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Projeto Integrador III - Final (1)

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
JUSSARA CORREIA, LARISSA SAYURI KAWAMOTO, LORRAINE 
KAREN DOS SANTOS, MARIA SELMA CAMARGO, ROSANGELA 
NUNES DE FARIAS MARTELLI. TURMA 2.N5 - Polo Presidente Epitácio, 
2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR III 
CONSTRUÇÃO DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS PARA OS 
TRÊS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
Vídeo do Projeto Integrador 
 
https://youtu.be/xBuO4ig39-s 
 
 
 
 
 
 
 
Presidente Epitácio - SP 
2020 
https://youtu.be/xBuO4ig39-s
 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Como brinquedos e brincadeiras podem promover alfabetização e 
letramento de forma dialógica usando música?” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador III para o 
curso de Pedagogia da Fundação 
Universidade Virtual do Estado de São Paulo 
(UNIVESP). 
 
Tutor: (Mayara de Oliveira Maia Silva) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Presidente Epitácio - SP 
2020 
 
 
 
 
 
JUSSARA CORREIA, LARISSA SAYURI KAWAMOTO, LORRAINE 
KAREN DOS SANTOS, MARIA SELMA CAMARGO, ROSANGELA 
NUNES DE FARIAS MARTELLI. Construção de brinquedos e brincadeiras. 
Projeto de pesquisa (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Virtual do 
Estado de São Paulo. Tutor: (MAYARA DE OLIVEIRA MAIA SILVA). 
Polo Presidente Epitácio, 2020. 
 
 
 
RESUMO 
 
Abordaremos a construção de brinquedos e brincadeiras para os primeiros anos iniciais do 
Ensino Fundamental relacionando o tema com a alfabetização e uso da música, tendo por 
base que o brincar é direito de toda criança e estudos comprovam que a criança aprende e 
se desenvolve brincando (direito infundido e garantido pela BNCC), avaliaremos como essa 
brincadeira permite a alfabetização e letramento, usando a música como apoio. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Ensino Fundamental; Brincadeiras; Alfabetização; Música 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
FIGURA 1– DADO............................................................................................... 17 
FIGURA 2– A BRINCADEIRA............................................................................ 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................5 
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................................7 
2. 1. Problema e objetivos.......................................................................................................7 
2. 2. Justificativa.....................................................................................................................9 
2. 3. Fundamentação teórica .................................................................................................10 
2. 4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador .........................................12 
2. 5. Metodologia .................................................................................................................15 
3. RESULTADOS ...............................................................................................................17 
3.1. Protótipo inicial..............................................................................................................17 
3.2. Protótipo Final ...............................................................................................................18 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................20 
REFERENCIAS .................................................................................................................21 
 
 
5 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
As aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como base as 
interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, 
explorar, expressar-se e conhecer-se, asseguradas na organização curricular da Educação 
Infantil na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), estruturada em cinco campos de 
experiências, nos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. 
Os campos de experiências definem as situações e as experiências concretas da vida 
cotidiana das crianças e seus saberes, unindo-os aos conhecimentos que fazem parte do 
patrimônio sociocultural. 
Em todos os estudos feitos envolvendo o desenvolvimento cognitivo da 
criança mostra que a criança necessita da brincadeira para apreender o conhecimento e 
isso se aplica também na alfabetização e no letramento, estudos feitos por Vygotsky e 
Piaget, entre outros, destaca a importância dos brinquedos e brincadeiras na 
aprendizagem. Experimentos comprovam que a criança que brinca aprende e troca 
conhecimentos e experiências com outras crianças transformando a soma desses 
conhecimentos em novos saberes. 
Desde muito pequena a criança já desenvolve a aprendizagem com as 
brincadeiras na interação com a família e no meio social em que vive, então, antes de ser 
alfabetizada ela já possui letramento (conhecimentos) que vão ser aperfeiçoados durante 
sua vida e que poderão ser “bagagem” a se considerar para a alfabetização pelo 
professor. 
Os termos "alfabetização e letramento", nas últimas três décadas, ganharam 
estatuto de binômio: não são termos intercambiáveis, mas considerados como 
relacionados, sendo o último apontado como responsável por agregar novos 
sentidos e formas ao processo de alfabetização e novas atribuições aos 
professores e à educação escolar. O termo "letramento" foi rapidamente 
incorporado em referenciais curriculares, matrizes de avaliação da educação 
básica, parâmetros nacionais de avaliação de livros didáticos e de literatura e, 
de modo amplo, em políticas educacionais (BONAMINO; COSCARELLI; 
FRANCO, 2002; SOARES, 2011). 
6 
 
