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Juliana Cavalcante Turma 14 FICHA CLINICA 1.DADOS PESSOAIS Dados do paciente como, Nome completo, Data de nascimento, Endereço, Ocupação e Ultimo controle. 2.ANAMNESE Interrogatório e visualização que se faz ao paciente com a finalidade de conhecer o problema que levou a consulta, permitindo assim orientar a solução e diagnostico do problema. Motivo da consulta: anotar conforme o vocabulário do paciente, ex: dor de cabeça, dor no meio da cabeça, olhos doem com a claridade, coceira e vermelhidão nos olhos... Doença atual: anotar o nome cientifico dos sintomas ou patologias... ex: cefaleia, dor pariental, fotofobia, prurido, hiperemia... Antiguidade da Doença: há quanto tempo sente esses sintomas... ex: há uma semana, três meses... Antecedentes pessoais Antecedentes Sim Não Descrição Oculares Usa algum tipo de óculos, lentes de contato e há quanto tempo Sistêmicos Tem alguma patologia... ex: diabetes, hipertençaõ, glaucoma, lúpus... Farmacológicos Faz uso de algum medicamento, principalmente corticoides.. Cirúrgicos Fez algum tipo de cirurgia e qual... Traumáticos Sofreu alguma lesão, onde e há quanto tempo.. Outros Anota-se alguma observação, se houver. Antecedente familiar Se tiver algum parente que sofre ou sofreu algum tipo de patologia. Ex: Diabetes, Hipertensão, Glaucoma, entre outros... 3.FORMULA EM USO Tipo da lente: visão simples, bifocal, progressiva. Material: poly, resina, trivex... Cor: incolor, rosa, cinza... Tratamento: foto, anti-reflexo... Uso: continuo, esporadicamente. Observação: algo não dito aqui. 4.ACUIDADE VISUAL Optotipo: qual o tipo, quantos metros... É o poder discriminativo do olho de observar um objeto no espaço. Levando em consideração o mínimo visível e o mínimo separável. A.V divide-se em: Central- Teste de A/V gerais Periférica- C.V por confrontação e o campo visual Computadorizado Cromática e de Contraste- Teste de visão de cores e sensibilidade ao contraste O que é Visão? É a resposta ao estimulo luminoso apropriado, que atravessa a camada transparente da retina ao nível dos cones e bastonetes, desencadeando reações químicas, transformadas em impulsos nervosos, transmitida pelas fibras opticas ao centro cerebrais superiores. Faz-se o PH quando a visão para longe for menor que 20/40 ou quando com correção é menor que 20/20, após o exame refrativo. ESF CIL EIXO PRISMA BASE VL OD 0,00 -1,00 180° OE 0,00 -0,75 10° VP OD OE ADD: LONGE PERTO PH SC Olho Direito 20/70 Furo estenopeico é um disco opaco c/ furo central, melhora a A.V e diminui a luz, a refração, os halos coloridos... Olho Esquerdo 20/50 Ambos os Olhos 20/30 CC Olho Direito 20/20 J1 Olho Esquerdo 20/20 J1 Ambos os Olhos 20/20 J1 Juliana Cavalcante Turma 14 5.MOTILIDADE OCULAR Hisherberg Avalia alinhamento dos eixos visuais. A partir do posicionamento dos reflexos corneanos. Estrabismos. Realizado: Binocular, há 40 cm, septo nasal e com luz. Verificando se esta: Centrado ou Descentrado, nasal, temporal, superior ou inferior. C, 7°, 15°, 30°, 35°, 45°... Kappa Avalia o ângulo formado entre o eixo visual e eixo pupilar. Micro estrabismo. Realizado: Monocular, oclusor, septo nasal, 40 cm e luz. Verificar se esta: (0) centrado, (+) nasal, (-) temporal. OD e OE Duções Exame para detectar paresia total ou parcial de algum músculo extraocular (MEO). Realizado: Monocular, Oclusor, Luz, 40cm e movimentos em forma de *. Verificando