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TD - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
GEISA SOARES DE JESUS
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
CAMAÇARI – BAHIA
2020
GEISA SOARES DE JESUS
Trabalho apresentado para obtenção da nota
 da disciplina Alfabetização e Letramento 
Professora: Eliana Sodré 
CAMAÇARI – BAHIA
2020
1. Apresentação
Geisa Soares de Jesus,20 anos, estudante do 3° semestre de pedagogia, tenho como objetivo neste trabalho mostrar a realidade de uma sala de aula em processo de alfabetização. Mostrando os desafios e as conquistas que educadores vem vencendo diariamente.
2. Narrativas do professor 
Edna Vieira Ramos Reis, de 52 anos, tem 14 anos de atuação, divididos entre Educação Infantil e Fundamental I, lecionando somente com a formação de magistério, mas hoje está no 3° semestre do curso de Pedagogia. Atualmente, ela ensina na escola Líder do Saber, em Camaçari-Ba, em uma turma de 1° ano do Ensino Fundamental com 10 alunos, 5 deles já sabem ler e escrever com alguns erros ortográficos, o que ela destaca ser normal.
3. Entrevista
- Para dar conta da importante tarefa de alfabetizar as crianças, qual é o perfil que um professor alfabetizador precisa ter?
Paciente, amoroso, observador, dinâmico, criativo, pesquisador, gostar de contar histórias e compreender que as crianças têm suas próprias ideias e opiniões. 
- Quais são os principias desafios e as principais alegrias de um (a) professor (a) alfabetizador (a)? Compartilhe um pouco do seu percurso profissional.
Desafios: Ter controle de classe, despertar o gosto pela leitura, trabalhar com tarefas desafiadoras para que as crianças avancem os estágios.
Alegrias: Quando percebo lendo palavrinhas, sabendo que cada letra representa um fonema.
- Quais são as atividades fundamentais, que não podem faltar na sala de aula, para a alfabetização das crianças? Comente como você organiza tais atividades na rotina de segunda a sexta-feira?
Atividades fundamentais são: leitura, texto coletivo, lista de frutas, animais e etc. Jogos, alfabeto móvel, contação de história, ilustração, construção de texto individual.
Na organização das atividades, vou encaixando cada atividade de acordo as disciplinas trabalhadas.
- Qual é a sua opinião sobre o uso de cartilhas para alfabetizar a criança? Você usa cartilha na sala de aula? Por quê?
Eu não utilizo cartilha e sim diferentes tipos de textos como: poemas, trava-línguas, histórias em quadrinhos, lista de nomes, frutas e etc. 
- Qual é a importância da Psicogênese da Língua Escrita para a sua prática pedagógica?
Ver as várias interpretações que esses alunos dão, além disso, é preciso que o professor saiba ressignificar a teoria de Emília Ferreiro. 
- Comente sobre as teorias que norteiam a prática que você realiza na sala de aula.
A teoria construtivista, teoria sobre a origem do conhecimento que considera que a criança passa por estágios para adquirir e construir conhecimento; e a sociointeracionista que tem como foco a interação.
4. Concepções e práticas de alfabetização
Ainda na linha Construtivista, o Sociointeracionismo, defende a importância da interação do sujeito com o meio. A concepção de sujeito que nasce desta teoria é daquele que constrói o seu conhecimento através da interação social, ao longo de um processo histórico, cultural e social. O conhecimento real da criança é o ponto de partida para o conhecimento potencial.
Percebe-se através da conduta do professor ativo e mediador e não detentor único do conhecimento e também do aluno, tendo a oportunidade de trocar experiências, trazer seu histórico e sendo motivado a participar ativamente da sua aquisição de conhecimento.
5. Avanços e desafios da prática docente
Os desafios que perpassam a alfabetização de um modo geral, em alguns casos estão associados ao conhecimento que a criança já tem, antes de iniciar a ser alfabetizada, o conhecimento de mundo que vem do meio em que ela convive, fazendo com o professor precise de uma boa estratégia para lidar com cada particularidade. É um problema estrutural, sendo profundamente relacionado, a fatores sociais, político, econômico e cultural. De acordo com Ferreiro, Teberosky (1999), “as crianças se apropriam da leitura e da escrita mesmo quando ainda não as fazem convencionalmente”. Nessa perspectiva, as crianças aprendem naturalmente no meio em que vivem, através de estímulos visuais, sonoros.
