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A Importância do Lúdico na Educação Infantil

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3
INTRODUÇÃO
O modo como cada sociedade interpreta o valor dos jogos e brincadeiras variam em função do modo de vida de cada uma delas e tem uma ligação direta em cada momento histórico. A interpretação dada aos elementos lúdicos mencionados está ligada a linguagem enquanto instrumento de cultura dessa sociedade. Toda denominação pressupõe um quadro sociocultural transmitido pela linguagem e aplicado ao real.
Brincar e jogar são atividade que remontam ás origens da humanidade. Elas divertem, integram as pessoas ao seu meio social, permitem que se relacionem melhor com seis pares e estimula cognição, aumentando as chances de melhorar a aprendizagem escolar ou informal. Apelado para o potencial lúdico seja através da pratica de jogos ou brincadeiras, a criança aplica seus esquemas mentais á realidade que a cerca, captando melhor os estímulos presentes neste meio e assimilando-os. O que é um potencial de aprendizagem torna- se um elemento concreto na vida desse indivíduo. 
A ludicidade deve estar presente em todo o processo de aprendizagem, pois o ato de brincar possibilita a investigação, a compreensão do mundo em que as pessoas vivem. Às vezes, são feita indagações do tipo: ou se brinca ou se aprende? A aprendizagem necessita ser algo sério, doloroso? Pelos motivos assinalados, escolheu- se como problema para direcionar os estudos realizados sobre o tema seguinte: porque o professor da Educação Infantil e Séries Iniciais devem explorar as brincadeiras e jogos, objetivando promover o máximo desenvolvimento da criança? Pesquisando o tema, portanto, busco neste artigo defender a ideia de que as brincadeiras e os jogos podem contribuir significativamente para o processo de construção do conhecimento da criança. Vários estudos a este respeito vêm comprovar que tais atividades são fonte de prazer e descoberta para criança. Nessas perspectivas elas têm muito contribuir significativamente para o processo de construção do conhecimento da criança. Vários estudos a este respeito vêm comprovar que tais atividades são fonte de prazer e descoberta para criança. Nessa perspectiva elas têm muito a contribuir com atividades didáticas- pedagógicas durante o desenvolvimento de qualquer aula.
Sendo assim, é fundamental proporcionar à criança estes momentos, onde ela brinca, imagina, imita, reproduz, cria um mundo imaginário que é só dela, podendo realizar aquilo que na vida real não acontece da forma que ela gostaria ou até mesmo imagina que seja, possibilitando desenvolver aspectos cognitivos, afetivos, motores, psicológicos e sociais. Porém, o professor deve utilizar os brinquedos e brincadeiras como recurso pedagógico, fonte de muito aprendizado. Sabemos que é impossível construir uma argumentação eficiente sem o respaldo de teorias especializadas. O trabalho é embasado por autores que nos ajudam a entender o lúdico na educação infantil. Artigo tem como fundamentação autores como Piaget,Fridedmann,Vygotsky,Velasco. O presente artigo científico procura conceituar o lúdico, demonstrar sua importância no desenvolvimento infantil. Na educação, o lúdico é uma ferramenta que pode dar mais vida e prazer ao processo de ensino-aprendizagem.
A Necessidade de Brincar 
O ato de brincar na educação infantil é de suma importância para o desenvolvimento da criança e a aprendizagem. Nos estudos sobre educação são discutidas atividades pra serem trabalhadas com as crianças para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. A criança pode na brincadeira, desenvolver algumas capacidades importantes: a atenção, a memória, a imaginação e a imitação. É na brincadeira que ela pode pensar e experimentar situações novas ou mesmo do seu cotidiano. A criança faz da brincadeira um meio de comunicação, de prazer e de recreação. Brincar não é perda de tempo. A criança que não brinca é como um peixe fora da água. Os brinquedos possibilitam o desenvolvimento integral da criança porque ela se envolve efetivamente e socialmente; tudo isso acontece de maneira envolvente, onde a criança cria e recria normas e constrói alternativas para resolver entraves que surgem no ato do brincar.
