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INTOXICAÇÃO EXÓGENA UPA

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INTOXICAÇÃO EXÓGENA NA PRÁTICA
UPA EUSÉBIO
29.10.2020
INTOXICAÇÃO / ENVENENAMENTO
INGESTÃO
Alimentos contaminados,
agrotóxicos,medicamentos,
raticidas,outros;
INALAÇÃO
Drogas,gases produzidos por motores,gases industriais,aerossóis,outros;
2
ABSORÇÃO
Agrotóxicos,pesticidas,pomadas,
cremes,plantas venenosas;
INJEÇÃO
Picadas de insetos,acidentes ofídicos, drogas injetáveis
3
QUANDO SUSPEITAR? 
4
História de ingestão de medicamentos ou produtos químicos observada 
 pelos cuidadores
Ocorrência súbita e aparentemente inexplicável de:
Alterações de comportamento
Alterações do nível de consciência
Convulsões
Arritmias cardíacas
Alterações em pele
Lembrar das situações de maus tratos:
 Uso de drogas ilícitas
 Tentativa de suicídio ou homicídio
 Distorção ou omissão de informações importantes
HISTÓRIA
5
 Obter informações da própria vítima quando possível ou de acompanhantes, dando especial atenção ao abuso de substâncias ilícitas, exposição profissional a substâncias tóxicas e uso de medicamentos.
 Tipo de substância. 
 Quantidade ingerida.
 Quando ocorreu a exposição.
 MODO DE EXPOSIÇÃO:
 Ingestão
 Inalação ou contato com a pele ou mucosas.
 Exposição proposital X Acidental.
 Histórico médico anterior: Uso de drogas ou medicações, distúrbio psiquiátrico que predisponha ao suicídio.
 O que foi feito?
 Algumas vezes as medidas caseiras podem ser piores que a intoxicação. 
O QUE PERGUNTAR?
6
Há quanto tempo ocorreu a exposição ou contato?
Cronologia dos sinais e sintomas?
Identificação do provável agente tóxico:
Pegar embalagens
Rótulos
Garrafas de bebidas vazias
Cartelas de medicamentos disponíveis na cena
Seringas
Tipo, via e magnitude da exposição
Antecedentes clínicos e psiquiátricos
LAVAGEM GÁSTRICA
CARVÃO ATIVADO
DOSE 
ÚNICA CARVÃO 1g/kg
DOSES MÚLTIPLAS
ATÉ 4 DOSES 
(200 GRAMAS)
0,5 g carvão/kg de peso
12
AVALIAR DE ACORDO COM ABCDE DA REANIMAÇÃO:
 Checar a Responsividade, se irresponsivo (CABD)
A: Realizar a abertura das vias aéreas; aspirar boca e orofaringe
B: Avaliar a respiração e oferecer oxigênio por máscara
C: Avaliar circulação
D: Avaliação neurológica
E: Exposição/Hipotermia
E: Exames físico
E: Exames laboratoriais
EXAME FÍSICO
13
Palidez
sudorese 
rubor 
cianose 
temperatura
Pele
Hálito
Odores da pele
Boca: inspeção
Olhos: pupilas
Tônus e força muscular
Presença de fasciculações:
 Tremores, posições ou movimentos anormais,
 Alterações da fala e da marcha.
Avaliar ABC’s repetidas vezes
INIBIDORES DA ACETILCOLINESTERASE
ORGANOFOSFORADOS E OS CARBAMATOS
Inibidores da acetilcolinesterase, enzima responsável pela degradação da acetilcolina, presente nas fendas sinápticas do sistema nervoso autônomo, do sistema nervoso central e da junção neuromuscular. 
A dosagem da acetilcolinesterase sanguínea é de extrema valia. A recuperação dos níveis de colinesterase a valores normais não deve ser o parâmetro para se interromper o tratamento, mas, sim, a ausência de manifestações clínicas de intoxicação, já que a recuperação desses níveis pode ocorrer em meses. 
Efeitos muscarínicos: salivação excessiva, lacrimejamento, liberação de esfíncter vesical, diarréia, vômitos, broncoconstrição e broncorréia e aumento do tônus vagal cardíaco (lentificação da condução nos nós SA e AV). 
