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GRID Marcelo (Spinella) Moraes ALSTOM GRID / PER BANCO DE CAPACITORES SBANCO DE CAPACITORES SÉÉRIERIE Novembro 2011 Marcelo Spinella – 03/2011 Marcelo Spinella – 03/2011 Marcelo Spinella – 03/2011 O Mundo Elétrico – sistema de potência, desafios e soluções Marcelo Spinella – 03/2011 Tudo se resume na aplicação de capacitores e reatores LL CC Marcelo Spinella – 03/2011 Compensação Série Fixa (FSC) Projetos realizados Aplicação do FSC Estudos de dimensionamento Diagramas unifilares, vistas e cortes Principais componentes Sistema de Proteção e Controle Compensação Série CONTECONTEÚÚDO DA APRESENTADO DA APRESENTAÇÇÃOÃO 476 476 MVArMVAr, 735 kV, 2300 A , 735 kV, 2300 A Hydro Quebec, Hydro Quebec, PostePoste Montagnais, CanadaMontagnais, Canada 539 539 MVArMVAr, 500 kV, 2300 A , 500 kV, 2300 A BCHydroBCHydro, American Creek, Canada, American Creek, Canada 301 301 MVArMVAr, 400 kV, 1800 A , 400 kV, 1800 A FingridFingrid, , KeminmaaKeminmaa, Finland, Finland 1250 1250 MVArMVAr, 420 kV , 420 kV TurkeyTurkey 444 444 MVArMVAr, 500 kV, 2400 A , 500 kV, 2400 A ShunyiShunyi--WanquanWanquan, North China Grid Company, North China Grid Company 283 283 MVArMVAr, 500 kV, 2300 A , 500 kV, 2300 A EletronorteEletronorte, , MarabMarabáá, , BrasilBrasil -- 19981998 161 161 MVArMVAr, 500 kV, 1500 A , 500 kV, 1500 A FurnasFurnas, , GurupiGurupi, , BrasilBrasil –– 19991999 252 252 MVArMVAr, 500 kV, 1628 A , 500 kV, 1628 A FurnasFurnas, , SamambaiaSamambaia, , BrasilBrasil -- 20022002 Norte-Sul, I,II,III 765 765 MVArMVAr, 500 kV, 2230A , 500 kV, 2230A FurnasFurnas, , IbiunaIbiuna, , BrasilBrasil -- 20022002 91 91 MVArMVAr, 230 kV, 1000A , 230 kV, 1000A EletronorteEletronorte, , RondonRondonóópolispolis, , BrasilBrasil -- 20042004 183 183 MVArMVAr, 230 kV, 1100A , 230 kV, 1100A FurnasFurnas, , ItumbiaraItumbiara, , BrasilBrasil -- 20052005 253 253 MVArMVAr, 500 kV, 1850A , 500 kV, 1850A SMTE, Serra SMTE, Serra dada Mesa, Mesa, BrasilBrasil -- 20072007 255 255 MVArMVAr, 500 kV, 1850A , 500 kV, 1850A SMTE, SMTE, LuiziâniaLuiziânia, , BrasilBrasil -- 20072007 NSIII ProjetosProjetos maismais recentesrecentes no no BrasilBrasil…… � Redução da queda de tensão na linha de transmissão � Limitação das quedas de tensão relacionadas com carga elevada � Influência sobre fluxo de carga em linhas de transmissão paralelas � Aumento da capacidade de transmissão � Redução do ângulo de transmissão, aumento da estabilidade do sistema Funções da Compensação Série - BCS Diminui a reatância série da LT e por conseguinte, a distância entre as barras terminais. COMPENSACOMPENSAÇÇÃO SÃO SÉÉRIE RIE -- BCSBCS BCS A B VL V1 V2 δδδδ Influência da Compensação Série PP VV11 XX G ~ G ~ ,, δδδδ1 II VV22,, δδδδ2 onde VV11 = VV22 δδδδ = δδδδ1 - δδδδ2 V V 22 XX PP == sinsin δδδδ VC V1 V2 δδδδ Sem Compensação com Compensação -- XXCC Compensação Série Benefícios � Redução do Ângulo de Transmissão � Aumento da Capacidade de Transmissão XXCC )(δsen XcXl VbVa P ⋅ − ⋅ = Compensação série e estabilidade Sem compensação Com compensação Se a resposta de oscilação de um sistema de potência durante o período transitório seguido de um distúrbio é amortecida em um tempo finito, atingindo o regime permanente, este sistema é dito estável. Taxa de compensação (S) P o tê n ci a tr an sm it id a (p u ) Compensação série e potência transmitida Melhora a capacidade de transmissão de potência da LT.Melhora a estabilidade do sistema e reduz o ângulo de geração . Diminui a necessidade de controle da tensão pois propicia uma menor queda de tensão ao longo da LT. Possibilita uma melhor divisão de potência entre as LT’s existentes; reduzindo as perdas globais do sistema. Economia nos custos, quando comparados com outras alternativas técnicas. Efeitos