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NEUROANATOMIA 
 
 
Rodrigo Costa Schuster 
rodrigo.schuster@fsg.br 
 Dos três folhetos embrionários o ectoderma é 
aquele que esta em contato com o meio externo 
do organismo e é deste folheto que se origina o 
sistema nervoso. 
Na terceira semana de gestação começa a 
FORMAÇÃO DO EMBRIÃO. 
aula 01 
DIVISÃO 
DO 
SISTEMA 
NERVOSO 
Sistema 
Nervoso 
Central 
Sistema 
Nervoso 
Periférico 
encéfalo 
medula espinhal 
cérebro 
cerebelo 
tronco 
encefálico 
mesencéfalo 
ponte 
bulbo 
nervos 
gânglios 
terminações nervosas 
espinhais 
cranianos 
ENCÉFALO 
MEDULA ESPINHAL 
aula 01 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO 
sistema nervoso somático 
sistema nervoso visceral 
aferente 
aferente 
eferente 
eferente = SN autônomo 
simpático 
parassimpático 
TELENCÉFALO 
 compreende os dois hemisférios cerebrais 
 
 
direito e esquerdo 
 
 
pequena linha mediana 
 
 
situada na porção anterior do III ventrículo 
hemisférios cerebrais 
 
 
incompletamente separados 
 
 
fissura longitudinal do cérebro 
 
 
assoalho denominada corpo caloso 
 
 
principal meio de união entre os dois hemisférios 
Hemisférios 
 
 
cavidades 
 
 
ventrículos laterais 
direito e esquerdo 
 
 
comunicam-se com o III ventrículo 
 
 
forames interventriculares 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7d/Gray734.png
 Os lobos cerebrais recebem o nome de acordo com a 
sua localização em relação aos ossos do crânio. 
 
 Portanto, temos cinco lobos: 
• frontal, 
• temporal, 
• parietal, 
• occipital, e 
• lobo da ínsula. 
 
 O lodo da ínsula é o único que não se relaciona com 
nenhum osso do crânio, pois está situado profundamente no 
sulco lateral. 
Sulcos e Giros: 
 
 Durante o desenvolvimento embrionário o tamanho do 
encéfalo aumenta rapidamente a substância cinzenta do córtex 
aumenta com maior rapidez que a substância branca subjacente. 
 Como resultado, a região cortical se enrola e se dobra 
sobre si mesma. 
 Portanto, a superfície do cérebro do homem e de vários 
animais apresenta depressões denominadas sulcos, que 
delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. 
 A existência dos sulcos permite considerável aumento do 
volume cerebral e sabe-se que cerca de dois terços da área 
ocupada pelo córtex cerebral estão “escondidos” nos sulcos. 
 
Em qualquer hemisfério, os dois sulcos mais importantes são: 
 
• o sulco lateral 
 
• o sulco central 
Sulco Lateral: 
-é o sulco que separa o lobo frontal do lobo temporal. 
- é subdividido em ascendente, anterior e posterior. 
Sulco Central: 
- separa o lobo parietal do frontal. 
- é ladeado por dois giros paralelos, um anterior, giro pré-central, 
e outro posterior, giro pós-central. 
- áreas situadas adiante do sulco central relacionam-se com a 
MOTRICIDADE, enquanto as situadas atrás deste sulco 
relacionam-se com a SENSIBILIDADE. 
VENTRÍCULOS LATERAIS 
 
 
 Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas 
de epêndima e contendo líquido cérebro-espinhal, os 
ventrículos laterais esquerdo e direito, que se comunicam com 
o III ventrículo pelo forame interventricular. 
 Exceto pelo forame, cada ventrículo é uma cavidade 
fechada que apresenta uma parte central e três cornos que 
correspondem aos três pólos do hemisfério cerebral. 
 As partes que se projetam para o pólo frontal, occipital e 
temporal respectivamente, são o corno anterior, posterior e 
inferior. 
 Com exceção do corno inferior, todas as partes do 
ventrículo laterais têm o teto formado pelo corpo caloso. 
Organização Interna dos Hemisférios Cerebrais: 
 
 
 Cada hemisfério possui uma camada superficial de 
substância cinzenta, o córtex cerebral, que reveste um centro 
de substância branca, o centro medular do cérebro. 
 
 No interior dessa substância branca existem massas 
de substâncias cinzenta, os núcleos da base do cérebro. 
Corpo Caloso 
 
 
 
 O corpo caloso é uma estrutura do cérebro 
localizada na fissura longitudinal que conecta os 
hemisférios cerebrais direito e esquerdo. 
 