Efeitos nicotínicos: fasciculações, câimbras e fraqueza muscular (inclusive de musculatura respiratória), hipertensão, taquicardia, dilatação pupilar e palidez cutânea. 
MEDICAMENTOS DEPRESSORAS DO SNC
Benzodiazepínicos - Sedativos, hipnóticos e ansiolíticos, atuam aumentando a neutransmissão inibitória GABAérgica no SNC, através de aumento no número de canais abertos de cloreto. Medicações como o Midazolam e o Diazepam são intensamente lipofílicos, cruzando rapidamente a barreira hematoencefálica. Prescrição médica: Flumazenil - deve ser feito lentamente, a fim de não precipitar convulsões.
Barbitúricos - Metabolizado no fígado, é excretado, na sua maior parte, de forma inalterada, na urina. O principal uso deles, atualmente, é anticonvulsivante. No início, há fala empastada, ataxia, cefaléia, nistagmo e confusão mental. Com a progressão, há os vários graus de coma, com perda total de reflexos. A depressão miocárdica, associada a vasodilatação e depressão medular leva ao choque. Fenobarbital é uma base fraca, sendo que, na presença de urina alcalina, haverá um maior transporte desse composto do plasma para os túbulos renais. 
Antidepressivos tricíclicos – Os de primeira geração (Amitriptilina, Imipramina, Clomipramina e Nortriptilina) inibem a recaptação de noradrenalina e serotonina. Os de segunda geração (Fluoxetina, Paroxetina e Sertralina) são inibidores seletivos da recaptação de serotonina. São rapidamente absorvidos a partir do trato gastrointestinal. 
ANIMAIS PEÇONHENTOS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES :
Animais peçonhentos são aqueles que apresentam estruturas produtoras de veneno e um aparato especializado para inoculá-lo. O envenenamento é ativo. Serpentes dos tipos: jararaca, cascável, surucucu ou coral, escorpiões e aranhas.
Animais venenosos produzem veneno, mas não apresentam aparato para inoculação. O envenenamento é passivo e pode acontecer por contato ou ingestão (anfíbios).
INCIDENTES COM SERPENTES
SERPENTES PEÇONHENTAS NO BRASIL
Gênero Bothrops: Jararaca, jararacuçu, jararacutinga, urutu cruzeiro e a cotiara;
Gênero Crotalus: Cascável.
Gênero Lachesis: Surucucu.
Gênero Micrurus: Coral verdadeira
SERPENTES BRASILEIRAS
Acidente Botrópico: responsável por cerca de 90% dos envenenamentos.
Acidente Crotálico: cerca de 7,7% dos acidentes ofídicos registrados no Brasil, podendo representar até 30% dos acidentes em algumas regiões. 
Acidente Laquético: os acidentes por Lachesis são raros, mesmo na região Amazônica.
Fonte: FUNASA, 2001. 
ACIDENTE BOTRÓPICO
As lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuídas inicialmente à “ação proteolítica”, têm patogênese complexa. Possivelmente, decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular; 
A maioria dos venenos botrópicos ativa, de modo isolado ou simultâneo, o fator X e a protrombina. Possui também ação semelhante à trombina, convertendo o fibrinogênio em fibrina. Essas ações produzem distúrbios da coagulação, caracterizados por consumo dos seus fatores, geração de produtos de degradação de fibrina e fibrinogênio, podendo ocasionar incoagulabilidade sanguínea. Este quadro é semelhante ao da coagulação intravascular disseminada. 
Os venenos botrópicos podem também levar a alterações da função plaquetária bem como plaquetopenia. As manifestações hemorrágicas são decorrentes da ação das hemorraginas que provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação (FUNASA, 2001). 
GRUPO I - Botrópico
SINTOMAS DA VÍTIMA: 
Dor, sangramento no local da picada, edema no local da picada e pode evoluir por todo membro, hemorragias (gengivorragia, hematúria, sangramento em ferimentos recentes), equimose, abscesso, formação de bolhas e necrose. Hipotensão e choque periférico em acidentes graves. Tempo de coagulação sanguínea prolongado. Risco de insuficiência renal aguda.
ATIVIDADES PRINCIPAIS DO VENENO: proteolítica (atividade inflamatória aguda), coagulante e hemorrágica. 
