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ISERJ - INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO RESENHA DO LIVRO “O PODER DO HÁBITO” ALUNO: AGATHA DA SILVA COSTA DE ÁVILA No segundo capítulo da obra "O Poder do Hábito" do autor Charles Duhigg da qual essa resenha irá se ater, ele apresenta um sistema criado por Claude Hopkins onde a pessoa cria um anseio por uma rotatividade do hábito. Esse sistema é composto por um tipo de deixa e recompensa que sustenta um hábito. No capítulo "O Cerébro Ansioso", Claude Hopkins era um homem de negócios bem-sucedido no ramo da publicidade. Hopkins era conhecio por ser um excelente publicitário capaz de transformar itens antes quase anônimos em produtos comuns nos lares estadunidenses. Sabendo da boa fama dele, um amigo o procurou para anunciar um novo produto desenvolvido para saúde bucal, uma pasta de dente chamada "Pepsodent". Ele não demonstrou interesse na proposta pois a grande maioria da população norteamericana não se preocupava com a saúde bucal. Após algumas investidas sem sucesso do amigo, Hopkins resolveu dar uma oportunidade. Mal ele sabia que essa seria a oportunidade que bateu na porta dele. Após isso, a Pepsodent se tornou uma das marcas mais vendidas em diversos países na década de 30. Na década seuinte, através de uma pesquisa, descobriu-se que a escovação dos dentes tornou-se um hábito diário. " Então, o que foi, exatamente, que Hopkins fez? Ele criou um anseio. E esse anseio, como se descobriu, é o que faz com que as deixas e recompensas funcionem. Esse anseio é o que alimenta o loop do hábito." (citação formatar) Uma ferramenta que era muito usada por Claude Hopkins era sua forma de vender seus produtos ao seus clientes e convencê-los de que precisavam usar os produtos de forma rotineira. "Ele vendia aveia Quaker, por exemplo, como um cereal matinal capaz de fornecer energia para 24 horas — mas só se você comesse uma tigela toda manhã. Anunciava tônicos que curavam dores de barriga, dores nas juntas, pele ruim e “problemas femininos” — mas só se você tomasse o remédio logo na primeira aparição dos sintomas." (citação formatar) A forma que ele encontrou para popularizar a Pepsodent foi a mesma. Ele estudou livros de odontologia rapidamente e descobriu uma placa que fica nos dentes chamada tecnicamente de placa de mucina. Mas ele a batizou de "a película". Duhhig afirma que para Hopkins o fato dessa película já existir naturalmente, não o impediu de ressaltar esse fato dando ênfase de que a Pepsodent eliminaria a película opaca e que favorece o apodrecimento dos dentes, deixando-os feios e sem vida. E em cada canto das cidades ao redor do mundo era um anúncio do mesmo produto de formas diferentes. Ou seja, Hopkins encontrara a deixa na película nos dentes e a recompensa no resultado de um sorriso mais bonito e brilhante com pepsodent, criando assim um hábito entre seus consumidores. Como já dito antes, a saúde bucal do povo americano era uma verdadeira catástrofe a ponto de ser um grande problema para as forças armadas durante a Primeira Guerra Mundial. Já no fim da Segunda Guerra Mundial (1945) não era uma preocupação em primeira escala pois mais de 65% da população já escovava os dentes diariamente. " ele 'aprendera a psicologia humana certa'. Essa psicologia era fundamentada em duas regras básicas. Primeira: ache uma deixa simples e óbvia. Segunda: defina claramente as recompensas. " (citação formatar) Uma tentativa frustrada de uso dessa metodologia de deixa e recompensa é relatada no livro. O conglomerado Protector & Gamble criou um spray chamado Febreze. A finalidade desse produto era eliminar maus odores. O spray realmente cumpria o que prometia. Mas seu fracasso se deu justamente na sua deixa, pois o público alvo para qual ele foi produzido para ser vendido em larga escala (fumantes, donos de muitos animais, pessoas que manuseiam diariamente produtos que exalam mau-cheiro, etc) não os consumiam, pois a rotina que eles tinham de estar sempre em contato com a origem do mau-odor, bloqueava-os de sentir o mesmo. Com isso, eles não viam necessidade em adiquirir o Febreze, que tinha tudo para ser o mais novo sucesso de vendas da P&G. Mais uma observação que Charles Duhigg aponta em seu livro a respeito do loop do hábito, foi o experimento realizado pelo neurocientista alemão Wolfram Schultz, na qual o mesmo observa o comportamento do macaco Júio. Júlio fica de frente para uma tela, na qual, esporadicamente, surgem imagens coloridas. Além da tela, o experimento contava ainda com uma alavanca que, após as aparições na tela, quando acionadas, levava o suco favorito de Júlio até sua boca. Júlio no início não compreendeu o que precisava ser feito. Mas após algumas tentativas de fuga da sala do experimento, ele percebeu que quando puxava a alavanca, ganhava uma dose de suco de amora. Nesse experimento, nota-se que a deixa (a aparição das imagens coloridas na tela) gerava um hábito constante (acionamento da alavanca) pois o macaco ficava ansioso pela recompensa (o suco de amora). OBS: Sou a aluna que a senhora permitiu que eu mande o trabalho até o fim do mês de Setembro, pois eu informei a senhora que estava com dificuldades por conta do trabalho.
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