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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR 
USO DE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado na disciplina 
de Projeto Integrador para o curso de 
Pedagogia da Fundação Universidade Virtual 
do Estado de São Paulo (UNIVESP). 
 
 
Tutor: (Rosana Cristina Coneglian) 
 
 
 
Vídeo Projeto Integrador: https://youtu.be/-FxjGZmclsc 
 
 
 
Presidente Epitácio - SP 
2019 
 
1 
 
 
JUSSARA CORREIA, LARISSA SAYURI KAWAMOTO, LORRAYNE KAREN DOS 
SANTOS, MARIA SELMA CAMARGO, RAFHAEL DO AMARAL ROLIM, 
ROSANGELA NUNES DE FARIAS MARTELLI. Uso de Tecnologias na 
Alfabetização. Projeto de pesquisa (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade 
Virtual do Estado de São Paulo. Tutor: (Rosana Cristina Coneglian). Polo 
Presidente Epitácio, 2019. 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 Toda criança tem o direito de aprender e usufruir dos mecanismos existentes 
para ter uma educação condizente com sua idade e meio em que vive, portanto 
apresentamos um estudo e pesquisas relacionadas às leis que regem esse direito e 
as possíveis ferramentas tecnológicas que possam ser usadas na formação e 
interação das crianças na fase escolar de 1º a 5º ano, dando ênfase às crianças que 
tem dificuldades de aprender e que não conhecem os meios tecnológicos 
disponíveis. 
 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: tecnologia, aprendizagem, educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3 
1.1 Problema e objetivos.............................................................................................. 4 
1.2 Justificativa............................................................................................................. 4 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................5 
Classes de RCI- recuperação de ciclo intensiva..........................................................5 
Parte do Projeto vigente da Escola em questão..........................................................5 
Alguns pontos da Resolução SE 73, de 29-12-2014....................................................8 
2.1 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador.................................13 
A psicologia e a Educação.........................................................................................15 
As novas tecnologias e a alfabetização.....................................................................18 
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS...........................................................20 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................22 
5.REFERÊNCIAS....................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.gjdgxs
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.30j0zll
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.1fob9te
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3znysh7
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.2et92p0
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.3as4poj
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.1pxezwc
https://docs.google.com/document/d/10z91aYqD1Gp28jsF1_D_xnaeewg-L_Zk2qZ-PpNxWfU/edit#heading=h.1pxezwc
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 Em razão da disseminação das ferramentas tecnológicas torna-se 
inegável o seu potencial para promover a qualidade na educação. 
Os diferentes tipos de ferramentas digitais possibilitam ao professor a 
oportunidade de melhorar a experiência do aluno através de metodologias que as 
transformam em ferramentas pedagógicas agregando a prática docente benefícios e 
vantagens, pois tornam a aula mais atraente, inovadora e participativa. 
Diante do contexto atual, a escola precisa estar atenta às necessidades 
dos estudantes, oferecendo recursos que viabilizem o conhecimento de forma plena. 
Segundo a ManpowerGroup, empresa americana de RH, nossas crianças 
provavelmente exercerão profissões que ainda não existem, quase todas voltadas 
para a área tecnológica. 
Ter uma educação pautada no uso da tecnologia traz inúmeros 
benefícios, mas infelizmente não é uma realidade disponível a todos por motivos 
como a falta de equipamentos, a falta de preparo ou treinamento dos professores ou 
dificuldade por parte dos alunos. 
 A familiaridade com os recursos digitais não é uma realidade ainda para 
muitos, especialmente para alunos com dificuldade de aprendizagem, onde muitas 
vezes por não terem habilidades com tecnologias preferem ignorá-las e havendo 
resistência torna o trabalho docente dificultoso e desmotivado. 
Poder viabilizar a estes alunos com dificuldade o acesso e a familiaridade 
com os recursos digitais os trarão benefícios no processo de ensino-aprendizagem, 
pois as tecnologias educacionais expandem a experiência de aprendizado tornando 
este processo mais prático, de forma lúdica, interativa e dinâmica. 
Possibilitar esta experiência a estes alunos reforçará o papel de agente 
decisivo na transformação da sociedade e na construção de um país melhor, mais 
inovador, criativo e em constante avanço. 
Pesquisando na internet observamos que existem várias plataformas com 
jogos on-line interativos e que ajudam na alfabetização das crianças, mas 
percebemos que ainda são pouco utilizados. 
Há um alto índice de crianças que chegam ao 5º ano sem saber ler e 
escrever direito, e por consequência não conseguem avançar adiante nas etapas 
escolares, acreditamos que o acesso ao uso de tecnologias na alfabetização 
facilitaria a essas crianças uma aprendizagem maior. 
 
4 
 
 
1.1 Problema e objetivos 
Fizemos uma visita a escola para conhecermos a realidade interna, após 
conversarmos com a equipe gestora e os professores chegamos à conclusão de que 
a escola tem dificuldades em usar a tecnologia por falta de preparo de alguns 
professores. Uma sala em especial nos chamou a atenção, pois a falta de preparo 
dos professores já não era o problema, a educadora dessa classe tem 
conhecimentos tecnológicos, mas poucas vezes levou os alunos até a sala de 
informática pela dificuldade de sozinha orientar todos os alunos. 
Essa é uma sala de 3º ano – RCI (Recuperação de Ciclo Intensiva) 
composta de 15 alunos com dificuldade de aprendizagem. Muitos são os fatores que 
interferem nessa aprendizagem: baixa autoestima, desinteresse, problemas 
familiares e fatores psicológicos. 
Perfil da sala: 
Três são retidos da própria escola, quatro retidos de outras escolas, um 
aluno de 14 anos, que estava fora da escola e oito alunos que apresentaram baixo 
rendimento quando frequentaram o 2º ano em 2018. Desses quinze alunos apenas 
um aluno tem laudo, dois estão em tratamento com especialistas e os demais os 
pais resistem em procurar ajuda. 
O número de alunos segundo suas hipóteses são: 
Três alunos Pré-silábicos, dois alunos Silábicos com valor sonoro, um 
aluno Silábico alfabético e nove alunos Alfabéticos. 
Com o problema detectado fomos pesquisar e entender mais sobre 
Recuperação de Ciclo Intensiva, dificuldade de aprendizagem, sobre a escola a qual 
escolhemos e como poderíamos ajudar essa classe em especial. 
As outras salas usam a tecnologia, mas essa sala em questão ainda não 
usaos computadores, sendo assim pensamos em introduzir nessa sala em parceria 
com a professora o conhecimento das tecnologias e mostrar o uso do computador 
como ferramenta de aprendizagem. 
 
