Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Governador Valadares 2020 ALINE TEMOTEO PEREIRA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental para um desenvolvimento ecologicamente correto ALINE TEMOTEO PEREIRA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental para um desenvolvimento ecologicamente correto Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Pitágoras de Governador Valadares. Orientador (a): Danielle Oliveira Governador Valadares 2020 ALINE TEMOTEO PEREIRA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: requisito fundamental para um desenvolvimento ecologicamente correto Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade Pitágoras de Governador Valadares. Tutor: Danielle Oliveira BANCA EXAMINADORA Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) Prof. (a) Titulação Nome do Professor(a) Governador Valadares, 04 de dezembro de 2020. PEREIRA, Aline Temóteo. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: REQUISITO FUNDAMENTAL PARA UM DESENVOLVIMENTO ECOLOGICAMENTE CORRETO. 2020. 23 p. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária – Faculdade Pitágoras, Governador Valadares, 2020. RESUMO Os altos custos decorrentes de acidentes ambientais, assim como, a legislação cada vez mais rigorosa e o aumento da pressão por parte da sociedade, fornecedores e investidores, faz com que as empresas busquem formas de gerenciar as questões ambientais de modo mais eficaz. Prevenir a poluição e demais impactos ambientais passou a representar uma grande economia para as empresas. De modo inverso, os passivos ambientais podem também, desvalorizar uma empresa. É nessa perspectiva que este trabalho de conclusão de curso apresenta o tema: gestão ambiental empresarial: requisito fundamental para um desenvolvimento ecologicamente correto. A temática visa apresentar como os sistemas de gestão ambiental mostram-se cada vez mais necessários às organizações que visam manter-se ativas no mercado e conquistar a parcela cada dia mais crescente da sociedade que busca consumir produtos e serviços de empresas preocupadas com a preservação dos recursos naturais do planeta. Para isso, esta pesquisa apontou como objetivo geral compreender a importância da gestão ambiental nas empresas para um desenvolvimento ecologicamente correto. O caminho para alcançar o objetivo proposto contou com três capítulos, em que o primeiro apresentou os conceitos e contexto histórico de gestão ambiental e sustentabilidade. O capítulo número dois descreveu o que é a Norma ISO 14001 e as etapas de sua implantação. O terceiro capítulo apontou as vantagens que as organizações vislumbram ao investir em sistemas de gestão ambiental. Ao final da pesquisa foram apresentadas as considerações finais, em que foi possível concluir que a gestão ambiental é o caminho que leva ao futuro promissor e de sucesso das empresas que aderiram ao sistema e às ações de prevenção e combate à poluição e à preservação ambiental. Palavras-chave: Gestão ambiental; ISO 14001; Sustentabilidade; Meio ambiente. PEREIRA, Aline Temóteo. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL: REQUISITO FUNDAMENTAL PARA UM DESENVOLVIMENTO ECOLOGICAMENTE CORRETO. 2020. 23 p. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária – Faculdade Pitágoras, Governador Valadares, 2020 ABSTRACT The high costs resulting from environmental accidents, as well as increasingly stringent legislation and increased pressure from society, suppliers and investors, make companies search for ways of managing environmental issues more effectively. Preventing overload and environmental impacts has come to represent great savings for companies. Conversely, environmental liabilities can also devalue a company. It is in this perspective that this course conclusion paper presents the theme: corporate environmental management: a fundamental requirement for ecologically correct development. The theme aims to present how environmental management systems increasingly show knockouts to organizations that aim to remain active in the market and conquer the increasingly growing portion of society that seeks to consume products and services from companies concerned with the preservation of natural resources on the planet. For this, this research pointed as a general objective to understand the importance of environmental management in companies for an ecologically correct development. The path to achieve the objective objective proposed with three chapters, in which the first presented the concepts and historical context of environmental management and sustainability. Chapter number two articles describes what the ISO 14001 Standard is and the stages of its implementation. The third chapter pointed out as advantages that associations see when investing in environmental management systems. At the end of the research, they were considered as final considerations, in which it was possible to conclude that environmental management is the path that leads to the promising and successful future of companies that adhered to the system and actions to prevent and combat environmental protection and preservation. Keywords: Environmental management; ISO 14001; Sustainability; Environment. