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Governador Valadares 
2020 
 
ALINE TEMOTEO PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental 
para um desenvolvimento ecologicamente correto 
 
 
 
ALINE TEMOTEO PEREIRA 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental 
para um desenvolvimento ecologicamente correto 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 
da Faculdade Pitágoras de Governador 
Valadares. 
Orientador (a): Danielle Oliveira 
 
 
 
 
 
 
Governador Valadares 
2020 
 
 
 
ALINE TEMOTEO PEREIRA 
 
 
 
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental 
para um desenvolvimento ecologicamente correto 
 
Trabalho de conclusão de curso apresentado 
ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária 
da Faculdade Pitágoras de Governador 
Valadares. 
Tutor: Danielle Oliveira 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Governador Valadares, 04 de dezembro de 2020. 
 
 
 
PEREIRA, Aline Temóteo. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: REQUISITO 
FUNDAMENTAL PARA UM DESENVOLVIMENTO ECOLOGICAMENTE 
CORRETO. 2020. 23 p. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Ambiental 
e Sanitária – Faculdade Pitágoras, Governador Valadares, 2020. 
 
 
RESUMO 
 
Os altos custos decorrentes de acidentes ambientais, assim como, a legislação cada 
vez mais rigorosa e o aumento da pressão por parte da sociedade, fornecedores e 
investidores, faz com que as empresas busquem formas de gerenciar as questões 
ambientais de modo mais eficaz. Prevenir a poluição e demais impactos ambientais 
passou a representar uma grande economia para as empresas. De modo inverso, os 
passivos ambientais podem também, desvalorizar uma empresa. É nessa 
perspectiva que este trabalho de conclusão de curso apresenta o tema: gestão 
ambiental empresarial: requisito fundamental para um desenvolvimento 
ecologicamente correto. A temática visa apresentar como os sistemas de gestão 
ambiental mostram-se cada vez mais necessários às organizações que visam 
manter-se ativas no mercado e conquistar a parcela cada dia mais crescente da 
sociedade que busca consumir produtos e serviços de empresas preocupadas com 
a preservação dos recursos naturais do planeta. Para isso, esta pesquisa apontou 
como objetivo geral compreender a importância da gestão ambiental nas empresas 
para um desenvolvimento ecologicamente correto. O caminho para alcançar o 
objetivo proposto contou com três capítulos, em que o primeiro apresentou os 
conceitos e contexto histórico de gestão ambiental e sustentabilidade. O capítulo 
número dois descreveu o que é a Norma ISO 14001 e as etapas de sua 
implantação. O terceiro capítulo apontou as vantagens que as organizações 
vislumbram ao investir em sistemas de gestão ambiental. Ao final da pesquisa foram 
apresentadas as considerações finais, em que foi possível concluir que a gestão 
ambiental é o caminho que leva ao futuro promissor e de sucesso das empresas que 
aderiram ao sistema e às ações de prevenção e combate à poluição e à preservação 
ambiental. 
 
Palavras-chave: Gestão ambiental; ISO 14001; Sustentabilidade; Meio ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEREIRA, Aline Temóteo. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: REQUISITO 
FUNDAMENTAL PARA UM DESENVOLVIMENTO ECOLOGICAMENTE 
CORRETO. 2020. 23 p. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Ambiental 
e Sanitária – Faculdade Pitágoras, Governador Valadares, 2020 
 
ABSTRACT 
 
The high costs resulting from environmental accidents, as well as increasingly 
stringent legislation and increased pressure from society, suppliers and investors, 
make companies search for ways of managing environmental issues more 
effectively. Preventing overload and environmental impacts has come to represent 
great savings for companies. Conversely, environmental liabilities can also devalue a 
company. It is in this perspective that this course conclusion paper presents the 
theme: corporate environmental management: a fundamental requirement for 
ecologically correct development. The theme aims to present how environmental 
management systems increasingly show knockouts to organizations that aim to 
remain active in the market and conquer the increasingly growing portion of society 
that seeks to consume products and services from companies concerned with the 
preservation of natural resources on the planet. For this, this research pointed as a 
general objective to understand the importance of environmental management in 
companies for an ecologically correct development. The path to achieve the objective 
objective proposed with three chapters, in which the first presented the concepts and 
historical context of environmental management and sustainability. Chapter number 
two articles describes what the ISO 14001 Standard is and the stages of its 
implementation. The third chapter pointed out as advantages that associations see 
when investing in environmental management systems. At the end of the research, 
they were considered as final considerations, in which it was possible to conclude 
that environmental management is the path that leads to the promising and 
successful future of companies that adhered to the system and actions to prevent 
and combat environmental protection and preservation. 
 