1.2. Justificativa 
Devido à observação da necessidade de avanço no desenvolvimento de 
alunos com maiores dificuldades de aprendizagem e que por fatores sociais e 
econômicos não possuem familiarização aos recursos tecnológicos disponíveis na 
 
5 
 
 
escola é notória a importância de uma apresentação interativa e lúdica a estes 
recursos, de forma que estimule o interesse as novas descobertas. 
A tecnologia é uma aliada na execução de todos os tipos de tarefas e, 
assim como os demais recursos utilizados no trabalho pedagógico, é pensada pelo 
educador como meio para facilitar a relação ensino-aprendizagem. 
Não é raro encontrar escolas que, já no Ensino Infantil, ofertam atividades 
envolvendo computadores, tablets, apps e outros recursos virtuais com o intuito de 
auxiliar aprendizagens que vão desde brincadeiras explorando o conhecimento dos 
alunos sobre animais e cores até a alfabetização. 
Ao envolver os estudantes com a tecnologia, possibilitará a exploração de 
novas estratégias por parte do professor e dos próprios alunos aumentando a 
integração, ajudando-os a superar suas limitações, desenvolvendo potenciais e 
consequentemente melhorando o desempenho. 
Deve ficar claro que a tecnologia não é uma solução única para melhorar 
o desempenho dos alunos, mas pode ser uma ferramenta facilitadora e interessante, 
meio pelo qual práticas pedagógicas se tornam viáveis e direcionadas a realidade 
dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
CLASSES DE RCI – RECUPERAÇÃO DE CICLO INTENSIVA 
Com base na dificuldade de aprendizagem, independentemente de 
qualquer fator as Escolas Estaduais do Estado de são Paulo trabalham com a 
Classe de Recuperação de Ciclo Intensiva. Essas classes são compostas por um 
número menor de alunos (no máximo 20), onde é feito um trabalho diferenciado, 
respeitando a individualidade, de cada aluno, as habilidades, interesses e 
preferência de cada um e desenvolvendo a sua potencialidade. Nessas classes os 
alunos se sentem mais motivados, pois apesar de motivos diferentes todos estão ali 
por um único motivo: Dificuldade de aprendizagem. 
 
PARTE DO PROJETO VIGENTE DA ESCOLA EM QUESTÃO: 
RECUPERAÇÃO DE CICLO INTENSIVA 3º ANO E – 2019 
 
 
6 
 
 
DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
OBJETIVOS GERAIS: 
- Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas 
culturais de leitura e escrita. 
- Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, 
considerando o contexto dos interlocutores. 
- Ler diferentes gêneros textuais, adequando a leitura a diferentes 
propósitos e também suas características. 
- Escrever, alfabeticamente, diferentes tipos de textos, adequando-os a 
diferentes situações comunicativas e seus interlocutores. 
- Aprender a estudar; e a localizar informações contidas nos textos. 
METODOLOGIA: 
Conforme proposto pelo programa Ler e Escrever, a grande prioridade em 
nossa rede de ensino é a formação de leitores e escritores competentes. 
Para isso, é preciso que os alunos possam interagir, a partir da leitura e 
da escrita, com textos de gêneros diferentes e com distintos propósitos sociais. 
Nesse sentido, as propostas que encontrará no material consideram tanto 
a aprendizagem de aspectos discursivos da linguagem e padrões de escrita como o 
desenvolvimento da competência leitora em suas diversas dimensões, o que exige 
que os alunos tenham acesso a diferentes gêneros linguísticos para que possam 
conhecê-los e observem suas funções e estruturas de organização. As opções de 
organização do tempo didático, conforme têm sido observadas em outras 
publicações do programa, são pelo trabalho com projetos e sequências didáticas e 
pela proposta de atividades permanentes de leitura, escrita e análise e reflexão 
sobre a linguagem e a língua. 
Nenhum material, por melhor que seja, substitui as ações pontuais do 
professor, entretanto, um planejamento consistente, com acompanhamento e 
recursos didáticos disponíveis, pode permitir que o professor se concentre naquilo 
que é mais relevante: a aprendizagem de seus alunos. 
AVALIAÇÃO: 
- Registro sistemático sobre o conhecimento dos alunos: avaliações 
diagnósticas periódicas, processual (observação, atividades diárias), finais 
(avaliações bimestrais de conteúdo, seminários) e a auto avaliação (professor e 
aluno). 
 
7 
 
 
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 
OBJETIVOS GERAIS: 
- Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para 
entender a realidade. 
- Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder às 
questões elaboradas a partir da sua própria curiosidade. 
- Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em diferentes 
situações e estabelecer relações entre eles, utilizando conhecimentos relacionados 
aos números, às operações, às medidas, ao espaço e às formas, ao tratamento das 
informações. 
- Resolver situações-problemas a partir da interpretação de enunciados 
orais e escritos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e checar 
soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações), para comunicar 
resultados e compara-los com outros, validando ou não os procedimentos e as 
soluções encontradas. 
- Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos, 
argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de 
representações matemáticas estabelecendo relações entre elas. 
- Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos, 
incentivando sempre os alunos na busca de soluções. 
- Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções 
para situações-problemas, respeitando seus modos de pensar e aprendendo com 
eles. 
METODOLOGIA: 
Programa e Estudos de Matemática dos Anos Iniciais, estabelecidos pela 
S.E.E. pela proposta Curricular Currículo Do Estado De São Paulo 
Trabalhar os conteúdos numa abordagem interdisciplinar, sócio 
interacionista, numa proposta construtivista com: 
 - procedimentos centrados principalmente na iniciativa das crianças; 
- atividades realizadas individualmente, em duplas produtivas e/ou em 
grupos; 
- exposição dos exercícios para observação, comparação e análise; 
- propostas de atividades desafiadoras em relação ao nível de 
aprendizagem do aluno; 
 
8 
 
 
- respeito e individualidade das crianças. 
AVALIAÇÃO: 
- Registro sistemático sobre o conhecimento dos alunos: avaliações 
diagnósticas periódicas, processual (observação, atividades diárias), finais 
(avaliações bimestrais de conteúdo, seminários) e a auto avaliação (professor e 
aluno). 
 