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 2 CONCEITO E CONTEXTO HISTÓRICO DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ................................................................................................ 8 3 NORMA ISO 14001 ................................................................................................ 13 3.1 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS ........................................................... 14 3.2 ETAPAS PARA A CERTIFICAÇÃO ISO 14001 .................................................. 15 4 VANTAGENS DA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL .................................. 18 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 6 1 INTRODUÇÃO A exploração e o consumo excessivo para satisfazer as necessidades materiais humanas alteraram a estabilidade do meio ambiente, os efeitos dessa alteração contribuíram para a deterioração gradual da natureza, gerando fenômenos tão preocupantes quanto o aquecimento global e a poluição, associados a desastres naturais que não têm fronteiras. A preservação do equilíbrio ecológico torna-se uma missão que envolve toda a sociedade. As empresas são atores fundamentais para a consecução desse objetivo, gerando, assim, ações e ferramentas inovadoras de gestão que conciliem o desenvolvimento econômico com a proteção e conservação do meio ambiente, de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável, entendido como um modelo que busca atender as necessidades do presente sem afetar as necessidades do futuro. Os procedimentos desenvolvidos através da gestão ambiental incluem a avaliação de impactos ambientais, programas de monitoramento ambiental, auditoria ambiental, análise de risco, programas de recuperação ambiental, programas de medidas emergenciais, programas de comunicação. Todos estes focados em questões como cumprimento de normas ambientais, proteção e preservação dos recursos naturais, emissões de poluentes na atmosfera, cuidados com a água, solo e níveis de ruído. Definida como uma estratégia de organização das atividades que afetam o meio ambiente, a Gestão Ambientaltorna-se essencial no âmbito do desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, é que este trabalho de conclusão de curso apresenta o tema: gestão ambiental empresarial: requisito fundamental para um desenvolvimento ecologicamente correto. E este trabalho buscará responder a seguinte pergunta: quais são os princípios básicos que regem e norteiam a gestão ambiental nas empresas? O objetivo geral desta pesquisa é compreender a importância da gestão ambiental nas empresas para um desenvolvimento ecologicamente correto. Como objetivos específicos destacam-se: descrever os conceitos de gestão ambiental e sustentabilidade; compreender o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001 e as etapas para sua implantação; e por fim, entender as vantagens de uma gestão ambiental empresarial eficiente. 7 Esta pesquisa se justifica pela importância da temática abordada, por demonstrar como a gestão ambiental é parte indissociável da gestão empresarial da sociedade contemporânea. E por determinar como a preocupação das organizações quanto à preservação e manutenção de recursos naturais e valorização de um ambiente sustentável é o caminho para uma gestão eficiente e responsável. O tipo de pesquisa realizada neste trabalho será foi a revisão bibliográfica, na qual será realizada uma consulta a livros, dissertações e uma busca por artigos científicos selecionados através de pesquisa nos seguintes bancos de dados: google acadêmico, scielo e science. O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos vinte anos. As palavras-chave utilizadas na pesquisa foram: gestão ambiental, ISO 14001 e gestão sustentável. 8 2 CONCEITO E CONTEXTO HISTÓRICO DE GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade é um dos temas e assuntos mais atuais e frequentemente discutidos nesta sociedade do século XXI. O debate sustentável surgiu na Conferência de Estocolmo (1972), onde os países ali reunidos admitiram que os responsáveis pela crise ambiental eram as nações industrializadas, somada ao crescimento demográfico incontrolável e seu modo de produção e consumo capitalista. Há uma crescente preocupação da sociedade, dos agentes públicos e políticos e das empresas quanto ao impacto ambiental provocado pelo consumo desenfreado e irresponsável. A cidade contemporânea é composta por um conjunto de fatores como: trânsito intenso, falta de tempo, prédios e construções por todo lado. Tais fatores são consequência de um processo evolutivo repleto de revoluções. O urbanismo tem origem no fim do século XVIII (1700 - 1800) a partir da Revolução Francesa que trazia novos ideais, conceitos e objetivos e pressão das classes menos favorecidas sobre a corte francesa. Apesar da revolução do século anterior, no século XIX a qualidade de vida dos mais pobres prosseguiu péssima inclusive em diversos países da Europa (MIRANDA, 2017). Sustentabilidade é a capacidade de o ser humano