Keywords: Environmental management; ISO 14001; Sustainability; Environment. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 CONCEITO E CONTEXTO HISTÓRICO DE GESTÃO AMBIENTAL E 
SUSTENTABILIDADE ................................................................................................ 8 
3 NORMA ISO 14001 ................................................................................................ 13 
3.1 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................... 14 
3.2 ETAPAS PARA A CERTIFICAÇÃO ISO 14001 .................................................. 15 
4 VANTAGENS DA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL .................................. 18 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A exploração e o consumo excessivo para satisfazer as necessidades 
materiais humanas alteraram a estabilidade do meio ambiente, os efeitos dessa 
alteração contribuíram para a deterioração gradual da natureza, gerando fenômenos 
tão preocupantes quanto o aquecimento global e a poluição, associados a desastres 
naturais que não têm fronteiras. 
A preservação do equilíbrio ecológico torna-se uma missão que envolve toda 
a sociedade. As empresas são atores fundamentais para a consecução desse 
objetivo, gerando, assim, ações e ferramentas inovadoras de gestão que conciliem o 
desenvolvimento econômico com a proteção e conservação do meio ambiente, de 
forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável, entendido como um modelo 
que busca atender as necessidades do presente sem afetar as necessidades do 
futuro. 
Os procedimentos desenvolvidos através da gestão ambiental incluem a 
avaliação de impactos ambientais, programas de monitoramento ambiental, auditoria 
ambiental, análise de risco, programas de recuperação ambiental, programas de 
medidas emergenciais, programas de comunicação. Todos estes focados em 
questões como cumprimento de normas ambientais, proteção e preservação dos 
recursos naturais, emissões de poluentes na atmosfera, cuidados com a água, solo 
e níveis de ruído. 
Definida como uma estratégia de organização das atividades que afetam o 
meio ambiente, a Gestão Ambientaltorna-se essencial no âmbito do 
desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, é que este trabalho de conclusão de 
curso apresenta o tema: gestão ambiental empresarial: requisito fundamental para 
um desenvolvimento ecologicamente correto. E este trabalho buscará responder a 
seguinte pergunta: quais são os princípios básicos que regem e norteiam a gestão 
ambiental nas empresas? 
O objetivo geral desta pesquisa é compreender a importância da gestão 
ambiental nas empresas para um desenvolvimento ecologicamente correto. Como 
objetivos específicos destacam-se: descrever os conceitos de gestão ambiental e 
sustentabilidade; compreender o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 e as 
etapas para sua implantação; e por fim, entender as vantagens de uma gestão 
ambiental empresarial eficiente. 
7 
 
Esta pesquisa se justifica pela importância da temática abordada, por 
demonstrar como a gestão ambiental é parte indissociável da gestão empresarial da 
sociedade contemporânea. E por determinar como a preocupação das organizações 
quanto à preservação e manutenção de recursos naturais e valorização de um 
ambiente sustentável é o caminho para uma gestão eficiente e responsável. 
O tipo de pesquisa realizada neste trabalho será foi a revisão bibliográfica, na 
qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e uma busca por artigos 
científicos selecionados através de pesquisa nos seguintes bancos de dados: google 
acadêmico, scielo e science. O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos 
publicados nos últimos vinte anos. As palavras-chave utilizadas na pesquisa foram: 
gestão ambiental, ISO 14001 e gestão sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2 CONCEITO E CONTEXTO HISTÓRICO DE GESTÃO AMBIENTAL E 
SUSTENTABILIDADE 
 
