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Tecido Epitelial

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Gabriela Rachadel Lohn 
 
Tecido Epitelial 
 Introdução 
 Basicamente formado a partir de mesoderme, apresenta alguns resquícios de células da crista 
neuronal. 
 Origem do ectoderma e endoderma. 
 Ectoderma: epiderme, epitélios do nariz, boca e glândulas, mamária e salivar. 
 Mesoderma: endotélio (te ido que reveste os vasos sanguíneos internamente), epitélio urogenital; 
 Tecido epitelial de revestimento e secretor. 
 Principais funções: 
→ Revestimento: proteção, absorção, percepção. 
→ Secreção: epitélio, glândula (células justapostas). 
→ Contração: células mioepiteliais. 
 Principais características: 
→ Suas células mantêm muito pouco espaço entre si, portanto, são justapostas. 
→ Há muito pouco material extracelular entre as suas células. 
→ Suas células estabelecem muitas junções intercelulares com as células epiteliais vizinhas. 
 Células poliédricas= que se encaixam (característica da justaposição). Permite o encaixe total, ao 
contrário de uma célula redonda. 
 Justapostas: por causa do formato poliédrico, pouco material extracelular e por ter especialidade 
de membrana. 
 3 tipos de forma da célula epitelial: pavimentosas (escamosas) -largura maior do que a altura, 
núcleos achatados, cúbicas- altura e largura semelhantes, núcleos arredondados (revestimento 
de ductos de glândulas) e cilíndricas (prismáticas)- altura ampliada em relação a sua espessura, 
núcleo oval. 
 Junções intercelulares: adesão, vedação e comunicação. 
 O tecido epitelial em princípio não contém vasos sanguíneos (avasculares), ou seja, é avascular. 
As suas células estão sempre apoiadas sobre um tecido conjuntivo no qual existem vasos 
sanguíneos e linfáticos que fornecem oxigênio, nutrientes e outras moléculas ao epitélio e 
recolhem gás carbônico, líquido, metabólitos e secreções. 
 Tecido epitelial sempre está apoiado ao tecido conjuntivo. A não vascularização limita o 
crescimento, por isso não tem muitas camadas. 
 Na interface das células epiteliais com o tecido conjuntivo há uma delgada lâmina de um 
complexo de macromoléculas denominada lâmina basal. O conjunto constituído pela lâmina 
basal e pelas fibras do tecido conjuntivo que estão muito próximas à lâmina basal é visível ao 
microscópio de luz e é denominado membrana basal. As células epiteliais estão, portanto, sempre 
apoiadas sobre uma lâmina basal. 
 Lâmina densa= rica em colágeno do tipo IV. Lâmina rara/lúcida= região de comunicação, lâmina 
fibrorreticular. Membrana basal é a visualização dessas lâminas+ fibras. 
 O contato das células epiteliais com a lâmina basal provoca uma organização específica na 
grande maioria das células epiteliais, denominada polaridade. Com a polaridade as várias regiões 
dos diferentes tipos de células têm uma organização específica e um conteúdo de organelas 
característico e, portanto, diferentes funções. 
Gabriela Rachadel Lohn 
 
 As propriedades de cada domínio são determinadas por lipídios específicos e proteínas integrais 
da membrana. 
 Esterocílios, cílios, microvilosidades= ápice. Face basal= hemidesmossomos. 
 A inversao de polaridade do nucleo celular cilindrico – ou seja, nucleos em posicoes diferentes da 
normal – e uma caracteristica microscopica comumente encontrada em lesoes epiteliais pré-
malignas e em lesoes cancerosas. 
 As células epiteliais frequentemente têm especializações da sua membrana plasmática, tais como 
microvilosidades, cílios, estereocílios, além das junções intercelulares. 
 Microvilosidades: Prolongamentos citoplasmáticos contendo um núcleo de filamentos de actina. 
 Cílios= menores especialidades, permite mobilidade/motilidade. Encontrados no sistema 
respiratório e nas tubas uterinas. 
 Os epitélios são intensamente inervados. Terminacoes nervosas livres de neurônios sensoriais 
encontram-se inseridas entre as celulas epiteliais e sao responsaveis pela sensacao dolorosa. Alem 
destas, estão presentes corpúsculos sensoriais associados a pressao e a sensacao termica. 
→ Capacidade de percepção de estímulos provenientes do meio que o circunda. 
 Renovação das células epiteliais: capacidade de reprodução associada ás suas células. Intestino 
delgado= de 6 à 7 dias epitélio totalmente novo. 
 Revestimento 
 Epitélios de revestimento: células organizadas em camadas que recobrem superfícies externas e 
internas do corpo. 
 Classificados de acordo com o número de camadas de células e morfologia das células 
superficiais. 
 Quanto ao número de camadas celulares: 
→ Epitélios simples: uma camada de células. 
→ Epitélios estratificados: mais de uma camada de células. 
→ Pseudo-estratificados: única camada de células com núcleos em alturas diferentes, dando a 
impressão de várias camadas. 
 Quanto a forma das células: 
→ Pavimentoso – células achatadas. 
→ Cúbico – células cúbicas. 
→ Prismático ou cilíndrico ou colunar – células altas em forma de prisma. 
→ De transição – células globosas. Encontra-se no ureteres, bexiga e parte da uretra (sistema 
urinário). 
 Epitélio pavimentoso simples: encontrada no endotélio e no mesotélio. Encontrado na capsula de 
Bauman. 
 Epitélio simples pseudoestratificado= no sistema respiratório e produtor. 
 Pavimentoso estratificado: formado por muitas camadas de células, tecido resistente ao uso e ao 
desgaste, células profundas (basais) em constante atividade mitótica (se dividem continuamente). 
Conforme as células se afastam da camada geradora ficam desnutridas, diminuem de tamanho, 
enrijecem e morrem. Tipos: Epitélio pavimentoso queratinizado e epitélio pavimentoso não 
queratinizado. 
 Epitélio de Transição: exclusivamente no sistema urinário. Número de camadas de células é 
variável. Contração: célula volumosa, epitélio com várias camadas. Distenção: duas ou três 
camadas celulares, células superficiais achatadas. 
 Aspectos clínicos associados aos tecidos epiteliais de revestimento – METAPLASIA. Transformação 
patológica de um tecido em outro. 
 Adenocarcinomas: nas glândulas. Câncer maligno. 
Gabriela Rachadel Lohn 
 