interagir com o mundo, preservando o meio ambiente para não comprometer os recursos naturais das gerações futuras. Sustentabilidade é o equilíbrio entre o que o ser humano precisa da natureza e o que oferece à natureza. A palavra sustentabilidade tem origem do latim sustentare, que significa sustentar, apoiar, conservar. Esse termo é bastante utilizado para designar o bom uso dos recursos naturais e preservação do planeta (DINIZ, 2015). Há certa controvérsia sobre quem teria utilizado primeiro a palavra sustentabilidade, há relatos que indicam ser o Clube de Roma em 1968 quando trinta especialistas se reuniram para trabalhar as perspectivas e desafios do meio ambiente. Por outro lado, especialistas participantes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente em Estocolmo na Suécia em 1972, defendem que o termo sustentabilidade aplicado a área ambiental foi abordado pela primeira vez nesse evento (OLIVEIRA et al, 2017). 9 A conferência de Estocolmo em 1972 teve como principal pilar conscientizar a sociedade quantos a preservação do meio ambiente. Foi a partir dessa conferência que o mundo passou a ouvir com maior frequência o termo sustentabilidade. Essa convenção demonstrou ao mundo que se não houvesse maior preocupação e melhor cuidado com meio ambiente, o resultado da degradação ambiental poderia ser devastador em alguns anos (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). Vinte anos mais tarde em 1992 aconteceu a Rio 92 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento na cidade do Rio de Janeiro. Tal encontro discutiu como o mau uso dos recursos naturais impactaria no chamado efeito estufa. A possibilidade de utilização de meios de transportes alternativos que emitissem menos poluentes na atmosfera, a conservação de recursos hídricos, a redução de produção de resíduos sólidos, a promoção do turismo ecológico como meio de promover a ideia social e cultural de preservação do meio ambiente e a reciclagem por meio da reutilização de materiais foram os assuntos mais discutidos (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). Em seguida, vieram a Rio+10 em Johanesburgo – África do Sul – em 2002, e a Rio+20 novamente na cidade do Rio de Janeiro em 2012; ambas as conferências não obtiveram os resultados esperados, e terminaram sem haver qualquer acordo satisfatório entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos presentes (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). Com a preocupação de promover o desenvolvimento sustentável, o primeiro cuidado que deve existir em questões ambientais, não somente no sentindo da natureza, mas também, econômico e social. Para Brown (1983, p. 12) desenvolvimento sustentável é: “desenvolvimento econômico, visando minimizar os impactos ambientais, a fim de garantir recursos naturais para as gerações atuais e futuras”. Toda ação sustentável deve ter três requisitos básicos, a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, a viabilidade econômica para sua implantação e manutenção, a garantia que as ações atinjam a todos os grupos sociais sem distinção social e sem agredir valores culturais. Pode-se concluir que sustentabilidade é uma qualidade das ações e empreendimentos humanos, que busca a utilização, preservação e manutenção de todos os recursos disponíveis, possibilitando que tais recursos possam existir indefinidamente. Desta forma a sustentabilidade é muito mais do que o 10 ecologicamente correto, é a condição para a sobrevivência do planeta, do homem e de seus empreendimentos. O desenvolvimento está associado ao conceito de sustentabilidade. As empresas, por sua responsabilidade na problemática ambiental, devem alcançar um desempenho que reverta a situação de conflito entre o meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico. O modelo e os princípios adotados pelas empresas para gerenciar as questões ambientais são cruciais, pois deles dependem os resultados alcançados na mitigação e eliminação dos impactos ambientais. No entanto, as estruturas e atividades empresariais nem sempre são projetadas e preparadas para atender às demandas do desenvolvimento sustentável. Toda organização deve ter um sistema eficiente de gestão ambiental, pois, as empresas desempenham um papel essencial em tais demandas, não se trata mais apenas de produzir bens e serviços em quantidade e qualidade necessárias, gerando empregos e lucros. A prioridade deve ser mantida em tais aspectos, mas contextualizada em um ambiente que requer proteção e cuidado. Desde o início da era industrial até a década de 60, a sociedade acreditava na doutrina do crescimento econômico exponencial que se baseava nas possibilidades ilimitadas da terra para sustentar o crescimento econômico. No entanto, diversos estudos demonstraram que o planeta não é capaz de suportar a ordem econômica internacional, que os recursos naturais não são bens ilimitados e que os resíduos sólidos, líquidos e gasosos originados do modo de vidahumano leva a um grande risco de saúde para o planeta, incluindo, o homem (LUSTOSA, 2008). A partir da década de 1970 se acelerou a consciência ecológica e a