ALGUNS PONTOS DA RESOLUÇÃO SE 73, de 29-12-2014 
 Dispõe sobre a reorganização do Ensino Fundamental em Regime de 
Progressão Continuada e sobre os Mecanismos de Apoio Escolar aos alunos dos 
Ensinos Fundamental e Médio das escolas estaduais. 
O Secretário da Educação, à vista do que lhe representaram as 
Coordenadorias de Gestão da Educação Básica - CGEB e de Gestão de Recursos 
Humanos - CGRH e considerando que: 
- a melhoria da qualidade da educação básica somente se consolida com 
o desenvolvimento de um ensino que assegure efetiva aprendizagem ao aluno; 
- os resultados das avaliações externas, alcançados pelas escolas da 
rede pública estadual, confirmam as possibilidades de aumento da eficácia e 
eficiência do redimensionamento dos ciclos do Ensino Fundamental, com 
flexibilização dos tempos de aprendizagem e diversificação dos mecanismos de 
apoio; 
- ao aluno devam ser garantidos meios e oportunidades diversas de se 
apropriar do currículo escolar, de forma contínua e exitosa, subsidiada por tempos 
de aprendizagem e mecanismos de apoio adequados, 
Resolve: 
Artigo 1º - O Ensino Fundamental, em Regime de Progressão Continuada, 
reorganizadoem 3 (três) Ciclos de Aprendizagem, com duração de 3 (três) anos 
cada, oferecido nas escolas estaduais, tem seu funcionamento regido nos termos da 
presente resolução. 
Parágrafo único – A reorganização do ensino em três Ciclos de 
Aprendizagem, a que se refere o caput deste artigo, assegura condições 
pedagógicas que disponibilizam, a crianças e adolescentes, mais oportunidades e 
meios para serem eficazmente atendidos em suas necessidades, viabilizando 
lhes tempos de aprendizagem adaptados a suas características individuais. 
 
9 
 
 
Artigo 2º – Na reorganização do ensino, de que trata esta resolução, as 
equipes escolares procederão ao acompanhamento e avaliação contínuos do 
desempenho do aluno, com intervenção pedagógica imediata, sempre que 
necessário, e, quando for o caso, com encaminhamento do educando para estudos 
de reforço, recuperação e aprofundamento curricular, dentro e/ou fora do seu horário 
regular de aulas. 
Artigo 3º - A reorganização do ensino por Ciclos de Aprendizagem oferece 
à escola efetivas possibilidades de: 
I - assegurar condições de aprendizagem, segundo o critério de 
flexibilização do tempo necessário ao aprendizado, no desenvolvimento gradativo e 
articulado dos diferentes conteúdos que compõem o currículo do Ensino 
Fundamental; 
II - evidenciar a importância que a flexibilização do tempo representa para 
a organização do ensino e para a efetivação de aprendizagens contínuas e 
progressivas de todos os alunos, de forma geral, e de cada um, em particular; 
III - garantir ao aluno um ensino que, a partir de seus conhecimentos 
prévios, implemente novos conteúdos curriculares, visando às aprendizagens 
previstas para cada ano de cada Ciclo do Ensino Fundamental; 
IV - subsidiar gestores e professores no agrupamento de alunos, na 
constituição de classes e na organização dos processos de ensino, 
acompanhamento e avaliação contínua da aprendizagem; 
 V - ressaltar a importância de intervenções pedagógicas, com ações de 
reforço, recuperação e aprofundamento curricular, como mecanismos indispensáveis 
à obtenção de bons resultados de aprendizagem; 
VI - fornecer a pais e/ou responsáveis parâmetros e orientações que 
viabilizem e estimulem o monitoramento do processo de aprendizagem do aluno. 
Artigo 4º - Os Ciclos de Aprendizagem, compreendidos como espaços 
temporais interdependentes e articulados entre si, definem-se ao longo dos nove 
anos do Ensino Fundamental, na seguinte conformidade: 
I - Ciclo de Alfabetização, do 1º ao 3º ano; 
II - Ciclo Intermediário, do 4º ao 6º ano; 
III - Ciclo Final, do 7º ao 9º ano. 
Artigo 5º - O Ciclo de Alfabetização (1º ao 3º ano) tem como finalidade 
propiciar aos alunos a alfabetização, o letramento das diversas formas de expressão 
 
10 
 
 
e de iniciação ao aprendizado de Matemática, Ciências, História e Geografia, de 
modo a capacitá-los até o final deste Ciclo, a fazer uso da leitura, da linguagem 
escrita e das diversas linguagens utilizadas nas diferentes situações de vida, dentro 
e fora do ambiente escolar. 
§ 1º – Ao final do 3º ano, o aluno que não se apropriar das competências 
e habilidades previstas para o Ciclo de Alfabetização, de que trata o caput deste 
artigo, deverá permanecer por mais um ano neste Ciclo, em uma classe de 
recuperação intensiva. 
§ 2º - O aluno a que se refere o parágrafo anterior, ao término de quatro 
anos de estudos no Ciclo de Alfabetização, deverá continuar sua aprendizagem no 
Ciclo Intermediário. 
Artigo 9º - Cabe à equipe escolar identificar os alunos do Ensino 
Fundamental e do Ensino Médio que necessitem de mecanismos de apoio no 
processo de ensino e aprendizagem, para concluir seus estudos dentro do tempo 
regular legalmente previsto. 
Parágrafo único - Os mecanismos de apoio utilizados no processo de 
ensino e aprendizagem, a que se refere o caput deste artigo, distinguem-se pelos 
momentos em que são oferecidos e pelas metodologias utilizadas em seu 
desenvolvimento, caracterizando-se basicamente como estudos de Recuperação 
Contínua e de Recuperação Intensiva, assim definidos: 
1 - Recuperação Contínua: ação de intervenção imediata, a ocorrer 
durante as aulas regulares do Ensino Fundamental e Médio, voltada para as 
dificuldades específicas do aluno, abrangendo não só os conceitos, mas também as 
habilidades, procedimentos e atitudes, sendo desenvolvida pelo próprio professor da 
classe ou da disciplina, conforme o caso, com apoio complementar, quando 
necessário, na seguinte conformidade: 
a) nas classes de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, com apoio e 
assistência direta dos alunos pesquisadores do Programa Bolsa Alfabetização; 
b) nas classes de 3º, 4º, 5º e 6º anos do Ensino Fundamental, com apoio 
complementar do Professor Auxiliar - PA; e 
c) nas classes de 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e de séries do 
Ensino Médio com apoio complementar dos docentes do Projeto Apoio à 
Aprendizagem - PAA, conforme dispuser a legislação pertinente; 
 