se tem: MSC (movimentos suaves contínuos ), Paralisia total ou Paresia parcial. OD: MSC OE:MSC Versões Exame realizado para detectar, Hiper ou Hipo função de algum musculo extra ocular (MEO). Realizado: Binocular, 40 cm, Luz, Septo nasal em forma de H. Anotando-se da seguinte forma: (+) para o musculo que esta sendo segurado, tracionado. (-) para o musculo que esta exercendo a menor força. (√) para o musculo exercendo seu movimento normal. - leve = moderada ≡ severa ≡paralisia Exemplo: Hirschberg Exemplo: Kappa Forometria: Exame que avalia tropias ou forias. Realizado: Cover test alternante e Cover uncover para saber se tem movimento. Vericando: Foria ou Tropia, Endo ou Exo. Realizado: Monocular, Luz, Oclusor, Objeto real, Vareta de madox e Prisma de Risley. Distancia: 6 m, 40 cm e 20 cm (E, X, Hipo, Hiper foria e total de prismas). Orto ( sem movimento) Teste utilizado: cover teste alternantes, (para saber se tem movimento de onde vem), cover uncover, (para saber se é foria ou tropia) e prisma cover (quantos prismas o desvio precisa para parar). Sem correção Com correção Estudante Docente Estudante Docente Longe Ø (ort. sem movimento 40 cm Ø (ort. sem movimentos) Com luz 20 cm E (endo), X (exo) Total de prismas PPC Ponto próximo de convergência. Avalia a capacidade máxima que o olho consegue convergir mantendo a fusão. Observando se a miose, convergência e acomodação. Realizado: OR(objeto real) motora, LUZ (luz) sensitiva e F.V (filtro vermelho no olho dominante) neurológica . OBS: O primeiro valor quando rompe a fusão ou vê dois. O segundo valor, quando recupera. Ex: 18/16 ou Nariz. Juliana Cavalcante Turma 14 6.EXAME PUPILAR Monocular ( reflexos pupilar são respostas de um sistema específico diante a um estimulo esterno) Fotor Motor Direito Avalia a reação pupilar diante a um estimulo luminoso. Em condições normais, com luz temos: contração, miose – SNP e SNS Consensual Avalia a reação pupilar através do estimulo luminoso colocado no outro olho. Verificando as vias aferentes e eferentes. Acomodativo Verifica a reação pupilar com a aproximação de um objeto. Em condições normais temos: convergência, acomodação e miose. OD: P presente/Ausente OE: P/A OD: P/A OE: P/A OD: P/A OE: P/A Balanço de lanterna: Reflexo utilizado para avaliar, a presença e transparência da córnea. Anotando-se: Negativo ou positivo. (Resultado bom – Negativo) Purking: Através do balanço de lanterna, verifica-se os reflexos. Anotando-se da seguinte forma: 4 reflexos ou seja quantos reflexos que vê. 7 INSPEÇÃO OCULAR EXTERNA: Biomicroscopia ou Lampada de fenda ESTRUTURA OD OE Cílios Direção, cor, crosta, secreção, blefarite, mandaroses, triquíases, distriquiases.... Não tendo nem uma alteração: Completos e uniformes Sobrancelhas Direção, cicatrizes, forúnculo, alopsia, vitiligo, tumores, coloboma... Não tendo nem uma alteração: Completos e uniformes Pálpebras Crostas, ulceras, endema, trauma, hiperemia, tumores, ressecadas, ptoses, se tem dobras.... Não tendo nem uma alteração: Lisa e sem rugas Conjuntiva Inflamações, tumores, depósitos, transparência, rigidez, plerígios, pinguela... Não tendo nem uma alteração: Transparente Esclerótica Vasos, transparência, tumores, esclerites, branca, amarela, azul.. Não tendo nem uma alteração: Branca e vascular Córnea/Limbo Transparência, panos leucomas, cicatrizes, avascular, curvatura, camadas... Não tendo nem uma alteração: Transparente e avascular