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Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 1 Periodonto formado por: Gengiva; Osso alveolar; Ligamento periodontal; Cemento. Ligamento periodontal Tem função física, formadora e remodeladora, nutricional e sensorial. Função física: proporcionar um involucro de tecidos moles para proteger os vasos e nervos de injúrias por forças mecânicas; Transmitir forças oclusais ao osso; Fixar o dente ao osso; Manter os tecidos gengivais em suas relações adequadas aos dentes; Resistir ao impacto das forças oclusais; Sistema visco elástico para permitir que a carga possa despejar fluidos extracelulares para contrair as fibras e uma carga excessiva vai contrair muito as fibras. Função remodeladora do ligamento - Participa da formação e reabsorção de cemento e osso; - Acomodação do periodonto a forças oclusais; - Reparo de injúrias. Função nutricional e sensorial do ligamento - Fornece nutrientes para o osso, cemento e gengiva - Suprido por fibras nervosas sensoriais Dentes Princípios geométricos + controle neurológicos Funções e proteção Orgão dental, sistema de arcadas e aparelho mastigatório Dentes – divisão funcional Oclusão 17/09/2020 @odontolory Aula 3 Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 2 Os dentes são formados por uma coroa clínica e uma coroa anatômica. Coroa clínica: onde o dente é formado por coroa e raiz unidas numa porção estrangulada chamada colo. No colo, a junção amelocementária (JAC) desenha uma linha sinuosa e nítida – a linha cervical, linha do colo. A coroa é coberta por esmalte enquanto a porção radicular é coberta por cemento. Coroa anatômica: a parte do dente revestida pelo esmalte é a coroa anatômica e está situada acima da linha de colo. Esta se distingue à parte do dente exposta na cavidade da boca. Raiz: é a parte do dente compreendida entre o colo e o ápice. Ela é revestida por cemento e está inserida no processo alveolar. A raiz pode ser única ou dividida em vários ramos. São denominadas de acordo com sua localização, por exemplo, raiz lingual, raiz mesiovestibular etc. Terços dos dentes Os dentes podem ser divididos em terços através de linhas imaginárias. Isto facilita a descrição dos detalhes anatômicos. Se as linhas imaginárias forem horizontais, os terços da coroa serão: cervical, médio e oclusal (incisal). Se as linhas forem verticais, os terços da coroa serão: vestibular, médio e distal. A raiz é a região de suporte a coroa é a parte ativa da oclusão. Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 3 Componentes da superfície oclusal Ponta das cúspides Aresta longitudinal (mesial e distal) Vertente triturante (mesial e distal) Crista transversal ou Oblíqua Vertente lisa (Mesial e Distal) Cristas marginais (vestíbulo-lingual) Sulcos de desenvolvimento (vestíbulo-lingual) Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 4 Cúspide de suporte São cúspides de contenção cêntrica São as VIPS – Vestibular, Inferior, Palatina, Superior. Cúspides guia São cúspides de não contenção cêntrica São as cúspides que guiaram as demais Forças direcionadas próximas ao longo eixo dos dentes posteriores Quando os dentes se tocam as forças são direcionadas para região de suporte. As superiores em direção superior e as inferior em direção para baixo. Ossos + músculos + dentes Formam o sistema estomatognático Sistema de alavanca classe III (interportente) F – Fulcro: ATMs P – Potência: Músculos R – Resistência: Dentes (bolo alimentar interposto – Entre os dentes) Biomecanicamente, quanto mais próximo do fulcro maior a força. Fica mais próximo na região de molares por isso os molares são dentes para mastigar M – momento da força Arranjo entre os dentes Curva de Spee – sargital Curva de Wilson – Frontal R P F Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 5 Essas duas curvas Spee + Wilson formam o plano oclusal. Precisa ter os dois planos para ter um bom plano oclusal Relação cúspide-fossa ou cúspide crista marginal Crista marginal: Pré-molares – dos superiores para inferiores. Cúspide-Fossa: Molares – dos inferiores para superiores. Oclusão Cúspide-Fossa A relação cúspide-fossa é um esquema oclusal em que cada cúspide de trabalho aloja-se na fossa oclusal de dente antagonista. Pode-se dizer que é uma organização dente a dente. Embora a relação cúspide e fossa seja considerada a forma ideal de padrão oclusal, raramente é encontrada nos dentes naturais. Fossa central do molar superior Fossa central do molar inferior Cada cúspide cêntrica (de trabalho) deve contratar-se em três pontos com a fossa do dente antagonista. Os pontos de contato estão localizados nas vertentes e arestas, de tal forma que formam um tripé o qual denominamos tripoidismo. Trê pontos: Tripoidismo na relação cúspide X fossa. Dois pontos: Dipoidismo é a relação cúspide e crista. As pontas de cúspides propriamente ditas não entram em contato com o antagonista, por este motivo ela é mantida por longo tempo com desgaste mínimo. As cúspides vestibulares dos dentes posteriores inferiores (cúspides de trabalho) sofrem inclinação vestibulolingual em direção ao Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 6 centro da fossa do antagonista. De maneira semelhante, as cúspides de trabalho dos superiores (palatinas) fazem o mesmo, só que no sentido palatino/vestibular, também a fim de alcançarem o centro da fossa de seu antagonista. Portanto, as forças oclusais são transmitidas na extensão do longo eixo do dente. Quando a oclusão não é estabelecida desta forma, podem ocorrer resultantes horizontais de forças oclusais, gerando tendência ao movimento e compromentimento e estabilização dentária e mandibular. Tipos de contatos oclusais Quando fizer uma restauração esses contatos devem aparecer • H = Contato entre aresta longitudinal das cúspides vestibulares dos inferiores ou ponta de cúspide X crista marginais dos superiores. De 1 a 7 • A = Contato entre vertente triturante da cúspide de não trabalho superior X vertente triturante da cúspide de trabalho do inferior. De 8 a 17 • B = contato entre arestas da cúspide de trabalho do suporte X aresta da cúspide de trabalho do inferior. De 12 a 14 • C = contato entre vertente triturante da cúspide de não trabalho do inferior X vertente triturante da cúspide de trabalho do superior. De 15 a 20 Os contatos são distribuídos de acordo com as letras iniciais do alfabeto, na seguinte ordem: de vestibular para palatina ou lingual. Localização dos contatos A – Vertente triturante da cúspide de não contenção superior X vertente lisa da cúspide de contenção inferior Anatomia oclusal Funcional – @odontolory Professora: Luane Mara – 5 Período 17 de Setembro de 2020 7 B – Vertente triturante da cúspide de contenção superior X vertente triturante da cúspide de contenção inferior C – Vertente lisa da cúspide de contenção superior X vertente triturante da cúspide de não contenção inferior OBS: O ponto ideal é o B OBS: Sempre evitar o contato C Não pode ter cúspide de balanceio onde está marcado com X No primeiro molar superior tem uma ponte de esmalte, não pode ter conhecido também como crista de esmalte.
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