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I . INTEGRAL TRIPLO. COORDENADAS CARTESIANAS Consideremos por analogia, com as regiões rectangulares de R2 , o sólido Q de R3 , determinado por um produto cartesiano [ ] [ ] [ ] RQfefedcba →×× :,,, integrável em Q, assim como uma das integrais iteradas correspondentes, então: ( ) ( )∫∫∫ ∫ ∫ ∫= Q b a d c f e dzzyxfdyfdxdxdydzzyxf ..,, z e f c d 0 y b a x EXEMPLOS: 1.Calcular ∫∫∫ E zdxdydz , sendo dada pela expressão ( ) −−≤≤≤≤≤≤ℜ∈= 223 10;2; 2 1 0:,, yxzxyxxxzyxE Resolução: ( )∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ = −−=−−= = −− == −− 2 1 0 2 2 1 0 3222 2 1 0 2 1 0 2 1 0 2 22 2 2 3 1 2 1 1 2 1 0 1 2 1 22 x x x x yx x xE dx x x yyxydyyxdx dy yx zdxdzzdydxzdxdydz 2. Calculara integral 4;0;0 −+== yxyx Resolução: O sólido dado por V estão limitados por coordenadas no plano XOZ e YOZ, a cima e em baixo, está expressões ( ) zeyxz =+= ,4 2 1 Respectivamente. Achemos as linhas de intersecção destes planos, ou seja: ( ( ) 042 64 2 1 6 4 2 1 =−+ −=+ −−= += yx ou yx ou yxz yxz Vamos construir no plano XOY o uma região D apartir da expressão ( )xy −= 4 2 1 0 2 1 6 5 2 1 2 1 3 8 22 2 1 43 2 1 0 3 −= −−= ∫ xx xx . Calculara integral dzdydxx V ∫∫∫ , sendo V limitado pelos planos 0602 =−++=− zyxez O sólido dado por V estão limitados por coordenadas no plano XOZ e YOZ, a cima e em baixo, está limitado pelos planos dados pelas yx −−6 . Achemos as linhas de intersecção destes planos, ou ) −− yx y Vamos construir no plano XOY o uma região D apartir da expressão 192 7 16 1 6 5 8 1 2 1 0 2 1 3 10 2 1 3 1 3 8 2 1 0 3333 = ⋅−= −= ++− ∫ dxxxdxxxxx V limitado pelos planos O sólido dado por V estão limitados por coordenadas no plano XOZ e limitado pelos planos dados pelas . Achemos as linhas de intersecção destes planos, ou Vamos construir no plano XOY o uma região D apartir da expressão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫∫∫∫ = +−= +−⋅= +− = +−= −−−⋅−−⋅ = − −−= −− = +−−− = + −− == − − −− −− + 4 0 43 2 32 2 4 0 24 0 2 4 0 2 1 0 4 0 4 2 1 0 4 0 4 0 4 0 4 2 1 0 4 2 1 0 6 4 2 1 88 3 64 163 0 4 4 1 8 1 3 1 2 23 8 1 23 8 1 234 2 1 2 1 4 2 1 2 1 4 2 1 23 0 4 2 1 2 1 2 1 233 2 3 6 4 2 1 6 4 2 1 6 xx x dxxxx dxxxxxxxxxdx x yxyyxdxdyyxxdx yxyxdyxdx yx yx zdyxdxdzdyxdxdzdydxx xa x xx yx yx V 3. Calcular ∫∫∫ E dzdydxyzx 2 , sendo a região E limitada pelos planos ( ){ }0;0;0;02:,, 3 ====−++ℜ∈= zyxzyxzyxE Resolução: A região E está limitada por cima pelo plano 02 =−++ zyx , e por baixo, pelo plano 0=z . A projeção do corpo no plano x0y é o triângulo formado pelas retas x = 0, y = 0 e y = 2 – x. Desta forma teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫∫∫∫ =−= − − − + − ⋅= = −− ⋅== −− −− 2 0 42 2 0 444 2 2 0 2 0 2 2 2 0 2 0 2 0 22 315 16 2 24 1 3 22 4 2 2 2 2 1 2 2 dxxxdx xxx x dy yx ydxxdzzdyydxxdzdydxyzx xx yx E 4. Calcular ∫∫∫ E dzdydxz , sendo a região E a parte superior do elipsoide 1 49 2 22 ≤++ z yx Resolução: A projecção do corpo no plano x0y é a elipse 149 22 ≤+ yx Assim sendo, tem – se: ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ = + == −= = −= −⋅⋅−−⋅ −= = −−== − − − − − − −− − − − − 3 0 2 0 2 0 2 432 3 3 3 3 32322 2 3 3 9 3 2 9 3 2 49 1 0 3 3 9 3 2 9 3 2 22 4 2cos1 8cos81 81 8 9 81 8 9 81 4 9 27 16 12 1 9 3 4 9 1 2 1 49 1 2 1 2 2 22 2 2 π π dt t dttdxx dxxdxxx x dy yx dxdzzdydxdzdydxz x x yx x x E 2 3 22 3 2 0 24 8 1 2 22 πππ =⋅⋅= +++⋅ tsen t tsent EXERCÍCIOS PARA RESOLVER 1. Calcular ∫∫∫ E xdxdydz , sendo ( ){ }0;0;0;2;2:,, 3 ≥≥≥≤+≤+ℜ∈= zyxzxyxzyxE 2. Calcular ∫∫∫ − E dxdydz y z 24 , sendo ( ){ }23 40;0;262:,, yzyyxyzyxE −≤≤≥−≤≤−ℜ∈= 3. Calcular ∫∫∫ − E xydxdydzye , sendo [ ] [ ] [ ]1,01,01,0 ××=E 4. Sabe – se que ( )∫ ∫∫∫∫∫ +− = 1 0 0 1 0 ,, yxx E dzzyxfdydxdxdydz , desenhe o sólido E, mostrando as suas projecções no eixo x0y. Expresse a integral tripla como uma ou mais integrais iteradas sendo a primeira em ordem a y. 5.Calcular o volume do sólido dado pela expressão ( ) ≥≤≤≤≤ + ℜ∈= 0;20;4 8 :,, 22 3 zyxy xz zyxE 6. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo o sólido limitado por três planos coordenados e as superfícies: ( ){ }1;:,, 223 =++=ℜ∈= yxplanooeyxxzyxE II. INTEGRAL TRIPLO: COORDENADAS CILÍNDRICAS Coordenadas cilíndricas: Seja P(x, y, z) um ponto qualquer da superfície de um cilindro circular reto de raio r cujo eixo é o 0z. a equação da superfície é claramente 222 ryx =+ Uma parte da superfície que se localiza no primeiro octante está representada na figura abaixo. Pelo ponto P e eixo 0z faz – se passar um plano que corta numa geratriz cujo ponto de intersecção com o plano x0y é o ponto P´. Seja OP´= r, e designamos por θ o ângulo formado por OP` e a parte positiva do eixo 0x. Então teremos as relações: zzsenryrx === ,,cos θθ Para que as coordenadas cilíndricas (r, θ, z) um único ponto do espaço, restringi – se os valores de r, θ e z aos intervalos: r ≥ 0 , 0 ≤ θ ≤ 2π Os valores de x, y e z em coordenadas cilíndricas, podem bem representar – se em coordenadas cartesianas ou seja: 2222 22 cos;,; yx x yx y sen x y arctgyxr + = + ==+= θθθ z P(x,y,z) y 0 y xθ P´ x III. INTEGRAL TRIPLO: COORDENADAS ESFÉRICAS: Seja o ponto P (x, y, z) um ponto qualquer da superfície esférica de centro na origem e raio r. a equação da superfície esférica é evidentemente: 2222 rzyx =++ Observemos a porção da esfera compreendida no primeiro quadrante ilustrado na figura abaixo. Pelo ponto P e o eixo 0Z passa um plano que corta o plano x0y na reta l. Denotemos por θ o ângulo formado pela reta l e a parte positiva do eixo 0x, e por φ o ângulo formado pelo raio OP e a parte positiva do eixo 0z. Designemos por P’, A, B e C respetivamente, as projeções do ponto P sobre o plano x0y e sobre os eixos 0x, 0y e 0z. Seja OP´=CP=s A partir do triangulo OPC teremos que s=rsen φ A partir dos triângulos OAP´, OBP´, e OP´P, teremos respetivamente: X=s cos θ=r sen φcos θ Y=s sen θ =r sen φ sen θ Z=P´P = r sem (90º- φ)= r cos φ Destas relações, é possívellocalizar qualquer ponto P na superfície esférica quando se conhecem os valores de r,φ eθ. Para que as coordenadas esféricas (r,φ , θ) representem um ponto único no espaço, deve – se restringir os seus valores nos intervalos: r ≥ 0; 0 ≤ φ ≤ π; 0 ≤ θ ≤ 2π as relações anteriores podem considerar – se como a transformação de coordenada cartesianas em esféricas. Se isolarmos r, φ e θ obteremos: 222 zyxr ++= 222 cos zyx z arc ++ =ϕ x y tgarc=θ z 0 B y A x EXEMPLOS: 5.Calcular dxdydzyxz V 22 +∫∫∫ , onde V estás limitada pela parte do cone 22 yxz += e o plano 3=z Resolução: z z = 3 r y r=3 x Utilizemos as coordenadas cilíndricas para caracterizar o volume V, a projecção sobre o plano x0y é um círculo fechado de raio 3 e a variação no eixo z, na direcção em que se desenvolve o sólido, vai desde a superfície do cone atéao plano z=3, por tanto em coordenadas cilíndricas teremos: ρρ ρ ρ πθ =⇒+= ≤≤ ≤≤ ≤≤ Jyxde z 22 3 30 20 Logo: ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ === −= − = −= −=⋅ ==⋅⋅=+ π π π ππ π π ρ ρ π ρ π π θθθρρθ ρ ρ ρθρ ρ ρθ ρ ρρθ ρρθρρρθ 2 0 