11 
 
 
2 – Recuperação Intensiva: a oportunidade de estudos que possibilita ao 
aluno integrar classe cujo professor desenvolverá atividades de ensino específicas e 
diferenciadas, que permitirão ao aluno trabalhar os conceitos básicos necessários a 
seu prosseguimento nos estudos. 
Artigo 13 - A Recuperação Intensiva, caracterizada como mecanismo de 
recuperação pedagógica centrada na promoção da aprendizagem do aluno, 
mediante atividades de ensino diferenciadas e superação das defasagens de 
aprendizagem diagnosticadas, a que se refere o item 2 do parágrafo único do artigo 
9º desta resolução, será estruturada em dois tipos de classes, cuja instalação deverá 
observar, obrigatoriamente, a seguinte ordem de prioridade: 
I - classe de Recuperação Intensiva de Ciclo - RC, organizada com o 
limite mínimo de 10 (dez) e máximo de 20 (vinte) alunos, destinada exclusivamente a 
alunos egressos dos anos finais de cada ciclo, cujo desempenho escolar lhes tenha 
determinado a permanência, por mais um ano letivo, no 3º, 6º ou 9º anos do Ensino 
Fundamental; 
§ 2º - Quando o total de concluintes do ciclo, que deverá permanecer por 
mais um ano letivo, for igual ou inferior a 3(três) alunos, ou no caso de a unidade 
escolar não mais dispor de salas ociosas para instalação de classe de recuperação 
intensiva, os alunos deverão ser encaminhados à composição de classes regulares 
correspondentes ao ano final dos respectivos ciclos. 
II - classe de Recuperação Contínua e Intensiva - RCI, constituída, em 
média, com 20 (vinte) alunos e destinada a alunos egressos dos anos finais de cada 
ciclo, cujo desempenho escolar lhes tenha determinado a permanência, por mais um 
ano letivo, no 3º, 6º ou 9º anos do Ensino Fundamental, sendo que, nessa classe, a 
média de 20 (vinte) alunos poderá ser completada com alunos egressos do 2º, 5º e 
8º anos do Ensino Fundamental que, mesmo cursando ano subsequente, ainda 
necessitem de atendimentos de reforço e estudos de recuperação. 
§ 1º - As classes de Recuperação Contínua e Intensiva - RCI, de que trata 
o inciso II deste artigo, somente poderão ser instaladas, nas seguintes situações: 
1 - após total atendimento ao limite máximo da organização de classes de 
Recuperação Intensiva de Ciclo – RC; 
2 – de comprovada inexistência de, no mínimo, de 10(dez) alunos para 
instalação de uma classe de Recuperação Intensiva de Ciclo- RC. 
 
12 
 
 
§ 3º - A organização das classes de recuperação intensiva, RC e RCI, de 
que tratam os incisos deste artigo, deverá resultar de indicação feita pelos 
professores, no último Conselho de Classe/Ano, realizado ao final do ano letivo 
anterior, ocasião em que também poderão ser indicados os docentes da escola com 
possibilidade de assumir as referidas classes no ano letivo subsequente. 
Artigo 14 - A equipe gestora, em reunião do Conselho de Classe/Ano, 
ouvidos os professores da classe ou das disciplinas, ao deliberar sobre a 
recuperaçãointensiva, deverá, na formação das classes, de que trata o disposto no 
artigo 13 desta resolução, identificar, preliminarmente, diante do total de classes 
regularmente constituídas, o número de salas ociosas existentes, por turno/período, 
na unidade escolar, que poderão vir a atender a necessidade de formação e a ordem 
de prioridade estabelecida no referido artigo. 
§ 1º – A formação de classes de recuperação intensiva, observada a 
identificação preliminar a que se refere o caput deste artigo, deverá ser submetida à 
autorização do Dirigente Regional de Ensino, mediante parecer do Supervisor de 
Ensino da unidade escolar. 
§ 2º - Excepcionalmente, classes de recuperação intensiva, com número 
de alunos inferior ao previsto nos incisos do artigo 13 desta resolução, poderão ter 
sua constituição autorizada pelo Dirigente Regional de Ensino, mediante solicitação 
devidamente justificada do Diretor de Escola, acompanhada de parecer conclusivo 
do Supervisor de Ensino da unidade escolar. 
Artigo 15 - A atribuição de classes e de aulas de recuperação intensiva 
observará as normas e critérios relativos ao processo anual de atribuição de classes 
e aulas. 
Parágrafo único - As classes e as aulas de recuperação intensiva poderão 
constituir e ampliar a jornada de trabalho do docente titular de cargo, e também, se 
for o caso, compor sua carga suplementar. 
Artigo 16 – Caberá às Coordenadorias de Gestão da Educação Básica e 
de Gestão de Recursos Humanos, na conformidade das respectivas áreas de 
competência, baixar instruções que se façam necessárias ao cumprimento do que 
dispõe a presente resolução. 
 