 É a maior estrutura de substância branca no 
cérebro, consistindo de 200-250 milhões de projeções 
axônicas contralaterais. 
 
 Muito da comunicação inter-hemisférica do cérebro 
é conduzida através do corpo caloso. 
Corpo Caloso 
 
 
 
 Sua função é permitir a transferência de 
informações entre um hemisfério e outro fazendo com que 
eles atuem harmonicamente. 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Agenesia de Corpo Caloso 
 
 
 
 É uma má formação congênita que se caracteriza 
pela ausência (agenesia) do corpo caloso. 
 
 Algumas vezes nomeada de Disgenesia de corpo 
caloso, sendo esse termo aplicado desde a agenesia total 
do corpo caloso (total ausência) à sua perda parcial, 
encurtamento ou ao desenvolvimento incompleto. 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Agenesia de Corpo Caloso 
 
 
 
 O corpo caloso normalmente desenvolve-se entre a 
décima segunda e a vigésima semana de gestação. 
 
 Faz a ligação e a comunicação entre os dois 
hemisférios cerebrais, e sua ausência pode ser 
assintomática ao longo da vida de um ser humano ou 
apresentar sintomas como epilepsia e atraso no 
desenvolvimento psicomotor (DNPM). Acomete de uma a 
três crianças a cada mil nascimentos. 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Agenesia de Corpo Caloso 
 
 
 Apresenta-se assintomática na maioria dos casos, 
pode também apresentar vários sintomas, como: 
- síndrome de desconexão cerebral (aprendizado e 
memória não são compartilhados entre os dois 
hemisférios do cérebro), 
- quadros de cefaléia, 
- hemiparesia e hipotonia, 
- convulsões, 
- retardo no desenvolvimento psicomotor (déficit mental 
variável - dependendo da extensão da agenesia e da 
associação com outras lesões). 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Fórnix 
 
 
 
 O fórnix é um feixe de fibras constituído por duas 
metades laterais e simétricas. As duas metades afastam-
se nas extremidades e unem-se na parte inferior do corpo 
caloso. 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Fórnix 
 
 
 
 
 A porção intermédia em que as duas metades se 
unem constitui: 
- corpo do fórnix. 
 
 As extremidades que se afastam são, 
respectivamente: 
- as colunas do fórnix (anteriores); 
- os ramos do fórnix (posteriores). 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Fórnix 
 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Fórnix 
 
 
 
 
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Fórnix 
 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Septo Pelúcido 
 
 
 
 
 Situado entre o corpo caloso e o fórnix estende-se 
o septo pelúcido, constituído por duas delgadas lâminas 
de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito 
estreita, a cavidade do septo pelúcido. 
 
 O septo pelúcido separa os dois ventrículos 
laterais. 
 
 Sua função esta ligada à cognição. 
 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Septo Pelúcido 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Septo Pelúcido 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
- Córtex cerebral: 
camada de substância cinzenta que envolve o telencéfalo. 
 
- Núcleos da base: 
substância cinzenta situada no interior do telencéfalo 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Núcleos da Base 
 
 
 Estruturas formadas por corpos de neurônios entre 
a substância branca docentro semi-oval. 
 
 Suas funções se relacionam com o controle do 
movimento, recebem projeções do córtex motor, saem em 
direção ao tálamo e dai retornam ao córtex motor. 
 
 Modernamente foi descoberto sua participação 
nos processo psíquicos 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Núcleos da Base 
 
 
 Os gânglios da base ou núcleos da base são um 
grupo de núcleos no cérebro interconectados com o córtex 
cerebral, tálamo e tronco cerebral. 
 
 Os núcleos da base estão associados a diversas 
funções: 
- controle motor, 
- cognição, 
- emoções, e 
- aprendizado. 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
Núcleos da Base 
 
 
 Substância Negra e Núcleos Subtalâmicos: 
 
 A substância negra e os núcleos subtalâmicos são 
intimamente relacionados aos núcleos da base. 
 A substância negra comunica-se com o corpo 
estriado via neurônios dopaminérgicos (inibitórios). 
 Já os núcleos subtalâmicos comunicam-se com o 
globo pálido e com a substância negra através de 
neurônios glutaminérgicos, excitatórios. 
 
