressar através da fala, dessa forma é através da dança que demonstram suas formas de expressão das mais simples até as mais complexas. Mostrando não só seus talentos, mas também como se sentem em relação ao mundo e a sua própria condição, além de um nível de superação impressionante. E isso pode dar origem a algo realmente emocionante.
Para além de todos os benefícios que a dança traz para o corpo, como a melhora da resistência física, aumento da flexibilidade e definição do tônus muscular, ela também ajuda a adquirir mais consciência sobre o próprio corpo, algo fundamental para uma pessoa com deficiência. Ao ter mais conhecimento sobre seu físico, ela pode também desenvolver suas habilidades artísticas.
Aprender a dançar ajuda a aprimorar a própria imagem, estimulando uma consciência corporal que leva a um aumento da criatividade e da habilidade em se expressar, o que nem sempre é fácil para uma pessoa com deficiência. Tudo isso pode levar a uma melhor autoafirmação e melhora da autoestima.
Por ser na maioria das vezes praticada como uma atividade em grupo, a dança estimula o convívio e comunicação. Estar em contato com outras pessoas sempre ajuda a aprender a lidar com as diferenças e fazer amigos, o que é importante para viver em sociedade.
A dança cria uma sensação de bem-estar que traz vários benefícios ao deficiente, principalmente ao permitir e estimular uma maior integração entre pessoas com e sem deficiência.
Ao colocar o corpo em movimento através de uma estruturação mais adequada de exercícios, as pessoas portadoras de deficiência desenvolvem suas habilidades motoras e psíquicas.
Ao tratar uma pessoa portadora de deficiência de forma mais humana e igualitária, ela acaba se sentindo parte do grupo, o que faz com que ela tenha uma vida mais plena e feliz.
Gerar essa possibilidade de troca e expressão faz da dança uma verdadeira terapia que pode ser praticada por pessoas de todas as idades, independente de suas limitações.
A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Europeia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.
Objetivos da dança
Profissional - atualmente existem muitas faculdades para quem quer se especializar na área, com várias formações (técnico, bacharelado e licenciatura) e possibilidades de atuação (bailado, coreografia, direção, ensino, expressão corporal e produção). 
Ciência - no campo teórico, o inglês Rudolf Laban é um dos nomes mais importantes da área. Ele realizou estudos sobre a organização espacial dos movimentos (Corêutica) e sobre os aspectos qualitativos do movimento (Eukinética). 
Ele propõe uma escala dimensional que relacionada com figuras geométricas (cubo, tetraedro, dodecaedro, etc) dão suporte à movimentação do ator-dançarino. Seu trabalho contribuiu para áreas da Educação, Psicologia, Fonoaudiologia, Teatro, Dança, Música, Artes e Educação Física. 
Qualidade de vida - por ser um exercício físico, a dança libera endorfina, hormônio relacionado ao prazer. Mas além da diversão ela proporciona benefícios para a saúde como: previne doenças do coração; melhora a flexibilidade e resistência; combate ao mal de Alzheimer e ajuda a perder peso.
Educação básica - no contexto educacional, a dança está relacionada às disciplinas de Educação Física e/ou Artes. Na primeira disciplina, tal atividade visa apresentar ao estudante noções de movimento como leve/pesado, forte/fraco, rápidos/lentos, além de estimular ao improviso e construção de coreografias.
Já na disciplina Artes, são trabalhados conceitos de linguagem artística, formas de expressão, socialização e linguagem estética e arte corporal. Também engloba a dança como atividade de arte cênica e para apresentações.
A dança como linguagem
A dança é uma das linguagens artísticas mais antigas até pela sua pouca exigência quanto a aparatos tecnológicos e mesmo formação acadêmica para ser realizada ainda que em um nível muitas vezes rudimentar. Entretanto, desde as formasde dança mais eruditas como o Balé Clássico até as danças populares como o Frevo e a Quadrilha, em todas há elementos que as constroem como manifestações artísticas e corporais. Segundo a pesquisadora Judith Lynne Hanna, os elementos da linguagem da dança, que combinados permitiriam a compreensão da dança de acordo com o estilo, a escola ou mesmo a função, são:
• Espaço: direção, nível, amplitude, foco, ordem e forma.
• Ritmo: tempo, duração, ênfase e compasso.
• Dinâmica: força, energia, tensão, relaxamento e fluxo.
• Forma: relação estabelecida entre quem dança com o outro, com o espaço e com objetos.
• Locomoção: caminhar, pular, correr, saltar, rolar, estirar-se, rodopiar, etc.
• Gesto: movimentos como rotação, flexão, extensão e vibração.
• Frase corporal: movimentos em sequência capazes de denotar uma afirmação específica.
