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PIRÂMIDE ALIMENTAR E TRANSIÇÃO NUTRICIONAL 1ª aula Profª. Drª. Danielle Ledur Antes E-mail: danielle.antes@unoesc.edu.br Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC Curso de Graduação em Educação Física – Bacharelado Disciplina de Nutrição Aplicada à Atividade Física Por que estudar nutrição? 2 - Pq é um fator do estilo de vida fundamental para o desenvolvimento e para a manutenção de um bom estado de saúde; - Uma alimentação inadequada e um estilo de vida sedentário são FATORES DE RISCO conhecidos de doenças crônicas potencialmente fatais; - Além disso esses distúrbios são responsáveis por 2/3 de todas as mortes que ocorrem em países industrializados; Por que estudar nutrição? 3 - Caso não tenhamos nossas necessidades nutricionais supridas nos primeiros anos de vida, ficaremos mais propensos, nas fases tardias da vida, a sofrer algumas consequências como fraturas e osteoporose; - Além disso, o consumo excessivos de certos nutrientes também podem ser prejudiciais; “Para o planejamento de uma dieta adequada com base nos grupos dos alimentos da pirâmide alimentar deve-se considerar “dieta” o conjunto de preparações culinárias, alimentos e bebidas consumidos nas 24horas a fim de atender às necessidades nutricionais de indivíduos e grupos”. PIRÂMIDE ALIMENTAR 4 - Desenvolvida para ensinar alimentação saudável a indivíduos e populações. - Primeiro modelo criado em 1991 nos EUA; PIRÂMIDE ALIMENTAR Necessidade média Alvo 1600 kcal Mulheres sedentárias, idosos 2200 kcal Crianças, homens sedentários 2800 kcal Homens com atividade física intensa PHILIPPI, ST et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Rev Nutr, v12, n. 1, 1999.5 - A pirâmide alimentar brasileira foi criada em 1999, pela pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo). PIRÂMIDE ALIMENTAR 6 - Em 2013, a pirâmide foi adaptada e passou a contar com novos alimentos, essa inserção foi feita para melhor adaptação à dieta e aos hábitos culturais dos brasileiros. - Redução do valor energético diário para 2.000 Kcal; - Fracionamento da dieta em seis porções diárias; -Incentivo à prática de atividades físicas; PIRÂMIDE ALIMENTAR 7 PIRÂMIDE ALIMENTAR 8 Recomendação da Organização Mundial da Saúde: - 55 a 75% do VET (valor energético total) de carboidratos; - 10 a 15% de proteínas; - 15 a 30% de lipídios; - um consumo adequado de vitaminas, minerais e fibras. PIRÂMIDE ALIMENTAR 9 Ela nos mostra três principais conceitos alimentares: – Variedade: consumo de diferentes e variados tipos de alimentos; – Moderação: o consumo dos alimentos nas porções recomendadas; – Equilíbrio: o consumo maior de grupos alimentares, situados na base da pirâmide e a gradativa redução da proporção á medida que se avança em direção ao topo. PIRÂMIDE ALIMENTAR 10 PIRÂMIDE ALIMENTAR 11 12 PIRÂMIDE ALIMENTAR PIRÂMIDE ALIMENTAR Alimentos energéticos (grãos como trigo, milho, arroz e tubérculos como batata, mandioca, cará e pão), que devem compor a maior parte de nossa alimentação (5 a 9 porções por dia); 13 PIRÂMIDE ALIMENTAR Alimentos reguladores: vegetais e as frutas; fornecem os micronutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo ( 3 a 5 porções). 