sociedade começou a entender que a origem dos problemas ambientais se encontrava na estrutura econômica e produtiva da economia. A gestão ambiental surge precisamente desta tendência e pode ser definida como um conjunto de técnicas que visa como propósito fundamental o manejo dos assuntos humanos de modo que seja possível um sistema de vida em harmonia com a natureza (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). A ação negativa sobre o meio ambiente que tem caracterizado os sistemas produtivos, tem sido exercida a partir de diferentes níveis, por exemplo: sobre o uso de recursos naturais não renováveis; a emissão de resíduos não degradáveis no 11 meio ambiente; destruição de espaços naturais, destruição acelerada de espécies animais e vegetais, etc. Para Silva (2009, p. 38) gestão ambiental é “o conjunto de ações voltadas ao uso, conservação ou aproveitamento ordenado de recursos naturais e do meio ambiente em geral”. Envolve a conservação de espécies ameaçadas de extinção, a caça esportiva, o manejo florestal, a gestão industrial e até mesmo a gestão doméstica. A gestão desses espaços protegidos por seu valor natural está dentro do que se define como o mais puro significado da gestão ambiental. Assim, é uma tarefa confiada aos gestores ambientais o cuidado e a preservação dos espaços naturais e seus recursos biológicos e geológicos. A conservação de espécies ameaçadas, a organização de usos dentro de espaços naturais, são objetivos desse tipo de gestão ambiental (LUSTOSA, 2008). A gestão ambiental, em seu sentido mais amplo, é uma ferramenta fundamental para alcançar esse objetivo. Esta direção prioridade é evidente no desenvolvimento significativo que ocorreu nas últimas décadas em termos de legislação (normas) e executivo (governo) com a função específica, como por exemplo, regulamentos de impacto ambiental e a criação de ministérios e secretarias de meio ambiente no nível estadual e regional, respectivamente (SILVA, 2009). À medida que crescem as preocupações sobre a manutenção e melhoria da qualidade do meio ambiente e a proteção da saúde humana, as organizações concentram cada vez mais a atenção nos possíveis impactos das atividades que realizam na geração de produtos ou prestação de serviços. O desempenho ambiental de uma empresa é de grande importância para clientes internos e externos e partes interessadas (VALLE; GUERREIRO; SILVA, 2005). A gestão ambiental da empresa, ou gestão ambiental empresarial, é o conjunto de ações e decisões tomadas por uma organização sobre aspectos que podem afetar o meio ambiente (SEIFFERT, 2011). Baseia-se na maneira de agir com base no desenvolvimento sustentável e na preocupação com o meio ambiente durante o desenvolvimento de atividade comercial. Desta forma, o objetivo das empresas é reduzir ao máximo o impacto ambiental provocado por sua atividade, para que possa continuar a se desenvolver sem problemas ou consequências negativas para o meio ambiente. Entre alguns dos 12 pontos-chave da gestão ambiental, encontra-se a gestão de resíduos, poluição, reciclagem, ruído e muitos outros aspectos que dão a possibilidade de melhorar o entorno (VIEIRA, 2004). A gestão de um sistema de administração ambiental tem a função de garantir e promover ações e diretrizes corporativas para grupos de interesse, internos e externos, através de metas e estratégias que permitam o controle de aspectos, impactos e cumprimento de dispositivos legais ambientais, para beneficiar a organização e impactar positivamente as comunidades, além de suas obrigações e expectativas (VALLE; GUERREIRO; SILVA, 2005). 13 3 NORMA ISO 14001 Buscando atender a uma demanda das empresas quanto ao modo adequado para gerenciamento ambiental a Câmara do Comércio Internacional – ICC publicou em 1991 a Carta de Princípios para o desenvolvimento Sustentável. Esse foi o primeiro movimento universal da classe empresarial para a uniformidade de procedimentos. A partir daí há o surgimento de algumas normas e princípios ambientais, como o EMAS – Eco Management and Audit Scheme ou em português Sistema Comunitário Eco-Gestão e Auditoria - publicado em 1992 a norma certifica indústrias da comunidade europeia. E BS-7750 – Sistemas de Gestão Ambiental, também publicada em 1992 e considerada por alguns pesquisadores como o pai da ISO 14001 (FILHO; ROSA, 2017). ISO é uma sigla inglesa que em português significa Organização Internacional para Padronização, fundada em Genebra na Suíça em 1947 possui mais de 110 e países signatários. A organização tem como objetivo propor normas que repesente o consenso entre esses países para igualar os métodos materiais e seu uso em todos os domínios de atividade. Após uma proposta de gestão ambiental na Eco-92 a ISO cria o Comitê Técnico 207 coordenado pelo Canadá e que se dividiu em seis subcomitês responsáveis pela elaboração da ISO 14000. O Brasil também participa da elaboração das normas por meio do GANA – Grupo de Apoio a Normalização Ambiental – que foi criado em 1994 e vinculada à ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). A série ISO 14000 teve sua publicação no ano de 1996 e suas normas são dividas em dois grupos, um voltado para a avaliação das organizações e o outro voltado para a avaliação dos produtos. Nas normas que estão voltadas para a avaliação da organização está contida a ISO 14001 que é a única certificável da série 14000 (LIMA, 2001). No Brasil ela é conhecida como NBR – ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental Especificações e Diretrizes Para Uso. Seu objetivo é oferecer às organizações princípios de sistemas de gestão ambiental eficiente, podendo também ser integrada a outros requisitos de gestão, como a ISO 9001, por exemplo, que é a gestão da qualidade (GRAVINA, 2008). 