Sustentabilidade é um dos temas e assuntos mais atuais e frequentemente 
discutidos nesta sociedade do século XXI. O debate sustentável surgiu na 
Conferência de Estocolmo (1972), onde os países ali reunidos admitiram que os 
responsáveis pela crise ambiental eram as nações industrializadas, somada ao 
crescimento demográfico incontrolável e seu modo de produção e consumo 
capitalista. 
Há uma crescente preocupação da sociedade, dos agentes públicos e 
políticos e das empresas quanto ao impacto ambiental provocado pelo consumo 
desenfreado e irresponsável. 
A cidade contemporânea é composta por um conjunto de fatores como: 
trânsito intenso, falta de tempo, prédios e construções por todo lado. Tais fatores são 
consequência de um processo evolutivo repleto de revoluções. 
O urbanismo tem origem no fim do século XVIII (1700 - 1800) a partir da 
Revolução Francesa que trazia novos ideais, conceitos e objetivos e pressão das 
classes menos favorecidas sobre a corte francesa. Apesar da revolução do século 
anterior, no século XIX a qualidade de vida dos mais pobres prosseguiu péssima 
inclusive em diversos países da Europa (MIRANDA, 2017). 
Sustentabilidade é a capacidade de o ser humano interagir com o mundo, 
preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das 
gerações futuras. Sustentabilidade é o equilíbrio entre o que o ser humano precisa 
da natureza e o que oferece à natureza. 
A palavra sustentabilidade tem origem do latim sustentare, que significa 
sustentar, apoiar, conservar. Esse termo é bastante utilizado para designar o bom 
uso dos recursos naturais e preservação do planeta (DINIZ, 2015). 
Há certa controvérsia sobre quem teria utilizado primeiro a palavra 
sustentabilidade, há relatos que indicam ser o Clube de Roma em 1968 quando 
trinta especialistas se reuniram para trabalhar as perspectivas e desafios do meio 
ambiente. Por outro lado, especialistas participantes da Conferência das Nações 
Unidas sobre o Meio Ambiente em Estocolmo na Suécia em 1972, defendem que o 
termo sustentabilidade aplicado a área ambiental foi abordado pela primeira vez 
nesse evento (OLIVEIRA et al, 2017). 
9 
 
A conferência de Estocolmo em 1972 teve como principal pilar conscientizar a 
sociedade quantos a preservação do meio ambiente. Foi a partir dessa conferência 
que o mundo passou a ouvir com maior frequência o termo sustentabilidade. Essa 
convenção demonstrou ao mundo que se não houvesse maior preocupação e 
melhor cuidado com meio ambiente, o resultado da degradação ambiental poderia 
ser devastador em alguns anos (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). 
Vinte anos mais tarde em 1992 aconteceu a Rio 92 – Conferência das Nações 
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento na cidade do Rio de Janeiro. Tal 
encontro discutiu como o mau uso dos recursos naturais impactaria no chamado 
efeito estufa. A possibilidade de utilização de meios de transportes alternativos que 
emitissem menos poluentes na atmosfera, a conservação de recursos hídricos, a 
redução de produção de resíduos sólidos, a promoção do turismo ecológico como 
meio de promover a ideia social e cultural de preservação do meio ambiente e a 
reciclagem por meio da reutilização de materiais foram os assuntos mais discutidos 
(CUNHA; AUGUSTIN, 2014). 
Em seguida, vieram a Rio+10 em Johanesburgo – África do Sul – em 2002, e 
a Rio+20 novamente na cidade do Rio de Janeiro em 2012; ambas as conferências 
não obtiveram os resultados esperados, e terminaram sem haver qualquer acordo 
satisfatório entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos presentes (CUNHA; 
AUGUSTIN, 2014). 
Com a preocupação de promover o desenvolvimento sustentável, o primeiro 
cuidado que deve existir em questões ambientais, não somente no sentindo da 
natureza, mas também, econômico e social. 
Para Brown (1983, p. 12) desenvolvimento sustentável é: “desenvolvimento 
econômico, visando minimizar os impactos ambientais, a fim de garantir recursos 
naturais para as gerações atuais e futuras”. Toda ação sustentável deve ter três 
requisitos básicos, a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, a 
viabilidade econômica para sua implantação e manutenção, a garantia que as ações 
atinjam a todos os grupos sociais sem distinção social e sem agredir valores 
culturais. 
Pode-se concluir que sustentabilidade é uma qualidade das ações e 
empreendimentos humanos, que busca a utilização, preservação e manutenção de 
todos os recursos disponíveis, possibilitando que tais recursos possam existir 
indefinidamente. Desta forma a sustentabilidade é muito mais do que o 
10 
 