Íris Redondas, pigmentação igual, arquitetura, inflamação, nervos, iridectomia, heterocromia, fincter... Não tendo nem uma alteração: Redondas e isocronicas (as íris estão da mesma cor) Pupila Miose, midríase, reação a estímulos, tamanho, redonda ou ovalada, integridade.... Não tendo nem uma alteração: Redondas, reação a estimulo e isocoricas (estão da mesma cor) Cristalino Opacidade, sinéquia, localização, capsula... Não tendo nem uma alteração: Transparente Câmera anterior Transparência, células, membranas, detalhes/profunda ou rasa. Luz pela temporal: muita luz- profunda, pouca luz-rasa. Obs: Quando a luz consegue atravessar a câmara e iluminar a borda da íris (com a fenda da retina) é porque ela é profunda. Se não iluminar, é porque ela é rasa e não deixa penetrar a luz.É chamado de dispersão esclero corneal, ou, retro-iluminação (ilumina a córnea de trás para frente, avaliando a transparência e profundidade da câmara). A técnica de Van Herick , avalia a profundidade da câmara anterior Observações Limbo: integridade, vasos, transparência. Lagrimas: but, menisco lacrimal, movimento dos resíduos. Pontos lacrimais. Resultados considerados normais, anotar: Sem alterações evidentes, avaliadas, uniformes, completas, tecido uniforme sem alterações em sua superfície ... Juliana Cavalcante Turma 14 8.OFTALMOSCOPIA Exame que avalia o fundo de olho situa e descreve qualquer tipo de lesão. Avalia: papila, vasos, relação papilar- escavação, áreas centrais e periféricas, alterações na coroide... Detecta opacificações (catarata), através do retino, como também pode avaliar estruturas externas como: sobrancelhas, cílios, pálpebras... Obs: A papila é sempre nasal. Tamanho da papila= 1,0mm e da mácula= 5,0mm. Portanto, a mácula é 5 vezes maior que a papila. Quem alimenta a mácula é a coroide. Aspecto Olho Direito Olho Esquerdo Cor Vermelha, alaranjada, rosada, escura.. Papila Redonda, ovalada, se tem manchas... Escavação 0,3/0,5/0,8/0,9 obs: o normal seria 0,3 Relação Artéria/Veia 2-1/3-1/4-1 obs:2-1 normal; 3-1 PIO elavada; 4-1 possível derrame, infarto... Mácula Fóveal Região macular, fóvea, fovéola, umbo. Avalia-se a presença ou não de vasos. (Ela é avascular) Brilho Fóveal Se tem brilho, se tem reflexo quando emitido luz. Diagnóstico: brilho foveal presente ou ausente. Fixação Centrada, supra / infra, nasal / temporal Observações Glaucoma: PIO alta, escavação alta, baixa A.V periférica, N.O Determinar a posição em que a lesão se encontra. Na conjuntiva, em número e na córnea, em horas. 9.CERATOMETRIA Medida da córnea em dois meridianos principais (horizontal e vertical), numa área de 2 a 3mm apical (central). Com o resultado desse exame se pode confirmar um astigmatismo corneal, suspeitar de miopia, hipermetropia, astigmatismo e ceratocone. Pode-se também realizar o exame de But e iniciar uma Topografia corneal. Com o resultado desse exame podemos também saber a curva base (C.B) para o uso de lentes de contato. Obs: Faz-se a medida central, temporal, nasal, superior e inferior (5). A maior diferença é onde se encontra o astigmatismo ou ceratocone. OD 40,00/41,00 x 180° (suspeita de astig) 38,00/40,00 x 90° (suspeita de hiper). Pois o 1 valor é baixo 40,00/40,75 x 10° (suspeita de astig) 45,00/50,00 x 180° (suspeita de miopia). Pois a ceratometria é alta 41,00/46,00 x 90° (suspeita de ceratocone) pois tem diferença maior que 4 . 