14 Sua finalidade é equilibrar proteção ambiental e a prevenção da poluição com as necessidades socioeconômicas das empresas. Essa norma é baseada no ciclo PDCA, sigla inglesa que significa Planejar, Executar, Verificar e Agir (FILHO; ROSA, 2017). A ISO 14001 é uma norma internacional, válida para todos os ramos da indústria e para o setor público, com requisitos relativos a uma forma sistemática de proteger o Meio Ambiente. A série ISO 14000 tem várias normas, cada uma tratando de um assunto específico ligado à qualidade ambiental, são exemplos: sistemas de gestão ambiental, auditorias ambientais, análise do ciclo de vida de produtos, etc. Apenas uma dessas normas é certificável, isto é, que pode receber um certificado oficial que comprova que a norma está sendo seguida por uma determinada empresa, a norma em questão, é a norma ISO 14001. A NBR ISO 14001 é aplicável a qualquer organização, empresa, indústria, escola, hospital, estabelecimento comercial, condomínio residencial, e todas as suas atividades, serviços e produtos (RINO, 2016). É importante destacar que tudo o que for estabelecido na política ambiental da organização poderá ser cobrado pelo órgão certificador. Portanto, esse documento deve conter apenas aquilo que a organização certamente irá cumprir. Além, dos compromissos essenciais. A política ambiental deve ser clara e de fácil entendimento, deve garantir a natureza, escala e os impactos reais de suas atividades, produtos e serviços. Ao documento precisa estar incluso ainda, a estrutura para fornecimento e análise de seus objetivos e metas ambientais (CUNHA; AUGUSTIN, 2014). A organização precisa identificar seus aspectos e impactos ambientais para saber conhecer como ela afetará o meio ambiente e para definir as ações para preservá-lo. 3.1 ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Um aspecto ambientalé uma característica própria, uma particularidade de determinada atividade, processo, produto ou serviço que pode afetar o meio ambiente positiva ou negativamente. O impacto ambiental é o efeito causado pelo aspecto no meio ambiente (LIMA, 2001). 15 Em um processo pode haver diversos aspectos, podendo ser, aspectos relacionados a emissão de particulados, a geração de resíduos de processos, papéis, plástico, borras de processo, etc. Se todos esses aspectos não forem gerenciados adequadamente, podem contaminar o solo, o lençol freático e a atmosfera (RINO, 2016). Por este motivo, o levantamento de aspectos e impactos é uma relação de causa e efeitos, o que faz deste documento, uma das mais importantes ferramentas do sistema de gestão ambiental. 3.2 ETAPAS PARA CERTIFICAÇÃO DA ISO 14001 Para conseguir a certificação é necessário cumprir algumas exigências. São elas segundo a Norma ISO 14001 seção 4 (LIMA, 2001): A) Fase de Definir uma política ambiental: que deve incluir melhoria contínua, atendimento à legislação e normas ambientais, estrutura, revisão dos objetivos e metas; B) Fase de Planejamento: deve ser fixado aspectos e impactos ambientais. Também devem ser definidos requisitos legais e determinar quais serão os objetivos e metas a serem alcançados; C) Fase de Implementação e operação: nesta fase devem ser definidos os principais pontos estruturais do sistema de gestão ambiental, como por exemplo, treinamento, comunicação, controles operacionais e de documentos. D) Fase de verificações e ações: nessa fase devem ser elaborados os controles que serão indispensáveis para o monitoramento e controle dos impactos ambientais já verificados na fase de planejamento. E) Fase de análise crítica: nesse momento o sistema de gestão ambiental deve ser analisado de forma crítica, e se houver necessidade, a política, objetivos e princípios podem ser modificados e ajustados para que a melhoria contínua seja alcançada. No caminho da certificação estão três instituições, o Organismo Normalizador que é responsável por emitir as normas técnicas; o Organismo Credenciador que vai indicar quais os regulamentos e princípios para credenciar as entidades certificadoras e o Organismo Certificador que é responsável por realizar auditorias 16 nas empresas e fornecer relatório com a posição sobre a recomendação dos certificados (RINO, 2016). No Brasil as instituições são, a ABNT que é o organismo normalizador, o INMETRO que é o organismo credenciador e o BVQI e ABSQUE que representam os organismos certificadores. No quesito empresarial a Norma ISO 14001 possui inúmeros benefícios, desde internos como a melhoria de desempenho e da