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EXAME OFTALMOLOGICO. 1. ANAMESE E EXAME FÍSICO. · Anamnese: historia da doença atual, estado atual da visão, historia medica pregressa, historia familiar. · Exame físico: · Acuidade visual (com e sem refração) · Alinhamento e Motilidade Ocular · Exame das Pupilas · Segmento Anterior: córnea ao cristalino. · Segmento Posterior · Tonometria · Campo Visual 2. ACUIDADE VISUAL. · A visão central é a visão macular, mas devemos ver também as outras áreas, como campo de visão, visão em cores. A visão consiste em acuidade visual, visão periférica, campo visual e sensibilidade ao contraste. · Acuidade visual: avalia mais a visão central. Usar a tabela de Snelen a 6 m dos pacientes. Ao lado da tabela tem números. 20/20 = 1, é a visão 100%. Quando menor o número de baixo significa que melhor é a visão. 20/400 indica que enxerga muito mal, só as letras grandes. 20/60 é visão média. · Se deu para o paciente míope 2,25, mas ele so precisa 2. Ele acha melhor de ver as letras no verde que o vermelho, quando hipercorrige a miopia, o verde chega antes, pelo comprimento da onda. Ai tu sabe que passou um pouco do grau. Ai tu diminui para 2 e ele diz que ficou mais parecido, da para evr bem as letras tanto no verde quanto no vermelho. · Avaliar o paciente com e sem óculos. Acuidade visual corrigida é quanto ele enxerga com o óculos. · Sensibilidade ao contraste: pouco usado. Ajuda a avaliar os bastonetes. · Visão de cores: avaliar daltonismo, não diferencia verde e vermelho. Está ligado ao X, é recessivo, no homem só tem um X, se esse X tem daltonismo já tem a doença, na mulher é XX, tem que ter os dois X com daltonismo, por isso é mais comum no homem. 3. REFRAÇÃO. · Pelo teste de acuidade visual percebemos que o paciente não está enxergando bem ou o paciente chega na consulta com queixa que não está enxergando bem, por isso fazemos os testes de refracao. · Mudar a direção da luz para entrar de forma diferente no olho. · Há duas formas de avaliar: Objetiva: retinoscopia. Pode ser manual, pelo retinoscopio, que manda luz, muda a diracao, cria reflexo, vai ajustando, trocando as lentes. Pode ser com autorefrator, que ve a o balão, ve uma imagem no aparelho. Subjetivo: o paciente deve confirmar que aquilo que o retinoscopio mostrou ser o melhor grau realmente é, se o paciente avalia que está vendo bem. 4. ALINHAMENTO E MOTILIDADE. · Avaliar os movimentos dos olhos, binocularidade e alinhamento. · Supraversao, infraversao, levoversao, dextroversao, versão obliqua. · Nos estrabismos, os olhos não estão sincronizados. · Como avaliar o alinhamento: usar lanterna ou oftalmoscópio. Jogar uma luz, que reflete na pupila, deve estar centralizada nos dois olhos. · Em um olho está no centro a luz e no outro não. Estrabismo convergente. É acomodativo, é o mais comum. Normal: quando olhamos para perto, a visão acomoda. Nesse fenômeno ocorre: o cristalino contrai para focar a visão para perto, convergência dos olhos, quando olhamos de perto, os olhos se juntam mais, a pupila fecha mais. No estrabismo acomodativo: o estrabismo acomodativo é quando tem alta hipermetropia, muita dificuldade para ver de perto, o cristalino contrai muito, tem que fazer muito esforço para focar. Esse estimulo faz as três coisas trabalharem juntas: o olho tem que se juntar mais. Quando coloca o óculos e corrige a hipermetropia, aquele esforço passa, o olho fica alinhado, não precisa forçar o cristalino, não precisa juntar os olhos. · Exotropia: estrabismo divergente. Para fora. · Esotrotropia: estrabismo convergente. Para dentro. · Hipertropia: Para cima. · Hipotropia: Para baixo. 