44,00 (n. tem astig) OE Observações: Astigmatismo corneal é a diferença entre as ceratometrias (meridianos). Acima de 4, suspeita de ceratocone. A partir de 45,00: miopia, menos de 40,00: hipermetrope. No caso da ceratometria no valor: 41,00/46,00 x 90°, como o 1 meridiano (41,00) não é alto e nem baixo, suspeita-se que é plano. Ficaria da seguinte forma: 0,00 -5,50 x 90°, pois aumenta-se 0,50 do astigmatismo do cristalino. 10.REFRAÇÕES Mudanças de direção que a luz sofre ao atravessar meios com índices de refração diferentes. Retinoscopia é o método objetivo para investigar, diagnosticar e avaliar os erros refrativos do olho, realizado com base no principio dos focos conjugados da retina do paciente e o ponto nodal do examinador. Em forma de fenda luminosa permite observar com maior clareza o eixo do astigmatismo. Tamanho: nos erros refrativos altos ou médio, o reflexo é menor que o diâmetro pupilar. No ponto de neutralização a pupila fica cheia ( como a lua cheia). Intensidade: em ametropias altas o reflexo é confuso e tênue. Velocidade: em ametropias altas o deslocamento através da pupila é lento. A medida que se aproxima do ponto de neutralização, aumenta sua velocidade. Direção: movimento contra: MIOPIA / movimento a favor: HIPERMETROPIA Juliana Cavalcante Turma 14 Retinoscopia Estática A.V Subjetivo A.V OD Lente + positiva, o deixa ver 20/200. Grau mais positivo que há estática. Faz massagem do cristalino (sobe 0,25 mais positiva e desce 0,50 menos positiva, deixa vendo 20/40 nítido. Depois faz o Dial astig., Duocromo, CCJ e Cruz + CCJ OE Observações: Determina a refração objetiva para visão de longe, mantendo a acomodação em repouso. Retinoscopia Dinâmica A.V Afinação A.V OD Usa-se uma tabela de acordo com a idade em crianças estrábicas faz-se somente a ret. Dinâmica. OE Observações: Pega o resultado da Estática, pois é monocular. Determina a refração objetiva para visão de perto, mantendo a acomodação ativa, fixando a uma distância próxima. Tabela de compensação de acordo com a idade (MERCHAN/AD) Nossa função = melhor acuidade visual, com a menor potencia possível. Adiçao – Binocularidade AD: é o valor acrescentado da dioptria de longe para obter a melhor acuidade visual de perto. 11.ADIÇÃO Usar a tabela de compensação de acordo com a idade Perto = Adição + Longe A.V É o valor que soma a de longe para se obter a dioptria de perto. 12.AMBULATORIO Prova subjetiva binocular, realizada para determinar o grau de aceitação da correção tentativa, com base no conforto visual, com o objetivo de provar a tolerância por parte do paciente à fórmula tentativa. Tempo: 10 seg Resultado: se adapitou bem Com a armação de prova, leva em consideração: distância pupilar, distância vertical, angular pantoscópico, altura da ponte, comprimento das hastes.... TESTES ADICIONAIS 13.VALORAÇÃO ACOMODATIVA Amplitude de Acomodação (monocular) Obs: Não faz se tiver feito cirurgia de catarata. Diagnostico = exame de acomodação ou Insuficiência de Ac. Capacidade de ativar a acomodação. É a dioptria até o qual o olho pode alterar sua refração acima da sua melhor acuidade visual de perto. Monocular, Oclusor, 40cm, com compensação e caixa de prova. Usa lentes negativas a partir de -0,25 até o paciente não conseguir ler mais. Soma-se o valor da lente colocada, mas a distância do trabalho +3,00. Consultar a tabela para analisar no resultado. Adiciona 3,00 ao valor encontrado. OD Paciente deve ter visão binocular, objeto fixo a 6 