“...o processo de aprendizagem depende da razão que motiva a busca de 
conhecimento”, ressaltando o porquê da sua importância. Os alunos 
 
13 
 
 
precisam ser provocados, para que sintam a necessidade de aprender, e 
não os professores “despejarem” sobre suas cabeças noções que, 
aparentemente, não lhes dizem respeito. A forma de apresentar o conteúdo, 
portanto, pode agir em sentido contrário, provocando a falta de desejo de 
aprender que seria, para os alunos, o distanciamento que se coloca entre o 
conteúdo e a realidade de suas vidas. Quando o aluno não percebe de que 
modo o conhecimento poderá ajudá-lo, como desejará algo que lhe parece 
inútil?” (KUPFER, 1995, p. 79) 
 
 
2.1 APLICAÇÃO DAS DISCIPLINAS ESTUDADAS NO PROJETO INTEGRADOR 
Todas as disciplinas estudadas no terceiro e quarto bimestres foram de 
extrema importância para a elaboração do projeto, oferecendo o respaldo necessário 
para a identificação do problema, bem como a elaboração de uma possível 
intervenção e aplicação do projeto. 
Na disciplina de Psicologia da Educação, pudemos encontrar teorias para 
entendermos o comportamento com relação a aprendizagem das crianças, 
priorizando os estudos relacionados a situações observadas no contexto da sala em 
questão. 
Analisamos ideias como a do cientista Burrhus Frederic Skinner, onde 
desenvolveu o que chamou de máquinas de aprendizagem - a organização de 
material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo 
estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos se 
baseava na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. A ideia 
nunca chegou a ser aplicada de modo sistemático, mas influenciou procedimentos 
da educação norte-americana. Skinner considerava o sistema escolar um fracasso 
por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se 
dessem aos alunos "razões positivas" para estudar. Para Skinner, o ensino deve ser 
planejado para levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos 
do objetivo final, sem que para isso precise cometer erros. A ideia é que a máquina 
de aprendizado se ocupe das questões factuais e deixe ao professor a tarefa 
fundamental de ensinar o aluno a pensar. 
De acordo com os estudos de Piaget (1975), viver cada fase da infância é 
indispensável para um bom desenvolvimento humano. As crianças precisam 
elaborar e viver suas brincadeiras, seus jogos, o que permite a elas a imitação do 
 
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outro, ou seja, a elaboração de como se dá os papéis sociais e suas devidas 
relações, existindo o compromisso de propor um uso responsável e sadio que não 
prejudique o desenvolvimento intelectual deles e nem tampouco negue a condição 
de ser criança em todos os sentidos que tangem o termo infância. 
Piaget também foi responsável por criar instrumentos teóricos que 
incentivavam a luta dos educadores e de todos os cidadãos por uma sociedade e 
escola mais justa e igualitária. 
A teoria de desenvolvimento de Henri Wallon permitiu a compreensão do 
processo de construção da pessoa e possibilidades do ensino em criar 
intencionalmente condições para favorecer o processo, proporcionando a 
aprendizagem de novos comportamentos, valores e ideias. 
Segundo Vygotsky o primeiro contato da criança com novas atividades, 
habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um 
procedimento, a criança "se apropria" dele, tornando-o voluntário e independente. 
Desse modo, o aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das 
estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos 
de nível de conhecimento. O ensino, deve se antecipar ao que o aluno ainda não 
sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e 
desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais 
conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria a distância entre o 
desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender - 
potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência 
com a ajuda de um adulto. 
Na disciplina de Políticas Educacionais e Estrutura e Organização da 
Educação Básica, contextualizamos todas as medidas planejadas e implementadas 
no campo da educação que intervém nos processos formativos e informativos 
desenvolvidos em sociedade que permitem o exercício da cidadania e compreensão 
dos modelos educacionais, bem como sua organização e estrutura. 
Na disciplina de Didática, relacionamos todos os preceitos científicos que 
orientam a atividade educativa, envolvendo os processos de ensino e o educando, 
compostos por conhecimentos adquiridos e saber ensinar de modo que os alunos 
aprendam, criando condições e estratégias que assegurem a construção do 
conhecimento tendo por objetivo tornar a prática docente reflexiva, para que a ação 
do professor não seja uma mera reprodução de estratégias presentes em livros 
 
15 
 
 
didáticos ou manuais de ensino, entendendo a importância da interligação entre a 
teoria e a prática como forma de desenvolvimento da capacidade crítica profissional. 
Na disciplina de Metodologias Ativas de Aprendizagem: Projetos 
Interdisciplinares, encontramos orientações que nos permitiram entender a 
importância do aluno como protagonista da própria aprendizagem, incentivando a 
autonomia e participação. 
Entendemos a importância em investir em conteúdos atrativos e 
interativos, sendo essencial ter esse olhar para aprimorar os procedimentos 
utilizados para envolver os alunos na aprendizagem. E sendo assim, a 
Interdisciplinaridade propõe a capacidade de dialogar com as diversas ciências, 
fazendo entender o saber como um todo, e não como partes ou fragmentações, vista 
como um conceito e uma prática que está em processo de construção e 
desenvolvimento dentro das ciências e do ensino das ciências, sendo estes dois 
campos distintos nos quais a interdisciplinaridade se faz presente. Assim, 
interdisciplinaridade é parte de um movimento que busca a superação da 
individualidade das disciplinas, proporcionando aos alunos uma assimilação de 
disciplinas e conteúdos distintos, mas que dialogam de alguma forma e permitem 
uma melhor aprendizagem de forma participativa.O trabalho em equipe permite ao 
aluno construir o conhecimento cooperativamente. 
 
A PSICOLOGIA E A EDUCAÇÃO 
Como a psicologia da aprendizagem pode contribuir para o papel do 
professor? 
Nós acreditamos que a função principal da escola é a construção do 
conhecimento. Nessa medida, cada um de nós pode ter uma hipótese de como o 
sujeito aprende. Estas hipóteses, com o passar do tempo, elas criaram teorias. 
Atualmente temos um conglomerado de teorias que tentam explicar não apenas 
quando aluno aprende, mas principalmente, para que o professor tenha uma 
hipótese do que está acontecendo quando o aluno não aprende. 
Se o papel do professor é ensinar e o do aluno é aprender, a psicologia 
da aprendizagem tenta contribuir como uma ponte, para que este processo, que nós 
chamamos de ato pedagógico, tenha êxito. 
Não posso dizer: “Vendi uma geladeira para você, se você não comprou. 
Posso ter tentado, mas posso ter falhado caso você não queira este produto”. No 
 