O ato de brincar é muito mais um processo do que um produto. O brinquedo facilita a apreensão da realidade. Brincar é atividade e experiência: exige movimentação física. O brincar requer da criança participação completa.
O brinquedo é essencialmente dinâmico e possibilita o surgimento de comportamentos espontâneos; padrões e normas podem ser criados: há liberdade para se tomar decisões. A essência da infância é o brinquedo; ele é o transporte para o crescimento, é também um meio muito natural que permite à criança explorar o mundo, possibilitando-lhe descobrir-se, conhecer seus sentimentos e sua forma de agir e reagir.
A infância e a ludicidade não poderia ficar fora disso: experimentam de forma acentuada os efeitos desta organização social, o que interfere até mesmo na concepção de criança e de escola que existe hoje. Como afirma Mrech (apud ROSAMILHA, 1999, p.168), “o brinquedo não é objeto neutro, ele condensa a história da criança com outros objetos”.
	Além disto, é essencial saber distinguir os diferentes significados que uma mesma palavra pode assumir ao longo dos tempos. Se adultos consultar um dicionário de 50 anos atrás certamente a acepção das palavras jogo, brinquedo e brincadeira estarão impregnados de uma visão da época. Nos dias de hoje, observa-se que há uma clara diferença entre jogo e brinquedo e entre brincadeira e brinquedo. No entanto, tanto jogo e brincadeira, podem ser sinônimos de divertimento.
Brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), é:
"divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar", também pode ser "entreter-se com jogos infantis", ou seja, brincar é algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser. O conceito de jogo é definido como "Brincadeira, divertimento, folguedo. Passatempo. Cada uma das partidas em que se divide um certame".
Com isso, é possível entender que o brincar auxilia a criança no processo de aprendizagem. Ele vai proporcionar situações imaginárias em que ocorrerá no desenvolvimento cognitivo e facilitando a interação com pessoas, as quais contribuirão para um acréscimo de conhecimento.
A essas ideias associamos nossas convicções sobre o brincar como prática pedagógica, sendo um recurso que pode contribuir não só para o desenvolvimento infantil, como também para o cultural. Brincar não é apenas ter um momento reservado para deixar a criança à vontade em um espaço com ou sem brinquedos e sim um momento que podemos ensinar e aprender muito com elas. A atividade lúdica permite que a criança se prepare para a vida, entre o mundo físico e social. Observamos, deste modo que a vida da criança gira em torno do brincar, é por essa razão que pedagogos têm utilizado a brincadeira na educação, por ser uma peça importante na formação da personalidade, tornando-se uma forma de construção de conhecimento.
O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando participa ativamente, seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de participação coletiva, o papel do educador neste caso será de incentivador da atividade. A intervenção do professor é necessária e conveniente no processo de ensino-aprendizagem, além da interação social, ser indispensável para o desenvolvimento do conhecimento.
Ainda segundo o dicionário Aurélio (1992) brinquedo é "Objeto feito para divertimento de crianças; brincadeira. Divertimento entre crianças”.
Partindo dessas definições entende-se que os jogos, os brinquedos e as brincadeiras fazem parte do universo infantil desde os tempos mais antigos, cada povo no decorrer dos anos criou os seus, o que os identifica pela sua cultura.
Velasco retrata a existência do brincar desde o início da civilização, porém tornando-se individualizada, mas com o passar do tempo foi sendo comprovada a importância da socialização para o desenvolvimentoinfantil.
Na antiguidade as crianças participavam das festividades, lazer e jogos dos adultos, mas tinham, ao mesmo tempo, um ambiente separado para os jogos. [...] Naquela época a brincadeira era considerado um elemento da cultura, do riso, do folclore e do carnaval. Ela era (e na verdade continua sendo) uma representação da vida, modelo em miniatura da história e destino da humanidade. A brincadeira era o fenômeno social do qual todos participavam e foi só bem mais tarde que ela perdeu seus vínculos comunitários, tornando-se individual. (VELASCO, 1996, p. 41).