metros, examinador a 40cm, lente de trabalho +2,00 (retino) p/ relaxar a acomodação e a assim verifica os dois meridianos, se ha faixa a favor ou contra. Usa lentes positiva, negativa e cilíndricas. OE Observação: Se o paciente tem so um olho ou estrabismo não faz há estática OD 40cm, usa-se lentes negativas para movimentos a contra ou positivas para movimento a favor. De 0,25 a 0,25 ate neutralizar. OE Observações: Monocular, paciente olhando pra luz. IDADE COMPENSAÇÃO Menos de 40 anos 1,25 40-44 anos 1,50 45-48 anos 1,75 49-52 anos 2,00 53-56 anos 2,25 57-60 anos 2,50 61-64 anos 2,75 Mais de 64 anos 3,00 OD Ex: +2,00 J1 OE Ex: +2,00 J1 Observações: Método: Snellen p/ perto Nível visual: J2 OD -10 OE -9 Juliana Cavalcante Turma 14 Flexibilidade de Acomodação (monocular) Saber até onde o paciente acomoda e relaxa 10 ciclo tá boa. Capacidade de ativar e relaxar a acomodação em um determinado espaço de tempo acima da sua melhor acuidade visual de perto. Monocular, Oclusor, 40cm, com compensação e caixa de prova. Começa com as lentes +3,00 /-3,00, consegui ler para. Primeiro a positiva, vai diminuindo se caso não conseguir ler. Anotam-se os valores que o paciente conseguiu ver. Se caso o ciclo por minuto estiver menor que 10, tem: *Deficiência na facilidade. *Inflexibilidadede acomodação ( resultado +3,00, abaixo) * Infacilidade na acomodação ( resultado abaixo de -3,00) IDADE 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 V.NORMAL 18 16 14 12 10 8,5 7 5,5 4,5 3,5 2,5 1,75 1,00 0,75 0,25 14.RESERVAS FUNSIONAIS (Binocular) Método usado Vergência suaves – Risley Vergência prismas em barra RFN: Reservas funsionais negativa VL: ex: 10/4 VP:ex: 12/18 RFP: Reservas funsionais positivas VL: ex: 18/12 VP: ex: 30/16 Capacidade máxima de realizar fusão. Mede a amplitude de fusão, tanto em convergência como em divergência do paciente. Realizado com régua de prismas, binocular, com luz (sempre) e com compensação. Valor de longe: 6m Valor de perto: 40cm Verifica-se o paciente vê uma ou duas luzes nos prismas. RFP: BASE PRISMA TEMPORAL RFN: BASE PRISMA NASAL (Sintomas de RFN baixa: cefaleia, lacrimejamento, astenopsia (cansaço visual). Tratamento ortóptico: trabalhando a acomodação monocular até igualar em ambos os olhos.) Obs: Não se faz em quem tem estrabismos, pois não tem fusão, binocularidade. 15.VISÃO CROMATICA Monocular (Teste que avalia como está a visão do paciente em relação às cores). Determina o estado da visão cromática do paciente no seu aspecto fisiológico e patológico: Determina também a quantidade da visão cromática para atividade laboral que realize o paciente e o seu desempenho cotidiano. Teste utilizado Teste de Ishihara, teste de Famsworth, Lãns de Holmgren, tabelas pseudoisocromáticas, anomatoscópio de Nagel... OD: ex: visão normal OE: ex: visão normal Interpretação: visão normal p/ cores, daltônica para cor azul... Obs: Ler todas as placas. So conseguiu ver as cores até 400 nm á 700 nm, se não ver alguma cor coloca qual a cor. 16.CAMPO VISUAL (monocular) Avalia o campo visual central (periférico). Utilizando a tabela de Asmler. Pede para o paciente observar o ponto central sem mover o olho nem a cabeça e responder as seguintes perguntas: - Pode ver o ponto central ? - Pode ver quatro cantos? - As linhas estão bem definidas ou falta algum pedaço delas? E onde? - Os quadros tem o mesmo tamanho ou há alguma maior? REPITA O PROCEDIMENTO PARA O OUTRO