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APOL OBJETIVA 1 – SEGUNDA TENTATIVA Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere a afirmação a seguir: “Os sans culotes fizeram a Revolução Burguesa; os camponeses determinaram até que ponto ela podia chegar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOORE JR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983. p. 113. A leitura do trecho acima e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico demonstra que determinados setores da sociedade francesa divergiram em torno dos rumos da revolução, gerando uma onda de perseguição a dissidentes, acusados de traírem a pátria. O chamado “Período do Terror” foi marcado pelo excesso de violência e execução de milhares de pessoas na recém-inventada guilhotina. Sobre os desdobramentos da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta. Nota: 0.0 A A Revolução Francesa foi marcada por um processo ilimitado do poder de seus líderes, que o exerceram com extrema violência, mas conseguiram articular um novo regime e definiram aquele que seria seu governante. B A Revolução Francesa teve como característica a divergência entre todos os setores da sociedade que, desarticulada, tornou-se incapaz de se governar, abrindo espaço para o surgimento de Napoleão. C O processo revolucionário teve como desfecho o assassinato de Robespierre, em represália ao seu discurso, no qual afirmou que divulgaria uma lista com deputados traidores da pátria. “Temerosa dos poderes que Robespierre vinha acumulando, a Convenção se sentiu acuada, até que em julho, após um discurso no qual diz que irá denunciar uma lista de deputados corruptos e desleais, Robespierre encontra resistência da Convenção. Os convencionais impedem-no de discursar, acusam-no de tirania e o declaram fora da lei. No dia seguinte (9 Termidor), ainda que ferido por um tiro, ele e mais 22 seguidores são julgados e condenados à imediata execução” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D O processo revolucionário foi marcado pela instauração do regime republicano e com a chegada de Napoleão Bonaparte, após eleição popular. E A onda de violência só foi interrompida após a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder, indicado por Robespierre. Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o excerto a seguir: “É nas necessidades nacionais e na ação dos governos que é preciso pesquisar os motivos profundos dessa primeira conflagração mundial: Soliman e no conflito balcânico austro-russo, conflito este que se relaciona com o despertar das minorias nacionais na dupla monarquia”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: DROZ, Jacques. Histoire Diplomatique (1648-1919). Paris: 1959. De acordo com o texto e livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, pode-se citar como fatores que contribuíram para a origem da Primeira Guerra Mundial: Nota: 10.0 A O avançado desenvolvimento industrial inglês em contraste com o escasso crescimento econômico das demais nações europeias. B O surgimento de ideologias socialistas e de revoltas operárias que desequilibraram os governos europeus no final do século XIX. C A incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha, a derrota militar da França e o processo de unificação alemã. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” está correta: “No cenário internacional, o processo de unificação alemão começa a incomodar. A França, que até o momento havia apoiado Bismarck, percebe que a ascensão alemã pode comprometer sua hegemonia. [...] A Paz de Frankfurt condena a França a pagar alta indenização e ceder os territórios da Alsácia-Lorena, ricos em carvão; é obrigada, ainda, a assistir à proclamação do império Alemão em pleno Palácio de Versalhes, e o rei Guilherme I receber o título de imperador apoiado pelos príncipes alemães, criando-se o Reich. Esse episódio, no entanto, deixará profundas marcas na subjetividade dos franceses, alimentando um sentimento nacional de revanche.” A alternativa “a” está incorreta, pois as nações europeias que se envolveram na primeira guerra já estavam industrializadas no período, a alternativa “b” também está incorreta, pois, ainda que as ideologias socialistas tenham surgido no século XIX, a primeira experiência de governo socialista será colocada em prática apenas em 1917, com a Revolução Russa. A alternativa “d” está incorreta, pois França e Inglaterra foram aliadas na primeira Guerra. Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o acontecimento que detona o início da Primeira Guerra é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro- Húngaro (realizado por um grupo nacionalista Sérvio, conhecido como “Mão Negra”) (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Vamos jogar monopólio?). D A crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental e o confronto entre a França e a Inglaterra. E A política do equilíbrio europeu defendida no Congresso de Viena e a instauração do socialismo na Rússia. Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: Com o final da Primeira Guerra, a Europa precisa ser reconstruída. Os quatro anos de confronto devastaram a economia de uma parcela importante do território europeu. Os EUA, que já haviam ocupado um lugar de destaque durante o conflito, continuam sendo importantes. Assim, temos um avanço extraordinário na produção, tanto na Europa quanto nos EUA. Entretanto, à medida que a economia europeia vai melhorando e o consumo dos produtos americanos na Europa diminuindo, uma séria crise vai se desenhando. Como todos os países tomam medidas muito semelhantes na contenção da crise (fechamento das importações e proteção interna), rapidamente, a crise se espalha para todo o mundo. Como solução, todos os países acabam reorganizando suas economias a partir do Estado. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 1: Um mundo entre guerras. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente um dos aspectos mais importantes do período entre guerras: Nota: 10.0 A O crescimento da imigração africana para França e Portugal como consequência do processo de descolonização da África. A diminuição da influência do exército britânico nas decisões internas do congresso francês. B A diminuição da influência do exército britânico nas decisões internas do congresso francês. C A ascensão de governos totalitários como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. Você acertou! Uma das formas de saída encontradas para a grave crise econômica do período pós-primeira guerra foi o desenvolvimento de Estados totalitários. Embora cada país tenha suas particularidades em seu processo, alguns aspectos podem ser pensados como gerais: são contrários à democracia, ao liberalismo econômico e também ao socialismo marxista; não aceitam ideias de igualdade, as lutas de classe, nem ideias internacionalistas; são nacionalistas, extremamente belicosos; acreditam na resolução armada de conflitos, no Estado forte e na necessidade de uma liderança determinada no alcance de seus objetivos. Embora vários países tenham passado pela organização de Estados totalitários, os mais conhecidos são Itália e Alemanha, países centrais para o início dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Videoaula deHistória Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 2: Os Totalitarismos. D O crescimento das economias portuguesa e espanhola em decorrência da sua neutralidade na guerra. E A ascensão de políticas de integração entre os Estados Europeus, dando início às discussões sobre a União Europeia. Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia a seguir uma descrição sobre a expulsão da população rural que vivia nas terras da duquesa de Sutherland, no início do século XIX: “Essa pessoa resolveu transformar todo o campo numa pastagem de ovelhas. De 1814 a 1820, 15 mil habitantes, cerca de 3 mil famílias, foram sistematicamente caçados e expulsos. Todas as suas aldeias foram destruídas e incendiadas, e seus campos, transformados em pastagens. Soldados britânicos impuseram essa expulsão e entraram em choque com os habitantes. Uma velha, que se recusara a abandonar a cabana, foi queimada. Dessa maneira, a duquesa se apropriou de 794 mil acres de terra que, desde épocas imemoriais, pertenciam ao clã”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl apud. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. p. 176. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível dizer que o processo descrito na citação acima ficou conhecido como: Nota: 10.0 A arrendamentos, medidas através das quais os camponeses, antes vinculados à terra através do sistema de servidão, tornam-se proprietários de pequenas possessões rurais. B vandalismo institucional, através do qual a coroa conquistou o controle econômico da maior parte das terras disponíveis para a agricultura na Inglaterra pré-industrial. C Enclosure ou cercamento foi o primeiro movimento que, ao provocar mudanças nas relações de produção no interior da Inglaterra, contribuiu para o desenvolvimento da Revolução Industrial. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” é correta, pois: “os ‘cercamentos’ podem ser pensados como primeiro movimento no sentido de mudar as relações de produção que orientavam a Inglaterra no período. [...] Em longo prazo, esse processo acaba expulsando do campo uma parcela considerável da população, que impedida de acessar os bens comuns – agora arrendados – não consegue mais manter-se com a produção de suas pequenas propriedades, resulta disso uma migração para as cidades, onde esses antigos camponeses buscavam melhores condições de vida. Dessa forma, aos poucos, vai se constituindo uma população urbana que mais tarde se transforma na mão de obra necessária para o desenvolvimento das fábricas e indústrias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D reintegração de posse, movimento através do qual os proprietários de grandes fazendas inglesas reconquistaram suas terras, antes nas mãos de militantes sem-terra. E apropriação, ação através da qual a coroa nacionalizou as terras consideradas improdutivas no território inglês. Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder de um rei”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. p. 38. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a alternativa que exemplifica essa transformação: Nota: 10.0 A A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda. B O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero. Você acertou! De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudais que ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burgueses abriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). C A França manteve por décadas o regime monárquico, mas tornou-o parlamentarista, sendo o rei submetido ao parlamento. D A condição econômica dos setores mais pobres foi transformada radicalmente, dando- lhes melhores condições. E A parcela mais rica da sociedade foi obrigada a deixar a França e abrir mão de seus bens. Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Atente para a passagem a seguir: “Analistas como Alan Brinkley apontam três causas para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008. p. 206. A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir: I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países que saíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial. II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americana teve um período de grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que levou a uma grande crise econômica europeia. III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não acompanhava as necessidades das décadas anteriores. IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoçãode doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra. V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na economia de forma significativa até que a crise explodisse. Estão corretas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II, apenas. B II e III, apenas. C III e IV, apenas. D III e V, apenas. Você acertou! Comentário para inserir na questão correta: De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e diminuição gradativa do consumo de sua produção. Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte-americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não interviu, de forma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se alastra por todo o país (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Quem é o dono do mundo?). E IV e V, apenas. Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “No dia 19 de julho de 1937 o partido Nazista inaugurou em Munique uma grande exposição de arte moderna, com o nome ‘Arte Degenerada’. A mostra abarcava cerca de 650 obras, entre pinturas, esculturas e gravuras, retiradas dos principais museus do país”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORTULLUCCE, Vanessa Beatriz. A arte dos regimes totalitários do séc. XX. São Paulo: Annablume Editora, 2008. p. 65. A partir do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre o conceito nazista de “arte degenerada”, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: I ( ) Para Hitler, a cultura alemã teria sido contaminada pelo contato com o ocidente e com o comunismo, o que teria sido a causa da origem de manifestações artísticas consideradas “degeneradas”. II ( ) As formas artísticas que eram consideradas “degeneradas” pelo regime nazista eram sobretudo obras de arte relacionadas ao realismo clássico. III ( ) Como parte do processo de disseminação da visão de mundo nazista, obras de artistas considerados “degenerados” foram retiradas de museus e muitas vezes destruídas. IV ( ) As perseguições nazistas a estéticas artísticas que não estivessem em conformidade com sua ideologia não se restringiram apenas às artes plásticas, mas foram estendidas para a literatura, a música e a arquitetura. Agora, assinale a alternativa com a sequência correta: Nota: 10.0 A V – F – V – F B V – V – V – F C V – V – V – V D F – V – V – V E V – F – V – V Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina: Hitler afirma que a cultura alemã original havia sido contaminada pelo nefasto contato com o ocidente e com o comunismo, resultado disso era o que o nazismo denominou como “arte degenerada”, obras abstracionistas, impressionistas ou cubistas, entre outras foram retiradas dos museus e, muitas vezes, destruídas. Assim como nas artes plásticas, na música ou na pintura e na arquitetura, o Estado nazista visou, com uma política cultural rígida no âmbito da literatura, à eliminação de quase todas as formas de modernidade e ao resgate do tradicionalismo acadêmico (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Quem é o dono do mundo?). Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: “Para que o capitalismo se desenvolva, a construção de um cabedal teórico liberal foi de fundamental importância. Era preciso, para consolidar as modificações necessárias para o desenvolvimento do capital, que várias “travas” da ordem anterior (rural, nobre, agrária) fossem eliminadas e, para isso, os liberalismos (tanto políticos como econômicos) foram centrais.” Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente uma característica do liberalismo econômico e do liberalismo político, respectivamente. Nota: 10.0 A Aumento do espólio comercial entre países e defesa de um modelo de governo autocrático B Distribuição de Renda Igualitária entre a população e instauração de um governo coletivo. C Eliminação da propriedade privada e eliminação das classes sociais D Aumento das políticas protecionistas no comércio internacional e hierarquia das classes dirigentes E Diminuição da intervenção do Estado na Economia e defesa da divisão dos poderes. Você acertou! No liberalismo político, como principal característica, temos a defesa da divisão de poderes, da meritocracia, da representatividade, enquanto, no liberalismo econômico, trata-se de diminuir as intervenções do Estado na economia. Assim, organizados os Estados, eles podem buscar, de forma mais eficiente, novos mercados consumidores para os produtos resultantes da expansão da Revolução Industrial. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o excerto a seguir: “O Ato Final do Congresso de Viena foi assinado em 9 de junho de 1815, antes mesmo da Batalha de Waterloo, que pôs fim aos sonhos de Napoleão de conquistar a hegemonia na Europa. [...] Os 121 artigos e disposições do documento atendiam, em grande parte, aos interesses das grandes potências que venceram Napoleão”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/especial-congresso-de-viena-abaixo-a-revolucao>. Acesso em: 15 set. 2016. A partir do texto e de seus estudos realizados com o apoio do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que o Congresso de Viena, realizado em 1815, tinha como objetivo: Nota: 10.0 A restaurar o equilíbrio entre as nações europeias e conter a onda liberal que alcançava a Europa. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “a” está correta, pois o objetivo do congresso de Viena seria “reestabelecer o equilíbrio entre os países europeus. No entanto esse congresso atuará claramente em defesa dos interesses dos países que haviam se coligado para a derrota napoleônica: Rússia, Áustria, Prússia e Inglaterra, monarquias tradicionais europeias que tentavam deter a onda liberal que alcançava a Europa e as Américas” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). O caráter antiliberal do encontro torna incorretas as alternativas “b” e “e”. A alternativa“c” está incorreta, pois conforme o livro-base, muitas das nações que se reuniram no congresso de Viena tinham colônias e pretendiam evitar processos de independência decorrentes dos ideais difundidos pela Revolução Francesa. E, por fim, a alternativa “d” também está incorreta porque o congresso rediscutiu as fronteiras europeias, em alguns casos reestabelecendo fronteiras anteriores às conquistas napoleônicas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). B implantar o liberalismo econômico em países que ainda se preservavam como monarquias absolutistas, como Espanha e Portugal. Questão 1/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere a afirmação a seguir: “Os sans culotes fizeram a Revolução Burguesa; os camponeses determinaram até que ponto ela podia chegar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MOORE JR, Barrington. As origens sociais da ditadura e da democracia. São Paulo: Martins Fontes, 1983. p. 113. A leitura do trecho acima e do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico demonstra que determinados setores da sociedade francesa divergiram em torno dos rumos da revolução, gerando uma onda de perseguição a dissidentes, acusados de traírem a pátria. O chamado “Período do Terror” foi marcado pelo excesso de violência e execução de milhares de pessoas na recém-inventada guilhotina. Sobre os desdobramentos da Revolução Francesa, assinale a alternativa correta. Nota: 0.0 A A Revolução Francesa foi marcada por um processo ilimitado do poder de seus líderes, que o exerceram com extrema violência, mas conseguiram articular um novo regime e definiram aquele que seria seu governante. B A Revolução Francesa teve como característica a divergência entre todos os setores da sociedade que, desarticulada, tornou-se incapaz de se governar, abrindo espaço para o surgimento de Napoleão. C O processo revolucionário teve como desfecho o assassinato de Robespierre, em represália ao seu discurso, no qual afirmou que divulgaria uma lista com deputados traidores da pátria. “Temerosa dos poderes que Robespierre vinha acumulando, a Convenção se sentiu acuada, até que em julho, após um discurso no qual diz que irá denunciar uma lista de deputados corruptos e desleais, Robespierre encontra resistência da Convenção. Os convencionais impedem-no de discursar, acusam-no de tirania e o declaram fora da lei. No dia seguinte (9 Termidor), ainda que ferido por um tiro, ele e mais 22 seguidores são julgados e condenados à imediata execução” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D O processo revolucionário foi marcado pela instauração do regime republicano e com a chegada de Napoleão Bonaparte, após eleição popular. E A onda de violência só foi interrompida após a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder, indicado por Robespierre. Questão 2/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o excerto a seguir: “É nas necessidades nacionais e na ação dos governos que é preciso pesquisar os motivos profundos dessa primeira conflagração mundial: Soliman e no conflito balcânico austro-russo, conflito este que se relaciona com o despertar das minorias nacionais na dupla monarquia”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele estará disponível em: DROZ, Jacques. Histoire Diplomatique (1648-1919). Paris: 1959. De acordo com o texto e livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, pode-se citar como fatores que contribuíram para a origem da Primeira Guerra Mundial: Nota: 10.0 A O avançado desenvolvimento industrial inglês em contraste com o escasso crescimento econômico das demais nações europeias. B O surgimento de ideologias socialistas e de revoltas operárias que desequilibraram os governos europeus no final do século XIX. C A incorporação da Alsácia e da Lorena à Alemanha, a derrota militar da França e o processo de unificação alemã. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” está correta: “No cenário internacional, o processo de unificação alemão começa a incomodar. A França, que até o momento havia apoiado Bismarck, percebe que a ascensão alemã pode comprometer sua hegemonia. [...] A Paz de Frankfurt condena a França a pagar alta indenização e ceder os territórios da Alsácia-Lorena, ricos em carvão; é obrigada, ainda, a assistir à proclamação do império Alemão em pleno Palácio de Versalhes, e o rei Guilherme I receber o título de imperador apoiado pelos príncipes alemães, criando-se o Reich. Esse episódio, no entanto, deixará profundas marcas na subjetividade dos franceses, alimentando um sentimento nacional de revanche.” A alternativa “a” está incorreta, pois as nações europeias que se envolveram na primeira guerra já estavam industrializadas no período, a alternativa “b” também está incorreta, pois, ainda que as ideologias socialistas tenham surgido no século XIX, a primeira experiência de governo socialista será colocada em prática apenas em 1917, com a Revolução Russa. A alternativa “d” está incorreta, pois França e Inglaterra foram aliadas na primeira Guerra. Por fim, a alternativa “e” está incorreta, pois o acontecimento que detona o início da Primeira Guerra é o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro (realizado por um grupo nacionalista Sérvio, conhecido como “Mão Negra”) (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Vamos jogar monopólio?). D A crise da economia inglesa provocada pelo bloqueio continental e o confronto entre a França e a Inglaterra. E A política do equilíbrio europeu defendida no Congresso de Viena e a instauração do socialismo na Rússia. Questão 3/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: Com o final da Primeira Guerra, a Europa precisa ser reconstruída. Os quatro anos de confronto devastaram a economia de uma parcela importante do território europeu. Os EUA, que já haviam ocupado um lugar de destaque durante o conflito, continuam sendo importantes. Assim, temos um avanço extraordinário na produção, tanto na Europa quanto nos EUA. Entretanto, à medida que a economia europeia vai melhorando e o consumo dos produtos americanos na Europa diminuindo, uma séria crise vai se desenhando. Como todos os países tomam medidas muito semelhantes na contenção da crise (fechamento das importações e proteção interna), rapidamente, a crise se espalha para todo o mundo. Como solução, todos os países acabam reorganizando suas economias a partir do Estado. Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 3. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 1: Um mundo entre guerras. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente um dos aspectos mais importantes do período entre guerras: Nota: 10.0 A O crescimento da imigração africana para França e Portugal como consequência do processo de descolonização da África. A diminuição da influência do exército britânico nas decisões internas do congresso francês. B A diminuição da influência do exército britânico nas decisões internas do congresso francês. C A ascensão de governos totalitários como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. Você acertou! Uma das formas de saída encontradas para a grave crise econômica do período pós-primeira guerra foi o desenvolvimento de Estados totalitários. Embora cada país tenha suas particularidades em seu processo, algunsaspectos podem ser pensados como gerais: são contrários à democracia, ao liberalismo econômico e também ao socialismo marxista; não aceitam ideias de igualdade, as lutas de classe, nem ideias internacionalistas; são nacionalistas, extremamente belicosos; acreditam na resolução armada de conflitos, no Estado forte e na necessidade de uma liderança determinada no alcance de seus objetivos. Embora vários países tenham passado pela organização de Estados totalitários, os mais conhecidos são Itália e Alemanha, países centrais para o início dos conflitos da Segunda Guerra Mundial. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 3. Videoaula de História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema 2: Os Totalitarismos. D O crescimento das economias portuguesa e espanhola em decorrência da sua neutralidade na guerra. E A ascensão de políticas de integração entre os Estados Europeus, dando início às discussões sobre a União Europeia. Questão 4/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia a seguir uma descrição sobre a expulsão da população rural que vivia nas terras da duquesa de Sutherland, no início do século XIX: “Essa pessoa resolveu transformar todo o campo numa pastagem de ovelhas. De 1814 a 1820, 15 mil habitantes, cerca de 3 mil famílias, foram sistematicamente caçados e expulsos. Todas as suas aldeias foram destruídas e incendiadas, e seus campos, transformados em pastagens. Soldados britânicos impuseram essa expulsão e entraram em choque com os habitantes. Uma velha, que se recusara a abandonar a cabana, foi queimada. Dessa maneira, a duquesa se apropriou de 794 mil acres de terra que, desde épocas imemoriais, pertenciam ao clã”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARX, Karl apud. HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. p. 176. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível dizer que o processo descrito na citação acima ficou conhecido como: Nota: 10.0 A arrendamentos, medidas através das quais os camponeses, antes vinculados à terra através do sistema de servidão, tornam-se proprietários de pequenas possessões rurais. B vandalismo institucional, através do qual a coroa conquistou o controle econômico da maior parte das terras disponíveis para a agricultura na Inglaterra pré-industrial. C Enclosure ou cercamento foi o primeiro movimento que, ao provocar mudanças nas relações de produção no interior da Inglaterra, contribuiu para o desenvolvimento da Revolução Industrial. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa “c” é correta, pois: “os ‘cercamentos’ podem ser pensados como primeiro movimento no sentido de mudar as relações de produção que orientavam a Inglaterra no período. [...] Em longo prazo, esse processo acaba expulsando do campo uma parcela considerável da população, que impedida de acessar os bens comuns – agora arrendados – não consegue mais manter-se com a produção de suas pequenas propriedades, resulta disso uma migração para as cidades, onde esses antigos camponeses buscavam melhores condições de vida. Dessa forma, aos poucos, vai se constituindo uma população urbana que mais tarde se transforma na mão de obra necessária para o desenvolvimento das fábricas e indústrias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D reintegração de posse, movimento através do qual os proprietários de grandes fazendas inglesas reconquistaram suas terras, antes nas mãos de militantes sem-terra. E apropriação, ação através da qual a coroa nacionalizou as terras consideradas improdutivas no território inglês. Questão 5/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “A data foi a noite do 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: c’est une revolte [é uma revolta]; e Liancourt corrigiu-o: Non, Sire, c’est une révolution [Não, Sir, é uma revolução]. [...] O rei, ao declarar que a investida contra a Bastilha era uma revolta, reafirmou o seu poder e os vários meios à sua disposição para fazer face à conspiração e ao desafio à autoridade; Liancourt replicou que o que tinha acontecido era irrevogável e além do poder de um rei”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARENDT, Hannah. Da Revolução. São Paulo: Ática; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1998. p. 38. De acordo com o livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, o processo conhecido como “Revolução Francesa” foi de grande impacto para a sociedade europeia, gerando transformações profundas nas estruturas social, política e econômica, o que explica a utilização do termo “revolução”. Assinale a alternativa que exemplifica essa transformação: Nota: 10.0 A A revolução francesa tornou