Brincar é uma livre e espontânea ação da criança, seja uma brincadeira ou um jogo, elas se divertem e adquirem atitudes e valores que moldarão sua personalidade.
De fato estes objetos e as formas de brincar evoluíram com a modernidade, o avanço da tecnologia que traz cada vez mais brinquedos eletrônicos, os novos modelos de família, hoje reduzida, com casais que decidem ter apenas um filho, tudo isso influencia no modo como as crianças brincam, deixando de lado aquelas brincadeiras como ciranda, amarelinha, bolinha de gude, entre outras tradicionais que estão ficando cada vez mais no passado, sendo substituídas pela televisão e pelos vídeos games que lideram entre os brinquedos favoritos das crianças.
Diante disso, a escola tem o dever de resgatar as brincadeiras em grupo, o relacionamento e a interação das crianças, mas sem deixar de lado o aprendizado, pois é possível brincar e aprender. Os jogos e brincadeiras direcionadas são um forte instrumento de aprendizado, quando bem aplicados surtem efeitos imediatos na maioria das vezes, e as crianças se interessam por estas atividades.
Jean Piaget, um dos mestres da psicologia que muito contribuiu para a educação, após um longo processo de estudo do pensamento das crianças, concluiu que todas passam por um processo de quatro estágios e sempre na mesma ordem, registrado em seu livro Seis Estudos da Psicologia, os estágios de desenvolvimento das mesmas são definidos como: Estágio sensório-motor (0 a 02 anos), estágio pré-operatório (02 a 06/07 anos), estágio operatório concreto (06/07 a 11/12 anos) e estágio das operações formais (11/12 anos até a vida adulta).
Tais conclusões nos possibilitam preparar cada aula e selecionar cada atividade de acordo com o estágio que a criança está, atendendo às suas necessidades de desenvolvimento.
Tratando-se de Educação Infantil, é importante analisarmos e entendermos o pensamento da criança com a qual estamos trabalhando, mais especificamente da criança de 02 a 06/07 anos, que naturalmente está no estágio de desenvolvimento pré-operatório e é o objeto de estudo em questão. Conhecer as atitudes, as ações, as relações sociais e a forma como ela vê e entende o mundo é fundamental para estabelecer uma boa relação com a mesma, isso influenciará também no processo de ensino-aprendizagem, onde o professor será capaz de melhor atender as necessidades educacionais de seus alunos, preparar suas aulas com conteúdos que realmente façam sentido e acrescente algo na vida dos mesmos.
Piaget (1999) aborda a questão do pensamento da criança e o conceito de jogo simbólico de forma bem clara e objetiva, expondo um entendimento sobre o que acontece nesta fase da vida. Segundo ele "o pensamento egocêntrico puro aparece nesta espécie de jogo, que se pode chamar de jogo simbólico".
O autor afirma ainda:
Entre duas crianças, aparece uma forma diferente de jogo, muito característica da primeira infância e que sofre intervenção do pensamento, mas um pensamento individual quase puro com minimum de elementos coletivos: é o jogo simbólico ou jogo de imaginação e imitação. (PIAGET, 1999 p.28).
As crianças na Educação Infantil ainda estão centralizadas somente nelas mesmas e ao se relacionarem utilizam jogos simbólicos, onde elas imitam as vivências que possuem em casa, brincando de boneca, de casinha, de comidinha, entre outros. Neste jogo de imitação elas reproduzem o que elas vivem, alterando de acordo com sua vontade, realizando na ficção o que às vezes não acontece na realidade.
Na concepção de Piaget existem basicamente três tipos de estrutura que caracterizam o lúdico: os jogos de exercício, estágio sensório-motor (0 a 02 anos) onde é possível desenvolver os movimentos dos bebês através da manipulação de objetos; o jogo simbólico que é o faz de conta, utilizando a imaginação e imitação; e o jogo de regras que estimula a competição.
