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Exame físico do abdome

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Prévia do material em texto

• Pontos de referência anatômicos do abdome 
o Rebordas costais 
o Ângulo de charpy (junção dos rebordos 
costais com o apêndice xifóide- 
caracteriza o biotipo) 
o Cicatriz umbilical 
o Cristas 
o Espinhas ilíacas anteriores 
o Ligamento inguinal (poupart) 
o Sínfise pubiana (articulação responsável 
por unir os ramos direito e esquerdo do 
osso pubiano) 
 
 
 
• Regiões do abdome 
o Abdome superior 
o Abdome inferior 
o Baixo ventre 
o Flanco 
o Hemiabdome esquerdo e direito 
 
Inspeção, ausculta, percussão e 
palpação 
• Inspeção 
o forma e volume do abdome 
o cicatriz umbilical 
o abaulamentos ou retrações 
localizadas 
o veias superficiais 
o cicatrizes da parede abdominal 
o movimentos 
o Forma e volume do abdome 
o Atípico (normal): levemente 
abaulado, simétrico e plano 
o Globoso ou protuberante: diâmetro 
ântero-posterior > transversal. 
gravidez avançada, ascite, distensão 
gasosa, obesidade, pneumoperitônio, 
obstrução intestinal, grandes tumores 
policísticos do ovário e 
hepatoesplenomegalia volumosa 
o Pendular ou Ptótico : Paciente em pé, 
vísceras fazem protrusão 
Parte inferior do abdome 
Causa mais comum: Flacidez puerperal 
o Batráquio: Diâmetro transversal, ascite 
em regressão 
o Em avental :Obesidade de grau elevado. 
Evidente quando em pé 
Parte inferior do abdome 
o Escavado (escafoide ou côncavo) 
Retração. emagrecidos, consumidos. 
neoplasia 
o Cicatriz umbilical 
Plana ou levemente retraída 
Protrusa 
Hérnia ou Ascite 
Gravidez 
Infecções (crianças) 
Sinal de Cullen: Equimose periumbilical,. 
pancreatite aguda e ruptura de gravidez 
ectópica. 
Sinal de Gray-Turner: Equimose dos 
flancos pancreatite necro-hemorrágica. 
o Abaulamentos ou retrações 
Dado fundamental: localização 
Abdome assimétrico e irregular; 
hepatomegalia, esplenomegalia, útero 
grávido, tumores do ovário e do útero, 
retenção urinária, tumores renais tumores 
pancreáticos, linfomas, aneurisma da aorta 
abdominal (raro) e megacólon chagásico 
quando se apresenta com fecaloma 
volumoso 
Hérnia: manobra de valsava e Smith bates 
 
 
 
 
 
o Movimentos 
- Respiratórios: homem 
(toracoabdominal), mulher (torácica) 
- Pulsações: aorta (magros), epigástrica 
(hipertrofia de VD) 
- Movimentos peristálticos visíveis: 
Normal (magros), anormal (obstrução) 
• Auscullta 
o Paciente em decúbito dorsal 
o Som timpânico (ar) e maciço 
(projeção do fígado ao baço) 
o Vísceras (som timpânico- 
estômago, i.. delgado e grosso) 
o Movimentação de gases e 
líquidos no trato GI 
o Exacerbação: Diarreia, 
Obstrução intestinal (fase inicial) 
o Redução: Íleo paralítico, 
Obstrução intestinal (fase final) 
 
 
• Percussão 
o Decúbito dorsal 
o Tipos de Som: Maciço (baço e fígado); 
Timpânico (vísceras ocas); Hipertimpanismo; 
Meteorismo // Pneumoperitônio Submaciço : 
Menor quantidade de ar, superposição de 
uma víscera maciça sobre uma alça intestinal 
 
 
 
Objetivos da percussão: 
o Determinação do limite superior do fígado 
o Área de macicez hepática 
o Pesquisa de ascite 
o Avaliação da sonoridade do abdome 
Determinação do limite superior do fígado 
➢ Começando na linha do mamilo, percuta no 
sentido caudal ao longo da linha 
hemiclavicular até que a ressonância 
pulmonar se torne a macicez do fígado. 
➢ Afaste cuidadosamente a mama feminina, 
conforme necessário, para que a percussão 
possa ser iniciada em uma região adequada 
de som claro atimpânico 
Área de macicez hepática 
➢ Começando em um nível abaixo do 
umbigo no QID (em uma região de 
timpanismo), percuta suavamente para 
cima em direção ao fígado. 
➢ Identifique a borda inferior da macicez 
hepática na linha hemiclavicular 
➢ Identifique a borda superior da macicez 
hepática.
 