 
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/telencefalo.htm#corpocaloso
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DIENCÉFALO 
estrutura ímpar 
 
 
vista na porção mais inferior de cérebro 
 
 
compreendem as seguintes partes: 
 
 
tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas 
relacionadas com o III ventrículo. 
 O diencéfalo é uma parte do cérebro localizada 
inferior ao corpo caloso e superior ao mesencéfalo, 
delimitando por este último por uma linha imaginária que 
corre do corpo mamilar para a comissura posterior 
(epitálamo). 
 Quando fazemos um corte sagital no diencéfalo, 
podemos analisar três pontos evidentes da região e seus 
respectivos núcleos com funções, fibras e pontos 
anatômicos: 
 
•Tálamo 
•Hipotálamo 
•Epitálamo 
 
 Há também o subtálamo, mas este só pode ser 
observado em cortes coronais ou parasagitais. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Vertebrate-brain-regions.png
Tálamo 
 
O tálamo, com comprimento de cerca de 3cm, 
compondo 80% do diencéfalo, consiste em duas 
massas ovuladas pareadas de substância cinzenta, 
organizada em núcleos, com tratos de substância 
branca em seu interior. 
 
Em geral, uma conexão de substância cinzenta, 
chamada massa intermédia (aderência intertalâmica), 
une as partes direita e esquerda do tálamo. 
Tálamo 
Tálamo 
Tálamo 
 O tálamo serve como uma estação intermediária para 
a maioria das fibras que vão da porção inferior do encéfalo e 
medula espinhal para as áreas sensitivas do cérebro. 
 
 O tálamo classifica a informação, dando-nos uma 
idéia da sensação que estamos experimentando, e as 
direciona para as áreas específicas do cérebro para que haja 
uma interpretação mais precisa. 
 
Tálamo 
Funções do Tálamo: 
 
• Sensibilidade; 
 
• Motricidade; 
 
• Comportamento Emocional; 
 
• Ativação do Córtex; 
 
•Desempenha algum papel no mecanismo de vigília, ou 
estado de alerta. 
 
 
Hipotálamo 
 
É uma área relativamente pequena do diencéfalo, 
situada abaixo do tálamo, com funções importantes 
principalmente relacionadas à atividade visceral. 
 
Se dispõe nas paredes do III ventrículo. Apresenta 
algumas formações anatômicas visíveis na face inferior 
do cérebro: o quiasma óptico, o infundíbulo e os corpos 
mamilares. 
 
Trata-se de uma área muito pequena (4g) mas, apesar 
disso, o hipotálamo, por suas inúmeras e variadas 
funções, é uma das áreas mais importantes do sistema 
nervoso. 
 
Hipotálamo 
Hipotálamo 
 
 
É constituído fundamentalmente de substância cinzenta 
que se agrupa em núcleos. 
 
Percorrendo o hipotálamo existem, ainda, sistemas 
variados de fibras, como o fórnix. 
 
Hipotálamo 
 
 
Percorre de cima para baixo cada metade do 
hipotálamo, terminando no respectivo corpo mamilar. 
 
Impulsos de neurônios cujos dendritos e corpos 
celulares situam-se no hipotálamo são conduzidos por 
seus axônios até neurônios localizados na medula 
espinhal, e em seguida muitos desses impulsos são 
então transferidos para músculos e glândulas por todo o 
corpo. 
Hipotálamo 
 
Funções do Hipotálamo: 
•Controle do sistema nervoso autônomo; 
•Regulação da temperatura corporal; 
•Regulação do comportamento emocional; 
•Regulação do sono e da vigília; 
•Regulação da ingestão de alimentos e água; 
•Regulação da diurese; 
•Regulação do sistema endócrino; 
•Geração e regulação de ritmos circadianos. 
 
Epitálamo 
 
Faz a transição com o mesencéfalo. 
 
Seu elemento mais evidente é a glândula pineal, 
glândula endócrina de forma piriforme, ímpar e 
mediana, que repousa sobre o tecto 
mesencefálico. 
 
Epitálamo 
 
Corpo Pineal – é uma estrutura semelhante a uma 
glândula, de aproximadamente 8mm de 
comprimento, que se situa entre os colículos 
superiores. 
 
Embora seu papel fisiológico ainda não esteja 
completamente esclarecido, a glândula pineal 
secreta o hormônio melatonina, sendo assim, uma 
glândula endócrina. 
 
A melatonina é considerada a promotora do sono 
e também parece contribuir para o ajuste do 
relógio biológico do corpo. 
 