 Rompimento da membrana basal= carcinoma tem contato com o tecido, causando assim 
metástase. 
 Secreção ou Glandular 
 Constituídos por células secretoras isoladas junto ao epitélio ou formando glândulas „ Moléculas a 
serem secretadas podem ser armazenadas em grânulos de secreção. Podem sintetizar, armazenar 
e excretar: 
→ Proteínas - enzimas (pâncreas) hormônios. 
→ Lipídios (sebáceas) hormônios. 
→ Carboidratos (mamárias). 
 Formado a partir do tecido de revestimento inicial. Algumas células começam a se diferenciar 
tendo assim capacidades secretoras, como é o caso das células caliciformes, que possuem 
função exócrina, importante para o tecido epitelial de revestimento respiratório, são células 
isoladas, unicelular, armazena muitos grânulos. 
 Células começam a se concentrar e continuam no revestimento= glândula intraepitelial. 
 Células do tecido epitelial começa a invaginar em direção ao tecido conjuntivo, sofrem apoptose 
e dão origem as principais glândulas exócrinas do nosso corpo, tendo assim uma região de ducto 
(parte externa- adenômero) e de excreção. 
 Glândulas endócrinas= diferenciação de células do tecido de revestimento, invaginação em 
direção ao tecido conjuntivo, tem morte celular de células que estão fazendo a comunicação 
das células secretoras com as células iniciais. Essas células se relacionam intimamente com os 
vasos sanguíneos do tecido conjuntivo, formando assim as glândulas endócrinas. 
→ Quando estão paralelamente formam estruturas mais linearizadas= glândulas endócrinas 
coordenais (principais do nosso corpo). 
→ Vesicular= tireóide. 
 Glândula exócrina: porção secretora: 
→ Tubular, Acinosa (porção do adenômero forma estruturas semelhantes à alvéolos), Túbulo-
acinosa- mistas. 
→ Ducto excretor: pode ser simples ou compostas. 
→ Acinosa simples ramificada= parece um cacho de uva. Glândula sebácea. 
→ Tipo de secreção:❖ Serosa: secreção fluida e rica em proteínas. Células com o núcleo tipicamente redondo 
ou oval O citoplasma apical com frequência é intensamente corado com miosina se 
seus grânulos secretores estiverem bem preservados. O citoplasma perinuclear 
frequentemente aparece basófilo devido ao retículo endoplasmático rugoso extenso, 
uma característica das células sintetizadoras de proteína. Núcleo arredondado. 
Exemplo: carótida, pâncreas. 
❖ Mucosa: secreção espessa e rica em muco (glicoproteína). Viscosas e finas. O 
citoplasma das células mucosas parece estar vazio nos cortes em parafina corados com 
H-E. Outro aspecto característico de uma célula mucosa é que seu núcleo geralmente 
está achatado contra a base da célula por produto secretor acumulado 
❖ Mista: secreção mucosa e serosa. Sempre que está mais corada é serosa. 
→ Modo de secreção: 
❖ Holócrinas: secreção eliminada com toda a célula. Ex: sebáceas e tarsais das pálpebras. 
❖ Merócrinas: secreção liberada por exocitose, sem perda de material celular. Ex: pâncreas 
(céls acinosas), salivares, lacrimais, sudoríparas. 
❖ Apócrinas: secreção descarregada junto com porções do citoplasma. Ex: mamárias e 
glândulas ceruminosas do meato acústico externo. 
Gabriela Rachadel Lohn 
 
→ Ducto composto= estômago. Túbulo acinosa= glândula salivar, submandibular, mamária, 
lacrimal, próstata. 
 Glândulas endócrinas: 
→ Cordonal: cordões celulares, margeados por vasos sanguíneos Ex: adrenal, hipófise anterior, 
células de Leydig, parótida, ilhotas de Langerhans do pâncreas. 
→ Folicular/ Vesicular: células formam folículos que armazenam o hormônio a ser secretado no 
espaço delimitado pelas células. Vasos sanguíneos estão por fora dela. Ex: tireóide. 
→ Adenocarcinoma.

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