Santos e Cruz diz que: 
O brinquedo é um meio natural que possibilita a exploração do mundo, e a criança que explora e descobre o mundo de forma prazerosa torna-se preparada para receber as surpresas que este próprio mundo lhe reserva. (SANTOS e CRUZ 1999, apud STEINLE, SUZUKI, p. 131).
O brincar possui um papel importante no desenvolvimento da criança de acordo com as brincadeiras e os jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais simples até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, auxiliando na formação da sua identidade. 
Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil:
O brincar apresenta-se por meio de várias categorias de experiências que são diferenciadas pelo uso do material ou dos recursos predominantemente aplicados. Essas categorias incluem: o movimento e as mudanças da percepção resultantes essencialmente da mobilidade física das crianças; a relação com os objetos e suas propriedades físicas assim como a combinação e associação entre eles; a linguagem oral e gestual que oferecem vários níveis de organização a serem utilizados para brincar; os conteúdos sociais, como papéis, situações, valores e atitudes que se referem à forma como o universo social se constrói; e, finalmente, os limites definidos pelas regras, constituindo-se em um recurso fundamental para brincar. (BRASIL, 1998 p. 28).
Pode-se perceber, que os brinquedos, os jogos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos, e estes recursos são excelentes para facilitar a aprendizagem.
	O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil também trata da importância do professor reflexivo com relação às brincadeiras:
Por meio das brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem. (BRASIL, 1998 p. 28).
A partir da consciência da importância da ludicidade o professor deve contemplar jogos, brinquedos e brincadeiras, como princípio norteador das atividades didático-pedagógicas, possibilitando à criança uma aprendizagem prazerosa, desta forma a ludicidade tem conquistado um espaço na Educação Infantil.
Ao assumir a função lúdica e educativa, a brincadeira propicia diversão, prazer, potencializa a exploração, a criação, a imaginação e a construção do conhecimento, brincar é uma experiência fundamental para qualquer idade, principalmente para as crianças da Educação Infantil. Deste modo, a brincadeira já não deve ser mais atividade utilizada pelo professor apenas para recrear as crianças, mas como atividade em si mesma, que faça parte do plano de aula da escola, bem fundamentado para que faça sentido para a criança.
Portanto, cabe ao educador criar um ambiente que reúna os elementos de motivação para as crianças, criar atividades que proporcionam conceitos, que as encaminham para a aquisição da leitura, para os cálculos, conceitos de lógica que envolvem classificação, ordenação, seriação, motivar os alunos a trabalhar em equipe na resolução de problemas, aprendendo assim a expressar seus próprios pontos de vista com relação ao outro.
O brinquedo é a essência da infância e permite um trabalho pedagógico que possibilita a produção de conhecimento da criança, estabelecendo com o brinquedo uma relação natural conseguindo extravasarsuas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades.
De acordo com Paulo Freire (1996) "a prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer".
O professor crítico pensa, reflete sobre suas ações, atitudes e planejamentos mau pensados, mau analisados, não são proveitosos para o professor que não consegue alcançar seus objetivos, nem para os alunos que não aprendem. O educador deve constantemente refletir sobre seus atos, pensar o que está bom, o que está ruim e o que pode melhorar, se preocupar com seus alunos, se estão realmente aprendendo ou não, antes de fazer algo é necessário pensar sobre o mesmo.
Kishismoto (2002) aborda a questão do brinquedo e dos jogos como uma prática que causa uma certa polêmica na comunidade escolar, pois muitos possuem uma visão de que a escola tem a função única e exclusivamente de educar da forma tradicional, nas palavras da autora, o aluno é visto como um indivíduo que deve ser disciplinado para aquisição de conhecimento. 
Na concepção da autora, o uso de tais recursos gera uma duplicidade de finalidades, pois se os brinquedos norteiam as brincadeiras eles deveriam ser manuseados livremente, sem mediação do professor, nem possuir intencionalidades educativas, não buscar resultados. Contudo, se estes brinquedos, tratados como objetos, são utilizados nas aulas pelos educadores para gerarem resultados, auxiliar os alunos a adquirirem conhecimentos, noções e introduzir conceitos, já não são mais brinquedos e sim recurso pedagógico. 