• Motivo: parte do movimento apresentada de maneiras distintas: rápido ou lento, forte ou suave, etc.
Dentre as muitas possibilidades de se abordar a classificação dessa forma de arte tão dinâmica, quanto multifacetada, faz sentido pensá-la sob várias perspectivas que alcancem vários elementos constituintes e conceituadores, eis alguns deles:
Quanto aos envolvidos no processo da dança
- dança solo (ex.: solista no balé, algumas coreografias do sapateado, break, o passista do frevo e o da escola de samba, etc.).
- dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa, maxixe, lambada, o mestre-sala e a porta-bandeira de escolas de samba, etc.).
- dança em grupo (ex.: danças de roda, maracatu, maculelê, etc.).
Quanto à razão
- dança folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado, etc).
- dança cerimonial ou religiosa (ex.: danças indianas, dança sufi, etc.).
- dança étnica (ex.: dança árabe, danças indígenas, etc.).
- dança terapêutica (ex.: auxílio no tratamento de doentes psiquiátricos, etc.)
- dança erótica (ex.: can can, striptease, etc.).
- dança cênica ou performática (ex.: balé, Danças Contemporânea e Moderna, etc.).
- dança social (ex.: dança de salão, axé, samba, etc.).
Danças Urbanas 	
 	Street Dance é um rótulo que os americanos criaram para identificar os estilos de dança que surgiram nos guetos e centros urbanos. Muito pensam que Street Dance é um único estilo de dança, mas na verdade é apenas um termo que engloba vários estilos de dança.
 	A primeira vez que o termo surgiu foi nos anos 30 com o surgimento do Tap Americano (Sapateado). Os negros americanos, influenciados pelo sapateado clássico Irlandês, criaram uma dança nova com a técnica percussiva dos sons dos pés somada a estrutura e movimentação corporal das danças africanas, uma vez que estas eram sua herança cultural. Por ser uma dança Urbana e que não tinha mais relação com o clássico deram o rótulo de Street Dance.	
 	Depois do Tap se estabilizar na América e se tornar uma dança popular entre anos 30 e 60 nada de novo apareceu e o  termo Street Dance ficou em desuso. Somente em 69 esse termo ressurgiu quando Don Campbellock criou a dança Locking. Em seguida nos anos 70 várias outras danças surgiram nos Estados Unidos com a mesma origem, uma dança Urbana e popular.
Forró
O forró é uma expressão artística genuinamente nordestina. Por ser uma forma de manifestação cultural ampla, o termo forró tem diversos significados e pode servir tanto para designar o ritmo musical, o estilo de dança e mesmo a festividade em que acontece.
Sua origem tem relação com bailes populares que eram realizados no final do século XIX e eram chamados de "forrobodó", "forrobodança" ou "forrobodão", naquele tempo era preciso molhar o piso do local onde essas festas aconteciam, pois eles eram feitos de "chão batido", ou seja, não havia revestimento, somente terra.
As pessoas costumavam dançar arrastando os pés a fim de evitar que a poeira levantasse, daí o termo rastapé ou arrasta-pé.
Origem do nome forró
O nome forró sugere algumas hipóteses. O historiador e folclorista Câmara Cascudo sugere que o termo mais provável seja uma derivação do termo "forrobodó". Tal termo, por sua vez é uma variante galego-portuguesa do antigo vocábulo forbodó, originado a partir da palavra francesa faux-bourdon, que pode significar "desentoação".
Outra suposição - sem comprovação histórica - é que tal nome teria sido criado a partir de uma expressão inglesa. Segundo essa teoria, os engenheiros britânicos que se fixaram na região de Pernambuco durante a instalação da ferrovia Great Western, costumavam promover festas para figuras ilustres.
Entretanto, em determinados momentos, tais eventos eram abertos ao público e levavam em seus convites o termo for all, que quer dizer "para todos" em português. O povo local começou a pronunciar então "forró".
Mas foi apenas em 1950 que se começou a usar de fato o nome "forró". Pois, um ano antes, o cantor e compositor Luiz Gonzaga gravou a música "Forró de Mané Vito", produzida em conjunto com Zé Dantas. Em 1958, outra canção do músico chamada "Forró no Escuro", também fez muito sucesso
Axé
A palavra "axé" é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Axé (Àse, em yoruba, "energia", "poder", "força"). No contexto do Candomblé axé representa um poder de força sobrenatural.
Expressão corrente no circuito musical soteropolitano, ela foi anexada à palavra em inglês music pelo jornalista Hagamenon Brito para formar um termo que designaria pejorativamente aquela música dançante com aspirações internacionais.
A palavra também pode ser usada para se referir ao terreiro, Ilê Axé (Casa de Axé).