SORO: Antibotrópico; antibotrópico-crotálico; antibotrópico-laquético.  
GRUPO I - BOTRÓPICO
ACIDENTE CROTÁLICO
Neurotóxica
Produzida principalmente pela fração crotoxina, uma neurotoxina de ação pré-sináptica que atua nas terminações nervosas inibindo a liberação de acetilcolina. Esta inibição é o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual decorrem as paralisias motoras apresentadas pelos pacientes.
Miotóxica
Produz lesões de fibras musculares esqueléticas (rabdomiólise) com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormenteexcretadas pela urina. Não está identificada a fração do veneno que produz esse efeito miotóxico sistêmico. Há referências experimentais da ação miotóxica local da crotoxina e da crotamina. A mioglobina, e o veneno como possuindo atividade hemolítica “in vivo”. Estudos mais recentes não demonstram a ocorrência de hemólise nos acidentes humanos.
Coagulante
Decorre de atividade do tipo trombina que converte o fibrinogênio diretamente em fibrina. O consumo do fibrinogênio pode levar à incoagulabilidade sanguínea. Geralmente não há redução do número de plaquetas. As manifestações hemorrágicas, quando presentes, são discretas (FUNASA, 2001).
 
SINTOMAS DA VÍTIMA: 
Edema discreto ou ausente, dor discreta ou ausente, parestesia, ptose palpebral, diplopia, visão turva, urina avermelhada ou marrom. Insuficiência Respiratória Aguda e Insuficiência Renal Aguda em casos graves. Tempo de coagulação sanguínea prolongado. 
ATIVIDADES PRINCIPAIS DO VENENO: neurotóxica, miotóxica e coagulante. 
SORO: Anticrotálico; antibotrópico-crotálico
GRUPO II - CROTÁLICO
Insira uma imagem que ilustre uma estação do ano no seu país.
36
ACIDENTE LAQUÉTICO 
Proteolítica
Os mecanismos que produzem lesão tecidual provavelmente são os mesmos do veneno botrópico, uma vez que a atividade proteolítica pode ser comprovada in vitro pela presença de proteases.
Coagulante
Foi obtida a caracterização parcial de uma fração do veneno com atividade tipo trombina.
Hemorrágica
Trabalhos experimentais demonstraram intensa atividade hemorrágica do veneno de Lachesis muta muta, relacionada à presença de hemorragias.
Neurotóxica
É descrita uma ação do tipo estimulação vagal, porém ainda não foi caracterizada a fração específica responsável por essa atividade (FUNASA, 2001). 
SINTOMAS DA VÍTIMA: 
Semelhante ao acidente botrópico com dor, edema e equimose, formação de bolhas, gengivorragia e hematúria. Difere do acidente botrópico devido ao quadro neurotóxico: bradicardia, hipotensão arterial, sudorese, vômitos, náuseas, cólicas abdominais e distúrbios digestivos (diarréia). Risco de Insuficiência Renal Aguda. 
ATIVIDADES PRINCIPAIS DO VENENO: proteolítica (atividade inflamatória aguda), hemorrágica, coagulante e neurotóxica. 
SORO: Antilaquético ou antibotrópico-laquético.
GRUPO III - LAQUÉTICO
Insira a imagem de um animal e/ou planta que possa ser encontrada no seu país.
38
GÊNEROS: Micrurus e Leptomicrurus 
NOMES POPULARES: Coral-verdadeira, cobra-coral ou coral. 
INCIDÊNCIA: Menos de 1% dos acidentes ofídicos. 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Todo o Brasil. 
ACIDENTE ELAPÍDICO
ACIDENTES ELAPÍDICO
SINTOMAS DA VÍTIMA: 
Dor local, parestesia, ptose palpebral, diplopia, sialorréia (abundância de salivação), dificuldade de deglutição e mastigação, dispneia. Risco de Insuficiência Respiratória nos casos graves. 
ATIVIDADE PRINCIPAL DO VENENO: neurotóxica. 
SORO: Antielapídico.   
