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Câncer de pele não melanoma e lesões pré cancerígenas Queratose actínica (queratose solar) Lesão pré cancerígena mais comum Tem origem a partir de alterações clonais no DNA de queratinócitos Incidência aumenta com a idade Mais prevalente em homens e mais comum em fototipos 1 e 2 (pele mais clara) Exposição solar ocupacional (2 a 3 vezes maior chance) Patogênese 3 mecanismos inflamação Imunossupressão instabilidade genômica Manifestação clínica Máculas eritematosas mal delimitadas e pápulas com superfície queratósica ou descamativa localizadas em áreas fotoexpostas Queratose actínica hipertrófica um subtipo é o corno cutâneo quielite actínica variante da queratose actínica que acomete lábio Diagnóstico O diagnóstico é clínico histopatologia: queratinócitos atípicos e pleomórficos na camada basal da epiderme, elastose na derme superficial Diagnóstico diferencial doença de Bowen, CEC, queratose seborreica, melanose solar e verrugas virais Evolução Evolução para CEC 10% em 10 anos Também podem permanecer estável ou involuir Tratamento Métodos ablativos 5-fluoracil ou imiquimod crioterapia com nitrogênio líquido outros: curetagem, laser de CO2, TFD (terapia fotodinâmica), diclofenaco, retinoides Doença de bowen (CEC in situ) lesão eritematosa levemente aumentada, descamativa com presença de queratose, pode se apresentar com exulceração Histopatologia: queratinócitos atípicos que acometem além da camada basal da epiderme Eritroplasia de Queyrat CEC in situ em mucosa oral ou genital Cânceres de pele não melanoma Carcinoma Basocelular Tumor maligno originado de células não queratinizadas da camada basal da epiderme e seus apêndices É o tumor epitelial maligno mais comum Câncer mais comum em caucasianos Tipos: Nodular 60%, nódulo com brilo perláceo (aspecto perolado) e telangectasia, mais comum em áreas expostas da cabeça e pescoço Superficial 30% , mais comum no tronco, eritema brilhoso Esclerodermiforme (morfeiforme) 5 a 10%, variante de crescimento agressivo lembra uma cicatriz, área de retração, difícil de ser delimitado Histopatologia: ninhos de células basaloides CBC alto risco mais 6 mm nas áreas de maior risco da face, orelhas, mãos e pés, mais de 10 mm nas outras áreas da cabeça e pescoço, acima de 20 mm em outras áreas esclerdermiforme sempre alto risco nodular ou superficial baixo risco Tratamento Baixo risco curetagem mais eletrocoagulação exérese cirúrgica padrão com margens de 4 mm tratamento pode ser tópico para os superficiais (5-FU ou imiquimod) Alto risco Exérese cirúrgica padrão margens de 4mm Cirurgia micrográfica de Mohs (CBC esclerodermiforme, ressecção incompleta, mal delimitados recorrentes) tratamento sistêmico vismodegib, sonidegib, itroconazol Risco de um segundo tumor primário de 36 a 50% Carcinoma espinocelular Tumor maligno originado nas células espinhosas da epiderme Corresponde a 15-20% das neoplasias epiteliais malignas da pele Tem caráter invasor podendo dar metástase, mais agressico que CBC Manifestações clínicas pápula ou nódulo róseo com queratose e ulceração na mucosa ou lábio inferior: área de leucoplasia que torna-se infiltrada carcinoma verrucoso (HPV) comportamento benigno, crescimento lento locais mais comuns: lábio inferior, orelhas, face, dorso das mãos, mucosa oral e genitália externa áreas de cicatriz crônica áreas de queimaduras antigas área de raduodermite crônica histopatologia células espinhosas atípicas e células espinhosas bem diferenciadas classificação de broders, conforme a proporção dessas células, vai de I a IV biópsia confirma o diagnóstico CEC de alto risco zona H da face decorrente de cicatrizes, queimaduras, úlceras crônicas ou localizados na genitália tumor grande negligenciado ou mal diagnosticado e tratado inadequadamente secundário a radiação ionizante ou ingestão de arsênico em idosos do sexo masculino ou imunocomprometido Tratamento depende do risco de recidiva local e metástases CEC de baixo risco e doença de bowen exérese cirúrgica com margens de 0.5 cm curetagem e eletrocoagulação ou criocirurgia com nitrogênio líquido, lesões extensas ou múltiplas superficiais podem ser tratadas com 5-FU ou imiquimod CEC de alto risco ou recorrente cirurgia microcráfiga de Mohs ou exerese padrão Linfadenectomia e radioterapia se comprometimento ganglionar Quimioterapia se metástases à distância Exposição UV principal fator de risco aguda e intermitente parece ser mais importante para o CBC enquanto dose cumulativa induz mais ao CEC Incidência tem aumentado nas últimas décadas incidência aumenta com a idade
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