16 
 
 
processo de ensino e de aprendizagem acontece algo similar. Não seria adequado o 
professor dizer que ensinou para os alunos, se os alunos não aprenderam. Só há 
ensino se há aprendizagem. E a aprendizagem demanda o ensino. 
Nesse sentido, a psicologia da aprendizagem é uma série de estratégias, 
instrumentos e recursos para que o professor possa manejar o seu ato pedagógico, 
fazendo a figura de mediador. Mediar é intermediar entre o conhecimento, 
sistematizado, organizado, patrimônio da humanidade, e o ser que está diante do 
professor, que é o aluno. Para ser mediador, o professor precisa conhecer os 
fundamentos da aprendizagem. 
E em relação à avaliação. A psicologia da aprendizagem pode auxiliar no 
modo como são feitas as avaliações na escola? 
Na verdade, tem uma questão anterior a isso que a visão de mundo que o 
professor tem. Esta visão de mundo é construída por suas experiências pessoais, 
pela sua prática profissional. Entretanto, essa visão de mundo foi denominada entre 
os teóricos de paradigma, como eu interpreto, como eu leio o mundo. No caso do 
professor a minha concepção de aluno, de conteúdo, e principalmente de avaliação. 
No paradigma tradicional, a avaliação é memorística, basicamente em 
decorar e repetir, muito usual entre nós em todos os níveis de ensino. Quando se 
olha os países que estão mais bem colocados nas avaliações internacionais, como é 
o caso da Finlândia, da Coreia do Sul, da Polônia, pode-se observar que o 
paradigma não é mais este conservador. É o que chamamos de paradigma da 
complexidade. O aluno não é um mero repetidor da informação que o professor 
passou. Nesse sentido, a avaliação tem uma série de características que deve levar 
ao aluno a refletir, a compreender e não apena a decorar e memorizar. 
E na relação entre o professor e aluno. A psicologia da aprendizagem 
pode ajudar uma vez que o perfil do aluno mudou nos últimos anos? 
De muitas formas, temos inclusive já sistematizadas essas novas 
modalidades de interação professor e aluno que chamamos de aprendizagem em 
rede, aprendizagem colaborativa e, fundamentalmente, no uso das mídias. Parece 
que o modelo antigo da didática tradicional, na qual a maioria de nós professores 
fomos formados, precisa ser revisto, precisa ser reinventado. Então tem que sair um 
pouco do olhar individual para a aprendizagem cooperativa e colaborativa em que o 
professor tem a função primordial em ser um aliado, um parceiro e, principalmente, 
 
17 
 
 
de ser um gestor do conhecimento para que o aluno, de maneira individual ou em 
grupo, se aproprie e construa este conhecimento desejado. 
Em recente atividade de orientação com representantes das regionais de 
educação, foi mencionado o conceito de habilidades sociais. Ele teria importância 
para o professor? 
Nós temos no Brasil uma boa tradição de estudos e pesquisas nessa 
área, a expressão habilidades sociais vem dos anos 90 (do século 20) e foi uma 
estratégia encontrada por psicólogos sociais no mundo inteiro, principalmente nos 
países de língua inglesa, para definir o que no Brasil chamamos relações humanas 
no trabalho, relações interpessoais. 
O nome mais atual seria habilidades sociais, um conjunto de ações e 
atitudes do professor em sala de aula para encantar os alunos, para manejar a 
indisciplina, para dar sabor ao saber e fazer com que os alunos se motivem, e 
principalmente, prestem atenção e executem as tarefas que lhes são propostas. 
E como a psicologia da aprendizagem poderia explica a participação da 
família? 
Nós podemos pensar a teoria da aprendizagem, segundo os espanhóis, 
em dois grandes núcleos. O núcleo duro, que é o processo em si, o que acontece na 
cabeça enquanto se está aprendendo. Há bases neuroquímicas, fisiológicas, 
orgânicas, como por exemplo, o nível de cansaço, quantas horas é preciso dormir, 
habilidades dessa natureza. E o outro núcleo é o que se chama de fenômenos 
auxiliares ou intervenientes, ou seja, disciplina, motivação, qualidade do material 
didático, estilo de ensinar do professor e assim por diante. Nesses fatores auxiliares 
fundamentais está a família. 
Pesquisadores já demonstraram que mesmo quando os pais são 
analfabetos, se eles são parceiros, se eles acompanham, se eles estão no dia a dia 
da escola, os alunos tendem a aprender mais e melhor. E isso ocorre no mundo 
inteiro. Na cultura nipônica, na grande maioria das famílias japonesas, os pais são 
muito presentes no processo educacional e isso faz com que os alunos tenham um 
desempenho superior. A aprendizagem depende de uma série de fatores, entre eles, 
a presença da família. 
 
 
 
 
18 
 
 
AS NOVAS TECNOLOGIAS E A ALFABETIZAÇÃO 
A comunicação e a interação são processos pertinentes ao homem, que 
desde os tempos primórdios dialogavam sobre suas caças e aventuras, através das 
figuras rupestres. Muitos anos se passaram e com a evolução das tecnologias da 
informação e comunicação as Tics, as distâncias e as dificuldades de 
comunicabilidade foram reduzindo assim como, os métodos de aquisição da leitura e 
escrita. Se antes fazíamos pesquisas nas bibliotecas e aprendíamos a ler o bê a bá 
nas cartilhas, atualmente a geração dos chamados nativos digitais crescem 
mexendo em celulares e internet, ou seja, essas ferramentas são de suma 
importância tanto para o ensino, quanto para a aprendizagem. A seguir iremos 
refletir sobre como as novas tecnologias influenciaram nos processos de 
interatividade tanto no campo social, como no campo educacional e discutir sobre 
quais estratégias aliadas as essas ferramentas podem auxiliar os professores na 
alfabetização. 
Na sociologia interação social é um conceito que determina as relações 
sociais desenvolvidas pelos indivíduos e grupos sociais. É a partir desta interação 
que o homem desenvolve a comunicação e estabelece a criação de redes de 
relações. No campo da educação diversos autores discorrem sobre a importância 
das interações sociais para o desenvolvimento e aprendizagem. Embora não tenha 
se fixado nos aspectos sociais e sim nos fatores biológicos em relação aos estágios 
do desenvolvimento Piaget (1987) afirma que: “O homem é um ser essencialmente 
social, impossível, portanto, de ser pensado fora do contexto da sociedade em que 
nasce e vive”. 
Vygotsky (1993) foi um dos maiores representantes da Teoria 
Sociointeracionista, nos seus estudos aponta o homem como sujeito social e em 
constante interação com o meio. Para este autor o desenvolvimento intelectual 
ocorre a partir de um intenso processo de interação social, ou seja, quando a criança 
brinca em seu ambiente, ela internaliza instrumentos culturais construindo o seu 
próprio conhecimento. 
As novas tecnologias transformaram as trocas de informações 
e possibilitaram a interação social de “um para todos" para "todos a todos" 
aproximando os indivíduos de maneira atemporal. Nas salas de aula a interatividade 
digital já faz parte do cotidianode um número pequeno no Brasil. Embora o acesso 
a tablets, computadores, leitores digitais e celulares ainda seja restrito a poucos, 
 
19 
 
 
muitos professores já perceberam a importância que as TiCs tem no processo de 
aprendizagem. Para Kenski (2012) a introdução das novas tecnologias como 
instrumento para aprendizagem modificam comportamentos e o saber de maneira 
muito rápida. 
 