GRUPO IV - ELÁPÍDICO
ACIDENTES CAUSADOS
 POR ARANHAS 
	Ação do veneno		
	Atividade	Veneno	Efeitos
	Dermonecrótica	Loxosceles
(aranha marrom)	Necrose cutânea
	Hemolítica	Loxosceles	Hemólise intravascular
	Sobre terminações nervosas	Phoneutra (armadeira)
Latrodectus (viúva-negra)	No local: dor, edema, sudorese.
Sistêmico: contraturas musculares, intoxicação adrenérgica e colinérgica.
ACIDENTES CAUSADOS POR ARANHAS
 POR ARANHAS 
ACIDENTES COM ESCORPIÕES
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES :
Os escorpiões são seres que só picam quando se sentem ameaçados. 
São animais de hábito noturno. Têm como habitat ambiente pouco desbravado e bastante recluso. 
Apesar do folclore que existe acerca desse animal, a sua letalidade depende da toxidez da picada, da quantidade de veneno injetado e do tamanho da pessoa atingida. 
ACIDENTES COM ESCORPIÕES
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES :
Grande parte das vítimas desse tipo de acidente consegue sobreviver. 
O veneno dos escorpiões é neurotóxico (age no sistema nervoso central). 
A sua picada geralmente é dolorosa. Em casos mais graves pode ocorrer parada respiratória ou parada cardíaca, principalmente quando acomete crianças e pessoas idosas. 
(Escorpião-amarelo – Tityus Serrulatus)
ACIDENTES COM ESCORPIÕES 
SINAIS E SINTOMAS :
Dor intensa no local da picada , o qual fica logo edemaciado e vermelho;
Vômitos, diarreias e dor no estômago;
Polaciúria ;
Palidez e sudorese intensa.
Soro: Antiescorpiônico ou antiaracnídico
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS :
MAL-ESTAR GERAL, CEFALÉIA, AGITAÇÃO OU DEPRESSÃO E VERTIGENS.
 
ACIDENTES COM ESCORPIÕES 
Colocar a vítima deitada;
Colocar compressas frias ou bolsa de gelo sobre o local afetado, a fim de retardar a disseminação do veneno na corrente sanguínea;
Tratando-se de criança, não havendo o soro específico, aplicar o soro antiaracnídico;
Aplicar o soro (aa) no adulto, caso a picada tenha sido na parte superior do corpo ou na cabeça.
CASO CLÍNICO 1 
DF, 60 anos. HD: CA de próstata. Necessita de diversos medicamentos para dor. Em determinado sábado, por dor refratária, usou uma dose 4x maior que a usual do remédio mais forte e evoluiu com sonolência, irritabilidade e ansiedade após aproximadamente 30 minutos. Apresentou náuseas e vômitos. Rigidez Muscular. Assim, foi levado à UPA.
Ao exame: PA= 90x50 mmHg; FC= 92bpm; FR= 10 irpm; T= 36,5◦C. Pulsos finos. Desorientação espaço-temporal e pupilas mióticas.
CASO CLÍNICO 2
http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/19995/30667
CASO CLÍNICO 2 
http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/19995/30667
CASO CLÍNICO 3 
http://periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/19995/30667
CASO CLÍNICO 3
M.L.S, 26 anos, sexo masculino, admitido no Pronto Socorro com queixa de náuseas há 1 hora. Durante a consulta o paciente apresentava-se diaforético e com comportamento repetitivo e estado de euforia. Apresentando dor torácica e diminuição do nível de consciência.
Na UPA foi realizado o exame físico com os seguintes achados: 
PA 150/92 mmHg, FC 120 bpm, Arritmia e Midríase. 
Foi, ainda, solicitado RM com o achado de edema cerebral.
Evolução: Paciente evoluiu  com hipertermia, rabdomiólise e insuficiência renal aguda.
https://www.sanarmed.com/caso-clinico-medicina-intensiva-intoxicacao
Adaptado de:
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, P.L.M.M. Intoxicações agudas: guia prático para o tratamento. Fortaleza: Soneto Editora, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Instruções para preenchimento da Ficha de Investigação de Intoxicação Exógena Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de Intervenção para o SAMU 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
HERNANDEZ, E. M. M.; RODRIGUES, R. M. R.; TORRES T. M. Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações agudas. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2017. 465 p.
https://jfservicoseducacionais.com.br/
LIVE – INTOXICAÇÃO EXÓGENA

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