 
 
Nas brincadeiras as crianças cantarolam sons que apreenderam no convívio 
social, demonstrando o interesse e a importância da música na aprendizagem. Desde 
muito cedo nas cantigas de ninar, com sons que atraem sua curiosidade, ou quando 
cantarolam enquanto brincam já demonstram o interesse e a importância da música na 
aprendizagem. Vivemos num mundo sonoro, onde todos os sons podem ser usados como 
fonte de aprendizagem e saberes, e na educação essa “ferramenta natural” é usada como 
aliada na alfabetização e letramento. 
Portanto, em nosso Projeto procuramos estudar como brinquedos e 
brincadeiras podem promover alfabetização e letramento de forma dialógica, usando a 
música nos anos iniciais de alfabetização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 Problema e objetivos 
Nosso Projeto se baseia na seguinte questão: “Como brinquedos e 
brincadeiras podem promover alfabetização e letramento de forma dialógica usando 
música?” 
Conversamos com uma professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental 
para que pudéssemos ter uma ideia de como funciona uma classe do Ensino Fundamental 
e assim conhecer um pouco da rotina e da organização dos assuntos trabalhados em sala 
de aula. 
Conseguimos, através desta conversa, fazer um levantamento das principais 
dificuldades dos alunos e identificar o problema principal a ser trabalhado. 
Tivemos como exemplo uma aula onde a professora em uma classe do 2º ano 
trabalhou cantigas populares numa roda de conversa, cantou as músicas junto com a 
turma e desenvolveu um trabalho de escrita, leitura e associação de rimas e palavras, 
apresentou uma nova versão da música Boi da cara preta que já era conhecida pelas 
crianças, fez cartazes , propiciando conversação parainferência das mesmas sobre as 
rimas: 
 1ª aula – Roda de conversa e canto da cantiga até se tornar um texto de memória; 
 2ª aula – Leitura do texto coletivamente, análise das palavras e encontrar palavras 
ditadas pelo professor; 
 3ª aula – Texto fatiado: coerência e coesão; 
 4ª aula – Escrita de memória; 
5ª aula – Ilustração a apresentação de outras versões. 
Com base nesta aula, discutimos o tema através dos serviços de comunicação 
WhatsApp e Google Meet para definir a problemática a ser desenvolvida neste projeto, 
de forma que dialogue com as disciplinas que estamos estudando. Visando a dificuldade, 
8 
 
 
 
apresentada pela professora da sala, em alfabetização e letramento, pensamos em fazer 
algo com música. Pesquisamos como essa metodologia poderia ser aplicada e quais os 
benefícios para as crianças de forma que auxilie no processo de ensino-aprendizagem. 
Descobrimos através de pesquisas na Internet e estudo das disciplinas 
oferecidas neste bimestre (Alfabetização e Letramento I e Arte e Música na Educação) o 
quanto os brinquedos e brincadeiras constituem um incentivo ao desenvolvimento de 
novas habilidades auxiliando no desenvolvimento motor, cognitivo, social e afetivo de 
cada aluno tornando o processo educacional mais interessante. 
Com o objetivo de promover e incentivar a alfabetização e o letramento, 
decidimos então trabalhar a problemática trazendo uma brincadeira e um brinquedo que 
provoque situações interessantes e desafiadoras para que de forma espontânea haja uma 
aprendizagem prazerosa, levando em consideração os saberes sócios culturais já 
existentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
2.2. Justificativa 
De acordo com a teoria de Piaget, a criança já traz conhecimentos do meio 
em que vive e consegue fazer associações do que se apresenta a ela como problema a ser 
resolvido, criando sua própria resolução, mesmo que não seja aquela considerada a certa. 
Essa teoria que foi confirmada através de experimentos de Emília Ferreiro e outros 
estudiosos que aplicaram a teoria Piagetiana em crianças de várias faixas etárias e 
chegaram à conclusão de que as crianças já trazem uma concepção do que pode ser a 
escrita. Baseados nisso e na aula que uma professora aplicou numa sala de 2º ano, 
pensamos em aplicar a música Boi da cara preta e deixar a crianças fazerem suas 
próprias rimas em cima da cantiga infantil acrescentando um dado colorido, para ver 
qual tipo de associação fariam. Como estamos em tempos de Pandemia não tivemos 
como ir à sala de aula, mas uma integrante do grupo conseguiu conversar com a 
professora e usaremos sua experiência, assim, através das cores do dado colher as rimas 
e associar ao nosso projeto. 
Toda criança, em todo o mundo em qualquer lugar, independente da cultura 
brinca. O brincar faz parte de desenvolvimento infantil. Piaget, Vygotsky e vários 
pensadores e estudiosos comprovaram a importância das brincadeiras na aprendizagem, 
toda criança brinca e aprende com as interações com o meio e com os pares e as 
brincadeiras são usadas também para alfabetizar. 
Os sons fazem parte do nosso cotidiano e as crianças percebem e reagem a 
estímulos sonoros desde muito pequenos, se acostuma a ouvir sons musicais desde a 
tenra idade nos colos das mães através das cantigas de ninar e quando crescem tentam 
reproduzir esses sons e agregam muitos outros. 
Segundo Bakhtin a língua é viva e interações entre pares e a cultura social 
promovem novos conhecimentos, novos raciocínios e o letramento, portanto, 
pretendemos estimular através da interação a resolução de uma problemática levando em 
conta os saberes da criança, promovendo alfabetização usando um brinquedo e música. 
 