5. EXAME DA PUPILA. · Observação geral (avaliar anisocoria) Existe um grau aceitável de anisocoria (diferença de tamanho entre as pupilas), considerado fisiológico. O normal: 3 a 4 mm. · Reflexos fotomotores Direto: coloca a luz no olho e ve se a pupila contrai. Consensual: coloca luz no direito e olha o esquerdo. A luz em um olho faz ambas pupilas contraírem. · A iluminação de um olho causa igual constrição em ambas as pupilas. · Resultado da hemidecusação das fibras pupilomotoras no quiasma optico. 6. SEGMENTO ANTERIOR. · Examinar o globo ocular com biomicroscopio. Cria a fenda. Fenda biomicroscopica. · A primeira luz reflete a córnea, passou a córnea e ilumina a íris. Iluminação direta difusa. Avaliação sem a fenda. Observe que não da para ver profundidade. Com pupila dilatada se observa catarata. A luz não passa. Corpo estranho no olho. Colocar colírio anestésico. Passar cotonete. O paciente está com lente rígida. Quando pinga fluroseina que se adere em áreas que não tem epitélio, como qualquer machucado em conjuntiva, íris, vai se aderir e corar. A primeira em paciente que usa lente de contato rígida, dura. A fluroseina cora onde está machucado. A lente gelatinosa corrige até 2,25 de estigmatismo. · Paciente que teve uma ulcera, por corpo estranho mal tirado que infeccionou. Olho horrível, que usamos colirio de hora em hora para cicatrizar com o paciente internado tendo que fazer transplante porque vai ficar opaco sem enxergar nada · Transplante de córnea – córnea branca, opaca e a cornea doadora; O professor usa pontos simples (16-24 pontos) com mononylon 10 -0, porque é melhor para controlar estigmatismo futuramente, porque quando apertar de mais alterando a angulação basta desfazer um ponto; · Herpes ocuilar . Lesão dendrítia, que causa muita dor. Tem que cuidar como uso corticóide, porque diminui aa imunidade e o vírus toma cointa podendo virar uma ulcera. Usa-se aciclovir em dose alta por 14 dias. Por isso, não devemos dar corticóide para conjuntivite, apenas lurificante porque em 7 dias melhores, que é o tratamento da conjuntivite viral. · Conjuntivite. É um vermelho mais vivo, não é setorial. · Hemorragia conjuntival = hiposfagma; é bem delimitado. É normal e não se faz nada. É uma veia que rompe; na dúvida levantamos a palpebra superior e observa-se a esclera branca; fica nessa parte baixa. Ele aumenta; A principal causa é trauma a noite e crise hipertensiva (o vaso não aguentou e rompeu), ou até mesmo muito esforço (grande valsava). Geralmente na historia temos: paciente de 40 nos que fez muito esforço. 7. TONOMETRIA. · Medir a pressão intraocular. Alta acima de 21 mmHg. Anestesiar o olho do paciente. · O aparelho exerce uma pressão na córnea e quando igualar a pressão, temos a pressão ocular. O professor prefere o manual · < 8: hipotonia ocular · Acima de 21 falamos em hipertenso ocular e não em glaucomatoso, visto que este último tem lesão, morte de axônios, perda visual. Trata mas sabemos que é irreversível · E se tiver 24 mmHg com nervo normal, por exemplo, tratamos ou não? É discutível. Alguns tratam, outros não; · Corticóides podem aumentar a pressão intraocular. · Pressões muito altas provocam dor local. · Palpar: Consistência pétrea ou mais dura em relação ao olho normal = Glaucoma. · O glaucoma ocorre quando temos 40 mmHg e é muito dor, porque com 25 não sente nada. Aquilo que sentimos no final do dia pela leitura é canseira muscular. 8. AVALIAR FUNDO DE OLHO. · Pode dilatar o olho do paciente, para observar a retina. · Pode usar oftalmoscópio direto, só que aumenta muito, é difícil de ver. A fundoscopia indireta é melhor. A imagem é aumentada, mas com campo maior. Fundoscopia indireta. · Lesão de corioretinite por provável toxoplasmose que somente é confirmada por anatomopatologico; Ele não enxergará nada no exame porque perdeu a macula (no exame não vê nada, porque analisamos a central), mas, mesmo tendo CID de cego, caminha bem. · Retinopatia diabética. Vasos lesionados, extravassando sangue, com campo de visão muito ruim, mas com central boa. 9. TESTE DO OLHINHO. · Tem que aparecer o reflexo vermelho.