“Um saber ampliado e mutante caracteriza o estágio do conhecimento na 
atualidade. Essas alterações refletem-se sobre as tradicionais formas de 
pensar e fazer educação. Abrir-se para as novas educações, resultantes de 
mudanças estruturais nas formas de ensinar e aprender possibilitadas pela 
atualidade tecnológica, é o desafio a ser assumido por toda a sociedade.” 
(KENSKI, 2012, p. 41). 
 
As Tics aliadas às boas práticas pedagógicas podem contribuir 
efetivamente no processo de alfabetização. De acordo com a educadora e 
presidente do Sindicato das Escolas Privadas do Amazonas (Sinepe/Am), Elaine 
Saldanha, (2017) “Enquanto estão mexendo em um computador ou tablet, as 
crianças desenvolvem a concentração e o raciocínio lógico". Nessa fase é preciso 
que o professor estimule os alunos a conhecer o alfabeto de maneira lúdica e 
criativa, por isso deve implementar nas aulas, sites e aplicativos voltados para leitura 
e escrita. Antes de tudo, é preciso identificar em qual hipótese silábica o aluno se 
encontra para que sejam divididos em grupos. Na sala de informática estimular o 
acesso a plataformas como: O pé de vento, site com jogos, músicas, contação de 
histórias e conteúdos, nele o jovem aprende com aventuras de todos os tipos. 
Voltada para alunos do primeiro ano, a ferramenta reúne diferentes atividades. 
O HagáQuê desenvolvido pelo Instituto de Computação da Unicamp, é um software 
educativo de apoio a alfabetização e ao domínio da linguagem escrita, que auxilia as 
crianças a criarem histórias em quadrinhos. 
De acordo com Débora Garofalo, professora de Informática Educativa na 
escola EMEF Almirante Ary Parreiras, em São Paulo, a fotografia também pode ser 
utilizada, o professor poderá criar um jornal da escola junto com os alunos, eles 
escolhem o tema, fotografam e escrevem a matéria coletivamente, por exemplo, o 
que tem na quadra de educação física ou que falta? Essas atividades, além de 
favorecer o raciocínio, a memória e inserir a criança no mundo digital, também 
proporciona a interação social e facilita de maneira rápida e lúdica o conhecimento 
do mundo das letras. 
 
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“Os jogos digitais têm um papel fundamental durante o processo de 
alfabetização. Ao mesmo em que eles conseguem desenvolver a 
concentração, o raciocínio lógico e a colaboração entre as crianças, 
incentivam a leitura e a escrita. Os jogos são meios que contribuem e 
enriquecem o desenvolvimento intelectual, além de favorecer a apropriação 
e interpretação dos recursos linguísticos primordiais a alfabetização”. 
(GAROFALO, 2018) 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS EMPREGADOS 
A identificação da principal dificuldade destes alunos e abordar o 
problema da falta de familiaridade com os recursos tecnológicos oferecidos pela 
escola, se deu através de uma pesquisa de campo, onde foi possível a observação, 
coleta, análise e interpretação de fatos e fenômenos que ocorrem no ambiente 
escolar. 
Observando a aula foi possível analisar o perfil da sala, ter noção da 
dificuldade dos alunos com relação a aprendizagem e o empenho da professora em 
aplicar metodologias para que eles consigam assimilar o conteúdo. Sempre muito 
prestativa e solicita, engajada em fazer com que todos participem das atividades 
propostas, sanem suas dúvidas e concluam da melhor maneira possível. 
Os alunos possuem diferentes tipos de dificuldades como leitura, 
interpretações, números (centena, dezena e unidade), operações matemáticas. 
Todos possuem livros e materiais. São participativos. 
A Unidade Escolar está localizada num bairro residencial nobre da cidade 
e atende uma demanda bem diversificada, constituída por crianças de várias 
comunidades, inclusive da zona rural. Atendem aproximadamente 439 alunos do 
ensino fundamental I, no período da manhã e tarde. A família e a comunidade 
participam ativamente na escola. 
É uma escola muito agradável, bem estruturada, limpa e organizada. A 
sala de aula com carteiras muito bem cuidadas, quadro branco, boa iluminação, 
arejada, com muitos cartazes (avisos, alfabeto, pontuações, dias da semana, meses 
do ano, números, cantigas...). 
 
21 
 
 
Durante o intervalo alguns alunos comem merenda, outros o lanchinho 
que trazem de casa, brincam com tabuleiro de jogos, pega-pega, esconde. Todos se 
alimentam e depois se divertem de alguma maneira. 
Através de entrevistas com professoras, coordenadora, diretora e vice-
diretora, realizamos a coleta de dados que nortearam a pesquisa. 
 