2 0 2 0 53 2 0 3 0 4 2 2 0 3 2 0 3 0 2 2 2 2 2 0 0 3 2 0^ 3 0 3 222 5 162 0 2 5 81 5 81 10 243 2 81 0 3 10 1 2 3 22 9 22 93 2 ddd dddd z dd dzzdddzzdddxdydzyxz o V 6.Calcular o valor do integral ∫∫∫ D dxdydz, sendo a região D limitada pelas esferas 0, 22222222 〉〉=++=++ baabzyxazyx Resolução: Vamos utilizar coordenadas esféricas para caracterizar D, a projecção sobre o plano xoy, serão os círculos concêntricos fechados de raios a e b (a > b), que geram a região limitada põe esferas mediante as coordenadas esféricas dadas na forma: B ≤ ρ ≤ a 0 ≤ θ ≤ 2π 0 ≤ φ ≤ π Aqui, J=ρ2|senφ|. Com efeito, fazendo a troca de variáveis teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )33 2 0 2 0 3333 2 0 0 2 0 0 33 32 0 0 2 3 4 3 2 0 cos 3 1 3 1 3 badbadba dsenbad b a dsendsendddxdydz a bD −=−=−− −=⋅== ∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫∫∫∫ π θθ π ϕ ϕϕθ ρ ϕϕρϕρϕθ π π π π π ππ π z bb a y x 7.Calcularo volume do corpo limitado pelas seguintes superfícies xzyxz ;2;2 22 =+= Resolução: O corpo em causa está limitado em baixo pela superfície a baixo pela superfície de equação No plano XOY podemos observar a região D Passando para coordenadas cilíndricas, teremos: = = = zz seny x ϕρ ϕρ cos A equação do paraboloide terá a forma: 20 cos2 222 ≤≤ += ρ ρϕρ ouzonde senz A amplitude do ângulo o volume do corpo limitado pelas seguintes superfícies xyx 2;0 == O corpo em causa está limitado em baixo pela superfície z superfície de equação 2=z . No plano XOY podemos observar a região D- Passando para coordenadas cilíndricas, teremos: A equação do paraboloide terá a forma: 20 2 2 2 22 ≤≤ =⇒= ρ ρ ρϕ ou zzousen A amplitude do ângulo φ observa-se na figura o volume do corpo limitado pelas seguintes superfícies: ( )22 2 1 yx += , e πϕ θϕθθ 852,0º4349,153;º4349,1530: º4349,153º904349,632 2 =≤≤ =+==⇒==== assim e x x x y OC DC tg Isto significa que: ∫ ∫∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫∫∫∫∫ == = −⋅= −= − ==== π πππ π π ρ π π ϕϕ ρρ ϕρ ρ ρϕρ ρ ρϕ ρρρϕρρϕϕρρ 852,0 0 852,0 0 42852,0 0 2 0 32852,0 0 2 0 852,0 0 2 0 852,0 0 2 0 2 2 2 704,1 0 852,0 22 0 2 42 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 d ddddd zdddzdddzdddzdydx VV 8. Calculara ∫∫∫ E dxdydzzxy 32 , sendo E limitada pela superfície 01 ==−= zexplanososeyxz Resolução: z 0 y x Para caracterizar a região de integração deve – se projectar o sólido num dos planos, por exemplo o plano xoy, assim, teremos: xyz xy x ≤≤ ≤≤ ≤≤ 0 0 10 364 1 1 0^ 1 0 0 3232 == ∫ ∫ ∫∫∫∫ dzzxydydxdxdydzzxy xy E 9. Calcular dzyddxx E ∫∫∫ 2 , sendo E, a esfera 222 Rzyx ≤++ Resolução: Na troca de coordenadas cartesianas (x, y, z) para esféricas (ρ, φ, θ), vamos considerar que 0≤ ρ ≤ R; 0 ≤ φ ≤ 2π; 0 ≤ θ ≤ π. Assim sento, teremos: ( ) ( )∫ ∫ ∫∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ =−= + === π π π π θ π θθ ππ ϕϕθθ ρρϕϕθθθϕρϕρ 0 0 5 2 5 2 5 0 2 0 0 422242 15 4 cos1cos 50 2 2 2 1 5.2 coscos R d R sendsen R dddsendddsendzyddxx E R E 76. Calculara ∫∫∫ + E dzdydxyxz 22 , sendo a região E limitadapelocilindro xyx 222 =+ e pelos planos y = 0, z = 0 e z = a. Resolução: Passando para coordenadas cilíndricas, a equação do cilindro terá a seguinte forma: ρ2cos2φ+ρ2 sem2 φ = 2 ρ cosφ ou ρ2 (cos2 φ + sem2 φ) = 2 ρcosφ. Logo ρ = 2 cosφ. Nesta base, a região E em coordenadas cilíndricas terá a forma: 0 ≤ ρ ≤ 2cosφ; 0 ≤ φ ≤ � � ; 0 ≤ z ≤ a. Calculando o integral, temos: ( ) ( )∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ = −=−= ===⋅=+ 2 0 2 0 2222232 2 0 cos2 0 22 2 0 cos2 0 0 222 9 8 0 2 3 1 3 4 1 3 4 cos 3 4 2 1 π π π ϕ π ϕ π ϕϕϕϕϕϕ ρρϕρρϕϕρρρ asensenasendsenada ddadzzdddzddzdzdydxyxz E a E 10. Calcular ( )∫∫∫ + E dzdydxyx 22 , sendo a região E a parte superior da metade da esfera de equação 2222 rzyx =++ . Passando para coordenadas esféricas teremos que: 0 ≤ ρ ≤ r; 0 ≤ φ ≤ 2�; 0 ≤ θ≤ � � . Desta forma: ( ) ( ) ( ) 15 4 0 2coscos 3 1 2cos1cos2 5 0 34 0 2 0 24 0 2 0 2 0 343422 r ddd ddsenddddsendzdydxyx rr r EE π π θθρρπθθρρπ ϕθθρρθϕρθρ π π π = −=−= ===+ ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫∫∫∫ 11. Calcular o volume do corpo limitado pela superfície hzyxhz =+= ;22 z h 0 y x O corpo dado é limitado por baixo pelo paraboloide � = ( �� ) � enquanto por cima é limitado pelo plano z = h e a projecção no plano x0y é a circunferência de equação 222 hyx ≤+ Passando para coordenadas cilíndricas, onde o paraboloide terá a forma h z 2ρ = , o volume do corpo será igual a: 242042 32 0 2 0 3242 2 0 0 22 0 0 2 h d hh d h h h d h hddzdddzdddzdydxV h E h h h E π ϕϕ ρρ ρρ ρ ϕρρϕϕρρ π π ππ ρ = −= − = −==== ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫ EXERCÍCIOS PARA RESOLVER 7. Calcular ∫∫∫ E dxdydzyxf ),( , sendo ( ){ })0;0(,;0;:,, 2223 〉〉==+=ℜ∈= hrhzzyxrzyxE 8. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo a parte comum entre as esferas ;2222 rzyx =++ ;2222 rzzyx =++ 9. Calcular ∫∫∫ ++− E dxdydz c z b y a x 2 2 2 2 2 2 1 , sendo E, o interior do elipsoide ( )0,0,0,1 2 2 2 2 2 2 〉〉〉=++ cba c z b y a x 10. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo E, o sólido limitado pelo cilindro 0;1;0;3:1622 =====+ xyyzplanososeyx 11. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo E, o sólido limitado pela esfera 5 5 0,2,,0:1 222 ≤≤====++ xxyxyzplanospelosezyx 12.Calcular ( )∫∫∫ + E dxdydzyx 22 , sendo ( ){ }0;0;0;1;9:,, 222223 ≥≥≥≤+≤++ℜ∈= zyxyxzyxzyxE 13. Calcular ( )∫∫∫ + E dxdydzyx 22 , sendo ( ){ }0;1;4:,, 22223 ≥≤+−≤+ℜ∈= zyxzyxzyxE 14. Calcular ∫∫∫ E xdxdydz , sendo ( ) ( ){ }4;44:,, 223 ≤≤+≤−−ℜ∈= zyxzzyxE 15. Calcular∫∫∫ E ydxdydz , sendo ( ){ }4;40;9:,, 223 ≤≤≤≤+≤ℜ∈= zzyxzzyxE 16. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }22223 :,, rzyxzyxE ≤++ℜ∈= 17. Calcular ∫∫∫ ++E zyx dxdydz 222 , sendo ( ){ }0;0;91:,, 2223 ≥≤≤≤++≤ℜ∈= zyxzyxzyxE 18. Calcular ∫∫∫ ++E zyx dxdydz 222 , sendo ( ){ }1;0;0;;9:,, 222223 ≥≥≥≤+≤++ℜ∈= zyxzyxzyxzyxE 19. Calcular ∫∫∫ E zdxdydz , sendo ( ) ≤≤≤++ℜ∈= xyxzyxzyxE 3 3 1 ;4:,, 2223 20. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ };0;0;1;0:,, 223 ≥≥≤++≤≤ℜ∈= yxyxyxzzyxE 21. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ) ( ){ }0;0;0;4;4:,, 22223 ≥≥≥≥++−≤−ℜ∈= zyxyxyxzzyxE 22. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ) ≥≥≥≥ + ≤++ℜ∈= 0;0;0; 3 ;9:,, 22 2223 zyxz yx zyxzyxE 23. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }0;164:,, 2223 ≥≤+≤+ℜ∈= zyxxzyxE 24. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ) ( ) ( ){ }0;0;0;94:,, 223 ≥≥≥−−≤+≤−−ℜ∈= zyxzyxzzyxE 25. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }xyxzyxzzyxzyxE 3;3;164:,, 22222223 ≤≤≤+≤≤++≤ℜ∈= 26. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }1;4:,, 22223 ≥−≤+≤ℜ∈= zzyxzzyxE 27. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ) ( ){ }0;0;30;44:,, 2223 ≥≥≤≤−−≤+≤−ℜ∈= yxzzyxzzyxE 28. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }yxxyxzyxzyxE ≤≤≤≤−−≤≤−−ℜ∈= 0;40;84:,, 22223 29. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ){ }0;20;4:,, 223 ≥+≤≤≤+ℜ∈= xyzyxzyxE 30. Calcular ∫∫∫ E dxdydz , sendo ( ) ( ){ }0;0;4;11:,, 222223 ≥≥≤++≤+−ℜ∈= zyzyxyxzyxE IV. APLICAÇÃO DO INTEGRAL TRIPLO Calcule a massa de cada uma das seguintes regiões, sendo que para cada caso é indicada a densidade de massa. 