ecologicamente correto, é a condição para a sobrevivência do planeta, do homem e 
de seus empreendimentos. 
O desenvolvimento está associado ao conceito de sustentabilidade. As 
empresas, por sua responsabilidade na problemática ambiental, devem alcançar um 
desempenho que reverta a situação de conflito entre o meio ambiente e o 
desenvolvimento socioeconômico. O modelo e os princípios adotados pelas 
empresas para gerenciar as questões ambientais são cruciais, pois deles dependem 
os resultados alcançados na mitigação e eliminação dos impactos ambientais. 
No entanto, as estruturas e atividades empresariais nem sempre são 
projetadas e preparadas para atender às demandas do desenvolvimento 
sustentável. Toda organização deve ter um sistema eficiente de gestão ambiental, 
pois, as empresas desempenham um papel essencial em tais demandas, não se 
trata mais apenas de produzir bens e serviços em quantidade e qualidade 
necessárias, gerando empregos e lucros. A prioridade deve ser mantida em tais 
aspectos, mas contextualizada em um ambiente que requer proteção e cuidado. 
Desde o início da era industrial até a década de 60, a sociedade acreditava 
na doutrina do crescimento econômico exponencial que se baseava nas 
possibilidades ilimitadas da terra para sustentar o crescimento econômico. No 
entanto, diversos estudos demonstraram que o planeta não é capaz de suportar a 
ordem econômica internacional, que os recursos naturais não são bens ilimitados e 
que os resíduos sólidos, líquidos e gasosos originados do modo de vidahumano 
leva a um grande risco de saúde para o planeta, incluindo, o homem (LUSTOSA, 
2008). 
A partir da década de 1970 se acelerou a consciência ecológica e a 
sociedade começou a entender que a origem dos problemas ambientais se 
encontrava na estrutura econômica e produtiva da economia. A gestão ambiental 
surge precisamente desta tendência e pode ser definida como um conjunto de 
técnicas que visa como propósito fundamental o manejo dos assuntos humanos de 
modo que seja possível um sistema de vida em harmonia com a natureza (CUNHA; 
AUGUSTIN, 2014). 
A ação negativa sobre o meio ambiente que tem caracterizado os sistemas 
produtivos, tem sido exercida a partir de diferentes níveis, por exemplo: sobre o uso 
de recursos naturais não renováveis; a emissão de resíduos não degradáveis no 
11 
 
meio ambiente; destruição de espaços naturais, destruição acelerada de espécies 
animais e vegetais, etc. 
Para Silva (2009, p. 38) gestão ambiental é “o conjunto de ações voltadas ao 
uso, conservação ou aproveitamento ordenado de recursos naturais e do meio 
ambiente em geral”. Envolve a conservação de espécies ameaçadas de extinção, a 
caça esportiva, o manejo florestal, a gestão industrial e até mesmo a gestão 
doméstica. 
A gestão desses espaços protegidos por seu valor natural está dentro do que 
se define como o mais puro significado da gestão ambiental. Assim, é uma tarefa 
confiada aos gestores ambientais o cuidado e a preservação dos espaços naturais e 
seus recursos biológicos e geológicos. A conservação de espécies ameaçadas, a 
organização de usos dentro de espaços naturais, são objetivos desse tipo de gestão 
ambiental (LUSTOSA, 2008). 
A gestão ambiental, em seu sentido mais amplo, é uma ferramenta 
fundamental para alcançar esse objetivo. Esta direção prioridade é evidente no 
desenvolvimento significativo que ocorreu nas últimas décadas em termos de 
legislação (normas) e executivo (governo) com a função específica, como por 
exemplo, regulamentos de impacto ambiental e a criação de ministérios e secretarias 
de meio ambiente no nível estadual e regional, respectivamente (SILVA, 2009). 
À medida que crescem as preocupações sobre a manutenção e melhoria da 
qualidade do meio ambiente e a proteção da saúde humana, as organizações 
concentram cada vez mais a atenção nos possíveis impactos das atividades que 
realizam na geração de produtos ou prestação de serviços. O desempenho 
ambiental de uma empresa é de grande importância para clientes internos e 
externos e partes interessadas (VALLE; GUERREIRO; SILVA, 2005). 
A gestão ambiental da empresa, ou gestão ambiental empresarial, é o 
conjunto de ações e decisões tomadas por uma organização sobre aspectos que 
podem afetar o meio ambiente (SEIFFERT, 2011). 
Baseia-se na maneira de agir com base no desenvolvimento sustentável e na 
preocupação com o meio ambiente durante o desenvolvimento de atividade 
comercial. 
Desta forma, o objetivo das empresas é reduzir ao máximo o impacto 
ambiental provocado por sua atividade, para que possa continuar a se desenvolver 
sem problemas ou consequências negativas para o meio ambiente. Entre alguns dos 
12 
 
pontos-chave da gestão ambiental, encontra-se a gestão de resíduos, poluição, 
reciclagem, ruído e muitos outros aspectos que dão a possibilidade de melhorar o 
entorno (VIEIRA, 2004). 
A gestão de um sistema de administração ambiental tem a função de garantir 
e promover ações e diretrizes corporativas para grupos de interesse, internos e 
externos, através de metas e estratégias que permitam o controle de aspectos, 
impactos e cumprimento de dispositivos legais ambientais, para beneficiar a 
organização e impactar positivamente as comunidades, além de suas obrigações e 
expectativas (VALLE; GUERREIRO; SILVA, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
3 NORMA ISO 14001 
 