produtividade, até externos, que incluem acessos a novos mercados, incentivos reguladores, redução de risco, melhoria na relação com colaboradores, na imagem pública, entre outros. Além disso, alguns pesquisadores ressaltam, que a consciência ecológica abre caminhos para o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios. O que possibilita a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional (LIMA, 2001). No quesito ambiental a norma é um meio de sensibilizar setores que impactam substancialmente o meio ambiente para a preservação do mesmo e melhoria dos processos e produtos de maneira ecologicamente sustentável. Assim como a ISO 14001 é consequência de uma crescente exigência social e governamental, também pressiona por meio da competitividade do mercado uma mudança de atitude das empresas, gerando um movimento compulsório da utilização da sustentabilidade como forma de negócio (FILHO; ROSA, 2017). Como ponto negativo, destaca-se o alto custo da certificação, limitando seu interesse a grandes e médias corporações. Por ser foco de países ricos e que são normalmente sede de grandes companhias, tende a criar barreiras não tarifárias. Isso, promove na prática, a facilitação do comércio entre esses países e diminuindo a competitividade nos países mais pobres. Uma consequência disso é a estagnação do desenvolvimento econômico desses países que tendem a aumentar seus impactos ecológicos, além dos problemas sociais. A Norma ISO 14001 de 2004 recebeu diversas críticas, isso porque, entendia- se que a norma anterior não conduzia à melhoria das questões ambientais, pois, dependia de legislação local. O que inviabilizava a implantação do sistema em regiões com legislação deficiente (CUNHA, AUSGUSTIN, 2014). 17 Entretanto, a ISO 14001 recebe constantes atualizações, sendo a última em 2015. Que possui ênfase na maneira de diminuir os impactos ambientais causados pelas organizações e em questões de gestão organizacional. Os pontos principais atualizados pela norma de 2015 incluem, a criação de uma base comum compartilhada entre as normas dos sistemas de gestão, aproximando a perspectiva da ISO 14001 da ISO 9001.Há ainda, o enfoque na importância da integração de cada pessoa da organização, em especial dos gestores. Além de, maior exigência da preocupação e proatividade em relação aos danos de degradação do meio ambiente, a correta utilização dos serviços e a preservação da biodiversidade. 18 4 VANTAGENS DA GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL Os sinais do aquecimento da Terra são evidentes e exigem o envolvimento de todos os cidadãos, governos e setores produtivos no enfrentamento dos desafios das mudanças climáticas globais. Para reverter esse quadro é necessária a redução da emissão de gases do efeito estufa associadas aos processos de produção ou serviços. Na conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável a Rio+20 predominou o assunto e conceito de economia verde. Segundo PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – economia verde é o novo modelo econômico baseada na emissão de baixo carbono e no reaproveitamento dos recursos naturais. Para alcançar essa economia a ONU – Organização das Nações Unidas – defende investimento anual de 5% do PIB – Produto Interno Bruto – mundial em dez setores estratégicos, entre eles: agricultura, água, pesca, indústria, energia, gestão de resíduos (CUNHA; AUSGUSTIM, 2014). Por outro lado, há quem discorde do conceito e modelo de economia sustentável, pois entendem que economia sustentável não é capaz de superar grandes crises. Economia sustentável é um conjunto de processos produtivos industriais, comerciais, agrícolas e de serviços que ao ser aplicado em determinado local, país, cidade, estado ou comunidade possa gerar nele o desenvolvimento sustentável nos aspectos ambiental e social (ROMEIRO, 2012). O principal objetivo da economia sustentável é possibilitar o desenvolvimento econômico compatibilizando com igualdade e inclusão social, erradicação da pobreza e melhoria da qualidade de vida, reduzindo os impactos ambientais negativos e escassez ecológica. Empreendedorismo sustentável é o termo usado para definir ações relacionadas ao desenvolvimento econômico e material que não agridam o meio ambiente. De forma a utilizar os recursos naturais de maneira inteligente para que se mantenham no futuro, garantindo o desenvolvimento sustentável da humanidade (BOSZCZOWESKI; TEIXEIRA, 2012). Para Vargas (2015), os primeiros impactos negativos do sistema capitalista e neoliberal nos recursos naturais surgiram na década de 20, sendo mais visíveis a partir dos anos 60. 