Segundo Kishismoto:
Nesse caso, o objeto conhecido como brinquedo não realiza sua função lúdica, deixa de ser brinquedo para tornar-se material pedagógico. Um mesmo objeto pode adquirir dois sentidos conforme o contexto em que se utiliza: brinquedo ou material pedagógico. (KISHISMOTO, 2002 p.14).
Brincadeiras e Jogos
Considerando o conceito de jogo educativo ou jogo pedagógico, uma forma de discutir se realmente o jogo na sala de aula é um fim em si mesmo, ou se ele é uma forma de alcançar os objetivos pedagógicos almejados. A manipulação de diferentes objetos visam a aquisição de conhecimento e acredita-se que desta forma lúdica as crianças da Educação Infantil aprendem melhor, pois elas poderão ter contato, tocar e sentir diferentes sensações, elas precisam do concreto para desenvolver o pensamento abstrato.
Os recursos didáticos tradicionais como cartazes, livros e mapas dão lugar para o material dourado, a régua Cuisenaire, os blocos lógicos, o ábaco, dominós, jogos de encaixe, amarelinha, quebra-cabeça, jogo da memória, entre outros. Cada objeto denominado como brinquedo, possui sua finalidade educativa, é através dele e com a mediação do professor que se alcança algo além, algo maior. 
Estes permitem a exploração de diversas potencialidades da criança que a partir desses momentos poderá realizar esquemas mentais de assimilação e acomodação proporcionando o desenvolvimento da percepção, atenção, raciocínio lógico, coordenação motora, equilíbrio, conhecimento dos números e o alfabeto, trabalho em equipe, noções espaciais, cores, formas, texturas, comunicação oral, relacionamento com os colegas, limites, regras, entre outros.
Kishismoto (2002) afirma que "a gradativa percepção de que a manipulação de objetos facilita a aquisição de conceitos introduz a prática de materias concretos subsidiarem a tarefa docente."
 A partir desta afirmação, é possível perceber que é muito importante e proveitoso para a criança que o professor proporcione momentos onde ela possa manipular os brinquedos. O brincar direcionado permite a ela construir seu conhecimento, fazendo referência à teoria construtivista de Jean Piaget, que por meio da manipulação a criança é capaz de aprender.
Kishismoto (2002) conclui ainda "só é jogo quando a ação voluntária do ser humano está presente. Quando brinca, a criança está tomando uma certa distância da vida cotidiana, está no mundo imaginário."
O jogo possui regras e segui-las exige intencionalidade, ao participar de um jogo a criança faz parte dele, ela está atenta, com seu pensamento centrado. Enquanto que ao brincar ela representa seu dia-a-dia, abre sua imaginação imitando principalmente as ações dos pais e dos professores, participando de um mundo que é só dela. 
Lev Vygotsky também apresenta estudos sobre a importância do jogo para o desenvolvimento infantil, sendo necessário conhecermos suas necessidades e suas satisfações para compreendermos seus avanços.
Diante disso, é preciso pensar que cada jogo é diferente para cada idade, pois cada criança possui diferentes necessidades e com o passar do tempo vão se modificando. Sendo assim, um jogo com bloquinhos pode ser atrativo para uma criança de 03 anos de idade e sem importância para outra de 06 anos por exemplo. Essas características das atividades lúdicas nas diferentes idades tornam o jogo um importante recurso para observar o desenvolvimento da criança.
O autor ao analisar o comportamento da criança em idade pré-escolar, destaca que a ela recorre ao mundo da imaginação para realizar desejos que não podem se concretizar imediatamente, neste momento ela pode viver situações e pessoas, resolvendo tensões e conflitos. Esta situação o autor classifica como brincadeira.
