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Revoluções Industriais e Mudanças Sociais

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Atividade 3 – Desafios contemporâneos
Lucas Ribeiro 20344260
Antes da primeira revolução industrial, a humanidade dependia da força física para a execução de quase todo o trabalho pesado (salvo o trabalho de mecânismos como muinhos de vento). Desde as atividades mais simples até as mais pesadas, necessitavasse de uma quantidade demasida de pessoas para sua execução, muitos desses trabalhos de características sub-humanas. Com o advento da primeira revolução industrial, parte da energia trannsformada na queima do carvão mineral era transformada em movimento, usando assim um motor a vapor. O motor a vapor foi um item impulsionador da primeira revolução industrial pois, muitos dos tabalhos agora podiam ser executados com maior agilidade e dependendo de menor quantidade de recursos, como o motor a vapor instalado em um locomotiva, que por sua vez transporta alimentos e bens de consumo. Com a possibilidade de se macanizar trabalhos repetitivos e insalubres, muitos desses motores a vapor foram instalados dentro do coração das fábricas, automatizando por exemplo, a linha de produção de uma tecelagem ou a linha de montagem de uma indústria de alimentos. Essa mecanização, como esperado, causou uma explosão na capacidade de produção humana, causando diversas mudanças no mercado de trabalho e nas relações patrão e empregado. Também tivemos nessa época uma piora nas condições de trabalho, a departametização das atividades laborais e a perda de conhecimento individual sobre os processos de produção, tornando-se esse conhecimento uma parte na cabeça do coletivo. Antes, um único sapateiro era responsavel pela fabricação de um par de sapatos, agora varias máquinas fazer parte da linha de montagem, sendo esse processo produtivo feito por diversos funcionários. 
O princípio de funcionamento dos mecânismos a vapor eram simples, colocava-se carvão mineral para se esquentar água dentro de uma caldeira, assim gerando vapor. Esse vapor era usando diretamente para gerar movimento em equipamentos mecânicos, como um tear mecanizado. Mas isso causava um problema pois havia a necessidade de se colocar uma caldeira e diversas tubulações para se conectarem com cada máquina, gerando assim um engessamento em eventuais mudanças, fora o risco alto de explosões nas caldeiras. Para se revolver isso, tivemos o controle e produção em escala industrial de energia elétrica, dando assim início a segunda revolução industrial. Novamente, como toda mudança, a segunda revolução industrial acabou com a necessidade de execução de muitos trabalhos uma vez que, muito do processo produtivo ligado a extração e transporte do carvão mineral ja não mais fazia sentido. Mas como a primeira revolução, a segunda acabou com o empego do mineiro mais criou uma outra profissão no lugar, o eletricista. Isso nos mostra que a revolução veio e causou uma mundaça profunda dentro da sociedade. Essa revolução possibilitou a entrada de diversos bens de consumo ao alcance das mãos de pessoas comuns, pessoas que sairam do campo para trabalhar em posições abertas dentro das fábricas, causando assim a geração de renda e consumo, girando cada vez mais a roda da ecônomia. Um salto tecnológico pode durar anos para acontecer e como seres de pensamento crítico podemos refletir como esssas mundanças podem nos afetar diretamente. 
Todo grande salto de tecnologia necessita de mentes invetivas e um ambiente propício para o seu desenvolvimento. Necessitamos de anos para aperfeiçoar todas as tecnologias alcançadas pelo advento da segunda revolução industrial, até chegarmos ao ponto do desenvolvimento do computador. O computador, e por decorrência e internet, vieram como uma força avassaladora que mudou não só a relação entre as pessoas, mas também todo o meio produtivo, assim dando início a terceira revolução industrial. 
Muito do que se havia nas fábricas eram equipamentos mecânicos ou mecanizados, necessitando de uma intervenção e supervisão direta do seus reposnáveis, dando uma estreira relação entre o operário e sua máquina. Muito que era podruzido dentro de uma empresa de usinagem dependia diretamente da sua força de trabalho qualificada para saber operar os equipamentos, como um torneiro que necessitava de conhecimentos em mecânica, matemática e leitura de desenho técnico para executar bem a sua função. Uma empresa de usinagem média tinha centenas de torneiros mecânicos, fresadores, lixadores e operadores de retificas dentro do seu corpo de funcionários. Ao passo que os computadores ficaram mais acessiveis, as fábricas trataram de se modernizar, comprando equipamentos automatizados ou automáticos, equipamentos esses que mal necessitavam de supervisão humana. Como antes cada funcionário era responsável pela produção de um bem desde o início até a sua conclusão, havia a necessidade de se qualificar esse funcionário de modo que o mesmo trabalhasse de forma fluida e sem dificuldades. Hoje, o conhecimento do processo produtivo é colocado sob as costas de um corpo técnico, sendo delegado ao funionário apenas as informações necessárias para a operação da máquina. Com essa mudança, fica muito mais fácil a automatização do processo produtivo e substituição dos funcionários braçais e com raso conhecimento técnico, mantendo a empresa somente aqueles que realmente possuem o conhecimento do processo de produção. Hoje em dia um funcionário comum produz muito mais, em menor tempo e com mais qualidade do que um funcionário do passado, ganhando muito menos, com menos direitos trabalhistas e com menor nível técnico de conhecimento. 