12. Calcular a massa do corpo limitado pela superfície do cone ( ) 2222 yxz +=− , no plano ( ) .,,,0 zzyxcorpodoplanoosez == δ Resolução O vértice cone encontra – se no ponto O (0, 0, 2) e a intersecção do cone com plano z = 0 é igual a circunferência de equação: 422 =+ yx z 2 y 2 x A superfície do corpo em análise é : 222 yxz +−= , sendo assim termos: ( ) π ρ ρρπ ρρρπρρϕϕρρ π ρ 3 4 0 2 43 4 2 2 4 32 2 0 2 0 2 0 2 0 2 = +−= −==== ∫∫∫ ∫∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫ − V V ddzzdddzddzdzdydxzm Nota: Para Calcular as coordenadas do centro de massa de um dado corpo, no espaço R3 cujo volume em relação a densidade ( )zyx ,,δδ = , utilizam – se as fórmulas: ( ) ( )∫∫∫ ∫∫∫ = V V C dvzyx dvzyxx x ,, ,, δ δ ; ( ) ( )∫∫∫ ∫∫∫ = V V C dvzyx dvzyxy y ,, ,, δ δ ; ( ) ( )∫∫∫ ∫∫∫ = V V C dvzyx dvzyxz z ,, ,, δ δ As grandezas: ( )∫∫∫= V x dvzyxxM ,,δ ; ( )∫∫∫= V y dvzyxyM ,,δ ; ( )∫∫∫= V z dvzyxzM ,,δ Denominam – se momento estatístico do corpo em relação as coordenadas dos planos x0y, y0z e x0z, se ( ) constzyx =,,δ , ou seja, as coordenadas do centro de massa não dependem da densidade do corpo V. 13. Calcular as coordenadas do centro de massa do sólido V limitado pela superfície dada pela equação: 4;22 =+= xzyx z y x = y2 +z2 0 x Resolução: A região V está limitada pela superfície de um paraboloide em relação ao plano x = 4. A sua projeção no plano y0z é representada pela circunferência de equação 422 =+ zy . Calculemos primeiro a massa do sólido usando coordenadas cilíndricas, considerando que a sua densidade é: 1=δ ( ) πρρπρρρπρρϕ π ρ 8 0 2 4 2242 2 0 2 0 4 2 0 4 22 2 = −=−=== ∫∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫ V ddxdddzdydxm Logo: ( ) 3 8 0 2 6 8 8 1 16 8 1 4 2 1 2 8 1 8 11 6 2 2 0 2 4 2 0 2 2 2 0 2 0 2 = −=− = ⋅=== ∫ ∫∫∫ ∫ ∫∫ ∫ ρ ρρρρ ρ ρ ρπ π ρρϕ π ρ π d dxdxxdddzdydxx m x V C Analogamente se determina CC zey . Mas o corpo é uniforme e simétrico em relação ao eixo 0x, então pode – se imediatamente considerar que 00 == CC zey Nota: Para determinar o momento de inércia de um dado corpo V ϵ R3 de densidade δ(x, y, z) define – se pela fórmula: ( ) ( )∫∫∫ ++= V dzdydxzyxzyxI ,,2220 δ O momento de inércia em relação aos eixos 0x, 0y e 0z, determinam – se da seguinte forma: ( ) ( )∫∫∫ += V x dzdydxzyxzyI ,, 22 δ ( ) ( )∫∫∫ += V y dzdydxzyxzxI ,, 22 δ ( ) ( )∫∫∫ += V z dzdydxzyxyxI ,, 22 δ O momento de inércia em relação aos planos 0xy, 0yz e 0xz, determinam – se da seguinte forma: ( )∫∫∫= V xy dzdydxzyxzI ,, 2 δ ( )∫∫∫= V yz dzdydxzyxxI ,, 2 δ ( )∫∫∫= V xz dzdydxzyxyI ,, 2 δ 14. Calcular o momento de inércia de uma esfera uniforme de raio R e peso P em relação ao seu centro e diâmetro. Tendo em conta que o volume da esfera é igual a 3 3 4 3 3 4 Rg p Rv π δπ =⇒= Juntemos o centro da esfera na origem das coordenadas, logo a superfície esférica fica dada pela expressão: 2222 Rzyx =++ Assim sendo o momento de inércia em relação ao centro da esfera, calcula – se preferencialmente pelas coordenadas esféricas: ( ) ( ) ∫ ∫ ∫ ∫∫∫∫∫∫ =⋅⋅== ==++= π π πδθθϕδ θϕθδδ 2 0 0 0 2 5 4 4222 0 5 3 5 22 ,, R VV R g PR drrdsend dddrsenrdzdydxzyxzyxI Em consideração ao facto de que a esfera é uniforme e simétrica em relação a origem das coordenadas, então os momentos de inércia em relação a qualquer diâmetro, são iguais. Desta forma, vamos calcular por exemplo o momento de inércia em relação ao diâmetro adjacente ao eixo 0z. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 0 3 5 2 52 0 0 0 43 2222222 5 2 cos 3 1 cos 5 2coscos1 5 2 ,, R g P R d R drrdsend dddrsenrsenrdzdydxyxdzdydxzyxyxI R V VV z ⋅⋅= = −⋅−=−−= ==+=+= ∫∫ ∫ ∫ ∫∫∫ ∫∫∫∫∫∫ ππ π θθπδθθπδθθϕδ θϕθθδδδ EXERCÍCIOS PARA RESOLVER Calcule a massa de cada uma das seguintes regiões, sendo que a densidade da massa é indicada em cada caso. 31. ( ){ } ( ) yzzyxdyxyxyxzzyxW 3,,;0;0;42;60:,, 3 =≥≥≤+−−≤≤ℜ∈= 32. ( ){ } ( ) 1,,;0:0;2363:,, 3 +=≥≥−−≤≤+ℜ∈= xyzyxdyxyxzyxzyxW 33. ( ){ } ( ) 2,,;20;;4:,, 3 −+=≤≤≥≤++ℜ∈= yxzyxdzxyzyxzyxW 34. ( ) ( ) ( ) 1,,;0;0;3 9 1 ;9:,, 22223 −= ≥≥≤≤+≤+ℜ∈= zzyxdyxzyxyxzyxW 35. ( ){ } ( ) 4,,;4;162:,, 22223 =≥+−−≤≤ℜ∈= zyxdyxyxzzyxW Calcule o momento de inércia em relação ao eixo Oz, por cada um dos sólidos definidos pelas seguintes regiões, sendo que em todos os casos se considera que d(x, y, z) = k. 36 ( ){ }0;0;1:,, 3 ≥≥≤≤+ℜ∈= yxzyxzyxW 37. ( ){ }0;:,, 2223 ≥≤+≤ℜ∈= zayxzzyxW 38. ( ) ≤≤≤++ℜ∈= xyzyxzyxW 3 1 0;9:,, 2223 39. Calcule o momento de inércia em relação ao eixo Ox, do sólido definido pela região, comum com os cilindros. A densidade de massa de cada ponto é considerada constante. 222 222 azx ayx =+ =+ V. INTEGRAL AO LONGO DE UMA CURVA OU DE LINHA Esta integral recebe o nome a partir do domínio de integração. Já conhecemos as integrais definidas em R, ( )∫ b a dxxf donde o domínio de integração é constituído por intervalos acotados em R2 e integra – se no plano, ( )∫∫ R dxdyyxf , . Em R2 se pode integrar também sobre curvas. Existem dois problemas da física que se caracterisam pelas integrais ao longo de uma linha: 1. Conhecer a massa de um arame fino a partir da densidade de cada ponto. 2. Conhecer o trabalho realizado por uma força ao transladar uma partícula entre dois pontos por um caminho perfilado. A resolução do primeiro caso, gerou o conceito de integral de linha do primeiro tipo e o segundo, de integral de linha do segundo tipo. O primeiro conceito necessário e que deve ser dominado é relativo a Curva. Curva: é todo conjunto K 14 Calculara integral curvilínea ( ) ( ) ( ) ( )∫ +=+=+ yxyxQeyxyxPondedyyxQdxyxP24,22,:,,, Sendo a trajetória C(OABO), limitada pelas linhas 0:;16:;4: 2 === xBOyABxyOA Calculando o valor do integral ao longo da sua tragectória, no sentido anti horário, teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 128 256644256 3 320 4 16 0 2 0 32 0 2 64 3 40 232264402 202161622162 4422422422 22432 2 0 0 2 0 16 32 222 −+− ++=+++ ++ =+++++ =+⋅+++++ +++=+++ ∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫ ∫ yxxxxx dyydxxdxxxx dyydydxdxx xdxxdxxxdyyxdxyx BOAB OABO OA Calculando o valor do integral aplicando o Teorema de Green, teremos: ( ) ( ) ( ) ( ) 3 128 3 8 88 0 2 3 48482 4 16 2 224,, 3 0 2 2 2 0 16 4 2 0 2 = −= −=−=⋅ ==−= ∂ ∂ − ∂ ∂ =+ ∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫∫ ∫ x xdxx x ydx dydxdydxdydx y P x Q dyyxQdxyxP xD D 15. Calcular o valor do integral curvilíneo ao longo sua trajectória, a linha C e utilizando o Teorema de Green. ( ) ( )∫ −+++= C dzzdyzydxzxJ 122242 , sendo: ≤≤= = = π206 42 4cos2 : ttz tseny tx C Resolução ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( )[ ] ( ) ( )∫ ∫∫ ∫ ∫ ∫ ∫ −+−=−+− =−+⋅+−− =⋅⋅⋅−⋅⋅++⋅−+ =−+++= π ππ π π π 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 2 0 94cos24448274cos641216 274cos64cos424124cos4216 66124cos421244442244cos4 122242 tdtdtttdttsentdtttttsent dttttttsentsentttsen dttdttttsendttsentt dzzdyzydxzxJ C Avaliemos este exercício em duas formas, as quais fluem pelo método de integração por partes. ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫ ∫ ∫∫ === == +=⋅−== −=== == +−=⋅+−== tsentdtvdttdv dtdutufazendo ttsenttdtsentsentdtttJ ttdtsenvdttsendv dtdutufaçamos tsen tttdtttdttsentJ 4 4 1 44cos 4 1 ;4cos ; 4cos 16 1 4 4 1 44 4 1 4 1 4 4 1 4cos 4cos 4 1 44 4 1 ;4 ; 416 1 4cos 4 1 44cos 4 1 4 1 4cos 4 1 4 2 1 Voltando a integrar J, incorporando estes cálculos em duas integrais, teremos: ππ ππ 18 8 1 248 4 1 8cos248 4 1 4cos48 cos 4 1 448 2 −+= −= −= −−= sentt tJ 16 Calcular (∫ − C yx ate B(3,4). A equação da recta definida pelos pontos A e B tem a forma 4 3 ; 4 3 == dyxy Assim sendo: ( )∫ ∫ −=− 4 0 xdSyx C 17 Calcular ∫ C ydyx ∫ − == C xdxyydyxLogo senytx 22 : ;cos ( )ππ πππππ π 9196 8 1 4 2 9 8cos 8 1 82 2 1 8 4 1 0 2 2 9 4cos 8 1 4 2 1 4 2 9 4cos 16 1 4 4 1 24 16 1 4cos 2 2 −= − − −+⋅⋅+ = −++ − ++ + sensen ttttsentsen tttsenttsent )dSy , sendo C o segmento de recta que vai de A(0,0), A equação da recta definida pelos pontos A e B tem a forma Assim sendo: ∫ ===+ 4 0 2 2 5 0 4 32 5 16 5 16 9 1 4 3 xxdxdxx − xdxyydy 2 , sendo C dada pela expressão: ∫ ⋅⋅+⋅= =−=≤≤ ttsen tsen t tsentxdx sen dy t tsen dxassimttsen π π 2 0 2 cos 2 cos cos 2 cos ; cos2 :, 2 0, π 0cos 8 1 0 2 2 = = t C o segmento de recta que vai de A(0,0), A equação da recta definida pelos pontos A e B tem a forma Assim sendo: = dt t tsen tsen t π 4cos2 cos 18. Calcular ( ( ∫= 3,2 1,1 I trajectória porque : ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ y P sejaou x Q y P Neste caso, escolhemos como trajectória de integração, a linha paralela ao eixo de coordenadas. Assim teremos na primeira parte 10.1 ≤⇒== xdyy 10;2 ≤⇒== ydxx ( ) ( 5,435,062 3 3 1 2 1 +−−+= ++= ∫∫ ydxxI 19. Calcularutilizando a fórmula de Green ( )∫ ++= C dxyxI 222 vértices são: A (1,1), B (2,2) e C (1,3), percorrido no sentido anti horário. Verificar o resultado achando o valor do integral ao longo do contorno. ( ) ( ) ) ) +++ 3 1 33 dyxydxyx .Este integral não depende da sua ( ) ( ) 3333 =+ ∂ ∂ = ∂ ∂ =+ ∂ ∂ = ∂ xy xx Q eyx yy P Neste caso, escolhemos como trajectória de integração, a linha paralela ao eixo de coordenadas. Assim teremos na primeira parte 2≤x , na segunda parte 3≤y , por conseguinte: ) 5,2065,0185 1 3 6 21 2 3 2 6 22 =−−+ = ++ +=+ y y x x dyy utilizando a fórmula de Green ( )+ dyyx 2 , sendo C os contornos de um triângulo cujos vértices são: A (1,1), B (2,2) e C (1,3), percorrido no sentido anti horário. Verificar o resultado achando o valor do integral ao longo do contorno. .Este integral não depende da sua Neste caso, escolhemos como trajectória de integração, a linha paralela ao eixo de coordenadas. Assim teremos na primeira parte da função o integral C os contornos de um triângulo cujos vértices são: A (1,1), B (2,2) e C (1,3), percorrido no sentido anti horário. Verificar o resultado achando o valor do integral ao longo do contorno. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫∫ −=+++= −=−+= ∂ ∂ − ∂ ∂ += ∂ ∂ ⇒+== ∂ ∂ ⇒+= C C dydxyxdyyxdxyxI entãoyxyyx y P x Q formadesta yx x Q yxyxQy y P yxyxP 22 :;242 2)(,;42, 222 222 De realçar que a região C é o triângulo ABC. A equação da recta AB: y = x; a recta BC: y = - x+4. Expressemos o integral de acordo com a região descrita, ou seja, calculemos a área do triangulo do ponto de vista verticalmente simples. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 4 1 2 4 3 1 24444 2 1 4 2 1 42 4 2 1 2222 2 1 322 2 1 22 2 1 4 2 1 2222 −= −−=−−= +−−−−= = − −=−=−=+++= ∫∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫∫ − xxxdxxxdxxxxxx dx x x yxydyyxdxdydxyxdyyxdxyxI x xC C Determinemos agora o valor do integral ao longo das linhas AB,BC e CA sendo que: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 13,01: ;12,4: ;21,: : 222 222222222 ≥≥=⇒= ≥≥−=⇒+−= ≤≤=⇒= +++++++++++= ∫∫ ∫ ydxxCA ydxdyxyBC xdxdyxyAB aqui dyyxdxyxdyyxdxyxdyyxdxyxI CAAB BC Desta forma teremos que: ( ) ( )[ ] ( )[ ] ( ) ( ){ } ( ) ( ) ( ) ( ) 3 4 3 1 1 3 1 1 2 168 3 4 3 8 1161648 14422 2 1 1 2 1 3 3233222 1 3´ 2 2 1 1 2 222222 −= = ++ −+−=+++−+= =++−+−+−+++++= ∫ ∫ ∫ ∫∫ ∫ yxxxxdyydxxxdxx dyydxxxdxxxdxxxdxyxI 21. Calcular o integral ∫ +− C dyxyydxx 22 , sendo C dada pela equação da circunferência x2 +y2 = 4, percorrida no sentido anti-horário. ( ) ∫∫ ∫ ⋅= ≤≤ = = +−= −= ρ θ θρ θρ 2 22 2 : 0; cos : ,, IqueDaí seny x circunferêumaRSendo dyxyydxxI formaDesta yxyxPAqui R C 22. Encontrar o valor do circunferência de equação Resolução: ( ) ( ) 1, 1 , yx yxQ yx yxP ∂ ∂ ⇒ + = ∂ ∂ ⇒ + = O valor deste integral não depende da sua trajectória porque Assim sendo: ( ) ( ) ∫∫ ∫ ∫∫ =⋅=== ≤ += += ∂ ∂ − ∂ ∂ ⇒= ππ πθρρρθθρρ π 2 0 4 2 0 2 0 3 22 222 24 0 2 4 1 2 , ,; ddddd polaresscoordenadaparapassamosnciacircunferê dxdyyxdy yx y P x Q xyyxQy R Encontrar o valor do integral curvilíneo ∫ + + C yx dydx , circunferência de equação 2522 =+ yx . ( ) ( )2 2 1 1 yxx Q yxy P + −= ∂ ∂ + −= ∂ ∂ O valor deste integral não depende da sua trajectória porque = π8 :, sejaoupolares , ao longo da O valor deste integral não depende da sua trajectória porque x Q y P ∂ ∂ = ∂ ∂ Assim sendo, escolhemos outra trajectória mais sensível ao cálculo do integral que se pretende. Tomamos como curva C, a poligonal que une os segmentos de recta ( ) ( ) 5: 5: 5: 5: 4 3 2 1 −= +−= += −−= xyK xyK xyK xyK Desta forma: + + ∫ C x dx Expressamos estes integrais em função de uma única variável e para isso elegemos a variável ( ) ( ) 5: 5: 5: 5: 4 3 2 1 =⇒−= ⇒+−= =⇒+= ⇒−−= dyxyK dyxyK dyxyK dyxyK Consequentemente: Integrando, teremos: Assim sendo, escolhemos outra trajectória mais sensível ao cálculo do integral que se pretende. Tomamos como curva C, a poligonal que une os segmentos de recta K1, K2, K3, K4, cujas equações são: = + + y dy + + + ∫ 1K yx dydx + + + ∫ 2K yx dydx + + + ∫ 3K yx dydx ∫ 4K Expressamos estes integrais em função de umaúnica variável e para isso elegemos a variável x. Assim teremos: 0 0 →= −= →= −= dx dxdy dx dxdy Consequentemente: =+ + ∫ C yx dydx ∫ ∫∫ + = −+ + = ++ + −− 5 0 5 0 5 0 55 x dx xx dydx xx dydx Integrando, teremos: Assim sendo, escolhemos outra trajectória mais sensível ao cálculo do integral que se pretende. Tomamos como curva C, a poligonal que une , cujas equações são: + + yx dydx Expressamos estes integrais em função de uma única variável e para ∫ − = + 5 0 2 5 2 5 x dxdx = + + ∫ C yx dydx ln 0 5 2 5 ln −+ − + xx 23 Calcular o integral os pontos A(0,0), B(1,2) e C(5,3) no sentido ordem. : 74: 2: : Logo dxyxBC dyxyAB Aqui ⇒−= =⇒= ( ) ( )[ ( ) ([ 2 23 0 1 2 2 22 1 0 −+ = −++= −++ ∫ ∫ yx xdxxx yxdxyx C 0ln 2 5 5ln 2 5 0ln 2 5 5ln 0 5 2 5 −−−++−+−= integral ( ) ( )[ ]∫ −++ C dyyxdxyx , sendo C a poligonal que une os pontos A(0,0), B(1,2) e C(5,3) no sentido directo, ou seja na mesma ;32,4 ;10,2 ydydx xdx ≥≥= ≤≤ ) ] ( ) ( )[ ] ( )[ ) ] ( ) ( )[ 23 2 45 2 1 2 3 35 7447422 3 2 =+= +−++−+− +++−++= ∫ ∫ ∫ y dyyydyyydxx dxyxdyyxdxyxdy AB BC 0 2 5 = C a poligonal que une directo, ou seja na mesma ( ) ] ] ( )3523 1 0 3 2 −+= =−+ ∫ ∫ dyyxdxdy dyyx EXERCÍCIOS PARA RESOLVER Calcular os seguintes integrais de linha: 164.Calculara integral ( )∫∫ +− AB dyxydxyx 22 , sendo a trajetória percorrida desde o ponto A(1,1) até ao ponto B(3,4), um segmento de reta. 165. Calculara integral ( ) ( )∫∫ ++− OAB dyyxdxyx 22 , sendo a trajetória percorrida ao longo da linha OAB, onde O (0,0); A (2,0) e B (4, 2). 166. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. 167. Calculara integral ∫∫ + K dyxydx 2 , sendo K percorrida no sentido anti horário ao longo da figura limitada pelas linhas 1 23 ;1 23 ±=−±=+ yxyx 168. Calculara integral ∫∫ − K ydxxdy 32 , sendo K contorno do triangulo de vértices A(1,2), B(3,1) e C(2,5) percorrido no sentido anti-horário. 169. Calculara integral ∫∫ − K y dx x dy , sendo K o IºQ da circunferência trxtrseny cos; == percorrida no sentido anti-horário. 170. Calculara integral ∫∫ + K dyxdxyx 22 , sendo K a linha que limita as parábolas yxxy == 22 ; 171. Calcularusando a fórmula de Green o integral ( )[ ] ( )dyyxydxyxx C 2222 lnln ++++∫ , sendo C os limites da região D. 172. Calcular o integral ∫ + K ydxxdy , por duas trajetórias diferentes: a. Ao longo da circunferência txsenty cos; == b. Pelos contornos de uma porção da parábola 12 == ylinhadaexy . 173. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. 174. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. 175. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. 176. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. 177. Calculara integral ( )∫∫ +− K dyxyydx 2 , sendo K a parábola 22 xxy −= percorrida no sentido anti-horário. TEOREMA DE STOKES Este teorema relaciona a integral de linha de um campo vetorial ao redor de uma curva fechada simples C em IR3, com a integral sobre uma superfície S da qual C vem sendo sua fronteira. Teorema de Stokes Seja S a superfície orientada definida por uma função C2, z = f (x, y) donde (x, y) está em D, e seja F um campo vetorial C1 em S. Então, se C é a curva fronteira orientada de S tem se que ∫∫∫∫∫ ⋅=⋅∇=⋅ CSS ds d )x ( d rot FSFSF A última integral corresponde a integral ao redor de C da componente tangencial de F, enquanto a segunda integral corresponde a componente normal da rotacional do campo vetorial F sobre a superfície S. Exemplo: Seja F(x,y,z) = (y ez, + xez, xyez), mostrar que a integral ao redor de uma curva fechada simples orientada C, que é a fronteira de uma superfície S é 0. Solução: ∫ =⋅=∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂ =∇ C 0 F 0 kji F dsque modo de xyexeye zyx x zzz Exemplo Use o teorema de Stokes para avaliar a integral de linha )z - x (-y C 333∫ + dzdydx onde C é a interseção do cilindro x2 + y2 = 1 e o plano x + y + z = 1, com C orientada no sentido anti horário no plano xy. Solução: A curva C contém a superfície S definida por z = 1 – x – y = f(x,y), com (x,y) tal que x2 + y2 ≤ 1 y F(x,y,z) = (-y3 , x3 , -z3 ), cujo rotor es ∇x F = (0, 0, 3x2 + 3y2 ), usando o teorema de Stokes: )z - x (-y C 333∫ + dzdydx = 2 32π 0 1 0 drdθ 3 3r C dydx ) 2 3y 2 (3x π =∫ ∫=∫∫ + podemos verificar este resultado avaliando directamente a integral de linha, parametrizando a fronteira de C por x(t) = cos t , y(t) = sen t , z(t) = 0 , para 0 ≤ t ≤ 2π, tem se que a curva C fica parametrizada por x = cós t, y = sem t , z = 1 – sen t – cós t, para 0 ≤ t ≤ 2π, então: )( C 3 z - 3 x 3 -y∫ + dzdydx = [ ] 2 3π d sentcost( 3 cost)sent(1(cost) 3 (cost)sent)( 3 sent)( 2π 0 t =+−−−−+−−∫ Teorema de Stokes para superfícies parametrizadas Seja S uma superfície orientada definida por uma parametrização biunívoca Φ: D ⊂ IR2�S se C é a fronteira orientada de S, F um campo vetorial C1 em S então ∫∫∫ ⋅=⋅∇ CS ds d )x ( FSF Ejemplo: 24. Seja S a superficie esférica de raio 1, con D = {(x,y)/ x2 + y2 ≤ 1}, percorrida no sentido anti horario y F = ( y ,-x , exz) Solucção: ∫∫∫∫∫ =⋅∇== −=⋅ S 2 0 22 2π 0 2- dx( portanto ,2- dt t)cos - t (-sen dt dt dy x dt dx y d π π π SF)sF C Com o teorema de Stokes é possível dar uma interpretação física do rotor de uma função. Por exemplo se V é um campo de velocidade num fluido, então a circulação d∫ ⋅ C sV é a velocidade do fluido ao redor da fronteira de S, de modo que o rot V ⋅ n representa o efeito de giro ou rotação do fluido ao redor do eixe que contém n. Definição (Circulação e rotacional) Rot V(P) ⋅ n(P) é a circulação de V por unidade de área em P em uma superfície perpendicular a n(P) Exemplo 25. Sejam E e H os campos magnéticos e elétrico que dependem do tempo respetivamente, no espaço. Seja S uma superfície com fronteira C, define se a voltagem ao redor de C e o fluxo magnético através de S como ∫∫∫ ⋅∧⋅ SC d d SHsE respectivamente, a Lei de Faraday afirma que a voltagem ao redor de C é igual ao oposto da razão da troca de fluxo magnético através de S. Mostre que a lei de Faraday se deduz da seguinte equação diferencial i - x ∂ ∂ =∇ H E Solução: d ) x ( d Stokes, de teoremao usando , x i - C S SEsE E H ⋅∇=⋅∇= ∂ ∂ ∫ ∫∫ Se derivarmos em ordem a t a integral ∫∫ ⋅ S dSH , e supondo que se pode inter cambiar t∂ ∂ ∫∫∫∫∫ ∫∫ ∫∫∫ ⋅∂ ∂ −=⋅⋅=⋅∇=⋅ ∂ ∂ =⋅ ∂ ∂ − SCS S CS d t d integrando dd)x(d t - d t SHsEsESES H SH tem se a lei de Faraday. CAMPOS CONSERVATIVOS Teorema (Campos Conservativos) Seja F um campo vectorial C1 definido em IR3 exceto eventualmente num número finito de pontos, as seguintes condições sobre F são equivalentes: i) 0 d C =⋅∫ sF para qualquer curva fechada simples orientada C. ii) ∫∫ ⋅=⋅ 21 CC d d sFsF , para qualquer par de curvas C1 e C2 que tenham os mesmos pontos finais. iii) F = ∇f, isto é, F é o gradiente de alguma função f( se F não está definida em algum ponto tão pouco f está definida nesse ponto) iv) ∇x F = 0 Um campo vectorial que satisfaça uma das condições i, ii, iii, iv, se denomina Campo vectorial Conservativo. A função f se chama potencial para F. As interpretações físicas da integral de linha∫ ⋅ C dsF , como o trabalho realizado por uma força F ao mover uma partícula ao longo de C, outra é o conceito de Circulação, no qual F é o campo de velocidade de um fluido, F ⋅∆s é aproximadamente a componente tangencial de F por ||∆s|| , a circulação ∫ ⋅ C dsF é a componente tangencial ao redor de C, por exemplo, una pequena roda com aspas colocadas num fluido girará se está centralizada num ponto onde F se anula e se a circulação do fluido é diferente de zero, ou ∫ ⋅ C dsF ≠0 para pequenos laços C, similarmente, na teoria eletromagnética , se F representa um campo elétrico então uma corrente fluirá ao redor de um lasso si ∫ ⋅ C dsF ≠ 0 Um campo F não tem circulação se e só se rot F = ∇ x F = 0 , daqui que um campo vectorial F com rot F = 0 se denomine irrotacional. Teorema Um campo vetorial F em IR3 é irrotacional se e só se é um campo gradiente para alguma função f , quer dizer, se e só se F = ∇f. Exemplo 26. Considere o campo vectorial F em IR3 dado por F(x,y,z) = (y, zcos(yz) + x, y cos(yz), demonstrar que este campo é irrotacional e determine um potencial escalar para F Solução O rotor de F é zero (calcule-o), de