o voto universal, independente de sexo e renda. B O processo revolucionário acabou com privilégios da nobreza e do clero. Você acertou! De acordo com a citação: “Os primeiros resultados dessa aparente união serão sentidos com a abolição dos privilégios feudais que ainda resistiam na França. Assustados com os movimentos e revoltas no campo, coube aos deputados da nobreza proporem medidas que aniquilassem de vez com os resquícios da ordem feudal que ainda sobreviviam. Nobres e alguns burgueses abriram mão de suas terras, indenizações, privilégios, em nome de um ‘bem maior’. Assim, foram abolidos os dízimos e obrigações feudais, a servidão – ainda existente em algumas aldeias” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Mas, afinal, para que tantas revoluções?). C A França manteve por décadas o regime monárquico, mas tornou-o parlamentarista, sendo o rei submetido ao parlamento. D A condição econômica dos setores mais pobres foi transformada radicalmente, dando-lhes melhores condições. E A parcela mais rica da sociedade foi obrigada a deixar a França e abrir mão de seus bens. Questão 6/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Atente para a passagem a seguir: “Analistas como Alan Brinkley apontam três causas para a Grande Depressão. Primeiro, à economia americana nos anos 1920 faltava diversificação. O crescimento econômico dependia desproporcionalmente de poucas indústrias, como a automobilística e a da construção civil. Quando as vendas nesses setores diminuíram, o resto da economia não conseguiu compensar. Segundo, a distribuição altamente desigual da renda significava um mercado de consumo truncado. Terceiro, bancos dependiam de muitos empréstimos feitos para fazendeiros, negociantes e países estrangeiros e, quando a economia tombou, os devedores não conseguiram pagar, causando uma reação em cadeia de falências econômicas. A especulação selvagem na Bolsa de Valores foi a faísca que ateou pólvora de uma economia fundamentalmente exuberante, mas frágil”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KARNAL, Leandro. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto, 2008. p. 206. A partir do texto e dos conteúdos trabalhados pelo livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, sobre as causas da grande depressão econômica que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial, analise as afirmativas a seguir: I. A crise econômica de 1929 teve sua origem na Alemanha e na Rússia, países quesaíram mais prejudicados com o fim da Primeira Guerra Mundial. II. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria norte-americana teve um período de grande desenvolvimento e, à medida que os países europeus se reconstruíam, tornavam-se cada vez mais dependentes dos produtos norte-americanos, motivo que levou a uma grande crise econômica europeia. III. A crise de 1929 pode ser compreendida como uma crise de superprodução, uma vez que houve um verdadeiro descompasso entre a produção e o consumo, que já não acompanhava as necessidades das décadas anteriores. IV. A desregulação econômica que caracterizou o período pode ser atribuída à adoção de doutrinas econômicas marxistas pelos países europeus no contexto pós-guerra. V. Baseado no pensamento liberal, o governo norte-americano não interferiu na economia de forma significativa até que a crise explodisse. Estão corretas as afirmativas: Nota: 10.0 A I e II, apenas. B II e III, apenas. C III e IV, apenas. D III e V, apenas. Você acertou! Comentário para inserir na questão correta: De acordo com o livro-base da disciplina, com o fim da Primeira Guerra Mundial, a economia interna conhece uma aceleração de produção e consumo nunca visto antes, mas todo esse clima irá se alterar à medida que a Europa for se reconstituindo. Parques indústrias recuperados, agricultura reorganizada, empregos, aos poucos a Europa vai diminuindo sua dependência da produção norte-americana e diminuição gradativa do consumo de sua produção. Entretanto, o ritmo de produção na América não é desacelerado, gerando um grave descompasso entre produção e consumo, o que ocasiona uma superprodução sem mercado suficiente para consumi-la. Esse quadro vai se agravando e a redução da produção terá impactos no nível de emprego, como se sabe, quanto maior o desemprego, menor a capacidade de consumo da população. Assim a economia norte-americana, propulsora da economia mundial, entra num grave quadro de depressão. Aderindo ao liberalismo econômico, “o governo norte-americano, mesmo assistindo ao claro descompasso entre produção e consumo, não interviu, de forma efetiva, até que a grande crise explodisse. Ao contrário, atuou de forma tradicional, servindo como repressor, por exemplo, aos movimentos grevistas que começam a surgir quando o quadro de demissões se alastra por todo o país (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, Cap. Quem é o dono do mundo?). E IV e V, apenas. Questão 7/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o trecho a seguir: “No dia 19 de julho de 1937 o partido Nazista inaugurou em Munique uma grande exposição de arte moderna, com o nome ‘Arte Degenerada’. A mostra abarcava cerca de 650 obras, entre pinturas, esculturas e gravuras, retiradas dos principais museus do país”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORTULLUCCE, Vanessa Beatriz. A arte dos regimes totalitários do séc. XX. São Paulo: Annablume Editora, 2008. p. 65. A partir do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre o conceito nazista de “arte degenerada”, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: I ( ) Para Hitler, a cultura alemã teria sido contaminada pelo contato com o ocidente e com o comunismo, o que teria sido a causa da origem de manifestações artísticas consideradas “degeneradas”. II ( ) As formas artísticas que eram consideradas “degeneradas” pelo regime nazista eram sobretudo obras de arte relacionadas ao