Como exemplo de mudança que a terceira revolução industrial causou dentro do mercado de trabalho podemos citar os próprios torneiros mecânicos que viram a demanda por sua mão de obra cair quando o torno controlado por um CLP (Comando Lógico Programável) e orientado sob um sistema de coordenadas cartesianas chegou ao chão de fábrica e mudou paradigmas. Hoje em dia, muitas fábricas ja não adotam mais o torneamento manual, ficando este restrito a pequenas empresas com baixa produção e sem capital para comprar uma máquina automática. Ao mesmo passo da primeira e da segunda revolução, e terceira extinguiu o emprego do torneiro mecânico mais criou outro emprego, o operador de centro de usinagem. O que podemos perceber é que as três primeiras revoluções industriais causaram diversas mudanças e a extinção de diversos postos de trabalhos e pofissões, que ao passo do desenvolvimento de novas tecnologias, se tornam obsoletos e desnecessarios. 
Na terceira revolução, muitos dos postos de trabalho que antes eram ocupados por trabalhadores humanos agora são ocupados por trabalhadores feitos de metais e circuitos, mas, os humanos não sumiram por completo de dentro das fábricas. Muitos dos serviços mais precisos, serviços que necessitam de inventividade, criatividade ou simplesmente que não possuímos ainda a tecnologia necessária para automatizar ainda são feitos por humanos. Um exemplo disso é a necessidade de humanos para o transporte de peças e bens manufaturados de um robô para o outro, seguindo a linha de montagem. Acontece que com avanço e desenvolvimento de novas tecnologias os humanos foram designados ao posto de operadores de máquinas e executantes de serviços intermediários entre as máquinas, só que essa situação está mudando cada vez mais rápido. Um claro exemplo desse processo de digitalização das coisas é o caso da netflix e da blockbuster. Originalmente, a netflix era uma empresa que trabalhava com o envio dos filmes por correios, ao contrário da blockbuster que podia ser encontrada em praticamente qualquer lugar, sendo a empresa hegemonica no seu campo de atuação. Só que a netflix conseguiu observar as tedências de mercado e viu que a internet e as redes de insfraestrututras estavam se desenvolvendo cada vez mais, possibilitanto um sistema de pagamento e streaming dos filmes e videos online, não necessitando assim de uma loja fisica. Ao contrário da netflix, a blockbuster não acopanhou esse processo de digitalização, sendo hoje a netflix a maior empresa do mercadohoje e a blockbuster tendo virado pó. Também poderiamos citar o exemplo da Kodak que se prendeu com unhas e dentes ao lucrativo mercado de fornecimento de filmes e negativos para fotografias, não se atentando ao cada vez mais vantajoso mercado de máquinas fotográficas digitais. Não precisamos dizer o que também aconteceu com a Kodak. 
O que conseguimos ver de diferente da quarta revolução industrial em relação as outras três anteriores é que, ao contrário das três primeiras que quando tiravam o emprego de uma parte da produção, criavam demanda de serviço e mão de obra em outra parte, balanceando as perdas e ganhos dos postos de trabalho, é que na quarta revolução, ao ser introduzida uma nova tecnologia, um posto de trabalho é extinguido, mas outros não são criados em substituição a ele, reduzindo assim a quantidade total de postos de trabalho disponíveis. Esse movimento de automatização frenética também está muito ligado a alta demanda de serviços instantânos e momentâneos, o processo de terceirzação dos serviços. 
Esse processo de terceirização avança juntamente com os serviços online, ao passo que hoje muitos dos que trabalham nos setores de serviços não tem um vínculo empregatício direto com o solicitante do serviço, não tendo acesso aos direito básico inerentes as relações empregado e patrão, sendo sua renda diretamente originada da prestação do serviço atual, sem nehuma garantia do amanhã. As montadores de carro estão terceirizando quase que toda parte de manufatura das peças que compõem seus carros, ficando a cargo somente da parte de montagem, necessitando assim de poucos funcionários para se montar um carro, ao contrário de antigamente. A qualificação do profissonal do futuro exigirá que o mesmo tenha um conhecimento profundo da observância das tendência de mercado e da alta aptibilidade. parafraseando a famosa frase que erroneamente é atribuida a charles darwing “ Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mundaças” Leon C. Megginson.
Deixo esse aviso aos meus contemporânos, os currículos das escolas e das universidades brasileiras não prepraram os alunos para as mundanças disruptivas que estão acontecendo no mundo hoje. Hoje em dia a tecnologia avança tão rápido ao passo que um aluno ao passar cinco anos estudando engenaria já sai da faculdade desafado em relação as tecnologias atuais no mercado, fora que os currículos das engenhrias ainda estão muito ligados a engenharia praticada no passado. A indústria 4.0 originada e com raizes na quarta revolução industrial está caminhando a passos largos. Usando os conhecimentos e as exsperiências do passado, não se pode parar uma revolução depois que ela começa, mas o necessário é se adaptar as mundaças que ela causará. 
Não devemos assim ficar com medo dessas mudanças, mas lembrar da frase “o futuro, e o robô” é totalmente diferente de “o futuro é o robô”. Essas duas frases são ditas por tipos diferentes de pessoas. A primeira é dita pelas pessoas com alta qualificação, que não veem os processos de automatização e digitalização com inimigas. A segunda é dita pelas pesoas que não buscam uma melhor qualificação e que não tem uma visão ampla do funcionamento do mercado de trabalho. Ainda precisaremos de profissionais altamente qualificados para lidar e desenvolver novas tecnologias ao passo que quem não se qualificar ficará para tras e virará só mais um na fila de emprego. A blockbuster, kodak e as três primeiras revoluções industriais estão ai para nos ensinar o que acontece com quem não se qualifica e se adapta as mundaças, ficando ao seu critério nobre leitor de que lado da balança você ficará.

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