modo que o campo F seja irrotacional , portanto existe um potencial f , sabemos que se pode resolver o sistema de equações: yz cosy z f , yz zcos x y f y, x f = ∂ ∂ += ∂ ∂ = ∂ ∂ estas equações são equivalentes a: f(x,y,z) = xy + h1(y,z) , f(x,y,z) = sen yz + xy + h2(x,z) , f(x,y,z) = sen yz + h3(x,y) para funções h1 , h2 , h3 , independentes de x, y , z respetivamente. Seja f(x,y,z) = xy + h1(y,z) (*) y yz cosy z f = ∂ ∂ , se determina que ycosyz z z)(y, 1 h = ∂ ∂ , integrando h1(y,z) = ∫ +=+ g(y)senyzg(y)ycosyzdz , substituindo em (*) se tem que f(x,y,z) = xy + sen yz + g(y), mas por f(x,y,z) = sen yz + xy + h2(x,z) se tem que g(y) = h2(x,z), como o lado esquerdo depende da variável y, o lado direito depende de x ∧ z é claro que deve ser uma constante C, então se tem que f(x,y,z) = xy+sen yz+C, Teorema Se F é um campo vectorial C1 em IR2 da forma (Pi + Qj ) com xy P ∂ ∂ = ∂ ∂ Q , então F = ∇f , para alguma função f definida em IR2 ( F deve ser suave em todo ponto, para IR2 não se permitem excepções como no caso de IR3) Exemplo 27. Determinar se o campo vectorial: a) F= i exy + j ex + y b) F = (2 x cosy, x2sen y) Solução: a) P(x,y) = exy , Q(x,y) = ex +y , de modo que calculamos, yx e Q += ∂ ∂ = ∂ ∂ x , xe y P xy Dado que xy P ∂ ∂ ≠ ∂ ∂ Q , se tem que F não tem função de Potencial. b) Neste caso : x y2xsen - y P ∂ ∂ == ∂ ∂ Q , de modo que F tem uma função de Potencial f, a qual é f(x,y) = x2 cos y + C . Porquê? Exemplo 28. Calcular a integral dyseny x-dx cosy x 2 d c 2 c ∫∫ =⋅ sF , si c(t) = (et-1 , sen ( t π )), 1 ≤ t ≤ 2. Solução: Como os pontos finais são c(1) = (1,0) y c(2) = (e,1), F é irrotacional. Porquê? logo F é um campo vectorial gradiente, logo c é substituível por qualquer curva C1 a pedaços que tenha os mesmos pontos finais, em particular, pela trajectória poligonal de (1,0) a (e,0) a (e,1) , portanto: ∫ ∫∫ −+=⋅ e 1 1 0 2 c dtsent edt 2tcos0dsF = (e2 – 1) + e2(cos1 – 1) = e2 cos 1 – 1 Avaliar a integral usando o teorema fundamental (obter previamente a função potencial para F) Teorema: Se F é um campo vectorial C1 em IR3 com div F = 0, então existe um campo vectorial G de classe C1 tal que F = rot G. TEOREMA DE GAUSS O teorema de Gauss assegura que o fluxo de um campo vectorial para fora de uma superfície fechada é igual a integral de la divergência desse campo vectorial sobre o volume fechado pela superfície, este é um resultado paralelo ao teorema de Stokes e ao teorema de Green, no sentido que relaciona uma integral sobre um objeto geométrico fechado (curva ou superfície) com uma integral sobre uma região contida (superfície o volume) Teorema de Gauss da Divergencia Seja U uma região elementar simétrica no espaço, e seja ∂U a superficie fechada orientada que acota a U, F um campo vectorial suave definido em U. Então: ( ) ∫∫∫∫∫∫∫∫∫∫ ∂∂ ⋅=⋅=⋅∇ UUU U dS )( dV ) (divbien o d dV nF FSFF Exemplo Sea F = 2xi + y2j +z2k y S a esfera unitaria dada por x2 + y2 + z2 = 1 avaliar ∫∫ ∂ ⋅ U dS )( nF Solução Pelo teorema de Gauss ∫∫ ∫∫∫ ∂ =⋅ U U dV ) (div dS )( FnF donde U é a bola acotada pela esfera, a integral da direita é 3 8 z)dVy(12 U π =++∫∫∫ . Exemplo 29. Usar o teorema da divergencia para avaliar ∫∫ ∂ ++ U 2 dS ) zy (x com U a bola sólida x2 + y2 + z2 ≤ 1 Solução: Para aplicar o teorema de Gauss da Divergencia, debemos encontrar algum campo vectorial F = F1 i + F2 j + F3 k em U com F⋅⋅⋅⋅n = x 2 + y + z em qualquer ponto (x,y,z) em ∂U, a normal unitaria exterior n a ∂U é n = xi + yj + zk (qualquer raio vector r é normal a esfera), portanto fazemos xF1= x 2 , yF2 = y , zF3 = z, resolvemos para F1, F2, F3 encontrando que F1= x , F2 = 1 , F3 = 1, cuya divergencia é 1, logo pelo teorema da divergencia se tem que ∫∫ ∂ ++ U 2 dS ) zy (x = 3 4π (U) volumedV U ==∫∫∫ Nota: Se div F(P) > 0 existe um fluxo para o exterior próximo do ponto P considerado uma fonte de F . Se div F(P) < 0 o ponto P se considera um sumidero de F Se div F(P) = 0 numa superficie fechada se diz que o fluido é incompressível ali. VI. INTEGRAL DE SUPERFÍCIE Seja ( )zyxf ,, , uma função contínua e ( )yxfz ,= superfície plana S, onde ( )yxf , é dada num determinado domínio D do plano xOy. O integral de superfície de primeira espécie denomina-se o limite da soma com a condição de que 0max →kd : ( ) ( )∑ ∫∫ = → =∆ n k S kkkk d dSzyxFSF k 1 0max ,,,,lim ζηξ Onde →∆ kS é a área em que o elemento de superfície S no ponto ( )kkk ζηξ ,, , pertence a este elemento, →kd é o diâmetro deste elemento, Seja ( )zyxf ,, ,uma função contínua uma função definida em cada ponto da superfície S. O valor da integral de superfície não depende do lado em que se realiza a integração. Ela calcula – se pela fórmula: ( ) ( )[ ] dydx y z x z yxfyxFdSzyxF S D ∫∫ ∫∫ ∂ ∂ + ∂ ∂ += 22 1,,,,, Nota: Observamos os dois lados da superfície S e escolhemos entre eles o lado S+. A função ( )zyxF ,, , ficará definida nos pontos de S+. O limite de integração da soma ( ) ( ) ( ) →∆Π∆Π∑ = yxondeyxF k n k kkkk ,,,,, 1 ζηξ é a projeção no plano XOY na qual o elemento de superfície S, tem a área kS∆ ,na condição de que 0max →kd ,denomina – se Integral de superfície de segunda espécie e define – se no lado escolhido da superfície S, representa – se simbolicamente na forma: ( )∫∫ + S dxdyzyxF ,, Se ( ) ( ) ( ) →zyxRezyxQzyxP ,,,,,,, funções contínuas e s+ - o lado da superfície plana S, e a direção característica da normal é ( )γβα cos;cos;cosn então a correspondente integral de segunda espécie terá a forma: ( )∫∫∫∫ ++=++ SS dSRQPRdxdyQdzdxPdydz γβα coscoscos Ao passarmos para o outro lado da superfície S-, esta integral muda para o sinal contrário. Se a superfície S for dada na forma implícita, ( ) 0,, =Φ zyx , a direção do cosseno da normal a esta superfície, define – se pela formula: 222 cos ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ ± ∂ Φ∂ = zyx xα 222 cos ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ ± ∂ Φ∂ = zyx y β 222 cos ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ + ∂ Φ∂ ± ∂ Φ∂ = zyx zγ Onde o sinal antes do radical deve ser de acordo com o lado da superfície. Nota: O momento de inércia da parte da superfície em relação ao eixode coordenadas, expressa – se pelo integral de superfície: ( )∫∫ += S ox dSzyI 22 ; ( )∫∫ += S oy dSzxI 22 ; ( )∫∫ += S oz dSyxI 22 Nota: As coordenadas do centro de massa da parte da superfície, pode – se determinar pelas fórmulas: ∫∫= S xdS S x 1 ; ∫∫= S ydS S y 1 ; ∫∫= S zdS S z 1 Onde S, é a área da parte dada da superfície. Nota: A massa material da superfície é calculada pela fórmula: ∫∫= S dSm γ Onde γ é a área da superfície. Nota: O momento estatístico da superfície em relação as coordenadas definem – se pelas fórmulas: ∫∫= S xy dSzM γ ; ∫∫= S yz dSxM γ ; ∫∫= S zx dSyM γ Exemplos: 30. Calcular ( )dSyxI S ∫∫ += 22 , onde S – é a parte da superfície cónica dada pela expressão 10;222 ≤≤+= zondeyxz Resolução: Temos que ( ) dxdydxdy yx yx dxdy yx y yx x dxdy y z x z dS yx y y z yx x x z yxz 2 2 11 ; 22 22 22 2 22 2 22 2222 22 = + + + + + += ∂ ∂ + ∂ ∂ += + = ∂ ∂ + = ∂ ∂ ⇒+= Assim