 
 
10 
 
 
 
2. 3. Fundamentação teórica 
Existe um esforço muito grande para que se transforme os alunos em leitores 
e assim é fundamental o papel do professor, afinal, independentemente de haver 
bibliotecas ou salas de leitura nas escolas, as salas de aula e os demais ambientes da 
escola podem ser campos férteis para que a leitura aconteça, para que as crianças sejam 
estimuladas, para que vivenciem práticas de leitura de livros, para que conheçam obras e 
escritores, tenham prazer e criem o hábito de ler. 
A 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2016, realizada 
pelo Instituto Pró-Livro, nos mostra que há um crescimento entre 2011 e 2015 dos livros 
lidos por ano, de 4 para 4,96 em média, dos livros lidos inteiros de 2,1 para 2,43 e dos 
livros lidos em partes de 2 para 2,53. Apesar de ser considerado pouco, é muito bom 
saber que existe um aumento. 
A pesquisa ainda mostra que nas faixas etárias de 5 a 10 anos, quando 
perguntados sobre qual foi a pessoa que mais influenciou ou incentivou sua leitura, os 
entrevistados citam, em primeiro lugar, suas mães. Ou seja, a influência da família é 
também de suma importância. 
A importância das atividades lúdicas também se faz presente para uma maior 
adesão da interação em sala de aula. Segundo Huizinga (1990) a atividade lúdica se 
constitui numa atividade a ser realizada cujo fim está na própria realização da atividade, 
ou seja, uma atividade lúdica objetiva a satisfação na realização da própria atividade. 
Para este mesmo autor, o jogo, como uma atividade lúdica, é anterior à cultura. Logo, 
encontramos uma variedade infinita de jogos, nas diferentes culturas. 
Freire (2002) ao se referir ao jogo cultural, considera que se a cultura 
humana é uma construção que depende de uma atividade interior em que o jogo tem a 
propriedade de “sugar” para esse interior as vivências da realidade, então, o jogo se torna 
indispensável à formação da cultura humana. 
As poesias, músicas e cantigas encantam crianças e adultos com seu ritmo, 
sensibilidade e musicalidade e são perfeitas para apresentar os pequenos à literatura, 
fortalecer os vínculos familiares e auxiliar na alfabetização infantil. 
https://leiturinha.com.br/blog/poesia-e-infancia/
https://leiturinha.com.br/blog/5-beneficios-das-cantigas-populares-para-os-pequenos/
https://leiturinha.com.br/blog/9-maneiras-simples-de-fortalecer-os-lacos-da-familia/
https://leiturinha.com.br/blog/alfabetizacao-infantil-como-ela-deve-acontecer-e-como-preparar-seu-pequeno-para-esta-etapa/
11 
 
 
 