Podemos observar que de dez alunos de Edna, metade sabe ler e escrever e a outra metade não, mostrando que ainda há muito o que evoluir, mas que a prática pedagógica adotada tem surtido efeitos. A educadora mostra empregar a teoria construtivista com vigor, respeitando o tempo de cada aluno e trabalhando com várias atividades de interação, que é o foco da teoria sociointeracionista.
6. Considerações finais
Há uma forte tendência em se atribuir o fracasso escolar ao professor e à sua má formação profissional. Não se pode negar, que a ação pedagógica do professor contribui, em grande parte, para que o processo ensino-aprendizagem realmente aconteça ou deixe de acontecer. E, no que se refere a essa ação, há um aspecto que não pode ser esquecido: a formação do professor. Esta formação não se concretiza apenas no curso específico, ao nível de ensino médio ou superior, ela se dá também através do trabalho que o professor realiza no dia-a-dia em sala de aula, é em contato com os alunos que a sua prática adquire sentido e se efetiva, uma vez que incorpora a realidade.  Esse processo pedagógico, por sua própria natureza, é geralmente construído e reconstruído, avança e recua, dá saltos, tem contradições e, muitas vezes, traz conflitos. Porém, tais conflitos vão sendo superados à medida que o professor busca meios de melhorar sua prática através de estudos, trocas de experiências, participação em cursos e outras formas de formação.
As teorias educacionais e os métodos de alfabetização, ensinados nos cursos normais e nas faculdades de educação, nem sempre respondem – nem sempre se propõem a responder – às questões cruciais da prática. O senso comum das professoras e a necessidade imediata de resolver os problemas do cotidiano levam-nas a desconfiar da palavra dos teóricos e a valorizar a experiência de ensino. Mas quem ainda não a tem, faz o que? (CARVALHO, 2003).
O professor que questiona a eficácia dos diversos métodos de alfabetização como o uso de cartilhas, do método tradicional, métodos fônicos, dos materiais excessivamente estruturantes utilizados, frequentemente, percebe que é preciso fazer mudanças. Para isso é fundamental que o alfabetizador conheça cada uma dessas vias para identificar as respectivas consequências, pois cada concepção orienta práticas pedagógicas diferentes, sendo diferentes, também, os resultados alcançados. Ao adotar a metodologia de alfabetização, definirá também suas atitudes e posturas em sala de aula, bem como os materiais que utilizará, priorizando as competências e habilidades a serem construídas pelos alunos.
Acreditar que o aluno pode aprender é a melhor atitude de um professor para chegar a um resultado positivo em termos de alfabetização. A grande vantagem de trabalhar com as séries iniciais de alfabetização é ter a evolução natural a seu favor. Se não existe patologia, maus-tratos familiares ou algo parecido, eles são máquinas de aprender. Processam rapidamente as informações, têm boa memória, estão sempre dispostos a receber novidades e se empolgam com elas. Um professor que não acha que o estudante seja capaz de aprender é semelhante a um pai que não compra uma bicicleta para o filho porque esse não sabe pedalar. Sem a bicicleta, vai ser mais difícil aprender! (Teberosky,2003).
O professor alfabetizador tem a responsabilidade de abrir as portas do conhecimento as crianças que de alguma maneira já tem a sua disposição várias janelas abertas a sua disposição. É preciso refletir sobre as diferentes alfabetizações que são vividas pelas crianças em seu cotidiano, os saberes e as leituras produzidas nesses embates, para que, reconhecidos e mobilizados dentro da escola, possam setornar a base do processo de apropriação da linguagem escrita.
REFERêNCIAS 
_________. Referenciais para a formação de professores. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1999.
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a ler e a escrever – Uma proposta construtivista. Porto Alegre, ArtMed: 2003
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. Petrópolis, RJ. Vozes: 2003.
Textos esclarecedores. Ideias, concepções e teorias que sustentam a prática de qualquer professor, mesmo quando ele não tem consciência delas. Disponível em: <http://ninguemparatras.no.comunidades.net/textos-esclarecedores> Acesso em: 21 de set. de 2020

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