sendo: ( ) ( )∫∫∫∫ +=+= DS dydxyxdSyxI 22222 A região de integração D será o círculo dado pela expressão 122 ≤+ yx Por isso ( ) ( ) ∫ ∫ ∫∫∫∫∫ ===+=+= 2 0 1 0 2 0 32222 2 2 2242 π π π θρρθ ddddydxyxdSyxI DS 31. Calcular ∫∫= S dydxzyxI 22 , pela parte superior da metade superior da esfera 2222 Rzyx =++ Resolução: A projeção da esfera no plano x0y é uma circunferência dada pela equação .222 Ryx =+ A equação da parte superior de esfera tem a forma 222 yxRz −−= Por esta razão dydxyxRyxdydxzyxI SS ∫∫∫∫ −−== 2222222 Passando para coordenadas polares, teremos: ( )∫ ∫∫ ∫ ∫∫∫∫∫∫ =− − =− =−=−−== 2 0 0 72222 2 0 0 22522 222252222222 105 2 2 4cos1 cos4 cos ππ πθ θ ρρρθθθ θρρθθρ RR DSS RdtttRddRdsen ddRsendydxyxRyxdydxzyxI Nota: No cálculo de ρρρ π dR∫ − 2 0 225 , fez – se a substituição do tipo ( )22422222 ;: tRdttdquedaítRtR −=−==−⇒=− ρρρρ 32. Calcularo momento de inércia da metade superior de esfera 222 yxaz −−= , em relação ao eixo Oz. Resolução: Temos que 222 yxa x x z −− −= ∂ ∂ , 222 yxa y y z −− −= ∂ ∂ ( ) ( )∫∫∫∫ −− +=+= −− = −− + −− += ∂ ∂ + ∂ ∂ += SS oz dydx yxa a yxdSyxI yxa dydxa dydx yxa y yxa x dydx y z x z dS 22 2 2222 222222 2 222 222 11 A região de integração considera – se a projeção na metade da esfera no plano XOY, ou seja, 222 ayx ≤+ , por isso, passando para coordenadas polares obteremos: ∫ ∫∫∫ = − = − = 2 0 0 4 22 3 22 2 3 4 4 π π ρ ρρ θθρρ ρ ρ a D oz a a d dadd a a I 33. Calcularas coordenadas do centro de massa da parte da superfície z = x limitada pelos planos 0,0,1 ===+ xyyx Resolução: Achemos a área da parte eleita da superfície :. Termosxz = 0;1 = ∂ ∂ = ∂ ∂ y z x z Consequentemente ( ) ( ) 2 2 0 1 1 2 2 1221 1 0 2 1 0 1 0 22 = =−−=−== ∂ ∂ + ∂ ∂ += ∫∫ ∫∫∫ − xdxxdydxdxdy y z x z S x D Finalmente: ( ) 3 1 0 1 3 1 2 1 2122 2 21 1 0 1 0 1 0 32 = −=−=== ∫∫ ∫ ∫ ∫ − S x xxdxxxdyxdxxdS S x ( ) ( )[ ] 3 1 0 1 1 3 1 12 2 21 1 0 1 0 1 0 32 =−−=−=== ∫∫ ∫ ∫ ∫ − S x xdxxdyydxydS S y 3 111 === ∫∫∫∫ SS xdS S zdS S z (usando a equação do plano xz = ) 34. Achar a massa da superfície esférica e o momento estatístico mxy, da parte superior da esfera, se a área da superfície em cada ponto é igual a distancia deste ponto ao diâmetro vertical. Resolução: Juntamente com a origem de coordenadas e o centro da esfera, orientamos o eixo Oz verticalmente passando para coordenadas esféricas: .cos;;cos θϕθϕθ RzsenRsenyRsenx === Desta forma ϕθθϕθ ddsenRddJdS 2== ,a área da superfície θγ Rsenyx =+= 22 logo tem – se que: ∫ ∫∫∫ ∫∫ = −==== π π π π θ θ πρθθϕθθγ 0 32 2 0 32323 0 2 2 4 1 2 RsenRddsenRddsenRdsm S S ∫ ∫∫∫ = === π π π π πρθθθγ 2 0 42 0 3424 3 2 0 2 3 2cos Rsen RddsenRdszM S xy EXERCÍCIOS PARA RESOLVER 178.Calcularas coordenadas do centro de massa da parte da superfície ( ) 2 2 22 yx z + −= , distribuído pelo plano xOy. 193.Determinar ∫∫ S dSxyz , sendo S a parte da superfície zyx =+ 22 distribuído pelos planos 1;0 == zz 179.Achar o momento de inércia do paraboloide 2 22 yx z += ,em relação ao eixo 0z sendo 10 ≤≤ z 180.Determinar ∫∫ + S dSzyx )( 22 , sendo S definida pela expressão ,4222 −++ zyx .1≥z 181.Determinar ∫∫ +−S dS yz 1 1 , sendo S: 10;10;22 2 ≤≤≤≤+= yxyxz 182.Determinar ∫∫ + S dSzyx )( , sendo S a superfície do cilindro 1622 =+ yx situado no primeiro quadrante, entre 5;0 == zz 183.Determinar ∫∫ S xydS , sendo S a superfície do semi – cone 22 yxz += limitado pelo plano .2=z EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Noções gerais Denominam – se equações diferenciais a uma equação que liga a variável independente x, a função ( )xyy = e as suas derivadas ( )nyyy ,,, L′′′ , ou seja, uma equação na forma: ( )( ) .0,...,,,, =′′′′′′ nyyyyxF Se a equação diferencial depende de uma só variável ( )xyy = , então trata – se de uma equação diferencial ordinária, isto é: xxyy cos=+′+′′ A ordem de uma equação diferencial, é a ordem da derivada de de maior ordem que figura na equação. Por exemplo, a equação diferencia 2xyxyIX =′′− l, é de nona ordem. Denomina – se solução da equação diferencial, uma função Y = φ (X), determinada no intervalo (a, b) juntamente com as suas derivadas sucessivas até a ordem n, inclusive, tal que ao fazer a substituição Y = φ (X), na equação diferencial, esta se converte numa identidade com relação a x no intervalo (a, b). EXEMPLOS: 35. A função xsenxy cos+= é solução da equação 0=+′′ yy . Com efeito a segunda derivada desta função, se tiver, tem – se. xxsenyxsenxy cos;cos −−=′′−=′ Substituindo na equação diferencial yey ;′′ pelas respetivas equações, obteremos a identidade 0coscos =++−− xxsenxxsen Graficamente, a solução de uma equação diferencial denomina – se curva integral da equação. A forma geral de uma equação de primeira ordem é 0),,( =′yyxF Nesta equação, se for possível isolar y′ resultará ),( yxfy =′ , que representa uma equação de primeira ordem resolvida em ordem a sua derivada. Equações diferenciais de variáveis separáveis As variáveis da equação ( ) ( ) 0,, =+ dyyxNdxyxM são separáveis se a equação admite a forma ( ) ( ) ( ) ( ) 01221 =+ dyygxfdxygxf em que o factor integrante ( ) ( )ygxf 22 1 , determinado por inspecção, reduz a equação à forma ( ) ( ) ( ) ( ) 0 2 1 2 1 =+ dy yg yg dx xf xf , da qual a primitiva pode ser obtida por integração, isto é ( ) ( ) ( ) ( ) Cdy yg yg dx xf xf =+ ∫∫ 2 1 2 1 EXEMPLOS: 36. Resolver ( ) 0sec23 2 =−+ dyyedxytge xx Resolução: Dividindo ambos os membros da equação pelo produto ( )xeytg −⋅ 2 0 sec 2 3 2 =+ − ytg dyy e dxe x x Obtivemos uma equação diferencial de variáveis separáveis. Integrando teremos: C ytg dyy e dxe x x =+ − ∫∫ 2sec 2 3 1ln2ln3 Cytge x =+−− Efetuando a potenciação obteremos ( ) 11 33 2 : 2 C x C x e e ytg sejaoue e ytg = − = − A partir daqui: ( ) 1 3 2 C x e e ytg = − Designando CeC =± 1 tem – se que ( ) C e ytg x = − 3 2 ,ou seja ( ) 02 3 =−− xeCytg obtivemos a integral geral da equação dada. Ao dividirmos pelo produto ( )xeytg −⋅ 2 se supunha que nenhum dos fatores se convertia em zero. Igualando cada fator a zero, obteremos respetivamente: ( ) 2ln,...2,1,0 =±±== xkky π . Substituindo na equação inicial, comprovaremos que representa que 2ln== xeky π são soluções da equação. Estas podem obter – se formalmente da integral geral, fazendo C = 0 e C = ∞ . Isto significa que a constante C se substitui por 1/C2 depois do qual a integral geral toma a forma:( ) ( ) 02021 2 2 =−−=−− xx eytgCsejaoue C ytg Fazendo na última igualdade C2 = 0 o que corresponde a C = ∞ , teremos ( ) 02 3 =− xe daí têm a solução 2ln=x da equação inicial. Como consequência, as funções ( ),...2,1,0 ±±== kky π e 2ln=x , são soluções particulares da equação dada. Por conseguinte, o resultado final é: ( ) 02 3 =−− xeCytg 37. Achar a solução particular da equação ( ) xx eyye =′+1 :que satisfaça a condição inicial 10 ==xy Resolução: ( ) ( )x x xx e dxe dyye dx dy ye + =⇒=+ 1 1 Integrando, obteremos a integral geral ( ) CteremosxfazendoCey x +==++= 2ln 2 1 :,01ln 2 2 De onde achamos que 2ln 2 1 −=C , pondo este valor de C na equação anterior, obteremos a integral particular 1 2 1 ln 2 2 + + = xe y Assim sendo a solução particular que se pretende é: 1 2 1 ln 2 + + = xe y 38. Achar a solução particular da equação yyxseny ln=′ : que satisfaça as condições iniciais 1).). 