As rimas ajudam na aquisição da linguagem e no desenvolvimento de 
habilidades de escrita, são excelentes para ajudar as crianças a desenvolverem 
habilidades linguísticas iniciais, aumentando a consciência de ortografia e de fonemas, 
que são essencialmente os sons que compõem as palavras. Além disso, ouvir o texto lido 
em voz alta colabora para que os alunos entendam melhor os significados das palavras e 
a compreensão da linguagem e a escrita da Língua Portuguesa e em conjunto tornam o 
processo de alfabetização mais eficaz. 
No caso dos poemas, os alunos aprendem a se atentar à construção das 
sentenças e a usar a pontuação, o que faz mais sentido do que apenas um conjunto de 
regras a serem seguidas. Assim, as crianças passam a enxergar a gramática como uma 
arte da escrita, ajudando-as a aplicar as regras da língua de forma eficaz e elegante. 
As rimas introduzem os pequenos no mundo da literatura, estimulando o 
hábito de ler desde cedo e quanto antes esse hábito for desenvolvido, mais fácil de se 
tornar parte da rotina e da vida das crianças, como algo natural e prazeroso. 
Os poemas e textos com rimas são uma ótima maneira de introduzir os 
pequeninos no mundo da literatura com uma linguagem simples e lúdica, no início 
usando poemas mais curtinhos e simples e, conforme as criança crescem, apresentando 
poemas maiores e incentivando-as a escrever seus próprios versinhos trabalhando assim 
a linguagem escrita e expressão dos seus sentimentos. 
Os poemas estimulam o aprendizado e o processo de alfabetização infantil, 
possibilitam múltiplas interpretações, fazendo com que os pequenos se engajem em 
pensamentos críticos e despertandotambém sua sensibilidade. Assim, os poemas são 
ferramentas poderosas para ajudar as crianças a entender a linguagem, desenvolver suas 
habilidades de fala e escrita e se conectar a eventos culturais ou históricos. 
Segundo a teoria bakhtiniana a linguagem é reflexo do pensamento do 
indivíduo sobre o mundo e também um instrumento de comunicação, onde os mesmos 
interagem entre si e com o mundo sendo influenciados e influenciando as práticas 
socioculturais com os mais diferentes objetivos. 
 
 
 
https://leiturinha.com.br/blog/dominar-a-lingua-portuguesa-e-essencial-em-todas-as-areas-do-saber/
https://leiturinha.com.br/blog/5-livros-para-contribuir-na-alfabetizacao-infantil/
12 
 
 
 
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
As dimensões curriculares das artes visuais e da música na Educação Infantil 
nos mostram o quanto a música é benéfica no processo de ensino e aprendizagem. 
Podemos reconhecer sua influência no desenvolvimento da mente humana pois, a música 
treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio. 
A valorização do contato da criança com a música faz com que educadores 
criem estratégias voltadas para essa área, utilizando a música como um importante 
auxílio pedagógico. 
A Arte e Música na Educação nos apresentou os benefícios que a música 
pode proporcionar aos alunos, destacamos alguns como a melhora da concentração, 
autoestima e a capacidade de raciocínio lógico, estimula o bom convívio social, a 
harmonia, o desenvolvimento da fala, da respiração, da autoestima e do próprio 
desenvolvimento cognitivo da criança. 
Tomando como referência as ideias de Teca Alencar de Brito, Koellreutter, 
Shafer e Delalande, a criança desenvolve a sua sensibilidade sonora e musical ao 
explorar e reconhecer os sons do ambiente e as múltiplas possibilidades de produzi-los. 
Nesse sentido, a ação do professor deve favorecer a exploração de sons a partir da escuta 
do ambiente, da pesquisa com diferentes materiais, músicas de diversos gêneros, 
envolvendo sempre o interesse e o fazer da criança. 
A música permite dialogar com o contexto de atuação do docente, com base 
em conhecimentos prévios e experiências articulando com a realidade de nossos alunos, 
escola e sociedade. 
Ensinar arte em consonância com os modos de aprendizagem do aluno, 
significa, então, não isolar a escola da informação sobre a produção histórica e 
social da arte e, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e 
edificar propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções 
próprias. (Brasil, 1997, p.35) 
Na disciplina de Alfabetização e Letramento I pudemos entender que tornar 
o aluno capaz de ler e escrever são processos complexos, que devem caminhar juntos, 
onde a alfabetização é o processo de aprendizagem onde se desenvolve a habilidade de 
13 
 
