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SAÚDE DA MULHER
ALUNA: Yasmim Soares de Oliveira Ramos
MATRÍCULA: 20201000700
O que é câncer?
Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos a distância. 
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase.
Como surge o câncer?
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor. 
A carcinogênese é determinada pela exposição a esses agentes, em uma dada frequência e em dado período de tempo, e pela interação entre eles. Devem ser consideradas, no entanto, as características individuais, que facilitam ou dificultam a instalação do dano celular. Esse processo é composto por três estágios: 
Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, que provocam modificações em alguns de seus genes. Nessa fase, as células se encontram geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Elas encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.
Metástase (Câncer metastático)
Quando o câncer se dissemina além do local onde começou (sítio primário) para outras partes do corpo é denominado metástase. A metástase pode ocorrer quando as células cancerosas viajam através da corrente sanguínea ou dos vasos linfáticos para outras áreas do corpo. 
Se as células se disseminam através do sistema linfático, podem ir para os linfonodos próximos ou se disseminar para outros órgãos. Entretanto, as células cancerígenas quando se desprendem do tumor primário, geralmente, se disseminam através da corrente sanguínea. Muitas dessas células morrem sem causar quaisquer problemas. Mas algumas se estabelecem em uma nova área, onde começam a crescer e formar novos tumores. Essa disseminação do tumor em uma nova parte do corpo denomina-se metástase. 
As células que formam os novos tumores podem já não ser exatamente as mesmas que iniciaram o tumor primário, no entanto terão as características das células onde se originaram. Isso pode torná-las mais difícil de serem tratadas.
Câncer de mama
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação desordenada de células da mama. Esse processo gera células anormais que se multiplicam, formando um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Por isso, a doença pode evoluir de diferentes formas. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Esses comportamentos distintos se devem a característica próprias de cada tumor. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença. 
O seio ou mama é composto principalmente de tecido gorduroso. Dentro da gordura existe uma rede de lobos, os quais são compostos por muitos pequenos lóbulos que contêm glândulas produtoras de leite. Pequenos ductos ligam as glândulas, lóbulos e lobos e levam o leite para o mamilo localizado no centro da aréola. Vasos sanguíneos e linfáticos percorrem toda a mama para nutrir as células e drenar seus resíduos. Perto de 90% de todos os tumores de mama ocorrem nos ductos ou lobos, com quase 75% deles se iniciando na camada de células dos ductos lactíferos. 
Estes tumores são denominados carcinomas ductais. Tumores que aparecem nos lobos são chamados de carcinomas lobulares e são mais propensos a aparecer nas duas mamas.
Se a doença se espalha do local de origem, é chamada de carcinoma ductal ou lobular invasivo ou infiltrativo. Se a doença não se espalhou, ela é chamada de carcinoma (ductal ou lobular) in situ. 
Outros tumores de mama menos comuns incluem tumores medulares (responsáveis por 5% dos tumores de mama), mucinosos, tubulares, papilares ou inflamatórios. 
A doença de Paget é um tipo de câncer que se inicia no mamilo. Os tumores de mama crescem em velocidades diferentes, mas alguns oncologistas estimam que o tumor dobra de tamanho a cada 100 dias. 
Como o câncer se inicia de uma célula anormal, com esta velocidade de crescimento ela não se torna palpável durante vários anos. A mamografia pode achar tumores que não são palpáveis, mas mesmo assim os tumores provavelmente estavam em crescimento muitos anos antes de estarem visíveis à mamografia.
Estatística
Estimativa de novos casos: 66.280 (2020 – INCA)
Número de mortes: 17.763, sendo 17.572 mulheres e 189 homens
(2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)
Mortalidade proporcional não ajustada por câncer de MAMA, mulheres, Brasil, entre 2015 e 2018.
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM
MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância
Câncer Ginecológico
É um dos tipos mais comuns, que mata uma mulher a cada 1 hora no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, o INCA.
Muitas vezes, a doença se manifesta de maneira silenciosa e por isso é tão importante realizar os exames de rotina.
É considerado câncer ginecológico o de colo de útero, ovário, endométrio, vulva e vagina.