da compensaEfeitos da compensaçção são séérie na rie na LTLT O quê limita o grau de compensação? O nível de compensação série instalada tem sido tradicionalmente limitada a valores inferiores a 70%,valores inferiores a 70%, devido principalmente ao seu potencial para introduzir, sob certas condições especiais, oscilaoscilaççõesões entre a rede elétrica e os sistemas torsionais (eixos) das unidades geradoras. (sabidamente máquinas térmicas) RSS RSS –– Ressonância SubsRessonância Subsííncronancrona SobretensãoSobretensão TransitTransitóóriaria As sobretensões críticas podem ocorrer quando houver defeito na rede e na operação de restabelecimento do capacitor.(Curto circuito no sistema) Estudos Sua finalidade é definir: � Os valores nominais da compensação; � Os requisitos básicos de projeto; � Os efeitos sobre as características elétricas de outros equipamentos ou sobre sua operação (proteções, para- raios,…) � Os efeitos sobre o sistema de transmissão; São os seguintes: 1. Fluxo de Carga 2. Curto-circuito 3. Estabilidade transitória 4. Tensões transitórias durante a reinserção 5. Sobretensões transitórias de manobra 6. Seleção de Localização Estudos O uso de BCS em linhas longas tem benefício provados: − Elétrico: • Melhora o controle do perfil de tensão em linhas longas • Ângulo de transporte reduzido, melhorando a estabilidade • Reduz a impedância, aumentando a capacidade de transferência de potência ativa − Financeiro: • Economia de investimento em linhas adicionais − Custo da linha + custo da faixa de servidão − Operacional: • Por causa dos procedimentos administrativos para a construcão de uma nova linha, a implementação e operação do banco fixo é muito mais rápida. Resumo: beneficios do uso do BCS Diagrama unifilar do vão de conexão do BCS 230 kV p/ SE Cuiabá BCS I I I 84 km 84 km MOV Disjuntor de Desvio Spark Gap BCS SE – arranjo 5 chaves 1disjuntor barra dupla RPSC6-03 RPCA6-11 RPCA6-09 RPSL6-01 RPSC6-02 RPCA6-10 RPCL6-01 RPDJ6-13 �banco inserido �banco “bypassado” BBR - fechado �banco em manobra BBR – fechado e MBS - fechada �banco isolado DS1 e DS2 - abertas �banco aterrado ES1 e ES2 - fechadas Reator Capacitor MOV Disjuntor de desvio P&C Reator SPARK-GAP BANCO DE CAPACITORES SÉRIE ISOMÉTRICO DE UM BCS BANCO DE CAPACITORES SÉRIE Planta, Elevação e Lateral BANCO DE CAPACITORES SÉRIE - SE RONDONÓPOLIS DADOS NOMINAIS DO BCS:DADOS NOMINAIS DO BCS: POTÊNCIA TRIFÁSICA 91 MVAr CORRENTE 1000 A FREQÜÊNCIA 60 Hz REATÂNCIA CAPACITIVA 30,4 ΩΩΩΩ TENSÃO DE OPERAÇÃO DA LT 230 kV TENSÃO DE OPERAÇÃO DO BCS 30,4 kV CAPACIDADE DE SOBRECARGA: 8 HORAS 1,10 PU = 1100 A 30 MINUTOS 1,35 PU = 1350 A 10 MINUTOS 1,50 PU = 1500 A TIPO DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRETENSÃO: VARISTORES E CENTELHADOR NÍVEL DE PROTEÇÃO (por fase) 2,30 PU = 98,8 kVpico PRINCIPAIS COMPONENTES DO BCSPRINCIPAIS COMPONENTES DO BCS • Plataforma de aço • Capacitores • Varistores (MOV) • Centelhador (spark gap) • Circuito de amortecimento • Disjuntor de bypass • Transformadores de corrente • Colunas de sinais • Cubiculos de P&C PlataformaPlataforma do BCS do BCS –– EstruturaEstrutura suportesuporte Todos os equipamentos do BCS são projetados para serem montados em uma plataforma no mesmo potencial elétrico da linha de transmissão, a única exceção e o disjuntor de bypass que é montado diretamente no nível do solo • plataforma de ferro galvanizado e alumínio • isoladores suporte de porcelana para o nível de tensão da linha (245/550 kV) • isoladores poliméricos diagonais e juntas universais As plataformas são projetadas para se manterem apoiadas e equilibradas sobre os isoladores suporte mesmo que um deles sofra algum tipo de ruptura ou quebra. Plataforma – Estrutura Suporte Unidade Capacitiva É um capacitor propriamente dito, também chamado