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Fratura supracondiliana

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Fratura Supracondiliana
CASO CLÍNICO 
Paciente M.E.C, sexo feminino, 11 anos de idade, sofreu queda durante passeio de bicicleta, após a queda apesentou incapacidade funcional e deformidade na região do cotovelo direito. O Raio X evidenciou fratura supracondiliana com desvio posterior do fragmento distal. Foi realizada redução fechada e fixação percutânea medial e lateral com fios de kirschner. O atendimento fisioterapêutico iniciou 20 dias após a fixação, paciente ainda com os fios e com imobilização com gesso (flexão de 70° do cotovelo) e apresentava edema nos dedos. Após quatro semanas de imobilização foram retirados os fios. Durante a avaliação inicial foi observado edema na mão direita. Na reavaliação após a retirada dos fios apresentou limitação da ADM principalmente para extensão do cotovelo, redução da ADM para os movimentos do ombro e refere dor na região do cotovelo. 
Fratura supracondiliana
Ocorre quando a criança cai com o cotovelo em hiperextensão ou em flexão, impactando o olécrano contra a fossa olecraneana.
EPIDEMIOLOGIA
01
04
02
03
PICO ENTRE 5 E 7 ANOS DE IDADE
ESQUERDO > DIREITO
MENINOS 3:2 MENINAS
55 A 75% DE TODAS AS FRATURAS DE COTOVELO EM CRIANÇAS
Queda com a mão espalmada e cotovelo totalmente extendido (98%) 
desvio postero-medial (75%)
Desvio postero-lateral
Desvio anterior (2%)
MECANISMO DE TRAUMA
Mão pronada
Mão supinada
Trauma direto ou queda com cotovelo fletido
Desvio posterior
Lesão da artéria braquial e do nervo radial
LESÕES NEUROVASCULARES
COMPLICAÇÕES
CONSOLIDAÇÃO VICIOSA
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
OBJETIVOS
INTERVENÇÕES
CONTRAINDICAÇÕES
OBJETIVOS
CURTO PRAZO
Reduzir a dor e edema
Prevenir contratura articular
Recuperar ADM articular 
Ganhar força muscular
INTERVENÇÃO A CURTO PRAZO
Eletroestimulação, crioterapia e ultrassom para diminuir a dor, inflamação e edema.
Drenagem linfática para redução do edema.
Início dos exercícios de ADM para a articulação glenoumeral, cotovelo, antebraço e punho com mobilização e alongamento..
Início de exercícios de fortalecimento ativo-assistido em flexão/extensão isométrica de cotovelo e punho, pronação e supinação isométrica do antebraço, usar massa de modelar para flexores de dedos.
FORÇA
AMPLITUDE DE MOVIMENTO
DOR E EDEMA
OBJETIVOS
MÉDIO PRAZO
Iniciar o programa de treinamento de força resistida conforme tolerado.
Alcançar a ADM completa do cotovelo e ombro.
INTERVENÇÃO A MÉDIO PRAZO
Progredir com os exercÍcios de alongamento e mobilização ativa
Liberação miofacial em região escapular e face anterior da região do cotovelo.
Continuar com o programa de fortalecimento com exercícios isotônicos e isométricos dos músculos flexores, abdutores, extensores e rotadores externos do MSD e músculos escapulares.
AUMENTAR ADM
AUMENTAR GRAU DE FORÇA
REDUZIR INFLAMAÇÃO
OBJETIVOS
LONGO PRAZO
Trabalhar propriocepção
Trabalhar coordenação motora
Preparar paciente para retorno as atividades
INTERVENÇÃO A LONGO PRAZO
Realizar exercícios em frente ao espelho,com bastão, estimulando a percepção visual e postural do segmento.
Exercício proprioceptivo e atividades funcionais envolvendo arremessos e descarga de peso com bola.
Treino de coordenação motora fina em pinça e preensão para todos os dedos da mão direita.
CRITÉRIOS PARA ALTA
EXAME CLÍNICO SEM PROVOCAÇÃO DA DOR
RETORNO DE 85 A 100% DA FORÇA MUSCULAR
ADM COMPLETA E INDOLOR
“ 0 sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia “
Robert Collier
OBRIGADA
 
REFERÊNCIAS

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