Fizemos um breve questionário com a professora Fabiana do 3º RCI 
(Recuperação de Ciclo Intensiva) deste ano e com a Professora Alessandra que já 
lecionou numa classe de RCI: 
01- Como você avalia o RCI (Recuperação de Ciclo Intensiva)? 
Fabiana: O aluno matriculado na sala de RCI apresenta profunda 
dificuldade na aprendizagem, devido a isso o perfil avaliatório exige do professor 
elaborador instrumentos diferenciados da sala regular, dependendo do histórico de 
escrita e leitura há a necessidade do professor ser o leitor, pois a maioria não é 
proficiente na leitura. 
Alessandra: O RCI pode ser avaliado como um mecanismo de 
recuperação que ajuda os alunos na aprendizagem, uma vez que as atividades de 
ensino são diferenciadas fazendo com que os mesmos superem suas defasagens 
diagnosticadas pelos profissionais da unidade escolar. Haja vista que esse aluno 
não consegue realizar as atividades da sala regular. 
02- Qual o ponto negativo e como poderia melhorar? 
Fabiana: Não vê ponto negativo. 
Alessandra: Por ser um mecanismo de recuperação pedagógico que 
promove a aprendizagem dos alunos, acredito que o ponto negativo é o professor 
não ter um auxiliar diretamente na sala de aula, uma vez que a coordenadora 
pedagógica tem que dar apoio a todas as salas e educadores da escola. O professor 
de RCI deveria receber um auxiliar para ajudá-la no desenvolvimento e auxilio com 
os alunos. 
03-Qual o ponto mais positivo? 
Fabiana: Os alunos estarem uma sala com o atendimento mais efetivo, 
com foco nas suas defasagens individuais, por ser uma sala com menor número de 
alunos possibilita esse tipo de atendimento. 
Alessandra: É poder trabalhar com um número menor de alunos, 
buscando sempre utilizar materiais concretos na realização das atividades. 
 
22 
 
 
04- Qual a vantagem de uma criança que frequenta o RCI para os anos 
posteriores em comparação a uma criança com dificuldade de aprendizagem que 
frequenta uma sala regular? 
Fabiana: A atenção do professor está mais direta ao aluno, possibilitando 
um melhor aprendizado. 
Alessandra: A vantagem é que esse aluno tem mais oportunidade na 
realização e aprendizagem dos conteúdos, valendo-se do material concreto, mais 
desprendimento do professor, pois a sala tem menos alunos e um melhor 
diagnostico das defasagens dos alunos. 
 
Com o apoio das disciplinas de Psicologia da Educação, Políticas 
Educacionais e Estrutura e Organização da Educação Básica, Didática e 
Metodologias Ativas de Aprendizagem estudadas no bimestre anterior e neste e 
através de pesquisas na Internet, coletamos referenciais teóricos que sustentam a 
análise e proposta de solução ou diminuição do problema. 
 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Baseado nos direitos garantidos às crianças por lei, e estudos que 
comprovam a eficácia de métodos usando tecnologias como meio de aprendizagem, 
propomos introduzir o uso e o conhecimento de computadores e tecnologias para os 
alunos do 3º ano da escola que fizemos a pesquisa para o projeto integrador, 
buscando atualizar e integrar os conhecimentosdos mesmos em relação aos outros 
alunos que já possuem esse conhecimento. 
A escola em questão foi muito solícita em nos ajudar e prestar os 
esclarecimentos necessários à nossa pesquisa, mas devido ao tempo escasso e aos 
afazeres que fazem parte do planejamento da escola, não foi possível aplicar o que 
pretendíamos fazer na classe, que era apresentar e implementar o manuseio dos 
computadores na sala, conseguimos conversar com a diretora, coordenadora e a 
professora da sala sobre as dificuldades que as crianças apresentam em aprender a 
manusear os computadores, pois o tempo que a professora dispõe é usado na 
alfabetização da classe, foi feito uma visita de acompanhamento de aula, onde foi 
observado o funcionamento da classe, mas não foi possível desenvolver o projeto 
em sala. 
 
23 
 
 
Pensamos em diferentes possibilidades para o manuseio dos 
computadores e a introdução da tecnologia em sala de aula que auxiliasse na 
alfabetização como por exemplo as plataformas digitais com jogos online, deixar que 
manuseassem sozinhos o computador para que sentissem como funciona, mas 
percebemos que devido a sala ser de RCI, e as crianças precisarem aprender as 
matérias na qual estão com dificuldades todo o tempo é precioso, e dentro do prazo 
que tínhamos e das metas de planejamento da professora e da escola não houve 
tempo hábil mas nos colocamos a disposição da escola, caso queiram aplicar e 
colocar em prática nos prontificamos a auxiliar a professora. 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
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<https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-novas-tecnologias-
alfabetizacao.htm>. Acesso em 01, maio. 2019. 
CANAL DO ENSINO. 8 Ferramentas digitais gratuitas que ajudam na 
alfabetização. Disponível em: <https://canaldoensino.com.br/blog/8-ferramentas-
digitais-gratuitas-que-ajudam-na-alfabetizacao>. Acesso em 08, maio. 2019. 
GARAFALO, Débora. Revista Nova Escola: Como a tecnologia contribuem para o 
processo de alfabetização. Disponível em: 
<https://novaescola.org.br/conteudo/4854/blog-tecnologia-como-as-tecnologias-
contribuem-para-o-processo-de-alfabetizacao>. Acesso em: 07, maio. 2019. 
 
 
PIAGET, Jean. A Construção do real na criança. Rio de Janeiro 2. ed. Zahar 
Editores, 1975, p. 360. 
PIAJET, Jean. A psicogênese dos conhecimentos e sua significação 
epistemológica. Lisboa: Edições 70, 1987. p. 51-62. 
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. São 
Paulo: Papirus, 2012. 
KUPFER, Maria Cristina. Freud e a Educação – O mestre do impossível. São 
Paulo: Scipione, 1995. 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/as-novas-tecnologias-alfabetizacao.htm%3e.%20Acesso%20em%2001,%20maio.%202019
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24 
 
 
 
SIAU. RESOLUÇÃO SE 73, DE 29-12-2014. 2014. Disponível em: 
<http://saiu.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/53_14-HTM>. Acesso em: 08, maio. 
2019. 
UNIVESP. Cursos. 2019. Disponível em: <https://cursos.univesp.br/>. Acesso em 
26, jun. 2019. 
VYGOSTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. 
YOUTUBE. Vídeo Projeto Integrador Grupo 2N.5. 2019. Disponível em: 
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04. jul. 2019. 
 
SALDANHA, Elaine. Novas Tecnologias contribuem e modificam forma de 
alfabetizar crianças. Disponível em: 
<https://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/novas-tecnologias-contribuem-e-
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http://saiu.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/53_14-HTM
https://www.youtube.com/watch?v=-FxjGZmclsc&feature=youtu.be

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