de “lata”, a associação de vários elementos capacitivos é que resultará na unidade capacitiva A unidade capacitiva é formada pela associação de elementos em série e em paralelo. Cada elemento capacitivo possui um fusível interno de proteção. Cada unidade capacitivapossui um resistor de descarga. RACKS DE CAPACITORES RACKS DE CAPACITORESRACKS DE CAPACITORES TC DESBALANÇO UNIDADE CAPACITIVAS Unidade CapacitivaUnidade Capacitiva Resistor de descarga Fusível interno Elemento capacitivo EQUIPAMENTOS PRINCIPAIS – CAPACITORES RESISTOR DE DESCARGA 1125 kΩ FUSÍVEL 9A ELEMENTO CAPACITIVO 11,65 µF Unidade CapacitivaUnidade Capacitiva pçs20Elementos em paralelo pçs2Elementos em série Ω227,69Reatância do elemento µF11,65Capacitância do elemento V1897Tensão do elemento VAr15811Potência do elemento Ω22,77Reatância da unidade µF116,50Capacitância da unidade A166,67Corrente da unidade V3795Tensão da unidade kVAr632Potência da unidade As unidades são conectadas em série e paralelo, formando ponte H Unidades em paralelo = dependente da corrente nominal do banco Unidades em série = define a reatância do banco • Exemplo: Unidades em paralelo = 3+3 unidades Unidades em série = 4+4 unidades Total unidades por fase = 48 unidades Total unidades por banco = 144 unidades ASSOCIAÇÃO DA UNIDADES CAPACITIVAS ArranjoArranjo emem Ponte Ponte ““HH”” • Principal proteção do banco de capacitores • Conectados em paralelo com os capacitores • Limita a tensão nos capacitores na falta na LT • Unidades reserva estão conectada com os demais colunas de MOVs • São protegidos pelo centelhador e disjuntor de bypass, para evitar excesso de energia acumulada. VARISTOR DE ÓXIDO DE ZINCO - MOV MOV – Metal Oxide Varistor vista lateral vista superior COLUNAS DE MOV MOV – Metal Oxide Varistor colunas de varistores MOV – Metal Oxide Varistor MOV MOV – Metal Oxide Varistor MOV – Metal Oxide Varistor TC de proteção 12 colunas De MOV’s Exemplo de instalação MOV – Metal Oxide Varistor Estratégia de proteção no caso de faltas no sistema • O Varistor deve proteger o capacitor em caso de faltas externas, equipamentos de bypass devem operar em caso de faltas internas - Faltas Internas: na linha compensada - Faltas Externas: fora da linha compensada 500kV G G G Falta externa Capacitor serie Falta Interna Falta interna severa Conceito de faltas externa e interna MOV protege o capacitor contra sobretensões. Corrente elevadas de curto-circuito devem circular pelo MOV. O dimensionamento do MOV é feito simulando-se diversas faltas externas, para localizar o caso que mais contribui com o acumulo de energia nos varistores. MOV MOV –– Metal Oxide Metal Oxide VaristorVaristor MOVCapacitor Ifalta IMOVICAP Caminho da corrente durante uma falta O cálculo do MOV é baseado nos seguintes princípios: − “A TRANSMISSORA deve dimensionar o banco série e seu esquema de proteção considerando não apenas o ano de entrada em operação, mas também o ano horizonte de planejamento, fazendo uso dos dados disponibilizados pela EPE e pelo ONS”. − Dados disponíveis pelo EPE (www.epe.gov.br): • PDE 2007/2016 (Plano Decenal de Expansão de Energia). • ANAREDE. − Dados disponíveis pelo ONS (www.ons.org.br): • ANAFAS e ANAREDE. Princípios para dimensionamento do MOV − “Os requisitos de energia dos varistores deverão ser definidos pela TRANSMISSORA para condição de falta externa mais crítica, inclusive para a condição de linha paralela fora de serviço”. MOV – Metal Oxide Varistor Princípios do design do MOV GRIDVfaltaVnominal Znominal Zfalta Impedância Tensão CURVA CARACTERÍSTICA DO MOV Znominal >> Zfalta Centelhador – Sparkgap Tem a finalidade de proteger o BCS (capacitor e MOV) contra sobretensão. Atua protegendo o MOV, através de um by-pass de alta velocidade. Seu tempo de atuação é extra rápido – inferior