Buscando atender a uma demanda das empresas quanto ao modo adequado 
para gerenciamento ambiental a Câmara do Comércio Internacional – ICC publicou 
em 1991 a Carta de Princípios para o desenvolvimento Sustentável. Esse foi o 
primeiro movimento universal da classe empresarial para a uniformidade de 
procedimentos. 
A partir daí há o surgimento de algumas normas e princípios ambientais, 
como o EMAS – Eco Management and Audit Scheme ou em português Sistema 
Comunitário Eco-Gestão e Auditoria - publicado em 1992 a norma certifica indústrias 
da comunidade europeia. E BS-7750 – Sistemas de Gestão Ambiental, também 
publicada em 1992 e considerada por alguns pesquisadores como o pai da ISO 
14001 (FILHO; ROSA, 2017). 
ISO é uma sigla inglesa que em português significa Organização Internacional 
para Padronização, fundada em Genebra na Suíça em 1947 possui mais de 110 e 
países signatários. A organização tem como objetivo propor normas que repesente o 
consenso entre esses países para igualar os métodos materiais e seu uso em todos 
os domínios de atividade. 
Após uma proposta de gestão ambiental na Eco-92 a ISO cria o Comitê 
Técnico 207 coordenado pelo Canadá e que se dividiu em seis subcomitês 
responsáveis pela elaboração da ISO 14000. O Brasil também participa da 
elaboração das normas por meio do GANA – Grupo de Apoio a Normalização 
Ambiental – que foi criado em 1994 e vinculada à ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). 
A série ISO 14000 teve sua publicação no ano de 1996 e suas normas são 
dividas em dois grupos, um voltado para a avaliação das organizações e o outro 
voltado para a avaliação dos produtos. Nas normas que estão voltadas para a 
avaliação da organização está contida a ISO 14001 que é a única certificável da 
série 14000 (LIMA, 2001). 
No Brasil ela é conhecida como NBR – ISO 14001 – Sistema de Gestão 
Ambiental Especificações e Diretrizes Para Uso. Seu objetivo é oferecer às 
organizações princípios de sistemas de gestão ambiental eficiente, podendo também 
ser integrada a outros requisitos de gestão, como a ISO 9001, por exemplo, que é a 
gestão da qualidade (GRAVINA, 2008). 
14 
 
Sua finalidade é equilibrar proteção ambiental e a prevenção da poluição com 
as necessidades socioeconômicas das empresas. Essa norma é baseada no ciclo 
PDCA, sigla inglesa que significa Planejar, Executar, Verificar e Agir (FILHO; ROSA, 
2017). 
A ISO 14001 é uma norma internacional, válida para todos os ramos da 
indústria e para o setor público, com requisitos relativos a uma forma sistemática de 
proteger o Meio Ambiente. A série ISO 14000 tem várias normas, cada uma tratando 
de um assunto específico ligado à qualidade ambiental, são exemplos: sistemas de 
gestão ambiental, auditorias ambientais, análise do ciclo de vida de produtos, etc. 
Apenas uma dessas normas é certificável, isto é, que pode receber um 
certificado oficial que comprova que a norma está sendo seguida por uma 
determinada empresa, a norma em questão, é a norma ISO 14001. 
A NBR ISO 14001 é aplicável a qualquer organização, empresa, indústria, 
escola, hospital, estabelecimento comercial, condomínio residencial, e todas as suas 
atividades, serviços e produtos (RINO, 2016). 
É importante destacar que tudo o que for estabelecido na política ambiental 
da organização poderá ser cobrado pelo órgão certificador. Portanto, esse 
documento deve conter apenas aquilo que a organização certamente irá cumprir. 
Além, dos compromissos essenciais. 
A política ambiental deve ser clara e de fácil entendimento, deve garantir a 
natureza, escala e os impactos reais de suas atividades, produtos e serviços. Ao 
documento precisa estar incluso ainda, a estrutura para fornecimento e análise de 
seus objetivos e metas ambientais (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). 
A organização precisa identificar seus aspectos e impactos ambientais para 
saber conhecer como ela afetará o meio ambiente e para definir as ações para 
preservá-lo. 
 