Vygotsky caracteriza a situação imaginária como um elemento fundamental para a realização dos jogos e as brincadeiras. Segundo ele:
Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária que ultrapassa a dimensão perceptivo-motora do comportamento e ingressa no campo de significado "a essência da brincadeira é a criação de uma nova relação entre o campo de significado e o campo de percepção visual, ou seja, entre as situações no pensamento e o campo de percepção. (VYGOTSKY, 2007 apud MIRANDA; ALVES, p. 179)".
Os estudos de Vygotsky foram influenciados pelas concepções de Marx e Engels, iniciando o conceito de mediação simbólica. Vygotsky ao contrário de Piaget, que acredita na aprendizagem pelo simples contato direto com o objeto do conhecimento, mas por meio da aprendizagem mediada, que pode ser realizada pelo outro, pelos instrumentos ou pelos símbolos.
Segundo o autor é a aprendizagem pelo uso e pela manipulação de instrumentos que propicia o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e funções psicológicas superiores. Os adultos possuem um papel importante neste desenvolvimento, pois os instrumentos que os adultos utilizam as crianças imitam e repetem, formando esquemas mentais que influenciam sua forma de agir em diferentes situações.
Para compreendermos o papel do brinquedo como instrumento de aprendizagem na concepção de Vygotsky, é preciso antes entender seu pensamento com relação a aprendizagem mediada. Segundo ele é a experiência, o contato com os instrumentos que a criança desenvolve suas habilidades e constrói o conhecimento.
Surge, portanto, o conceito de zona de desenvolvimento proximal, sendo este a distância entre o nível de desenvolvimento real da criança, aquilo que ela já sabe executar sozinha, e o nível de desenvolvimento potencial que seria aquilo que se espera que ela alcance e aprenda após receber as instruções adequadas.
Vygotsky destaca “o que é o desenvolvimento proximal hoje será o desenvolvimento real de amanhã – ou seja, aquilo que a criança é capaz de fazer com assistência hoje, ela será capaz de fazer sozinha amanhã” (VYGOTSKY, 1998 apud TRISTÃO, p. 169).
A zona de desenvolvimento proximal é onde o professor atua no papel de mediador do conhecimento, utilizando os recursos necessários a fim de que, posteriormente, a criança aprenda a realizar sozinha o que hoje ela precisa do auxílio de um adulto, sem se prender naquilo que as crianças já sabem, mas explorar suas potencialidades.
Para Vygotsky o brinquedo não pode ser considerado algo que simplesmente dê prazer para a criança, pois existem atividades que também são prazerosas como o uso da mamadeira, e esta não é um brinquedo. Ele considera o brinquedo como brincadeira simbólica, mais conhecidocomo faz de conta, onde a criança pode realizar seus desejos irrealizáveis por meio da imaginação, e este mundo é o que ele denomina como brinquedo. 
O brinquedo tem uma enorme influência no desenvolvimento da criança.
Ao brincar com um tijolinho de madeira como se fosse um carrinho, por exemplo, ela se relaciona com o significado em questão (a ideia de “carro”) e não com o objeto concreto que tem nas mãos. O tijolinho de madeira serve como uma representação de uma realidade ausente e ajuda a criança a separar objeto e significado. Constitui um passo importante no percurso que a levará a ser capaz de, como no pensamento adulto, desvincular-se totalmente das situações concretas. O brinquedo provê, assim, uma situação de transição entre a ação da criança com objetos concretos e suas ações com significados. (OLIVEIRA, 1997 apud STEINLE e SUZUKI, p. 136).
A brincadeira é um forte recurso pelo qual a criança começa o processo de abstração, pois quando muito pequena ela relaciona o objeto à função que ele realmente tem, com o passar do tempo, durante a brincadeira, ela dá um novo sentido aquele objeto, por exemplo, utilizar uma embalagem de detergente como um foguete.
Nas palavras de Vygotsky “a criança vê um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo que vê” (VYGOTSKY, 1998 apud TRISTÃO, p. 172).