a 5ms Modos de ignição: − Disparo forçado. − Auto ignição. O circuito de disparo é formado por: − Divisor capacitivo − Resistor de amortecimento − Trigatron − Gap de potência – Eletrodo principal − Gap de disparo – Eletrodo auxiliar VISTA EXTERNAVISTA INTERNA ELETRODOS CAPACITORES TRIGATRON RESISTOR CONTÊINERE Centelhador – Sparkgap Centelhador – Sparkgap Centelhador – Sparkgap Centelhador XLSK –15PL Faixa de operação de 86 à 98,8 kVp Capacidade de condução 31,1 kArms (1s) Tempo de deionização 800 ms Centelhador – Sparkgap Centelhador – Sparkgap Componentes do circuito de disparo do centelhador Centelhador – Sparkgap Centelhador – Sparkgap Centelhador – Sparkgap Pulso de disparo GAP principal R C2 C1 Circuito de disparo do centelhador Centelhador – Sparkgap Circuito de Amortecimento •Seu objetivo é o de limitar e amortecer a corrente de descarga dos capacitores, quando estes forem bypassados. •Quando o BCS for reinserido na LT os capacitores devem estar descarregados para evitar sobretensões no sistema. •O circuito de amortecimento é formado por um reator em paralelo com um resistor e um gap. CAPACITOR Gap Disjuntor REATOR RESISTOR gap Circuito de amortecimento Circuito de amortecimento Mini centelhador do circuito de amortecimento Circuito de amortecimento CAPACITOR Gap Disjuntor REATOR RESISTOR gap Características do Circuito: Corrente = 1000 A Indutância = 0,2 mH Resistência = 4 Ω Energia = 1,3 MJ Corrente de curto = 31,5 kA (1seg) Razão de amortecimento = 0,42 Circuito de amortecimento Circuito de amortecimento Sua função é a de desviar a corrente do circuito capacitivo,(extrair o BCS da LT) esse desvio pode ocorrer em situações: - Manobra de operação - Proteção Disjuntor de desvio - Bypass • Disjuntor monofásico -145kV • Isolação a gás SF6 • Bucha de Isolação (fase-terra) – 550kV • Duas bobinas de fechamento e uma de abertura câmera painel de controle colunas de isoladores terminais Disjuntor de desvio - Bypass TRANSFORMADORES DE CORRENTETRANSFORMADORES DE CORRENTE Todo o sistema de P&C é alimentado com informações obtidas pelos TC’s instalados sobre a plataforma. Transformadores de corrente utilizados no BCS de Rondonópolis: - Tipo janela - Tipo coluna (usado para medir a corrente de desbalanço dos capacitores) Os TC’s são do tipo seco, aplicados para uso externo com isolação a base de epóxi. T1 T2 T3 T4 T5T6 POSIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS TC’s T1 – desbalanço T2 – MOV T3 – falta p/ plataforma T4 – centelhador T5 – linha T6 – alimentação TRANSFORMADORES DE CORRENTETRANSFORMADORES DE CORRENTE TRANSFORMADORES DE CORRENTETRANSFORMADORES DE CORRENTE TRANSFORMADORES DE CORRENTETRANSFORMADORES DE CORRENTE TRANSFORMADORES DE CORRENTETRANSFORMADORES DE CORRENTE COLUNA DE SINAL • Ligação óptica entre a plataforma e o nível terra • Duas colunas redundantes • Isolação para 245 ou 550 kVrms •Cabos de fibra ótica para: - Proteção e controle - Alimentação (Laser Power Supply) Painel de P&C instalado sobre a plataforma TC TC plataforma Coluna de Sinal canaleta Cabo de fibra óptica Fio de fibra óptica Painel de P&C instalado na casa de relés colunas de sinais Painel de P&C 1 Painel de P&C 2 nível da plataforma nível do solo TC cabo de fibra óptica Colunas de Sinais Cada coluna abriga um cabo de fibra óptica com 14 fibras para transmissão de sinal e 3 fibras para transmissão de energia da fonte laser. Isolação de 245 ou 550 kVrms 100µm/140µm – potência Laser 62.5µm/125µm – telegrama P&C. COLUNA DE SINAIS Colunas de sinais COLUNA DE SINAIS Colunas de sinais COLUNA DE SINAIS Montagem do Banco de Capacitores Série - BCS Literatura recomendada: Normas Técnicas: IEC-143-2 IEEE- Std824 ANSI-C55.2 Livro: Series Compensation of Power Systems OBRIGADO !
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