Câncer do colo do útero
O colo do útero é a extremidade inferior do útero, a qual se estende até o interior da vagina. O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). Dentre os cânceres do sistema reprodutivo feminino, o câncer de colo de útero (carcinoma cervical) é um dos mais comum entre as mulheres e o mais comum em mulheres jovens. Ele geralmente afeta as mulheres entre os 35 e 55 anos de idade. Pode ser causado por um vírus (Papilomavírus humano), o qual pode ser transmitido durante a relação sexual. O risco de câncer de colo do útero parece aumentar quanto mais baixa for a idade da primeira relação sexual e quanto maior for o número de parceiros sexuais. A não realização sistemática do exame de Papanicolaou também aumenta o risco.
O câncer de colo do útero pode penetrar profundamente sob a superfície do colo do útero, invadindo a abundante rede de pequenos vasos sanguíneos e linfáticos que cobrem o interior do colo do útero e, a seguir, alastrando-se para outras partes do corpo. Deste modo, o câncer consegue disseminar-se para áreas distantes e também para as áreas próximas do colo do útero. A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica desse exame. Excetuando-se o câncer de pelenão melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal), e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
Estatística
Estimativa de novos casos: 16.590 (2020 – INCA)
Número de mortes: 6.526 (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)
Mortalidade proporcional não ajustada por câncer de COLO DO UTERO, mulheres, Brasil, entre 2015 e 2018.
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM
MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância
Câncer do corpo do útero
O útero é um órgão muscular onde o feto se desenvolve. O câncer do corpo do útero pode se iniciar em diferentes partes do órgão. O tipo mais comum se origina no endométrio (revestimento interno do útero) e é chamado de câncer de endométrio. O sarcoma uterino é uma forma menos comum de câncer uterino que se origina na musculatura e no tecido de sustentação do órgão.
O câncer uterino pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em mulheres que já se encontram na menopausa, mais freqüentemente em mulheres com 50 a 60 anos de idade.
O câncer pode disseminar-se (produzir metástases) localmente ou para muitas outras partes do corpo (do útero até o canal cervical, ou do útero até as tubas uterinas e os ovários, para a área que circunda o útero, através dos vasos linfáticos e linfonodos [sistema linfático] que transportam a linfa de todo o corpo até a corrente sanguínea, ou através da corrente sanguínea até partes distantes do corpo).
Estatística
Estimativa de novos casos: 6.540 (2020 – INCA)
Número de mortes: 1.746 (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)
Mortalidade proporcional não ajustada por câncer de CORPO DO UTERO, mulheres, Brasil, entre 2015 e 2018.
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM
MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância
Câncer de ovário
O câncer de ovário (carcinoma de ovário) aparece mais freqüentemente em mulheres com 50 a 70 anos de idade, e aproximadamente uma em cada 70 mulheres acaba apresentando este câncer. Trata-se do terceiro câncer mais comum do sistema reprodutivo feminino, mas a quantidade de mulheres que morrem devido a este tipo de câncer é maior que a de qualquer outro câncer do sistema reprodutivo feminino.
Os ovários contêm diversos tipos de células, cada uma podendo dar origem a um tipo diferente de câncer. Foram identificados pelo menos 10 tipos diferentes de câncer de ovário. O tratamento e as perspectivas de recuperação variam de acordo com o tipo. As células ovarianas cancerosas podem disseminar-se diretamente para a área circunvizinha e para outras partes da pelve e do abdômen através do sistema linfático. As células cancerosas também podem disseminar-se através da corrente sanguínea, surgindo finalmente em locais distantes do corpo, sobretudo no fígado e nos pulmões.
O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que revestem o ovário). O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).
Estatística
Estimativa de novos casos: 6.650 (2020 – INCA)
Número de mortes: 3.984 (2018 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM)
Mortalidade proporcional não ajustada por câncer de OVARIO, mulheres, Brasil, entre 2015 e 2018.
Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM
MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
MS/INCA/Conprev/Divisão de Vigilância
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Instituto Nacional de Câncer (INCA). Disponível em: https://www.inca.gov.br/. Acesso em 01/12/2020 às 11:00 h.
Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO). Disponível em: https://ipgo.com.br/capitulo-17-cancer-ginecologico-e-sua-prevencao-mamas-utero-ovario/ . Acesso em 01/12/2020 às 16:00 h.
Instituto Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cancer-avancado-metastase-e-metastase-ossea/13285/357/ . Acesso em01/12/2020 ás 17:00

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