3.1 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS 
 
Um aspecto ambientalé uma característica própria, uma particularidade de 
determinada atividade, processo, produto ou serviço que pode afetar o meio 
ambiente positiva ou negativamente. O impacto ambiental é o efeito causado pelo 
aspecto no meio ambiente (LIMA, 2001). 
15 
 
Em um processo pode haver diversos aspectos, podendo ser, aspectos 
relacionados a emissão de particulados, a geração de resíduos de processos, 
papéis, plástico, borras de processo, etc. Se todos esses aspectos não forem 
gerenciados adequadamente, podem contaminar o solo, o lençol freático e a 
atmosfera (RINO, 2016). 
Por este motivo, o levantamento de aspectos e impactos é uma relação de 
causa e efeitos, o que faz deste documento, uma das mais importantes ferramentas 
do sistema de gestão ambiental. 
 
3.2 ETAPAS PARA CERTIFICAÇÃO DA ISO 14001 
 
Para conseguir a certificação é necessário cumprir algumas exigências. São 
elas segundo a Norma ISO 14001 seção 4 (LIMA, 2001): 
A) Fase de Definir uma política ambiental: que deve incluir melhoria contínua, 
atendimento à legislação e normas ambientais, estrutura, revisão dos 
objetivos e metas; 
B) Fase de Planejamento: deve ser fixado aspectos e impactos ambientais. 
Também devem ser definidos requisitos legais e determinar quais serão os 
objetivos e metas a serem alcançados; 
C) Fase de Implementação e operação: nesta fase devem ser definidos os 
principais pontos estruturais do sistema de gestão ambiental, como por 
exemplo, treinamento, comunicação, controles operacionais e de 
documentos. 
D) Fase de verificações e ações: nessa fase devem ser elaborados os 
controles que serão indispensáveis para o monitoramento e controle dos 
impactos ambientais já verificados na fase de planejamento. 
E) Fase de análise crítica: nesse momento o sistema de gestão ambiental 
deve ser analisado de forma crítica, e se houver necessidade, a política, 
objetivos e princípios podem ser modificados e ajustados para que a 
melhoria contínua seja alcançada. 
No caminho da certificação estão três instituições, o Organismo Normalizador 
que é responsável por emitir as normas técnicas; o Organismo Credenciador que vai 
indicar quais os regulamentos e princípios para credenciar as entidades 
certificadoras e o Organismo Certificador que é responsável por realizar auditorias 
16 
 
nas empresas e fornecer relatório com a posição sobre a recomendação dos 
certificados (RINO, 2016). 
 No Brasil as instituições são, a ABNT que é o organismo normalizador, o 
INMETRO que é o organismo credenciador e o BVQI e ABSQUE que representam 
os organismos certificadores. 
 No quesito empresarial a Norma ISO 14001 possui inúmeros benefícios, 
desde internos como a melhoria de desempenho e da produtividade, até externos, 
que incluem acessos a novos mercados, incentivos reguladores, redução de risco, 
melhoria na relação com colaboradores, na imagem pública, entre outros. 
 Além disso, alguns pesquisadores ressaltam, que a consciência ecológica 
abre caminhos para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios. O que 
possibilita a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional (LIMA, 
2001). 
 No quesito ambiental a norma é um meio de sensibilizar setores que 
impactam substancialmente o meio ambiente para a preservação do mesmo e 
melhoria dos processos e produtos de maneira ecologicamente sustentável. 
 Assim como a ISO 14001 é consequência de uma crescente exigência social 
e governamental, também pressiona por meio da competitividade do mercado uma 
mudança de atitude das empresas, gerando um movimento compulsório da 
utilização da sustentabilidade como forma de negócio (FILHO; ROSA, 2017). 
 Como ponto negativo, destaca-se o alto custo da certificação, limitando seu 
interesse a grandes e médias corporações. Por ser foco de países ricos e que são 
normalmente sede de grandes companhias, tende a criar barreiras não tarifárias. 
Isso, promove na prática, a facilitação do comércio entre esses países e diminuindo 
a competitividade nos países mais pobres. 
Uma consequência disso é a estagnação do desenvolvimento econômico 
desses países que tendem a aumentar seus impactos ecológicos, além dos 
problemas sociais. 
A Norma ISO 14001 de 2004 recebeu diversas críticas, isso porque, entendia-
se que a norma anterior não conduzia à melhoria das questões ambientais, pois, 
dependia de legislação local. O que inviabilizava a implantação do sistema em 
regiões com legislação deficiente (CUNHA, AUSGUSTIN, 2014). 
17 
 
