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1. Busca explicar empiricamente as relações mútuas entre religião e sociedade. Os estudos fundamentam-se na dimensão social da religião e na dimensão religiosa da sociedade. Essa definição se atribui à: Antropologia da Religião Mitologia Religiosa Sociologia da Religião Existencialismo Social Consciência Sociológica Explicação: Sociologia da Religião constitui um olhar específico sobre a religião. O fenômeno religioso será visto como um produto social, resultado de uma criação coletiva e constituído por estruturas simbólicas. 2. A religião é analisada em termo de funções, por exemplo, dar coesão aos laços sociais e é vista como força moral, afeto, emoção, em ethos. Comte criou uma Igreja para este fim e elaborou o lema: O amor por princípio e a ordem por base, o progresso. Tema esse que influenciou a escolha do lema da Bandeira Brasileira. A Igreja criada por Comte tinha como linha a corrente filosófica que inspirava tais princípios. Que corrente é essa? Relativismo Niilismo Animismo Positivismo Comunismo Explicação: Positivismo: Ssistema criado por Auguste Comte 1798-1857que se propõe a ordenar as ciências experimentais, considerando-as o modelo por excelência do conhecimento humano, em detrimento das especulações metafísicas ou teológicas; comtismo. O lema da religião positivista é : "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". Seu regime é: "Viver às Claras" e "Viver para Outrem". 3. Portanto, há na religião algo destinado a sobreviver a todos os símbolos particulares nos quais o pensamento religioso se envolveu sucessivamente. Não pode haver sociedade que não sinta a necessidade de conservar e reafirmar, a intervalos regulares, os sentimentos coletivos e as ideias coletivas que constituem a sua unidade e personalidade [...]. Os antigos deuses envelhecem ou morrem, e não nascem outros [...]. Virá dia em que as nossas sociedades conhecerão novamente horas de efervescência criadora, durante as quais novas ideias surgirão, novas fórmulas aparecerão e, por certo tempo, servirão de guia para a humanidade [...] Esses fragmentos identificam o pensamento de: Karl Marx Max Weber Durkheim Auguste Comte Herbert Spencer Explicação: Para Durkheim a religião é uma poderosa força moral porque é uma poderosa força social (fato social). O social é a fonte última do fenômeno religioso. Por outro lado, os seres humanos possuem uma dupla natureza, individual e social. Esta última é preponderante e influencia a outra. 4. Questão 5 - Leia o pequeno trecho a seguir: "Quando a umbanda, o espiritismo, o pentecostalismo, o candomblé curam, suprimindo o mal físico ou a loucura, aplainando a crise existencial, repondo a certeza na ação, ainda que a ciência possa constatar tal mudança, podendo até comprovar a eficácia terapêutica, não pode essa ciência interromper o sentido da experiência religiosa da cura. Estas religiões que curam são plurais e estão em constante transformação, manipulando símbolos culturais de uma espantosa diversidade. E essa diversidade mais se alarga e se alastra quanto mais se ampliam as distâncias sociais, econômicas e culturais no interior da sociedade brasileira." (Fonte: PIERUCCI, Antônio F.; PRANDI, Reginaldo. Assim como não era no princípio: Religião e ruptura na obra de Procópio Camargo. Novos Estudos, CEBRAP, São Paulo, n. 17, maio de 1987.).Sobre a relação entre religião e sociedade, é possível afirmar: Que as religiões curam e que o divino tem existência verdadeira na sociedade. Que as religiões não curam e que o divino tem existência social falsa. Que as religiões não curam e que o divino não tem existência social verdadeira. Que as religiões curam e que o divino tem existência verdadeiramente social. Que as religiões que buscam a cura, sendo plurais, estão em constante transformação. Explicação: Que as religiões que buscam a cura, sendo plurais, estão em constante transformação. 5. Questão 4 - Leia o trecho a seguir: "Na medida em que consegue impor o reconhecimento de seu monopólio (extra ecclesiam nulla salus) e também porque pretende perpetuar-se, a Igreja tende a impedir de maneira mais ou menos rigorosa a entrada no mercado de novas empresas de salvação (como por exemplo as seitas, e todas as formas de comunidades religiosas independentes), bem como a busca individual da salvação (por exemplo, através do ascetismo, da contemplação e da orgia)". (Fonte: BOURDIEU, Pierre. Função própria do campo religioso. In: BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 5-59). Tendo em vista a escola contemporânea de sociologia da religião e o texto acima trata: Do trabalho religioso como estrutura de competição e disputa por capital material religioso. Do trabalho religioso como estrutura de competição e disputa por capital econômico religioso. Do trabalho não-religioso como estrutura de disputa por capital simbólico religioso. Do campo religioso como campo de competição e disputas por capital simbólico religioso. Do campo religioso como campo de competição e disputas por capital econômico religioso. Explicação: Do campo religioso como campo de competição e disputas por capital simbólico religioso.
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