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Articulador semi ajustavel ASA

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1 JENNIFER DELGADO FONTES 
ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL (ASA) 
 É um aparelho capaz de simular as ATM’s reproduzindo os movimentos mandibulares essenciais à uma oclusão 
satisfatória. Quando se realiza a montagem dos modelos em articuladores, tem-se como objetivo a reprodução do 
relacionamento oclusal do paciente com duas finalidades: 
a) Estudo da oclusão, no caso de patologias oclusais e planejamento para confecção de próteses; 
b) Confecção de próteses fixas, totais, removíveis ou aparelhos interoclusais (placas). 
 Reprodução mais fiel possível, das posições estéticas e dinâmicas da mandíbula em relação a maxila. 
 CLASSIFICAÇÃO: 
→ Articulador não-ajustáveis (ANA); 
→ Articuladores semi-ajustáveis (ASA): é o mais usado. Produzem movimentos de forma satisfatória. 
↳ Tipo ARCON : Imita o crânio, igual ao natural, os côndilos ficam localizados no ramo inferior. 
↳ Tipo NÃO ARCON: não gostamos, côndilos localizados no ramo superior. 
→ Articuladores totalmente ajustáveis (ATA). 
 
→ ASA- ARTICULADOR SEMI-AJUSTÁVEL: Tem a capacidade de reproduzir parcialmente os fatores determinantes da 
morfologia oclusal. Eles apresentam limitações quando comparado ao ATA, porém, podem ser perfeitamente 
compensadas → trabalhos que podem ser comparados aos obtidos pelo ATA. Ele utiliza o Arco Facial. 
 Permitem 3 tipos de ajuste: 
→ Distância inter-condilar; 
→ Inclinação condiliana; 
→ Ângulo de Bennet. 
 
 O mais utilizado é o da marca Bio Art. 
Vantagens: 
 Versalidade; 
 Precisão; 
 Estudos longitudinais; 
 Arco facial. 
Desvantagens: 
 Montagem mais complexa; 
 Introdução de erros na montagem; 
 Não compatibilidade entre articuladores. 
 
 POSIÇÃO DE TRABALHO: Relação Cêntrica (RC) e Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): 
 O primeiro passo antes do registro oclusal para o trabalho é a definição da posição maxilo-mandibular. O fator 
fundamental para a seleção da posição seria a estabilidade oclusal; 
↳ MIH: Maior número de contatos dentários e, na maioria absoluta, ela não coincide com a relação Centrica. O registo 
em MIH utiliza o mecanismo de percepção neurológica do ligamento periodontal dos dentes que ocluem 
normalmente do lado oposto, preservando a dimensão vertical de oclusão do paciente, tendo também a finalidade 
de compensar algumas das limitações do ASA. Ter cuidado para não introduzir novos contatos prematuros em RC, 
caso seja detectado, devem ser eliminados nos ajustes na prótese. Montar em MIH quando o paciente tem contatos 
dentários suficientes e estáveis, com guia anterior satisfatória. 
↳ RC: É uma posição crâniomandibular onde o côndilo e o disco estão firmemente alojados na posição mais anterior e 
superior da cavidade glenóide, fixados por ligamentos e músculos ; praticamente imutável, fisiológica, reproduzível, 
ponto de partida para exame de diagnóstico e tratamento restaurador e de problemas oclusais, não dependendo de 
dentes e contatos dentários. É uma posição estritamente relacionada à posição condilar, não apresentando 
 
2 JENNIFER DELGADO FONTES 
nenhuma relação com os contatos dentários. Em casos de reabilitações orais extensas, com comprometimento 
periodontal ou com perda de dimensão vertical de oclusão, onde a estabilidade oclusal não mais está presente ou a 
oclusão está interferindo com a saúde do sistema estomatognático. Nesses casos, como as patologias estão 
relacionadas estritamente à oclusão, NÃO se deve utilizar a posição MIH, e sim a RC para a construção do trabalho 
protético. Uma vez assumida como posição de trabalho, deve manter harmonia com o relacionamento dentário. 
Paciente com bruxismo, guia anterior insatisfatória. Situa a posição mandibular em relação a maxila no plano 
horizontal. 
↳ ORC (oclusão Relação Cêntrica): Onde os contatos dentários estão em harmonia com a posição condilar em relação 
Cêntrica. É a posição mandibular onde coincide a MIH e a RC; há uma harmonia do sistema mastigatório; 
 
RELAÇÃO CÊNTRICA → Situa a posição mandibular em relação à maxila, no plano horizontal; 
DIMENSÃO VERTICAL → Estabelece o grau de separação entre a maxila e a mandíbula, no plano vertical. 
 