14 PIRÂMIDE ALIMENTAR Alimentos fornecedores de micronutrientes: necessários para o bom funcionamento do organismo, fontes de proteínas, eles são nutrientes construtores do nosso organismo de uma maneira geral. GORDURAS SATURADAS: - Carnes gordurosas; - Aves com pele; - Laticínios integrais; - Manteiga, margarina; 15 Leites e derivados – 2 a 3 porções por dia Leguminosas – 1 porção por dia Carnes, feijão e ovos – 1 a 2 porções por dia PIRÂMIDE ALIMENTAR Alimentos fonte de gorduras, que devem ser ingeridos com cautela. A ingestão de gorduras deve fazer parte da dieta diária por fornecer as vitaminas A, D, E, K e os ácidos graxos essenciais (consumo moderado). GORDURA TRANS: - Sorvetes; - Batata congelada; - Salgadinhos (chips) - Margarinas; - Massas industrializadas; - Biscoitos; 16 PIRÂMIDE ALIMENTAR 17 18 19 Transição nutricional TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO PADRÃO NUTRICIONAL DAS POPULAÇÕES, EM GERAL UM TRÂNSITO DA DESNUTRIÇÃO PARA A OBESIDADE. EXCESSO DE PESO: IMC 25 A 29,9; OBESIDADE: IMC > 30 EVOLUÇÃO DE INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS NA POPULAÇÃO DE CINCO A NOVE ANOS DE IDADE, POR SEXO - BRASIL - PERÍODOS 1974-75, 1989 E 2008-2009. 23 PAREI AQUI Em 2000, os custos diretos e indiretos atribuídos a obesidade foram de 117 bilhões de dólares The burden of chronic diseases and their risk factors. CDC, 2004 TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Modos de transporte Tim Armstrong, OMS TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Atividades ocupacionais Tim Armstrong, OMS TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Alimentação Tim Armstrong, OMS TRANSIÇÃO NUTRICIONAL “Evolução” humana TRANSIÇÃO NUTRICIONAL “Evolução” humana TRANSIÇÃO NUTRICIONAL • Existe uma forte tendência em manter o estilo de vida adotado na adolescência; • 80% dos adolescentes obesos também apresentarão excesso de peso na idade adulta! TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Problemas de saúde e os fatores de risco Burden of Disease Study (AIHW, 1999) TABAGISMO INATIVIDADE FÍSICA HIPERTENSÃO ARTERIAL ALCOOL OBESIDADE COLESTEROL ALTO DROGAS ILÍCITAS 9.7% 6.7% 5.4% 4.9% 4.3% 2.7% 2.6% 1.8% FRUTAS & VEG (ausência) % dos problemas de saúde causados pelos fatores de risco TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Morbidade Risco atribuível a falta de Atividade Física Doença cardíaca 31% Derrame 31% Osteoporose 31% Câncer de cólon 31% Câncer de mama 19% Hipertensão 18% Diabetes tipo II 18% Depressão e ansiedade 12% TRANSIÇÃO NUTRICIONAL DEMOGRÁFICA EPIDEMIOLÓGICANUTRICIONAL TRANSIÇÃO NUTRICIONAL ENTENDENDO MELHOR: *DCNT – DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES • BIESEK, Simone.; ALVES, Letícia Azen.; GUERRA, Isabela. Estratégias de Nutrição e suplementação no Esporte. 2.ed. Barueri: Manole, 2010. • COZZOLINO. SMF. COMINETTI, C. Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição.Barueri, Manole, 2013. • Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte(2009) • COYLE, Edward. F. Carbohydrate Supplementation during exercise. JN the Journal of Nutrition, v.122, p.788-795, 1992. • COSTILL, David L; HARGREAVES, Mark. Carbohydrate nutrition and fatigue. Sports Medicine, v.13, n.2, p.86-92, 1992. • STULBACH, T, et al. Proteína do soro do leite e sua utilização por praticantes de atividade física. Nutricao em pauta, 2012. • TIRAPEGUI , J, et al. Suplementação de Creatina e atividade física: conceitos atuais. Nutrição em pauta, Mar/Abr, 2002. • VIANNA, D., et al. Leucina: Novo modulador no processo de síntese protéica? Nutrição em Pauta, Nov/Dez, 2008. 35 Muito obrigada!! 36 https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4&t=146s- muito além do peso https://www.youtube.com/watch?v=W4m28PVklHA – dieta do palhaço https://www.youtube.com/watch?v=8UGe5GiHCT4&t=146s- https://www.youtube.com/watch?v=W4m28PVklHA
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