19 Há uma grande divergência entre o discurso sustentável para a efetiva prática de ações sustentáveis dos agentes sociais. Para se promover a sustentabilidade é preciso antes de qualquer coisa, uma conscientização quanto ao modo de consumo, que para ser consciente deve primeiro passar pelo planejamento de consumo. Que visa examinar e observar a necessidade de se consumir aquele produto/serviço e seu impacto na natureza. Portilho (2005) denominou de “consumo verde”,como sendo aquele em que o consumidor opta por um produto ou serviço ponderando vários aspectos, não somente preço e qualidade, mas acima de tudo, o fato do produto ou serviço ser aquele com menor impacto ao meio ambiente. A conjuntura atual consumista pode contribuir tanto para o desenvolvimento econômico local, quanto para a exploração dos recursos naturais existentes. Segundo Costa e Teodosio (2011), a maneira como se consome impacta diretamente a vida social e a preservação dos recursos naturais. A pesquisa questiona ainda, como tal assunto é entendido e tratado pelo estado, pelas indústrias e pelo mercado. Para os autores a variedade de conceitos e análises sustentáveis e socioambientais acaba por dificultar a prática eficiente do consumo sustentável. Esbarrando principalmente em lutas ideológicas entre grupos defensores do capitalismo e da evolução tecnológica e grupos defensores da revolução verde de ideário comunista. Os autores entendem por outro lado, que o amplo debate entre esses grupos pode ser benéfico ao tema, propiciando ainda mais discussões e trazendo mais propostas de soluções à preservação dos recursos naturais. O estudo demonstrou ainda, que nos últimos anos o brasileiro tem tido uma mudança de postura quanto ao consumo sustentável, passando a ter uma consciência responsável e crítica ao buscar produtos e serviços que agridam cada vez menos a natureza, além de, adquirir estes mesmos produtos de empresas que desenvolvam ações sustentáveis. Ainda segundo os autores, a pesquisa confirmou que há uma grande divergência entre o discurso sustentável para a efetiva prática de ações sustentáveis dos agentes sociais. Que há ainda muito a se fazer e principalmente a se discutir para conscientizar a população quanto à sua responsabilidade na preservação ambiental. 20 Por outro lado, Vargas (2015), diz que o pensamento consciente e sustentável das pessoas possui uma característica inegável, que tem sido cada vez mais individualizada. Ou seja, que ao contrário de se promover a sustentabilidade ambiental e de recursos naturais de forma coletiva, cada qual, ainda que tenha se preocupado com o debate ambiental, não o tem feito de forma eficiente e efetiva. É preciso promover constantemente debates e ações de preservação da natureza. O estado, assim como os cidadãos e as indústrias precisam se levantar em defesa dos recursos naturais, que como demonstrado, é finito. Os benefícios para organizações preocupadas com o meio ambiente são diversos, incluindo, prevenções a multas e passivos ambientais, economia do consumo responsável dos recursos naturais e energia, reciclagem e coleta seletiva, fornecedores de menor impacto ambiental, promoção da cultura de responsabilidade ambiental, além de atrair consumidores e investidores que estejam de olho no consumo sustentável e empresas que busquem menor impacto ambiental. 21 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sustentabilidade é a palavra que rege o século XXI. A nova configuração econômica mundial trouxe mudanças expressivas para o comportamento do homem, tanto como pessoa quanto como profissional e para a vida em sociedade. Mercado competitivo, concorrência acirrada, consumismo exacerbado, degradação do meio ambiente, aquecimento global. O capitalismo e a globalização figuram como os grandes vilões causadores desses problemas. Contudo, ações empresariais que visem contribuir para a melhor gestão dos recursos, tanto naturais, como humanos, são cada vez mais valorizados e cobrados pela sociedade. Por esse motivo, é que as empresas tem buscado cada vez mais atender as necessidades desta sociedade cada dia mais exigente, que cobra e fiscaliza as ações da empresa. Assim, para manter-se presente, ativa e viva nesse mercado contemporâneo é que é preciso buscar formas de atender a essa demanda. Nesse sentido, há os sistemas de gestão ambiental que fornecem o caminho a ser seguido para que a empresa atinja o objetivo de ser uma organização que atende os anseios de uma sociedade cada dia mais preocupada com meio ambiente e com a manutenção dos recursos naturais. Ante o exposto, pode-se concluir que este trabalho de conclusão de curso atingiu os objetivos proposto, apresentou o conceito de gestão ambiental e sustentabilidade, discorreu sobre o que é e como ocorre o processo de implantação do SGA ISO 14001 e apontou as vantagens conquistadas pelas empresas que aderem a esse sistema. Finalmente, pode-se afirmar que esta pesquisa alcançou seu objetivo geral e conseguiu responder ao problema de pesquisa, em que restou demonstrado que os princípios básicos que regem e norteiam a gestão ambiental são: a preocupação com meio ambiente, a prevenção à poluição, a observância da legislação e normas regulamentadoras, o gerenciamento dos processos mantidos pela empresa e a elaboração de diretrizes, normas de conduta e de metas que busquem a gestão ambiental eficiente como missão constante da organização. 22 REFERÊNCIAS BOSZCZOWESKI, Anna Karina; TEIXEIRA, Rivanda Meira. O empreendedorismo sustentável e o processo empreendedor: em busca de oportunidades de novos negócios como solução para problemas sociais e ambientais. PUC MINAS. Revista Economia & Gestão – v. 12, n. 29, maio./ago. 2012. BROWN, Lester R. Por uma sociedade viável. