Buscar

Relatório de Práticas Odontológicas III

Prévia do material em texto

APS – Práticas Odontológicas III 
Relatorio dia 23/10
Sextante E + Afiação de instrumental
As curetas possuem formatos diferenciados para que sejam utilizadas em certas superfícies dentarias.
- Dentes posteriores: Permite utilizar as seguintes curetas:
 Gracey 9-10; Gracey 11-12 ; Gracey 13-14
- Dentes Anteriores : Permite utilizar as seguintes curetas:
 Gracey 3-4; Gracey 5-6; Gracey 7-8 
Curetas marca Gracey possuem superfície única de corte, sendo assim pode ser utilizadas tanto como raspagem Supragengival e Subgengival. 
Curetas Universais possuem 2 superfícies de corte e podem ser utilizados em qualquer área supragengival. As mesma devem sempre ser manipuladas com apoio para maior precisam a raspagem.
Afiação, A cureta que será afiada tem que esta posicionada na pedra corretamente sem desgastar indevidamente o instrumento ou alterar o seu desenho original. A cureta deverá percorrer o percurso da pedra inteiro, sempre em movimento vertical. 
Relatorio 30/10 
Sextante A
Curetas Utilizadas para Raspagem do Sextante A : Supra ou subgengival 
 Gracey 11/14 - Para face Mesial do dente. 
 Gracey 13/14 - Para face Distal do dente 
 Gracey 5/6 - Para face Vestibular e Palatina do dente
A cureta deve se posicionar na base do cálculo de forma que a sua remoção se torne mais eficiente.
Relatorio 06/11 
 Sextante D
 Gracey 11/12 - Para face Mesial do dente. 
 Gracey 13/14 - Para face Distal do dente 
 Gracey 7/8 e 9/10 - Para face Vestibular e Lingual do dente.
Periograma
O objetivo do periograma é registrar as recessões gengivais, profundidades de sondagem e níveis de inserção em seis sítios por dente ou implante em mm. Para todas as medidas, parece ser razoável arredondar para cima as leituras avaliadas com a sonda periodontal.3
1. Margem gengival, profundidade de sondagem, e nível de inserção
Para cada sítio, o valor da "Margem Gengival" irá ser determinado primeiramente seguido da medida da "Profundidade de Sondagem".O valor do "Nível de Inserção" será calculado no periograma online e demonstrado por uma linha azul no diagrama.
A "Margem gengival" como primeira medida é a distância da margem gengival clínica a qualquer referência, como, na maioria dos casos, a junção cemento-esmalte. As margens das coroas e as margens das restaurações devem ser escolhidas como referência, desde que sejam pelo menos 3 mm apicais à junção cemento-esmalte (JCE), caso contrário, uma linha de referência imaginária deve ser escolhida no local da junção cemento-esmalte verdadeira.
A "Profundidade de sondagem" como o segunda medida é a distância entre a margem gengival e o fundo do sulco gengival ou a bolsa periodontal, respectivamente.
O "Nível de Inserção" para cada sítio pode ser calculado de acordo com a seguinte fórmula
Profundidade de sondagem (mm)- Margem gengival (mm) = Nível de Inserção (mm)
Periodonto saudável
Num periodonto saudável, a junção cemento-esmalte está localizada abaixo da margem gengival e imediatamente acima do nível de inserção. Não existe perda de inserção em sítios com o periodonto saudável.
Bolsa periodontal
Em alguns locais doentes, a junção cemento-esmalte pode estar localizada um pouco abaixo ou acima da margem gengival. A distância entre a margem gengival e o fundo da bolsa periodontal é então registrada como a profundidade de sondagem periodontal 
Recessão gengival
A recessão gengival é a condição observada quando a margem gengival está localizada apicalmente à junção cemento-esmalte. O valor anotado como margem gengival 1 deve ser registrado como um valor negativo.
2. Gravidade do envolvimento de furca
As furcas de todos os molares e primeiros pré-molares do arco superior devem ser avaliadas com a sonda para a região de furca (Nabers). O componente horizontal da sondagem é graduado de acordo com o seguinte critério:
