Prévia do material em texto
Acadêmica : Cristieli Raiane França Da Rocha Matrícula : 201803234369 Professora : Dayse Brasileiro Resenha sobre Modo ventilatorio . Modo Ventilatório – VCV Ventilação com Controle de Volume - VCV A/C DEFINIÇÃO : Ventilação assisto-controlada a volume é um modo de ventilação no qual o ventilador fornece um volume corrente pré-determinado. Ela será assistida em resposta ao esforço do paciente ou controlada. Esse esforço (inspiratório) deve ser o necessário para vencer o limiar de sensibilidade da válvula de demanda do ventilador, desencadeando, a partir daí, a liberação do volume corrente. Assim, o paciente “trabalha” para ciclar o respirador e realizar a inspiração. No modo controlado, fixa-se a frequência respiratória, o volume corrente e o fluxo inspiratório. O inicio da inspiração (disparo) ocorre de acordo com a frequência respiratória pré-estabelecida (por exemplo, se a fr for de 12 ipm, o disparo ocorrerá a cada 5 s). O disparo ocorre exclusivamente por tempo.A transição entre a inspiração e a expiração (ciclagem) ocorre após a liberação do volume corrente pré-estabelecido em velocidade determinada pelo fluxo. Sendo assim o modo controlado é iniciado por tempo e o assistido é por pressão ou fluxo e do esforço respiratório do paciente. PROGRAMAÇÃODE PARÂMETROS : VC = programado em função do peso corporal ideal, em média 6- 8 ml/Kg para os casos em que não há injúria pulmonar, na SDRA = 4 a 6 ml/Kg. PICO DE FLUXO = tem relação inversa com o tempo inspiratório, quanto maior o pico de fluxo menor será o tempo inspiratório. Na ventilação assistida devemos utilizar um valor mínimo de 60 L/min . FR = devemos sempre programar uma FR mínima, mesmo durante a ventilação assistida ,caso ocorra depressao no driver ventilatorio. Sensibilidade = este parâmetro permite ao paciente disparar o ventilador numa frequência maior. FiO2 = é a concentração de oxigênio programada no respirador, ela varia entre 21 e 100% e é ajustada em função da oxigenção arterial . PEEP = Impede o colabamento alveolar em pacientes intubados. Este parâmetro se relaciona principalmente com o grau de injúria pulmonar ehipoxemia arterial refratária. No DPOC, utiliza um valor à 85% da auto-PEEP para facilitar o disparo do ventilador deste paciente no modo assistido.. INDICAÇÃO : A ventilação mecânica (VM) é aplicada em várias situações clínicas em que o paciente desenvolve insuficiência respiratória. Este modo ventilatório, geralmente, não é a primeira opção de escolha para iniciar uma VM, mas vemos ele sendo utilizados em algumas patologias como forma de proteção, como em pacientes com SDRA. É utilizado também para medida da pressão de pico e pressão de platô visando calcular complacência e resistência do sistema respiratório sob fluxo inspiratório constante e quadrado. CONTRAINDICAÇÃO : Não existem contra-indicações absolutas para este modo ventilatório, porém devendo se atentar a particularidades do paciente e de cada doença visando evitar hiperinsuflação alveolar. EFEITOS FISIOLÓGICOS : O principal objetivo da ventilação mecânica é aliviar ou reverter a acidose respiratória, tanto nos casos em que o paciente tenha "drive" respiratório preservado, quanto nos casos onde o "drive" ventilatório esteja irregular ou abolido. A hipoxemia quando está acompanhada de hipercapnia geralmente a causa é hipoventilação alveolar. Se a causa for distúrbio V/Q (baixo V/Q e/ou shunt) neste caso será necessário adicionar PEEP e oxigênio suplementar. Pode ocorrer hipocapnia durante a ventilação assistida, neste caso alguns médicos preferem sedar ou aumentar a sedação para corrigir o problema. Outros preferem modificar a modalidade ventilatória para modos mais interativos. TRABALHO RESPIRATÓRIO : O esforço do paciente era mínimo durante a ventilação mecânica assistida, somente para disparar o ventilador. Contudo, estudos eletromiográficos mostraram que durante uma inspiração assistida o esforço do paciente não cessa até o fim da mesma. Durante a ventilação controlada todo o trabalho ventilatório é do respirador, este tem que expandir a parede torácica e os pulmões para atingir um volume programado. Na ventilação assistida este trabalho é dividido entre o paciente e o respirador. A sensibilidade e o fluxo inspiratório se não estiverem adequados podem impor aumento no trabalho respiratório do paciente e provocar assincronia paciente/ máquina . RELAÇÃO VENTILAÇÃO - PERFUSÃO: A relação V/Q sofre um desequilíbrio durante ventilação por pressão positiva, principalmente se o modo for controlado. A região pulmonar não dependente recebe maior ventilação que a dependente enquanto que a prefusão é sempre maior na região inferior dos pulmões. Na ventilação assistida ou nos modos espontâneos, esta alteração fica minimizada uma vez que a atividade dos músculos inspiratórios melhoram a distribuição do volume corrente nestas regiões. Referências : https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=DQkzkE3kNNU https://interfisio.com.br/modos-ventilatorios-convencionais/ https://www.scielo.br/pdf/jbpneu/v33s2/a02v33s2.pdf