Na Capoeira axé representa força, ânimo e energia
O Axé, ou axé music surgiu no estado da Bahia na década de 1980 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador, misturando o Frevo pernambucano, ritmos e Dança Afro-brasileira, reggae, merengue, Forró, Maracatu e outros ritmos afro-latinos. No entanto, diferente dos ritmos de raízes africanas ou o estilo de música de qualquer banda ou artista que provém da Bahia não necessariamente são considerados Axé.
Com o impulso da mídia, o axé music rapidamente se espalhou por todo o país (com a realização de carnavais fora de época, as Micaretas), e fortaleceu-se como potencial mercadológico, produzindo sucessos durante todo o ano.
Conhecida e definida como dança, o axé não é o essencial segundo suas origens, mas sim uma mistura de gingados e passos que compõe uma dança enérgica e marcada pelo pop, pagode e sensualidade exacerbada. Os movimentos de quadril, flexão de braços e pernas são fortes influências Afro que permanecem nas coreografias e danças de axé.
Por conta da difusão explosiva midiática no Brasil na década de 1980/90, a mistura de ritmos e influências apelativas ao mercado que se expandiu na exposição dos corpos e valorização das formas, a dança do axé ficou à mercê desses tipos de esteriótipos. Corpos malhados, roupas curtas e disposição espacial da dança como aulas de aeróbica em academias também são algumas dessas influências.
Samba
O samba é uma dança e um gênero musical brasileiro considerado um dos elementos mais representativos da cultura popular do Brasil.
Este ritmo é fruto da miscigenação entre a música africana e europeia nos campos e na cidade.
Devido a sua grande presença em todo território nacional, o samba assume formas diferenciadas em cada região, mas sempre mantendo a alegria e sua cadência envolvente.
O samba foi criado no Brasil e sua origem são os batuques trazidos pelos negros escravizados, misturados aos ritmos europeus, como a polca, a valsa, a mazurca, o minueto, entre outros.
Inicialmente, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba". Os estudiosos apontam o Recôncavo Baiano como o berço do samba, especialmente o costume de dançar, cantar e tocar instrumentos em roda.
Após a abolição da escravidão, em 1888, e da instituição da República, em 1889, muitos negros se dirigiram à então capital da República, o Rio de Janeiro, em busca de trabalho.
Porém, qualquer manifestação cultural africana era vista com desconfiança e criminalizada, como a capoeira e o candomblé. Com o samba nãofoi diferente.
Assim, os negros começam a fazer suas festas nas casas das "tias" ou "vovós", verdadeiras matriarcas afro-descendentes que acolhiam os batuques. No Rio de Janeiro, o mais célebre desses lugares era a casa de Tia Ciata, mãe de santo carioca
Frevo
Surgido em Pernambuco no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu grupo.
O frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval para proporcionar mais animação nos folguedos. Com o decorrer do tempo, o frevo ganhou características próprias.
O frevo tem origem no século XIX na cidade de Recife, em Pernambuco. Foi decorrência da rivalidade entre as bandas militares e os escravos que tinham se tornado livres.
A palavra frevo surge como uma corruptela do verbo ferver (“frever”), isso porque o frevo é uma dança frenética, de ritmo muito acelerado.
O contexto histórico em que essa expressão cultural despontou era igualmente frenético em termos políticos e sociais. Vivia-se o pós-abolicionismo, enquanto surgia uma nova classe operária.
Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo foi utilizada inicialmente como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais. Foi da necessidade de imposição e do nacionalismo exacerbado no período das revoluções Pernambucanas que foi dada a representação da vontade de independência e da luta na dança do frevo.
A dança do frevo pode ser de duas formas: quando a multidão dança, ou quando passistas realizam os passos mais difíceis, de forma acrobática durante o percurso. O frevo possui mais de 120 passos catalogados.
Referencias Bibliográficas 
https://www.todamateria.com.br/historia-do-forro/
http://wikidanca.net/wiki/index.php/Ax%C3%A9#:~:text=O%20Ax%C3%A9%2C%20ou%20ax%C3%A9%20music,e%20outros%20ritmos%20afro%2Dlatinos.
https://www.todamateria.com.br/samba/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frevo#:~:text=O%20frevo%20%C3%A9%20um%20ritmo,dan%C3%A7a%20foi%20influenciada%20pela%20capoeira.
https://www.todamateria.com.br/frevo/
https://www.todamateria.com.br/historia-da-danca
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/artes/historia-danca.htm
https://brasilescola.uol.com.br/artes/danca.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a
https://petitedanse.com.br/como-danca-pode-ajudar-as-pessoas-com-deficiencia/
https://www.opera10.com.br/2012/10/linguagem-da-danca

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