realismo clássico. III ( ) Como parte do processo de disseminação da visão de mundo nazista, obras de artistas considerados “degenerados” foram retiradas de museus e muitas vezes destruídas. IV ( ) As perseguições nazistas a estéticas artísticas que não estivessem em conformidade com sua ideologia não se restringiram apenas às artes plásticas, mas foram estendidas para a literatura, a música e a arquitetura. Agora, assinale a alternativa com a sequência correta: Nota: 10.0 A V – F – V – F B V – V – V – F C V – V – V – V D F – V – V – V E V – F – V – V Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina: Hitler afirma que a cultura alemã original havia sido contaminada pelo nefasto contato com o ocidente e com o comunismo, resultado disso era o que o nazismo denominou como “arte degenerada”, obras abstracionistas, impressionistas ou cubistas, entre outras foram retiradas dos museus e, muitas vezes, destruídas. Assim como nas artes plásticas, na música ou na pintura e na arquitetura, o Estado nazista visou, com uma política cultural rígida no âmbito da literatura, à eliminação de quase todas as formas de modernidade e ao resgate do tradicionalismo acadêmico (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Quem é o dono do mundo?). Questão 8/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere o texto abaixo: “Para que o capitalismo se desenvolva, a construção de um cabedal teórico liberal foi de fundamental importância. Era preciso, para consolidar as modificações necessárias para o desenvolvimento do capital, que várias “travas” da ordem anterior (rural, nobre, agrária) fossem eliminadas e, para isso, os liberalismos (tanto políticos como econômicos) foram centrais.” Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de História Contemporânea das Relações Internacionais, assinale a alternativa que indica corretamente uma característica do liberalismo econômico e do liberalismo político, respectivamente. Nota: 10.0 A Aumento do espólio comercial entre países e defesa de um modelo de governo autocrático B Distribuição de Renda Igualitária entre a população e instauração de um governo coletivo. C Eliminação da propriedade privada e eliminação das classes sociais D Aumento das políticas protecionistas no comércio internacional e hierarquia das classes dirigentes E Diminuição da intervenção do Estado na Economia e defesa da divisão dos poderes. Você acertou! No liberalismo político, como principal característica, temos a defesa da divisão de poderes, da meritocracia, da representatividade, enquanto, no liberalismo econômico, trata-se de diminuir as intervenções do Estado na economia. Assim, organizados os Estados, eles podem buscar, de forma mais eficiente, novos mercados consumidores para os produtos resultantes da expansão da Revolução Industrial. Referência: Rota de Aprendizagem da Aula 2. História Contemporânea das Relações Internacionais. Tema: 1: Liberalismo econômico, liberalismo político. Questão 9/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Leia o excerto a seguir: “O Ato Final do Congresso de Viena foi assinado em 9 de junho de 1815, antes mesmo da Batalha de Waterloo, que pôs fim aos sonhos de Napoleão de conquistar a hegemonia na Europa. [...] Os 121 artigos e disposições do documento atendiam, em grande parte, aos interesses das grandes potências que venceram Napoleão”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.revistadehistoria.com.br/secao/leituras/especial-congresso-de-viena-abaixo-a-revolucao>. Acesso em: 15 set. 2016. A partir do texto e de seus estudos realizados com o apoio do livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, é possível afirmar que o Congresso de Viena, realizado em 1815, tinha como objetivo: Nota: 10.0 A restaurar o equilíbrio entre as nações europeias e conter a onda liberal que alcançava a Europa. Você acertou! De acordo com o livro-base da disciplina, apenas a alternativa“a” está correta, pois o objetivo do congresso de Viena seria “reestabelecer o equilíbrio entre os países europeus. No entanto esse congresso atuará claramente em defesa dos interesses dos países que haviam se coligado para a derrota napoleônica: Rússia, Áustria, Prússia e Inglaterra, monarquias tradicionais europeias que tentavam deter a onda liberal que alcançava a Europa e as Américas” (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). O caráter antiliberal do encontro torna incorretas as alternativas “b” e “e”. A alternativa “c” está incorreta, pois conforme o livro-base, muitas das nações que se reuniram no congresso de Viena tinham colônias e pretendiam evitar processos de independência decorrentes dos ideais difundidos pela Revolução Francesa. E, por fim, a alternativa “d” também está incorreta porque o congresso rediscutiu as fronteiras europeias, em alguns casos reestabelecendo fronteiras anteriores às conquistas napoleônicas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. Vamos jogar monopólio?). B implantar o liberalismo econômico em países que ainda se preservavam como monarquias absolutistas, como Espanha e Portugal. C reconhecer as novas fronteiras dos Estados europeus decorrentes das guerras napoleônicas. D difundir o nacionalismo e a autodeterminação dos povos como um princípio do equilíbrio europeu entre as nações. E defender as ideias liberais que se desenvolveram no decorrer da Revolução Francesa frente ao conservadorismo do Império Napoleônico. Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere a afirmação a seguir: “O trabalho industrial – e principalmente o trabalho numa fábrica mecanizada – impõe uma regularidade, uma rotina e uma monotonia totalmente diferente dos ritmos pré- industriais de trabalho, – que dependem da variação das estações do tempo, da multiplicidade de tarefas em ocupações não afetadas pela divisão racional do trabalho, pelos caprichos de outros seres humanos ou de animais, e até mesmo pelo desejo de se divertir em vez de trabalhar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. p. 80. A partir da afirmação acima e dos conteúdos trabalhados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre as transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial: I. As fábricas modificaram a forma de produção manufatureira, de forma que os trabalhadores perderam ainda mais sua autonomia com relação ao sistema produtivo e aos ritmos de trabalho. II. A mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização de tarefas, o que contribuiu para aproximar os trabalhadores do controle do sistema de produção. III. Os operários que foram empregados nas primeiras fábricas eram homens provenientes de diversos grupos sociais: camponeses expulsos do campo, comerciantes remediados, moradores das cidades sem profissão definida, soldados licenciados. IV. Nas fábricas, o cotidiano dos trabalhadores era marcado por intensas jornadas de trabalho, baixos salários e pela utilização de mão de obra infantil. Após a análise, assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas corretas: Nota: 0.0 A I e II B I e III C I e IV De acordo com o livro-base, as alternativas I e IV estão corretas, pois a fábrica tornou possível um maior controle, por parte do empregador, do trabalho desempenhado por seu empregado, do qual foram exigidas cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. Assim, a classe trabalhadora estava exposta e disponível à total exploração dos capitalistas, que não encontravam no Estado nenhum tipo de restrição ou orientação legal para efetivação das relações trabalhistas. Jornadas de trabalho intensas, baixos salários, utilização de mão de obra infantil, entre outras coisas, faziam parte do cotidiano dos trabalhadores. A alternativa II é falsa, pois a mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores fossem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sob a supervisão de alguém externo ao processo (gerente/contramestre) determinou o ritmo da produção. A alternativa III também está incorreta, pois as fábricas empregavam tanto homens quanto mulheres e os comerciantes (burguesia) não faziam parte do grupo de trabalhadores das novas fábricas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. – Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D II e III E III e IV C reconhecer as novas fronteiras dos Estados europeus decorrentes das guerras napoleônicas. D difundir o nacionalismo e a autodeterminação dos povos como um princípio do equilíbrio europeu entre as nações. E defender as ideias liberais que se desenvolveram no decorrer da Revolução Francesa frente ao conservadorismo do Império Napoleônico. Questão 10/10 - História Contemporânea das Relações Internacionais Considere a afirmação a seguir: “O trabalho industrial – e principalmente o trabalho numa fábrica mecanizada – impõe uma regularidade, uma rotina e uma monotonia totalmente diferente dos ritmos pré-industriais de trabalho, – que dependem da variação das estações do tempo, da multiplicidade de tarefas em ocupações não afetadas pela divisão racional do trabalho, pelos caprichos de outros seres humanos ou de animais, e até mesmo pelo desejo de se divertir em vez de trabalhar”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOBSBAWN, E. J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária, 1983. p. 80. A partir da afirmação acima e dos conteúdos trabalhados no livro-base Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico, analise as seguintes afirmativas sobre as transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial: I. As fábricas modificaram a forma de produção manufatureira, de forma que os trabalhadores perderam ainda mais sua autonomia com relação ao sistema produtivo e aos ritmos de trabalho. II. A mecanização do trabalho estabeleceu uma maior especialização de tarefas, o que contribuiu para aproximar os trabalhadores do controle do sistema de produção. III. Os operários que foram empregados nas primeiras fábricas eram homens provenientes de diversos grupos sociais: camponeses expulsos do campo, comerciantes remediados, moradores das cidades sem profissão definida, soldados licenciados. IV. Nas fábricas, o cotidiano dos trabalhadores era marcado por intensas jornadas de trabalho, baixos salários e pela utilização de mão de obra infantil. Após a análise, assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas corretas: Nota: 0.0 A I e II B I e III C I e IV De acordo com o livro-base, as alternativas I e IV estão corretas, pois a fábrica tornou possível um maior controle, por parte do empregador, do trabalho desempenhado por seu empregado, do qual foram exigidas cada vez mais eficiência, rapidez e qualidade na produção. Assim, a classe trabalhadora estava exposta e disponível à total exploração dos capitalistas, que não encontravam no Estado nenhum tipo de restrição ou orientação legal para efetivação das relações trabalhistas. Jornadas de trabalho intensas, baixos salários, utilização de mão de obra infantil, entre outras coisas, faziam parte do cotidiano dos trabalhadores. A alternativa II é falsa, pois a mecanização do trabalhoestabeleceu uma maior especialização das tarefas, fazendo com que os trabalhadores fossem cada vez mais distanciados do controle do sistema de produção; além disso, o agrupamento de todos os trabalhadores em um único lugar e sob a supervisão de alguém externo ao processo (gerente/contramestre) determinou o ritmo da produção. A alternativa III também está incorreta, pois as fábricas empregavam tanto homens quanto mulheres e os comerciantes (burguesia) não faziam parte do grupo de trabalhadores das novas fábricas (Referência: FEITOSA, Samara Da Revolução Francesa até nossos dias: um olhar histórico Curitiba: Intersaberes, 2016, cap. – Mas, afinal, para que tantas revoluções?). D II e III E III e IV
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