 
 
ler e escrever e o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas 
práticas sociais. 
Letramento é palavra e conceito recentes, introduzidos na linguagem da 
educação e das ciências linguísticas há pouco mais de duas décadas. Seu surgimento 
pode ser interpretado como decorrência da necessidade de configurar e nomear 
comportamentos e práticas sociais na área da leitura e da escrita que ultrapassem o 
domínio do sistema alfabético e ortográfico, nível de aprendizagem da língua escrita 
perseguido, tradicionalmente, pelo processo de alfabetização. 
O indivíduo alfabetizado sabe ler e escrever, porém pode estar pouco 
habituado a usar essas habilidades no seu cotidiano. Já o indivíduo letrado, possui 
domínio da leitura e da escrita nas mais diversas situações e práticas sociais. 
Para Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação 
interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Sendo assim, ninguém aprende pelo 
outro, há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como 
também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas 
possibilidades efetivas de aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e sua 
cultura, existem os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem. 
Em Alfabetização e Letramento II a pesquisadora Emília Ferreiro, a partir do 
referencial de Piaget, trouxe um novo olhar sobre o processo de alfabetização, 
apresentando a importância do erro e dos conflitos cognitivos para o avanço do 
conhecimento. Para ela a língua escrita deve ser entendida como um sistema de 
representação da linguagem, concepção que se opõe àquela em que a língua escrita é 
considerada como codificação e decodificação da linguagem. Ferreiro aborda, assuntos 
atuais, como a entrada das novas tecnologias nas escolas e a discussão em torno do 
letramento, confirmando sua contemporaneidade em relação a alfabetização. A 
Psicogênese da língua escrita tornou-se um marco em sua produção intelectual e no que 
se refere ao seu pensamento construtivista sobre alfabetização no qual podemos 
sistematizar uma posição compartilhada por tendências de pesquisa psicológica e 
educativa com foco em como a inteligência é construída. 
14 
 
 
 
A disciplina de Educação Matemática nos mostrou o quanto as atividades 
lúdicas fazem parte do contexto cultural em que o indivíduo está inserido. 
“O jogo tem a propriedade de trazer as experiências do mundo exterior para o 
espírito humano, de maneira que, jogando com elas, a cultura possa ser criada, 
revista, corrigida, ampliada, garantindo o ambiente de nossa existência. Ora, 
todos sabemos que no nosso espírito as experiências viram imagens, viram 
ações internas, imaginação (...) A matéria da experiência, tornada 
representação mental, especialmente na atividade de jogo, ganha uma 
plasticidade que se distancia muito do real. E é com essa plasticidade que 
jogamos para criar um outro mundo, aquele ao qual podemos nos ajustar.” 
Freire (2002, p.88) 
As atividades lúdicas intencionalmente planejadas, com intervenções 
pedagógicas e exploradas interdisciplinarmente proporciona aos alunos um aprendizado 
pela simples manipulação. 
A tendência construtivista possibilita a compreensão da Matemática como 
uma construção humana resultante da interação dinâmica do homem com o meio que o 
circunda, constituída por estruturas e relações abstratas, que valoriza mais o processo do 
que o produto, onde o erro da criança passa a ser visto como fonte de aprendizagem e 
diagnóstico para o professor. O professor é o mediador e facilitador na aprendizagem do 
aluno, intervindo e problematizando. 
Os jogos, as brincadeiras, enfim, as atividades lúdicas exercem um papel 
fundamental para o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e moral das crianças, 
onde passam a ser dinamizadores do seu próprio processo de aprendizagem e não mais 
um mero assimilador de conhecimentos transmitidos. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
2.5. Metodologia 
Dentro da nossa problemática - “Como brinquedos e brincadeiras podem 
promover alfabetização e letramento de forma dialógica usando música? - pensamos 
numa forma de introduzir um brinquedo a partir da aula de uma professora dos anos 
iniciais do Ensino Fundamental para obter alfabetização e letramento através da música e 
conhecimentos que a criança já tem. 
Materiais usados: 
-Letra da Música Boi da Cara Preta: 
Boi, boi, boi 
Boi da cara preta 
Pega essa menina 
Que tem medo de careta 
-Dado de EVA (Etil, Vinil e Acetato) com cores diferentes de cada lado. 
A brincadeira consiste em apresentar a música original no quadro negro às 
crianças, cantar e discutir em sala de aula para que as crianças entendam o conceito de 
rimas, quando entenderem a proposta, apresentar o dado, mostrando que cada lado tem 
uma cor , elas irão jogar o dado, ver a cor, discutir entre elas para substituir na música a 
cor “Preta” pela cor que caiu no dado e a frase “....Que tem medo de careta”, por outra 
frase que rime com a cor que saiu. 
Exemplo: 
Joga-se o dado e sai a cor azul: 
Boi,boi, boi 
Boi da cara AZUL 
Pega esse menino 
QUE MORA NO SUL 
16 
 