Pelo brinquedo é possível abstrair o significado concreto das coisas, constituindo uma transição entre o pensamento da criança e o pensamento do adulto, onde a criança vai aprendendo a abstrair cada vez mais ao ponto de conseguir realizar situações complexas.
O brinquedo também contribui para a formação da criança, pois ao brincar ela aprende a controlar seus impulsos e submeter-se a algumas regras, sendo que todo jogo imaginário também possui regras, o que favorece sua inserção na vida social.
De acordo com Oliveira:
[...] a promoção de atividades que favoreçam o envolvimento da criança em brincadeiras, principalmente aquelas que promovem a criação de situações imaginárias, tem nítida função pedagógica. A escola e, particularmente, a pré-escola poderiam se utilizar deliberadamente desse tipo de situações para atuar no processo de desenvolvimento das crianças. (OLIVEIRA, 1998 apud TRISTÃO, p. 173).
A autora Cacilda Velasco em seu livro Brincar: o despertar psicomotor, relata também a importância dos jogos, brinquedos e brincadeiras, segundo ela o jogo, as brincadeiras e o faz de conta para as crianças são como os sonhos para os adultos, da mesma forma que o adulto busca prazer pintando, cantando, lendo, interpretando, escrevendo, a criança busca o prazer brincando.
Velasco também trata a questão do brincar como uma forma da criança expressar seus desejos, vontades, decepções etc. Vivendo situações do presente, passado ou futuro. Segundo ela: 
Quando brinca a criança pode elaborar uma situação desprazerosa que já aconteceu, mas ao mesmo tempo evoca um projeto, uma forma de revolução, algo que se situa no futuro. Nesse momento está presente uma situação passada e outra que está por vir – ambas representadas em uma atuação que se faz no presente. (VELASCO, 1996 p. 26).
Há também uma relação entre o brincar e o desenvolvimento psicomotor da criança, o brincar tem um papel significativo no desenvolvimento infantil, colaborando para o surgimento das expressões psicomotoras. Velasco as divide em três condutas, sendo elas: Condutas motoras de base (equilíbrio, coordenação dinâmica geral, respiração consciente, coordenação motora fina), Condutas neuro-motoras (esquema corporal, controle psicomotor, lateralidade) e Condutas perceptivo-motoras (orientação corporal, orientação espacial, orientação temporal).
Velasco ressalta que o brinquedo é capaz de estimular a criança a descobrir, inventar, analisar, comparar, diferenciar, classificar, etc., sendo importante para a formação integral do conhecimento da criança, pelo fato de ser um objeto de interesse infantil, ele provoca a atenção, a concentração, a criatividade e o conhecimento de novas situações, habilidades e valores.
Respeitar a faixa etária da criança é indispensável para bem escolher os brinquedos ou jogos que lhe serão propostos em sala de aula. Um brinquedo sem sentido para o aluno e que não atenda as suas necessidades será inútil. 
Velasco (1996) afirma “[...] devemos respeitar os interesses e aptidões das crianças em relação à fase em que se encontram, quando lhe damos brinquedos ou lhe propomos atividades lúdicas”.
Uma infância bem estruturada e livre molda a personalidade do futuro adulto que será. Brincar, jogos, brinquedos e brincadeiras às vezes pode-nos parecer confusos e semelhantes, porém, há diferenças entre eles promovendo o desenvolvimento pleno da criança.
Brincado, a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais e intelectuais. Quando a criança não brinca ela deixa de estimular, e até mesmo desenvolver suas capacidades inatas e pode vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca à vontade, tem maiores possibilidades de se tornar um adulto, consciente e afetuoso. (VELASCO, 1996 p. 78).
Por fim, ressaltamos a LDB 9.394/96 como o instrumento que norteou todas as diretrizes para a educação em nosso país, possuindo destaque, neste trabalho, para a Educação Infantil.
Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade. (LDB 9.394/96).
A Lei de Diretrizes e Bases é bem clara e completa, ela garante o desenvolvimento pleno da criança na educação Básica, mas aliando o trabalho do professor com a ação da família.