Entretanto, a ISO 14001 recebe constantes atualizações, sendo a última em 
2015. Que possui ênfase na maneira de diminuir os impactos ambientais causados 
pelas organizações e em questões de gestão organizacional. 
Os pontos principais atualizados pela norma de 2015 incluem, a criação de 
uma base comum compartilhada entre as normas dos sistemas de gestão, 
aproximando a perspectiva da ISO 14001 da ISO 9001.Há ainda, o enfoque na 
importância da integração de cada pessoa da organização, em especial dos 
gestores. Além de, maior exigência da preocupação e proatividade em relação aos 
danos de degradação do meio ambiente, a correta utilização dos serviços e a 
preservação da biodiversidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4 VANTAGENS DA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL 
 
Os sinais do aquecimento da Terra são evidentes e exigem o envolvimento de 
todos os cidadãos, governos e setores produtivos no enfrentamento dos desafios 
das mudanças climáticas globais. Para reverter esse quadro é necessária a redução 
da emissão de gases do efeito estufa associadas aos processos de produção ou 
serviços. 
Na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável a 
Rio+20 predominou o assunto e conceito de economia verde. Segundo PNUMA – 
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – economia verde é o novo 
modelo econômico baseada na emissão de baixo carbono e no reaproveitamento 
dos recursos naturais. Para alcançar essa economia a ONU – Organização das 
Nações Unidas – defende investimento anual de 5% do PIB – Produto Interno Bruto 
– mundial em dez setores estratégicos, entre eles: agricultura, água, pesca, 
indústria, energia, gestão de resíduos (CUNHA; AUSGUSTIM, 2014). 
Por outro lado, há quem discorde do conceito e modelo de economia 
sustentável, pois entendem que economia sustentável não é capaz de superar 
grandes crises. 
Economia sustentável é um conjunto de processos produtivos industriais, 
comerciais, agrícolas e de serviços que ao ser aplicado em determinado local, país, 
cidade, estado ou comunidade possa gerar nele o desenvolvimento sustentável nos 
aspectos ambiental e social (ROMEIRO, 2012). 
O principal objetivo da economia sustentável é possibilitar o desenvolvimento 
econômico compatibilizando com igualdade e inclusão social, erradicação da 
pobreza e melhoria da qualidade de vida, reduzindo os impactos ambientais 
negativos e escassez ecológica. 
Empreendedorismo sustentável é o termo usado para definir ações 
relacionadas ao desenvolvimento econômico e material que não agridam o meio 
ambiente. De forma a utilizar os recursos naturais de maneira inteligente para que se 
mantenham no futuro, garantindo o desenvolvimento sustentável da humanidade 
(BOSZCZOWESKI; TEIXEIRA, 2012). 
Para Vargas (2015), os primeiros impactos negativos do sistema capitalista e 
neoliberal nos recursos naturais surgiram na década de 20, sendo mais visíveis a 
partir dos anos 60. 
19 
 