 
 
Promovendo assim interações, instigando a imaginação, respeitando os 
conhecimentos (letramento), a curiosidade e assim o conhecer da escrita e promover a 
alfabetização de forma lúdica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
3. RESULTADOS 
3.1. Protótipo inicial 
Diante de todo o processo de problematização e pesquisa para uma possível 
solução e com base na metodologia apresentada, escolhemos as cores que possivelmente 
mais se adequariam as rimas. Temos como exemplo: 
-Vermelha – pega esse menino que tem medo de abelha 
-Vileta – pega esse menino que ainda chupa chupeta 
-Rosa – pega essa menina que é medrosa 
-Azul – pega esse menino que mora no Sul 
-Amarela – pega essa menina que é tagarela 
-Marrom – pega essa menina que passa batom 
Assim, confeccionamos o dado que será utilizado na atividade: 
 
Figura 1 – DADO 
18 
 
 
 
3.2. Protótipo Final 
Pretendíamos uma experiencia educativa em sala de aula, porém diante da 
situação de pandemia COVID-19 que estamos vivenciando, adaptamos nosso projeto a 
implementação de forma que não oferecesse riscos a nenhuma integrante do grupo. 
Ao percebermos que não seria possível a experiência do projeto em sala de 
aula como pretendíamos, optamos em realizar a brincadeira com uma única criança, para 
efetivamente testar na prática nosso projeto. 
Uma integrante do grupo realizou a atividade com um primo de oito anos de 
idade onde, de maneira simples apresentou e explicou a “brincadeira” a ele. A criança 
por sua vez, mostrou-se tímido inicialmente e com o decorrer da atividade foi se soltando 
e se mostrando cada vez mais interessado. 
Ao jogar o dado, sua imaginação foi emergindo e quis repetir a brincadeira 
inúmeras vezes, jogando o dado e fazendo as rimas. 
 
Figura 2 – A BRINCADEIRA 
19 
 
 
 
Algumas rimas realizadas por ele foram: 
Boi, boi, boi 
Boi da cara roxa 
Pega essa criança que tem medo de coxa 
Boi, boi, boi 
Boi da cara amarela 
Pega essa criança que tem medo de canela 
Por fim, ele estava muito à vontade e pediu para continuar brincando e 
mostrar para sua mãe. 
Conseguimos assim ter uma noção da efetividade da atividade e constatamos 
o quanto as brincadeiras e brinquedos podem contribuir no processo de ensino-
aprendizagem e o real efeito da influência que estes mecanismos trazem de maneira 
propícia e notória para a solução de problemas no âmbito educacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
4. CONSEDERAÇÕES FINAIS 
A brincadeira é uma parte fundamental da aprendizagem e desenvolvimento 
da criança, através do imaginário infantil, é possível enriquecer o universo, as vivências 
e as experiências da criança, pois pela brincadeira apropria-se de sua imagem, espaço e 
meio sociocultural, interagindo consigo e com a comunidade, é o momento em que ela 
exercita todos os seus direitos e estabelece contato com os campos de experiência, como 
protagonista de seu desenvolvimento. 
Assim, com o objetivo de auxiliar na alfabetização e letramento das crianças 
do 2º Ano do Ensino Fundamental, criamos uma brincadeira com base no que estudamos 
nas disciplinas deste Semestre (Arte e Música na Educação, Alfabetização e Letramento 
I, Alfabetização e Letramento II e Educação Matemática). 
Não tivemos a oportunidade de realizar o projeto em sala de aula como 
imaginamos, mas realizamos de forma alternativa com uma única criança, onde pudemos 
constatar a efetividade da intenção do projeto pois através do brincar e 
consequentemente do sentimento que aflora em cada brincadeira, a criança faz a leitura 
do mundo e aprende a lidar com ele, recria, repensa, imita, podendo desenvolver, além 
de habilidades físicas e motoras, aspectos cognitivos, bem como valores sociais, morais, 
tornando-se cooperativo, sociável e capaz de escolher seu papel na sociedade. 
Ao educador é fundamental ter uma experiência educativa que visa o 
crescimento e evolução do ser, precisamos ir além da alfabetização e criar oportunidades 
para que nossas crianças possam conhecer tudo o que a alfabetização e o letramento 
podem proporcionar a elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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