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Ansiedade na Odontologia

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Ansiedade na Odontologia
Aula 2:
Classificação da Ansiedade:
- Ansiedade de associação: estímulos servem 
de gatilho para excitação. 
Ex: agulha, carpule, etc.
- Ansiedade de atribuição: relacionado a uma 
situação ou procedimento.
Ex: Sentar na cadeira, jaleco branco, etc.
- Ansiedade de avaliação: lembranças de 
experiências negativas associadas ao tratamento 
dentário.
Maior causa dessas emergências: o medo!
Sinais de Ansiedade:
- Dilatação da pupila;
- Palidez da pele;
- Transpiração excessiva;
- Hiperventilação;
- Sensação de formigamento nas extremidades;
- Aumento da PA;
- Frequência cardíaca.
*Escala de Corah*
- Questionário pra aferir o grau de ansiedade do 
paciente.
- São 4 perguntas e com pontuação.
- Paciente extremamente ansioso deve ser 
sedado.
Métodos de controle da ansiedade:
- Farmacológico;
- Não farmacológico.
* Verbalização;
* Técnicas de relaxamento muscular;
* Condicionamento psicológico;
* Hipnose.
Farmacológicos:
- Sedação mínima 
- ansiolítico:
paciente responde a comandos verbais e 
pode ter algum prejuízo cognitivo.
- Sedação moderada:
- Há depressão da consciência, porem o 
paciente nesse estado pode responder 
apropriadamente aos comandos verbais, sozinho 
ou associados a estímulos táteis ou visuais.
- Conseguem manter uma ventilação e 
função cardíaca
- Sedação Profunda:
- Não são facilmente acordados, porém 
podem responder propositalmente após estímulos 
repetidos ou dolorosos.
Sedação mínima: via inalatória ou oral.
Vantagem do óxido nitroso: controla o grau de 
sedação do paciente. Não tem efeito adverso nem 
contra-indicação.
Via oral:
Benzodiazepínicos:
- Midazolam é o de escolha: meia vida curta e 
tempo de ação, rápido.
- Podem ser o diazepam, lorazepam, alprazolam 
e triazolam.
- Precisam de receituário AZUL.
Efeito paradoxal:
- Inquietação, agitação, irritabilidade, 
agressividade, acesso de raiva, alucinações, além 
de outros efeitos comportamentais não desejáveis
pini
"
o
↳como
Emergências pós medicação:
- Convulsão
- Síndrome de hiperventilação;
- Edema pulmonar agudo;
- Infarto agudo do miocárdio.
Lipotímia e Síncope
- Lipotímia: mal estar passageiro
Sinais e sintomas: palidez, sudorese 
aumentada, zumbidos auditivos e visão turva, 
sem necessariamente levar a perda total da 
consciência
- Síncope: perda repentina e momentânea 
da consciência, causada pela diminuição súbita 
do fluxo sanguíneo e da oxigenação cerebral, 
por causas neurológicas ou metabólicas.
* Vaso vagal: 
- emocional: ansiedade, dor, seringa...
- não emocional: fome, debilidade 
física, caquexia, etc;
Sinais sugestivos de vasovagal:
palidez cutânea, sudorese fria, 
fraqueza, bradicardia (coração bate um pouco 
mais lento), taquipneia, pulso fino e queda de 
pressão arterial. 
* Vasodepressora: 
- Casos de notícias, susto, etc.
- A adaptação ao estresse aumenta o 
fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. 
Isso favorece a vasodilatação periférica e a 
bradicardia, resultado da perda de consciência.
* Seio carotídeo:
- Caso raro e mais frequente em 
idosos.
* Insuficiência vertebro-basilar
- É causado por ateromas de vasos 
sanguíneos cerebrais. Comum em pacientes 
idosos e não se observa sintomas prévios.
Prevenção de ansiedade:
- Avaliar ansiedade;
- Anamnese;
- Interação multiprofissional;
- Orientação;
- Evitar estímulos visuais;
- Evitar a dor;
- Precisão na técnica;
- Segurança.