 
Subtálamo 
 
Compreende a zona de transição entre o 
diencéfalo e o tegumento do mesencéfalo. 
 
Sua visualização é melhor em cortes frontais do 
cérebro. 
 
Verifica-se que ele se localiza abaixo do tálamo. 
 
O subtálamo apresenta formações de substância 
branca e cinzenta, sendo a mais importante o 
núcleo subtalâmico. 
Subtálamo 
 
 
Relacionado ao controle dos movimentos, 
localiza-se em regiões próximas as fibras de 
passagem do globo pálido ao tálamo. 
 
Lesões no núcleo subtalâmico provocam uma 
síndrome conhecida como hemibalismo, 
caracterizada por movimentos anormais das 
extremidades. 
 
Subtálamo 
 
 
Relacionado ao controle dos movimentos, 
localiza-se em regiões próximas as fibras de 
passagem do globo pálido ao tálamo. 
 
Lesões no núcleo subtalâmico provocam uma 
síndrome conhecida como hemibalismo, 
caracterizada por movimentos anormais das 
extremidades. 
 
III Ventrículo 
 
 
Estreita fenda ímpar e mediana situada entre os 
tálamos, no diencéfalo. 
 
É uma cavidade no diencéfalo, ímpar, que se 
comunica com o IV ventrículo pelo aqueduto 
cerebral e com os ventrículos laterais pelos 
respectivos forames interventriculares ou de 
Monro. 
 
 
 
Tronco Encefálico 
• Localização: 
 
– superior à medula espinhal; 
 
– inferior ao cérebro; 
 
– anterior ao cerebelo. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Tronco Encefálico 
• Origem embriológica: 
 
SN (3ª. Sem) → espessamento do ectoderma → placa neural 
 
Placa neural → Tubo neural → vesículas primárias 
 
 Prosencéfalo 
 Mesencéfalo 
 Rombencéfalo 
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Tronco Encefálico 
• Origem embriológica: 
 
 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Tronco Encefálico 
• Origem embriológica: 
 
– Mesencéfalo – mesencéfalo e parte do IV ventrículo 
 
– Metencéfalo – ponte e parte do IV ventrículo 
 
– Mielencéfalo – bulbo e parte do IV ventrículo 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Tronco Encefálico 
• Constituição: 
 
– Bulbo 
 
– Ponte 
 
– Mesencéfalo 
 
– IV Ventrículo 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Tronco Encefálico 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Tronco Encefálico 
• Função: 
 
– Condutor p/ tratos ascendentes e descendentes que conectam a medula 
espinhal às diferentes partes dos centros superiores, no cérebro anterior. 
 
– Contém importante centros reflexos, associados ao controle da 
respiração e do sistema cardiovascular,também ao controle da 
consciência; 
 
– Contém os importantes núcleos dos nervos cranianos III a XII. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Nervos Cranianos do Tronco Encefálico 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
MESENCÉFALO 
 Interpõe-se entre a ponte e o 
diencéfalo. 
 Controla muitas funções 
sensoriais e motoras, incluindo 
os movimentos dos olhos e a 
coordenação dos reflexos visual 
e auditivo. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
PONTE 
 É a parte do TE interposto entre o 
bulbo e o mesencéfalo, localiza-se 
ventralmente ao cerebelo. A 
ponte é dividida em uma porção 
ventral ou base e uma porção 
dorsal ou tegmento. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
IV VENTRÍCULO 
 Depressão ampla e rasa, na 
superfície dorsal do tronco 
cerebral, por baixo do cerebelo. É 
rombóide ou de forma losangular. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
IV VENTRÍCULO 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
BULBO 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo 
 cérebro pequeno (latim); 
 
 representa 10% do volume 
total do cérebro; 
 
 contém mais que a metade de 
todos os neurônios do SNC. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo 
• Localização: 
 
– posterior ao tronco 
encefálico; 
 
– Contribui para a formação do 
teto do IV ventrículo; 
 
– inferiormente ao lobo 
occipital do telencéfalo. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo 
• Origem embriológica: 
 
 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
– parte posterior do 
metencéfalo. 
Cerebelo 
 Conecta-se ao tronco encefálico por três pares de 
grossos feixes de fibras. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo 
• Funções: 
 
– Movimentos; 
 
– Postura; 
 
– Equilíbrio; 
 
– Tônus muscular. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo 
Prof. Rodrigo Costa Schuster face inferior 
face superior 
face anterior 
Cerebelo 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
FISSURA 
PRIMA 
FISSURA 
PÓSTERO-LATERAL 
Cerebelo 
• Morfologia: 
 
– Divisão anatômica: 
 Verme – região central. A 
porção superior é pouco 
delimitada e a porção inferior é 
separada por sulcos laterais; 
 
 Hemisférios cerebelares - 
porções laterais ao verme. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Cerebelo (face superior) 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
VERME 
HEMISFÉRIO 
Cerebelo (face inferior) 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
VERME 
HEMISFÉRIO 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Meninges 
 O tecido do SNC é muito delicado. 
 