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, p. 400-426. 1983. COSTA, Daniela Viegas da; TEODOSIO, Armindo dos Santos de Sousa. Desenvolvimento sustentável, consumo e cidadania: um estudo sobre a (des)articulação da comunicação de organizações da sociedade civil, do estado e das empresas. Rev. Adm. Mackenzie 2011, vol.12, n.3, pp.114-145. ISSN 1678- 6971. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=s1678- 69712011000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 01 out. 2020. CUNHA, Belinda Pereira de; AUGUSTIN, Sérgio. Sustentabilidade ambiental: estudos jurídicos e sociais. Caxias do Sul, RS: Educs, 2014. DINIZ, Luciana Maria. Levantamento da produção científica brasileira sobre indicadores de sustentabilidade. UFLA. Lavras – MG, 2015. FILHO, Bento Alves Costa; ROSA, Fernando de. Maturidade em gestão ambiental: revisitando as melhores práticas. REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre) vol.23 no.2 Porto Alegre. Maio/Ago 2017. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 23112017000200110> Acesso em: 23 out 2020. GRAVINA, Michele das Graças Pacheco. O processo de certificação ISSO 14001. Juiz de Fora: UFJF, 2008. LIMA, Patrícia Nunes. Certificações ambientais e comércio internacional. UFSC – Florianópolis – SC, 2001. LUSTOSA, Maria Cecília. Economia e Meio Ambiente: revendo desafios. 2ª ed. Alvorada, Porto Alegre, 2008. MIRANDA, Carlos Alberto Cunha. A arte de curar nos tempos da colônia: limites e espaços da cura. 3.ed. Recife: Ed. Universitária UFPE, 2017. OLIVEIRA, Maria Dosciatti de. Org. Cidadania, meio ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul – RS: Educs, 2017. PORTILHO, Fátima. Consumo sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e politização das práticas de consumo. Cad. ebape.br 2005, vol.3, n.3, pp.01-12. ISSN 1679-3951. Disponível em: http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=COSTA,+DANIELA+VIEGAS+DA http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TEODOSIO,+ARMINDO+DOS+SANTOS+DE+SOUSA http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=TEODOSIO,+ARMINDO+DOS+SANTOS+DE+SOUSA http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=s1678-69712011000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=s1678-69712011000300006&lng=en&nrm=iso&tlng=pthttps://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112017000200110 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112017000200110 http://www.scielo.br/cgi-bin/wxis.exe/iah/?IsisScript=iah/iah.xis&base=article%5Edlibrary&format=iso.pft&lang=i&nextAction=lnk&indexSearch=AU&exprSearch=PORTILHO,+FATIMA 23 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679- 39512005000300005&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 22 out. 2020. RINO, Carlos Alberto Ferreira. Relação entre a certificação pela norma NBR ISO 14001 e a ocorrência de penalidades ambientais em organizações do estado de São Paulo. UFSCar, São Carlos, 2016. SEIFFERT, Maria E. Bernardini. ISO 14001: sistema de gestão ambiental. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. SILVA, Sérgio Pires da. Gestão Ambiental na Indústria: um enfoque teórico. Monografia (Graduação em Ciência Econômicas) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. VALLE, C. E. do; GUERREIRO, F. H; SILVA, R. A. Qualidade Ambiental: o desafio de ser competitivo protegendo o meio ambiente. São Paulo, Pioneira, 2005. VARGAS, Camila. Sustentabilidade e Consumo Consciente: a percepção da evolução do modo de consumir e como isso pode afetar a gestão nos próximos anos. XV Mostra de Iniciação Científica, Pós-graduação, Pesquisa e Extensão. 4. 1- 17. 10.18226/35353535. 2015, vol.4, 128. Disponível em: <http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/seminturjr/index/search/authors/view?f irstname=camila&middlename=beatriz%20de&lastname=vargas&affiliation=universid ade%20de%20caxias%20do%20sul%20-%20ucs&country=br>. Acesso em: 27 abr 2020. VIEIRA, Rafael. Economia e Meio Ambiente: realidades na sustentabilidade do desenvolvimento. 2004. Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/>cesso em: 23 out. 2020. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-39512005000300005&script=sci_abstract&tlng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1679-39512005000300005&script=sci_abstract&tlng=pt http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/seminturjr/index/search/authors/view?firstname=camila&middlename=beatriz%20de&lastname=vargas&affiliation=universidade%20de%20caxias%20do%20sul%20-%20ucs&country=br http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/seminturjr/index/search/authors/view?firstname=camila&middlename=beatriz%20de&lastname=vargas&affiliation=universidade%20de%20caxias%20do%20sul%20-%20ucs&country=br http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/seminturjr/index/search/authors/view?firstname=camila&middlename=beatriz%20de&lastname=vargas&affiliation=universidade%20de%20caxias%20do%20sul%20-%20ucs&country=br http://www.ambientebrasil.com.br/
Compartilhar