PARTES DO ARTICULADOR: 
 Ramo superior; 
 Pino incisal; 
 Ramo inferior; 
 
Ramo inferior: 
 Elemento condilar 
 Mesa incisal; 
 Placa articular. 
Ramo superior: 
 Placa articular; 
 Caixa condilar 
 Caixa Condilar 
 
 
 Elemento condilar 
 
 Placa articular 
 
 Mesa incisal 
 
→ ARCO FACIAL- finalidades: 
→ Relacionar os dentes superiores ao eixo terminal de rotação condilar 
→ Registro da distância inter-condilar 
→ Relacionar a inclinação maxilar em relação a base do crânio. 
 
↳ Transferência do arco facial – ajuste do articulador: 
 Calibragem do ângulo de Bennet e da inclinação condilar. 
 
3 JENNIFER DELGADO FONTES 
- Médias: 
→ Ângulo de Bennet: 15 graus; 
→ Inclinação condilar: 30 graus. 
OBS: O arco facial serve para ditar a posição do arco SUPERIOR. 
 TÉCNICAS DE REGISTRO PARA MODELOS DE ESTUDO E TRABALHO: 
 - Em modelos de estudo: 
A) Montagem do modelo superior- Arco Facial: 
 O arco facial proporciona a montagem do modelo superior no ASA, na mesma posição espacial que a maxila apresenta 
em relação ao crânio. Ele também relaciona os dentes superiores ao eixo de rotação condilar; Registro da distância 
inter-condilar; Relacionar a inclinação maxilar com a base do crânio. 
 O posicionamento do arco se faz pela colocação do garfo na boca do paciente, com três pontos de godiva de baixa 
fusão, um na região anterior e os outros dois na região posterior. Com o garfo na boca, o haste do garfo deve estar 
coincidindo com a linha media da face do paciente e moldando-se somente as pontas de cúspides dos molares, e incisal 
dos superiores. 
Limitações: 
 Três distancias médias; 
 Parede reta e rígida; 
 Contato íntimo com a “fossa mandíbular”. 
Montagem: 
1) Garfo estéril; 
2) Posicionamento da godiva no garfo em três partes – um ponto anterior e 2 posteriores. 
3) O garfo é levado à boca, devendo permanecer imobilizado durante a colocação do arco facial. Para ele ficar 
imóvel, podemos colocar godiva na parte inferior também em três pontos, ou com rolinhos de algodão, o com 
as próprias mãos do paciente (testar a estabilidade do modelo); Obs: dente não pode tocar no garfo, só na 
godiva); 
4) Com o garfo em posição (posicionamento do arco), a colocação do arco facial é feita introduzindo sua 
articulação na haste do garfo. Em seguida as olivas (dispositivos plásticos) são introduzidos nos meatos auditivos 
externos do paciente. Depois, posiciona-se o Relator Nasium, na depressão existente na base do nariz e aperta-
se todos os parafusos; 
5) Anotar a distância intercondilar. 
6) A remoção do arco é feita soltando-se o parafuso central localizado no centro da barra transversal do arco e 
pedindo-se para o paciente abrir a boca lentamente. 
 
 Relator do nasium 
 Trave do arco 
 
Olivas 
 
 
 
 Garfo de mordida para dentados 
 
4 JENNIFER DELGADO FONTES 
Montagem no articulador: 
1) Preparar o articulador; 
2) Posicionar o arco facial no ASA, ângulo de Bennet: 15°, ângulo de eminencia articular: 30°(guia condilar), e 
remover o pino incisal; 
3) Estabilizar o garfo; 
4) Realizar ranhuras no modelo de gesso; 
5) Hidratar o modelo por 5-10 min; 
6) O modelo de gesso é posicionado nas impressõesde godiva criadas no garfo, e deve-se verificar a distância 
7) entre o modelo e o ramo superior; 
8) Fixar o modelo com gesso especial tipo IV, após sua presa, recebe-se complementação com gesso pedra. 
Limpeza e lixamento do gesso. 
Montagem em MIH: 
1) Posicionar o pino incisal em zero; 
2) Fixar o modelo inferior no modelo superior e inverter o ASA; 
3) Fixar o modelo com gesso especial tipo IV (lembrar de antes hidratar o modelo e provocar ranhuras); 
4) Preencher com gesso comum ou tipo III; 
5) Limpar o articulador e lixar o gesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA: 
PEGORARO LF et al. Prótese Fixa. Bases para o planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes Médicas, São Paulo, 
2013.

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