Há uma grande divergência entre o discurso sustentável para a efetiva prática 
de ações sustentáveis dos agentes sociais. Para se promover a sustentabilidade é 
preciso antes de qualquer coisa, uma conscientização quanto ao modo de consumo, 
que para ser consciente deve primeiro passar pelo planejamento de consumo. Que 
visa examinar e observar a necessidade de se consumir aquele produto/serviço e 
seu impacto na natureza. 
Portilho (2005) denominou de “consumo verde”,como sendo aquele em que o 
consumidor opta por um produto ou serviço ponderando vários aspectos, não 
somente preço e qualidade, mas acima de tudo, o fato do produto ou serviço ser 
aquele com menor impacto ao meio ambiente. A conjuntura atual consumista pode 
contribuir tanto para o desenvolvimento econômico local, quanto para a exploração 
dos recursos naturais existentes. 
Segundo Costa e Teodosio (2011), a maneira como se consome impacta 
diretamente a vida social e a preservação dos recursos naturais. A pesquisa 
questiona ainda, como tal assunto é entendido e tratado pelo estado, pelas 
indústrias e pelo mercado. 
Para os autores a variedade de conceitos e análises sustentáveis e 
socioambientais acaba por dificultar a prática eficiente do consumo sustentável. 
Esbarrando principalmente em lutas ideológicas entre grupos defensores do 
capitalismo e da evolução tecnológica e grupos defensores da revolução verde de 
ideário comunista. 
Os autores entendem por outro lado, que o amplo debate entre esses grupos 
pode ser benéfico ao tema, propiciando ainda mais discussões e trazendo mais 
propostas de soluções à preservação dos recursos naturais. O estudo demonstrou 
ainda, que nos últimos anos o brasileiro tem tido uma mudança de postura quanto 
ao consumo sustentável, passando a ter uma consciência responsável e crítica ao 
buscar produtos e serviços que agridam cada vez menos a natureza, além de, 
adquirir estes mesmos produtos de empresas que desenvolvam ações sustentáveis. 
Ainda segundo os autores, a pesquisa confirmou que há uma grande 
divergência entre o discurso sustentável para a efetiva prática de ações sustentáveis 
dos agentes sociais. Que há ainda muito a se fazer e principalmente a se discutir 
para conscientizar a população quanto à sua responsabilidade na preservação 
ambiental. 
20 
 
Por outro lado, Vargas (2015), diz que o pensamento consciente e sustentável 
das pessoas possui uma característica inegável, que tem sido cada vez mais 
individualizada. Ou seja, que ao contrário de se promover a sustentabilidade 
ambiental e de recursos naturais de forma coletiva, cada qual, ainda que tenha se 
preocupado com o debate ambiental, não o tem feito de forma eficiente e efetiva. 
É preciso promover constantemente debates e ações de preservação da 
natureza. O estado, assim como os cidadãos e as indústrias precisam se levantar 
em defesa dos recursos naturais, que como demonstrado, é finito. 
Os benefícios para organizações preocupadas com o meio ambiente são 
diversos, incluindo, prevenções a multas e passivos ambientais, economia do 
consumo responsável dos recursos naturais e energia, reciclagem e coleta seletiva, 
fornecedores de menor impacto ambiental, promoção da cultura de responsabilidade 
ambiental, além de atrair consumidores e investidores que estejam de olho no 
consumo sustentável e empresas que busquem menor impacto ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Sustentabilidade é a palavra que rege o século XXI. A nova configuração 
econômica mundial trouxe mudanças expressivas para o comportamento do homem, 
tanto como pessoa quanto como profissional e para a vida em sociedade. Mercado 
competitivo, concorrência acirrada, consumismo exacerbado, degradação do meio 
ambiente, aquecimento global. O capitalismo e a globalização figuram como os 
grandes vilões causadores desses problemas. Contudo, ações empresariais que 
visem contribuir para a melhor gestão dos recursos, tanto naturais, como humanos, 
são cada vez mais valorizados e cobrados pela sociedade. 
Por esse motivo, é que as empresas tem buscado cada vez mais atender as 
necessidades desta sociedade cada dia mais exigente, que cobra e fiscaliza as 
ações da empresa. Assim, para manter-se presente, ativa e viva nesse mercado 
contemporâneo é que é preciso buscar formas de atender a essa demanda. 
Nesse sentido, há os sistemas de gestão ambiental que fornecem o caminho 
a ser seguido para que a empresa atinja o objetivo de ser uma organização que 
atende os anseios de uma sociedade cada dia mais preocupada com meio ambiente 
e com a manutenção dos recursos naturais. 
Ante o exposto, pode-se concluir que este trabalho de conclusão de curso 
atingiu os objetivos proposto, apresentou o conceito de gestão ambiental e 
sustentabilidade, discorreu sobre o que é e como ocorre o processo de implantação 
do SGA ISO 14001 e apontou as vantagens conquistadas pelas empresas que 
aderem a esse sistema. 
Finalmente, pode-se afirmar que esta pesquisa alcançou seu objetivo geral e 
conseguiu responder ao problema de pesquisa, em que restou demonstrado que os 
princípios básicos que regem e norteiam a gestão ambiental são: a preocupação 
com meio ambiente, a prevenção à poluição, a observância da legislação e normas 
regulamentadoras, o gerenciamento dos processos mantidos pela empresa e a 
elaboração de diretrizes, normas de conduta e de metas que busquem a gestão 
ambiental eficiente como missão constante da organização. 
 
 
 
 
22 
 
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