 
 
 
Sinal de Jobert: Desaparecimento 
da macicez hepática substituído pelo 
timpanismo. Pneumoperitônio 
 
o Espaço de traube: espaço semilunar, 
6° ao 10° EICE 
 
 
Pesquisa de ascite 
- acúmulo de liquido (inflamação, 
baixa de albumina, infecção) 
 
 
o Ascite de grande volume: Piparote 
 
 
o Ascite de médio volume: Pesquisa de 
macicez móvel. 
Semicírculo de Skoda: percute-se o abdome 
apartir do epigástrio, radialmente em direção 
aos limites do abdome 
 
 
 
 
 
• Palpação 
o Decúbito dorsal 
o Objetivos: 
- avaliar o estado da parede 
- sensibilidade 
- condições anatômicas das vísceras 
- consistência das vísceras 
o Palpação superficial 
o Palpação profunda 
o Palpação específica 
o Manobras especiais 
Órgãos palpados apenas em condições 
patológicas: bexiga vazia, apêndice, 
flexura do cólo, i. delgado, baço 
o Palpação superficial: parede 
abdominal e vísceras superficiais 
- sensibilidade, resistência da pele, 
continuidade da parede abdominal, 
pulsações, reflexo cutâneo-abdominal 
o Palpação profunda: órgãos na 
cavidade abdominal. 
- Localização, forma e volume das 
massas, sensibilidade, consistência, 
mobilidade, pulsatividade. 
o Pontos dolorosos 
 
 
 
 
o Ponto apendicular (ponto de Mc 
Burney) 
o Ponto cístico (ponto biliar) 
o Pontos gástricos: ponto xifoidiano + 
ponto epigástrico 
o Ponto xifoidiano: abaixo do apêndice 
xifoidiano. Cólica biliar, esofagites, 
ulceras e neoplasias (afecções no 
estômago, e no duodeno) 
o Ponto epigástrico: gastrite 
(estômago). 
o Ponto esplênico: Infarto esplênico 
o Ponto ureterais: cólica renal (migração 
do cálculo pelos ureteres) 
OBS: Na palpação, alguma área da parede 
abdominal com aumento da sensibilidade (ver Sinais 
de Murphy, de Rovsing, de Blumberg) 
Sinal de Murphy: colecistite aguda 
o Ao se comprimir este local, pede-se ao 
paciente que inspire profundamente. 
o Neste momento, o diafragma fará o fígado 
descer, o que faz com que a vesícula biliar 
alcance a extremidade do dedo que está 
comprimindo a área. 
o Essa manobra desperta uma dor inesperada 
que obriga o paciente a interromper 
subitamente a inspiração 
 
 
 
Sinal de Rovsing: apendicite aguda.. 
o Faz-se uma pressão progressiva no 
ponto de McBurney, procurando 
perceber se isso provoca sensação 
dolorosa. 
o A dor abdominal em pacientes com 
apendicite aguda pode ser 
desencadeada ou exacerbada por 
algumas manobras. 
 
- Teste do psoas. Dor no quadrante inferior 
direito que ocorre ao se fazer flexão ativa 
ou hiperextensão passiva do membro 
inferior direito. 
 
 
- Teste do obturador. Dor no quadrante 
inferior direito ao se fazer flexão passiva da 
perna sobre a coxa e da coxa sobre a pelve 
com rotação interna da coxa. 
 
 
 
 
Sinal de Blumberg: peritonite generalizada 
o Dor que ocorre à descompressão 
brusca da parede abdominal; 
o Essa manobra – descompressão rápida 
pode ser aplicada em qualquer região da 
parede abdominal; 
o Nos casos de peritonite generalizada, o 
sinal de Blumberg é observado em 
qualquer área do abdome em que for 
pesquisado. 
 