OLHO. Interpretação: Se o paciente responder ver os quadros perfeitamente, não tem escotoma. Ver borroso alguma parte do quadro e conseguir ver linhas distorcidas, encontra-se ante um escotoma relativo. Não ver alguma parte do quadro e consegue ver linhas distorcidas, encontra-se ante um escotoma relativo. Não ver algum dos quatro cantos, encontra-se ante um escotoma periférico. Campo visual por confrontação (monocular) Avalia o campo visual periférico. OD: ex: normal (40cm, ponta da caneta, sem correção, oclusor) preservado ou normal OE: ex: normal -Coloque um objeto (ponta da caneta), a distancia de seu braço lateralmente e em posição horizontal. -Peça ao paciente que avise o momento em que vê o objeto, sem que deixe de fixar seu olho. -Repita o procedimento nas oito posição de mirada. Método: Nível visual: OD Ex: +3,00/-3,00 10 cpm OE Ex: +0,50/-2,75 10 cpm Juliana Cavalcante Turma 14 17.AVALIAÇÃO DE LAGRIMA (monocular) BUT: avalia a qualidade da lágrima OD: OE: SCHIRMER Mede a quantidade de lágrima Anestesia Sim ( ) Não ( ) OD: 15MM ( BOA) OE: Obs: Pisca toda hora – Lefarorespaço. Usa tempo de 0 segundo – De 10 segundos pra cima é boa. Lente rígida antes de 10 seg. Gelatinosa depois de 10 seg. BUT: exame ou teste do filme lacrimal que avalia a quantidade da lagrima através do tempo de rompimento do filme lacrimal. Realizado com ceratômetro através das qualidades das miras, posso fazer com a lâmpada de Burton e fluoresceína. Ambiente de pouca luz. Monocular, 5 minut, com fita no canto lacrimal, 5mm largura e 40mm compri. SCHIRNER: teste para avaliar a quantidade de lagrima. Avalia-se o filme lacrimal através de um filtro de papel. Menor que 10mm: insuficiente Da 10 a 15mm: intermediário Maior que 15mm: boa 18.TONOMETRIA ( monocular) É um exame que permite a medida da pressão intra-ocular. Fundamental para diagnostico e acompanhamento do paciente com glaucoma. Afere a PIO Método: objetiva ou subjetiva Bidigital Tonómetro: aparelho que apere a PIO (pressão intra-ocular) Hora: OD: OE: Obs: Subjetiva: com dedos da mão (tensão ocular-digital) Objetiva: fornecida pela tonometria Realizado sem dor com dor, com resistência ou sem resistência. 19.FORMULA FINAL Distancia Vertex RX LONGE ESFÉRICO CILINDRO EIXO PRISMA BASE AV OD 0,00 -1,00 180° 20/20 OE 0,00 -0,75 90° 20/20 RX PERTO OD OE ADD TIPO DA LENTE: visão simples FILTRO/COR: anti-reflexo MATERIAL: resina simples DNP: OD: 30 OE: 30 USO: contínuo OBSERVAÇÃO: 20.DIAGNOSTICO Resultado que cheguei depois de feito e analisado todos os exames. (Nomes científicos). 1. Refrativo: astig. Hipermetropico composto a favor da regra. 2. Motor: Exotropia direita tipo insuficiência de convergência. 3. Patológico: Pterígio GII nasal, olho direto – Dizer o que ele tem, em forma de escrita e numerada Obs: Falar o que o paciente tem. 21.CONDUTA Que conclusão chegou. Ex: usar lentes de contato e óculos, usar somente óculos, encaminhar pra tratamento ortopico.... 22.CONTROLE Quanto tempo tem que voltar para fazer um novo exame. OPTOMETRISTA ASSINATURA PACIENTE Documento:______________________________________ Obs: É muito importante que o paciente assine a ficha optometrica. Significa que o paciente esta ciente de todo o exame, que o profissional Optometrista explicou passo a passo e não tendo nem uma duvida de seu atendimento. Recebeu educação sobre o cuidado visual e foi explicado o resultado e tratamento. Juliana Cavalcante Turma 14