Grau 0 = Furca não detectável
Grau 1 = Furca detectável, com um componente horizontal de sondagem ≤3mm
Grau 2 = Furca detectável, com um componente horizontal >3mm
Grau 3 = Trespasse horizontal lado a lado
3. Mobilidade dentária
A mobilidade dentária pode ser determinada usando dois instrumentos de extremidade única e avaliada de acordo com os critérios.
Grau 0 = Mobilidade dentária normal (fisiológica)
Grau 1 = Mobilidade detectável (até 1 mm horizontalmente)
Grau 2 = Mobilidade detectável (mais de 1 mm horizontalmente)
Grau 3 = Mobilidade dentária vertical detectável
A nova classificação periodontal é um tema abrangente, oriundo de uma série de necessidades que eram encontradas na vida clínica de profissionais do mundo inteiro e que necessitavam ser incluídas no novo modelo que, por sua vez, veio para nos mostrar uma visão diferente, ampla e simplificada da periodontia. Ao contrário da anterior, a nova classificação visa focar no processo saúde-doença, escalonando as doenças e condições periodontais de maneira que elas se agravem não somente pela condição clínica oral, mas do paciente como um todo e seus hábitos de vida. Nessa nova etapa, os quadrantes foram divididos em 3 grandes grupos que dentro de si se dividem novamente, formando uma espécie de árvore em que vai crescendo conforme os dados apresentados, são eles: Saúde periodontal, condições e doenças periodontais; Periodontite e Outras condições que afetam o periodonto. O estabelecimento de um padrão de saúde periodontal é importante para conseguir definir um ponto de partida para outras condições, portanto, um periodonto integro, sem perda de inserção, profundidade clínica de sondagem de até 3mm e com sangramento em menos de 10% dos sítios sondados ficou como modelo de referência. Um exemplo das novas divisões pode ser a gengivite que, nessa nova classificação, pode ser classificada conforme o seu grau de severidade e os fatores que a induzem como, por exemplo, o biofilme, tabagismo e fatores nutricionais. Para a gengivite associada somente ao biofilme, ficou estabelecido que é GRAU A, já se ela for mediada por fatores de risco sistêmicos e locais, ela é chamada de GRAU B. Por fim, se ela for um aumento associado ao uso de medicamentos, GRAU C.
	Já na periodontite, condição mais grave, ela recebeu uma atenção enorme no seu modelo de classificação, visto que muitos fatores podem alterar o seu quadro clínico. Nessa doença, a divisão de gravidade pode ser dividida conforme o ESTÁGIO e o GRAU. O estágio representa o grau de severidade da periodontite, os requisitos para sua classificação podem ser separados em fatores determinantes (perda clínica de inserção e perda óssea radiográfica) e fatores que modificam o estágio. A periodontite localizada ocorre em menos de 30% dos dentes afetados, já a generalizada em mais de 30%. Os estágios são I,II,III e IV.
	Já o grau leva mais em consideração o risco de progressão da doença e o paciente como um todo, considerando suas condições sistêmicas e hábitos de vida, vale ressaltar que o GRAU A é de progressão lenta, o GRAU B de progressão moderada e o GRAU C de progressão rápida. Em todos os casos os fatores modificadores tabagismo, acúmulo de biofilme e diabetes mellitus são o principal índice medidor.
	Conforme citado anteriormente, a nova classificação veio para acrescentar também algumas necessidades, por exemplo, as doenças peri-implantares, condições essas que podem afetar gravemente o periodonto e chegaram após a grande evolução da implantodontia. Conhecer os seus riscos e efeitos diante da estrutura natural é de extrema necessidade. Além disso, condições como o abcesso periodontal passaram a ser mais notados na nova classificação.

Continue navegando