 
 
Palpação do fígado 
o Decúbito dorsal 
o Realizado com o abdome relaxado 
Semiotécnica: 
1. partindo-se do umbigo até a reborda 
costal. Palpar: 
o Hipocôndrio direito 
o Flanco direito 
o Epigástrico 
2. Em seguida, executa-se a palpação 
junto à reborda, coordenando-a 
com os movimentos respiratórios da 
seguinte maneira: 
- durante a expiração, a(s) mão(s) do 
examinador ajusta(m)se à parede 
abdominal sem fazer compressão e 
sem se movimentar; 
- na inspiração, a mão do examinador, 
ao mesmo tempo que comprime, é 
movimentada para cima, buscando 
detectar a borda hepática.. 
- artifício para aproximar o fígado da 
parede anterior do abdome, de modo a 
facilitar sua palpação. Consiste em 
colocar a mão esquerda no nível da loja 
renal direita, forçando-a para cima. 
- Algumas vezes, emprega-se um 
artifício para aproximar o fígado da 
parede anterior do abdome, de modo a 
facilitar sua palpação. Consiste em 
colocar a mão esquerda no nível da loja 
renal direita, forçando-a para cima. 
 
- Em outra técnica, posiciona-seo 
paciente em decúbito semi-lateral 
esquerdo, enquanto o examinador se 
coloca ao seu lado direito, voltado para 
os seus pés. A(s) mão(s) do examinador, 
cujos dedos formam uma leve garra, 
repousa(m) sobre o hipocôndrio direito. 
Em seguida, coordena-se a palpação 
com os movimentos respiratórios do 
paciente. À inspiração, quando o órgão 
se desloca para baixo, procura-se 
reconhecer sua borda 
 
 
. 
 
 
o Hepatomegalias pequenas: o fígado 
pouco ultrapassa – até dois dedos 
transversos – a reborda costal no final 
da inspiração; 
o Hepatomegalias médias, o fígado dista da 
reborda costal em torno de quatro 
dedos transversos; 
o Hepatomegalias grandes: a borda da 
víscera situa-se a mais de quatro dedos 
e pode alcançar a cicatriz umbilical ou o 
quadrante inferior direito. 
o Completa-se a investigação da borda 
hepática analisando se a espessura (fina 
ou romba), a superfície (lisa ou nodular), 
a consistência (diminuída, normal ou 
aumentada) e a sensibilidade (indolor ou 
dolorosa). 
Palpação da vesícula: 
Normal: não é identificada na palpação 
Palpável: condições patológicas. Câncer 
vesicular, obstrução do ducto cístico 
(cálculos ou inflamação) ou do colédoco 
(calculosa ou tumoral) 
Regra de Courvoisier: A existência de 
uma vesícula biliar palpável em 
paciente ictérico é, portanto, 
sugestiva de neoplasia pancreática 
maligna, que, na maioria das vezes, 
localiza-se na cabeça do pâncreas. 
OBS: Na colelitíase e na colecistite 
crônica embora a vesícula não seja 
palpável, é frequente o paciente 
acusar dor quando se faz 
compressão sob a reborda costal 
direita, durante a inspiração profunda 
– é o sinal de Murphy. 
Palpação do baço: procede da 
mesma maneira que o fígado. 
Região examinada: quadrante 
superior esquerdo. 
o Caso não se consiga palpar o 
baço, pode empregar as 
manobras anteriores 
o Outro recurso é palpar esse 
órgão na posição Schuster: 
- decúbito lateral direito (perna 
direita estendida e a coxa esquerda 
fletida sobre o abdome em um 
ângulo de 90° 
- ombro esquerdo é elevado, 
colocando-se o braço 
correspondente sobre a cabeça. 
o Com o paciente nesta posição, 
fazse a palpação: de início, o 
examinador posiciona-se diante 
do paciente, pousando com 
alguma pressão sua mão 
esquerda sobre a área de 
projeção do baço como se 
quisesse desloca-lo para baixo. 
o Enquanto isso, a mão direita 
executa a palpação, coordenando-a 
com os movimentos respiratórios 
do paciente, de tal modo que, 
durante a inspiração, o examinador 
avança sua mão no rumo da 
reborda costal. 
ATENÇÃO: Não confundir a última 
costela que é flutuante com o baço. 
o Característica principal: distância 
entre a reborda costal e a 
extremidade inferior do baço, 
medida em centímetros ou em 
dedos transversos, tomando-se 
como referência a linha 
hemiclavicular esquerda. 
o Em geral, palpar este órgão significa que 
seu volume está aumentado, ou seja, há 
esplenomegalia 
o Pequenas esplenomegalias se traduzem 
pela palpação do seu polo inferior logo 
abaixo da reborda costal esquerda. 
o Grandes esplenomegalias a extremidade 
inferior da víscera ultrapassa a cicatriz 
umbilical. Abaulamento do flanco 
esquerdo. 
o Normal (baço não é percutível) 
o Baço aumentado (percutível) 
A percussãp acontece no espaço de traube.

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