- Hipoglicemia também pode evoluir para síncope:
- Glicose de 60 mg/100 ml
- Ocorrência mais comum em diabéticos;
- Pode variar desde um mal-estar até um coma, 
mas raramente ao óbito.
- Ocorrências:
- álcool (dificulta a liberação de glicose pelo 
fígado)
- Jejum;
- Esforço físico (músculo consome glicose)
- Medicamentos (aspirina, AINES e 
betabloqueadores)
É mais comum em diabetes tipo I.
Sinais e Sintomas da hipoglicemia:
- Ansiedade
- Nervosismo
- Taquicardia
- Sudorese
- Palidez
- Frio
- Dilatação das pupilas
- Sensação de fome
- Hipersalivação
- Borborigmo
- Náusea
- Vômito
- Desconforto abdominal
Prevenção da hipoglicemia:
- Anamnese
- Interação multiprofissional
- Orientação
- Histórico
- Exames laboratoriais
- Medicação
- Consultas matinais e curtas
- Sedação se necessário
* Em síncope não pode fazer beber líquido. 
Hipotensão Ortostática:
Também é chamada de hipotensão postural. 
É caracterizada por uma queda brusca da pressão 
arterial, que ocorre quando o paciente deitado, 
assume rapidamente a posição em pé, ficando 
sujeito à síncope.
É considerado a segunda maior causa de perda 
transitória da consciência na clínica odontológica.
- Desorientação (RNC)
- Irritabilidade;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Sono;
- Dificuldade de fala;
- Coma;
Causa mais comum:
- Hipovolemia devido diurético
- Uso de vasodilatadores 
- Anti-hipertensivo (metil-dopa)
- A-bloqueadores
- Antidepressivos
- Antiparkinsonianos
- Neurolépticos
- Narcóticos
- Álcool etílico.
Outras condições:
- Idosos
- Paciente deitado por muito tempo
- Paciente com convalescença
- Defeitos venosos em MI (paciente com varizes 
ou problemas circulatórios)
- Gravidez (compressão da veia cava)
Acidente Vascular Encefálico: (AVC)
Entupimento ou rompimento de algum vaso 
sanguíneo no cérebro, com alteração 
neurológica pela destruição encefálica, podendo 
se relacionar com dislipidemia, álcool, 
anticoncepcional, hipertensão, problemas 
cardíacos...
Isquêmico: 80% dos casos (trombose, 
embolia e insuficiência vascular cerebral)
Hemorrágico: 20% dos casos. (Má formação 
de vasos, aterosclerose e HAS)
Síndrome de Hiperventilação
Pode levar à perda de consciência pela 
alcaloide respiratória causada pelo aumento da 
troca de O2 e CO2 pelos pulmões.
É conhecida como:
- respiração profunda rápida;
- respiração excessiva;
- frequência respiratória rápida e profunda.
“Respirar no saco” ajuda mesmo à ajustar a 
alcaloide respiratória.
Crise aguda de asma brônquica
Doença pulmonar inflamatória crônica de 
caráter evolutivo intermitente e reversível que 
manifesta-se como insuficiência respiratória de 
caráter obstrutivo, consequente a hiper-
reatividade traqueal e brônquica com espasmo 
da musculatura lisa brônquica, edema de 
mucosa e hiperssecreção de muco. Se 
caracteriza pelo aumento da reatividade da 
traqueia e dos brônquios, se manifestando por 
estreitamento das vias aéreas.
- Chiado no peito
- São vários fatores que desencadeiam: 
alérgico, viral, variação climática, alteração 
hormonal, medicamento (aspirina, anti-
inflamatório não hormonal, AINES, beta-
bloqueadores), alimentos, exercícios...
Devemos ter o kit de emergência!
- Usamos felipressina caso o tenha alergia aos 
sulfitos.
- Broncodilatador (salbutamol) e aparelho portátil 
de administração de O2.

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