É possível desenvolver um bom trabalho na Educação Infantil com base nas leis existentes e como referência os estudos de diversos autores conforme apresentado neste trabalho. O trabalho pedagógico necessita sempre de atenção e avaliação constante, as contribuições desses autores só reforça nosso trabalho e nos direciona para as metodologias mais corretas a serem utilizadas, pois a Educação Infantil é o principio da vida escolar e social da criança, é nela que ele aprenderá valores, modos de convivência e respeito aos colegas, sabe-se que até os 05 anos de idade a criança cria sua personalidade que se aperfeiçoará até a vida adulta, e nós educadores devemos sempre ter a consciência de qual tipo de cidadão queremos formar. 
O jogo, por sua vez inclui uma intenção lúdica do jogador e caracteriza-se pela não literalidade (por exemplo, o urso não é, literalmente, o filho, mas é como fosse), efeito positivo (alegria, prazer), flexibilidade (ensaio de novas ideias e combinações mais do que em atividades não recreativas), prioridade do processo (mais importante do que os efeitos ou resultados do jogo é o fato de estar jogando), livre escolha (adesão livre e espontânea a proposta) e controle interno (são os próprios jogadores que determinam o desenvolvimento dos acontecimentos).
A forte determinação cultural do brincar pode ser também comprovada na evolução dos termos usados para designar esta atividade humana, em diferentes povos e momentos do processo civilizatório, conforme atestou Huizinga (apud OLIVEIRA, 1999). Diz ele que existem línguas que não se preocupam em distinguir tão definitivamente a diferença que existe entre brincar e jogar como outras, aceitando tranquilamente esta indeterminação conceitual e, além do mais, chegando mesmo aproveitar-se da mesma.
Considerações finais
O lúdico na educação infantil tem sido uma das estratégias mais bem sucedidas no que concerne à estimulação do desenvolvimento cognitivo e de aprendizagem de uma criança. Essa atividade é significativa por que desenvolvem as capacidades de atenção, memória, percepção, sensação e todos os aspectos básicos referentes à aprendizagem. O brincar é um eixo de desenvolvimento pessoal e social que favorece a aprendizagem e a elaboraçãode estruturas fundamentais no ser humano. A brincadeira deve ser compreendida como uma atividade social própria da criança. A criança é motivada a interagir, exigindo-lhe criar, modificar, tentar, elaborar e reelaborar a realidade através do imaginário, das experiências com o outro, com satisfação.
Graças ao desenvolvimento de jogos e brincadeiras as crianças na Educação Infantil vão se desenvolvendo de maneira holística, o que significa evoluir nos aspectos cognitivo, afetivo, psicomotor, afetivo, social e outros. É por isto que ludismo prepara as crianças nesta faixa de escolarização para uma melhor compreensão do funcionamento do mundo, para demonstrar e vivenciar emoções e para uma adaptação mais facilitada e efetiva no ambiente da Educação Infantil. Sem falar que os jogos e brincadeiras também possibilitam á criança reconhecer a sua realidade.
A escola e o educador atuam em parceria a fim de direcionar as atividades com o intuito de desmontar a brincadeira de uma ideia livre e focar em um aspecto pedagógico, de modo que estimulem a interação social entre as crianças e desenvolva habilidades intelectivas que respaldem o seu percurso na escola.
Desenvolver o lúdico no contexto escolar exige que o educador tenha uma fundamentação teórica bem estruturada, manejo e atenção para entender a subjetividade de cada criança, bem como entender que o repertório de atividades deve estar adequado às situações.
É interessante que o jogo lúdico seja planejado e sistematizado para mediar avanços e promover condições para que a criança interaja e aprenda a brincar no coletivo, desenvolvendo habilidades diversas.
Portanto, o jogo, brinquedo e brincadeira não devem ser vistos como apenas divertimento, eles também apresentam esta função na vida da criança, porém, enquanto educador, o objetivo maior é a aquisição de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, além da interação e respeito pelas regras e pelas pessoas.
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