 Apresenta um elaborado sistema de proteção que 
consiste de quatro estruturas: 
 - crânio, 
 - menínges, 
 - líquido cerebrospinhal (líquor) 
 - barreira hematoencefálica. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
MENINGES 
 
 
membranas conjuntivas 
 
 
classificadas como 
 
 
dura-máter, aracnóide e pia-máter. 
 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
 Dura-máter: 
 - é a meninge mais superficial, espessa e resistente, 
formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras 
colágenas, contendo nervos e vasos. 
 - é formada por dois folhetos: um externo e um interno. 
 - o folheto externo adere intimamente aos ossos do 
crânio e se comporta como um periósteo destes ossos, 
mas sem capacidade osteogênica (nas fraturas 
cranianas dificulta a formação de um calo ósseo). 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
 Dura-máter: 
 - em virtude da aderência da dura-máter aos ossos do 
crânio, não existe, no crânio, um espaço epidural como 
na medula. 
 - no encéfalo, a principal artéria que irriga a dura-máter 
é a artéria meníngea média, ramo da artéria maxilar. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Dura-máter 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Folhetos da Dura-máter 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
 - A dura-máter, ao contrário das outras meninges, é 
ricamente inervada. 
 
 - Como o encéfalo não possui terminações nervosas 
sensitivas, toda ou qualquer sensibilidade 
intracraniana se localiza na dura-máter, que é 
responsável pela maioria das dores de cabeça. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Aracnóide: 
 - é uma membrana muito delgada, justaposta à dura-
máter, da qual se separa por um espaço virtual, o 
espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de 
líquido necessário á lubrificação das superfícies de 
contato das membranas. 
 - a aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço 
subaracnóideo que contem líquor, havendo grande 
comunicação entre os espaços subaracnóideos do 
encéfalo e da medula. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Granulações Aracnóides 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
Pia-máter: 
 - é a mais interna das meninges, aderindo intimamente 
à superfície do encéfalo e da medula, cujos relevos e 
depressões acompanham até o fundo dos sulcos 
cerebrais. 
 - sua porção mais profunda recebe numerosos 
prolongamentos dos astrócitos do tecido nervoso, 
constituindo assim a membrana pio-glial. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
Pia-máter: 
 - a pia-máter dá resistência aos órgãos nervosos, pois o 
tecido nervoso é de consistência muito mole. 
 - a pia-máter acompanha os vasos que penetram no 
tecido nervoso a partir do espaço subaracnóideo, 
formando a parede externa dos espaços perivasculares. 
 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
Líquor: 
 - é um fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço 
subaracnóideo e as cavidades ventriculares. A sua 
função primordial é proteção mecânica do sistema 
nervoso central. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
Formação, absorção e circulação do líquor: 
 
 O líquor é produzido nos plexos corióides dos 
ventrículos laterais e também que uma pequena 
porção é produzida a partir do epêndima da parede do 
terceiro ventrículo e dos vasos da leptomeninge. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
Formação, absorção e circulação do líquor: 
 
 Existem plexos corióides nos ventrículos laterais e III 
Ventrículo. 
 Os ventrículos laterais que contribuem com maior 
contingente líquorico, que passa ao III ventrículo 
através dos forames interventriculares e daí para o IV 
ventrículo através do aqueduto cerebral. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
Ventrículos Laterais e Plexo Corióide 
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
 
 
Prof. Rodrigo Costa Schuster 
http://www.youtube.com/watch?v=KWjaYq1yAps 
 
http://www.youtube.com/watch?v=SDMO4vYkqdg&feature=related 
 
http://www.youtube.com/watch?v=CXBJsTJ64ek&feature=fvwrel 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=KWjaYq1yAps
http://www.youtube.com/watch?v=SDMO4vYkqdg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=CXBJsTJ64ek&feature=fvwrel

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