22 == == ππ xx ybeya Resolução: Tem – se que: xsen dx yy dy yyxsen dx dy =⇒= ln ln Integrando, obtêm – se a integral geral C x tgy ln 2 lnlnln += Potencializando teremos: 2 2 ln x tgC ey x tgCy ⋅ =⇒⋅= Que é a solução geral da equação dada. a. Ponhamos agora ⇒== eyx , 2 π 4 π tgC ee ⋅ = isto significa que C = 1. Assim sendo 2 x tgC ey ⋅ = b. Achemos em seguida a solução particular da equação que satisfaz a condição: 1 2 = = π x y fazendo C = 0 na solução geral, obteremos a solução particular que se pretende. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER: Verificar se as soluções dadas correspondem as respectivas equações diferenciais: 184. 25;2 xyyyx ==′ 185. x yyxy 1 ;22 =+=′′ 186. ( ) x xc yxdydxyx 2 ;0 22 − ==++ 187. xsenxyyy cos43;0 −==+′′ 188. 1;1 =−=+′ − Cxeeyx yy 189. 2 332 1; x C x y x dx dxydyxy +==+ 190. 222 2;12 CCxyyyxyy =++=′+′ Formar as equações diferenciais das famílias de curvas dadas. 191. cxy 22 = 192. xcey = 193. 222 cyx =+ 194. ay y x += 1ln 2 Resolver as equações diferenciais 195. ( ) yyyxx +=′− 22 196. 0cos22 =⋅+⋅ dyyctgxysentgx 197. 3yyyx =−′ 198. 21 xyxy −=′ 199. ( )yxayxy ′+=′− 21 200. ( ) 0sec13 2 =−+ ydyetgydxe xx 201. ytgxy =′ 202. 2 2 1 1 x y y − − =′ 203. Achar a solução particular de ( ) 01 23 =−+ ydxxdyx , satisfazendo a condição inicial 2,1 == yx . VI. Equações diferenciais homogéneas. Equações transformáveis em homogéneas Dada uma equação diferencial ( ) ( ) 0,, =+ dyyxNdxyxM na sua forma canónica, considera-se homogénea se ( ) ( )yxNeyxM ,, são funções homogéneas do mesmo grau. Assim, a equação dada na forma canónica pode reduzir-se à forma =′ x y fy e por meio da substituição xty = onde t é uma nova função incógnita, se transforma em Equação de Variáveis Separáveis. Aqui, pode-se também aplicar a substituição da forma ytx = . Se ++ ++ =′ 222 111 cybxa cybxa fy onde f é contínua e 0 22 11 ≠= ba ba δ supondo-se que na equação βα +=+=∗ vyeux onde as constantes βα e são determinadas pelo sistema de equações ;0111 =++ cba βα , ;0222 =++ cba βα obtemos uma equação diferencial homogénea, quanto as variáveis veu , se 0=δ supondo-se que na equação ;111 uybxa =+∗ obtém- se uma equação de variáveis separáveis. EXEMPLOS: 39. Achar a solução da equação yyxyx +−=′ 22 : Resolução: Escrevemos a equação na forma x y yxy +−=′ 22 Como a equação é homogénea fazemos a substituiçãoy=uxy=uxy=uxy=ux....Então: x dx u du u dx du x = − ⇒−= 2 2 1 1 Integrando teremos: ( ) CxuarcsenteremosCCnotaçãoafazendoxCxCquesabendo xCuarcsensejaouCCxuarcsendx x du u ln:, ln0lnln 1 1 1 111 1112 ==±±= =〉+=⇒= − ∫ ∫ Donde 22:, 2 ln ππ π eCxeéistoCx ≤≤≤ − substituindo teremos x y poru teremos A integral geral .ln Cx x y arcsen = e consequentemente a solução geral é: Cxsenxy ln= Nota: Neste exercício, no processo de separação de variáveis dividimos ambosos membros da equação pelo produto 21 ux − com o qual de poderiam perder as soluções que convertem em zero os seus factores. Se fizermos 010 2 =−= uex teremos que ;0=x não é solução da equação devido ao facto de que ;01 2 2 =− x y de onde xy ±= . Com uma verificação directa nos convencemos de que as funções xyexy =−= são as soluções da equação. Estas são as soluções singulares da equação dada. 40. Achar a solução da equação ( ) ( ) 042 =+−+−+ dyyxdxyx : Resolução: Examinemos a equação dada formando a partir dela um sistema de duas equações algébricas lineares, ou seja: 02 11 11 :,.det 04 02 ≠−= − =∆ =+− =−+ teremossistemadesteobuscando yx yx O sistema tem solução única 3,1 00 =−= yx fazendo a substituição do tipo 31 +=−= ηξ yex Logo a equação dada toma a forma: ( ) ( ) 0=−++ ηηξξηξ dd Esta é uma equação homogénea. Fazendo ξη u= e substituindo na equação anterior obteremos ( ) ( )( ) 0=+−++ ξξξξξξξ duduudu de onde ( ) ( ) 0121 2 =−+−+ duuduu ξξ separando variáveis teremos: 0 21 1 2 = −+ − + du uu ud ξ ξ . Integrando, teremos: Cuu ln21ln 2 1 ln 2 =−++ξ ( ) Cuu =−+ 22 21ξ Voltando As variáveis x e y, obteremos: ( ) ( ) ( ) 12 2 2 1 3 1 1 211 C x y x y x = + − − + − ⋅++ Ou seja: ( )14 842 1 22 += =+−−+ CC Cyxyxyx 41. Achar a solução da equação ( ) ( ) 01221 =−++++ dyyxdxyx Resolução: ==∆⇒ −+ ++ 0 22 11 122 1 yx yx Neste caso, para integrar a equação faz – se a substituição: ( ) ( ) 0 2 12 : 0122; = − − − =−+−⇒−==+ dz z z dxdaí dzzdxzdxdzdyzyx Integrando: Czzx =−−− 2ln32 Voltando as variáveis x e y, obteremos a integral geral da equação diferencial dada, isto é: Cyxyx =−+++ 2ln32 42. Achar a solução da equação ( ) 021 322 =+− dxxydyyx : Resolução: Vamos fazer a substituição do tipo dzzdyzy 1; −== αα α onde de princípio α é um número arbitrário. Substituindo dyey na equação dada pelas respectivas expressões, teremos: ( ) 021 3122 =+− − dxxzdzzzx ααα α Isto é: ( ) 02 31132 =+− −− dxzxdzzzx ααα α . De nota que o grau de 132 −αzx é 13132 +=−+ αα , o grau de 11 −− αα éz e o grau de αα 313 +éxz . Esta equação obtida será homogénea se os graus de todos os termos forem iguais ou seja, se se cumprir a condição 113 −=+ αα . Dai que 1−=ε de onde xy ±= . Por conseguinte, teremos que com z y 1 = a equação inicial toma a forma. 02 1 34 2 2 =+ − dx z x dz z x z ou seja: ( ) 0222 =+− dxzxdzxz Façamos em seguida z y 1 = , a equação inicial terá a forma: ( ) 02:021 22 32 2 2 =+−=+ − dxxzdzxzéistodx z x dz z x z . Façamos agora duxdxudzuxz +== , então esta equação toma a forma: ( )( ) 0212 =++− dxuduxdxuu . A partir daqui tem – se ( ) ( ) 011 22 =−++ duuxdxuu separando as variáveis obteremos: 0 1 1 3 2 = + − − du u u x dx Integrando temos: ( ) ( ) C u uu Cuux = + ⇒=−++ 1 ln1lnln 2 2 Vamos substituir xy poru 1 e obteremos a integral geral da equação diferencial em estudo. Além disso, a equação tem a solução trivial 0=y que se obtêm da integral geral escrevendo a na forma: C yx y 221+ = e passando depois os limites para ∞→C . Consequentemente a função 0=y é a solução particular da equação diferencial dada. EXERCÍCIOS PARA RESOLVER: Resolver as equações: 204. ( ) 0222 =+− xydydxyx 205. ( ) xyyyxyx 26 22 −=′+ 206. 22 yxyxy +=′− 207. x yx y + −=′ 208. ( ) 02 =−− dyxydxyx 209. 12 74 −+ +− =′ yx yx y 210. ( ) ( ) 032542 =+−+′+− yxyyx 211. yx yx y ++ −− =′ 1 331 212. yx yx y ++ −− =′ 1 331 213. 342 12 ++ ++ =′ yx yx y Bibliografia 1. Análise Matemática. José Luis Fernández Muñiz y Graciella de la Torre Molné.Tomo III. Editorial Pueblo y Educación.1983. 2. Análise Matemática. José Luis Fernández Muñiz y Graciella de la Torre Molné.Tomo IV. Editorial Pueblo y Educación. 1984. 3. Problemas de equacões diferenciais ordinárias. A. Kiseliov, M. Krasnov, G.Makarenko. Editorial Mir. quarta edición 1984. 4. Cálculo e Geometria Analítica. Al Shenk. Vol.1 Editora Campus Ltda. 1984. 5. Cálculo e Geometria Analítica. Al Shenk. Vol.2 Editora Campus Ltda. 1984. 6. Curso de Análise Matemática. L.D.Kudriátsev. Tomo 1. Editorial Mir. Primeira edição 1984. 7. Curso de Análise Matemática. L.D.Kudriátsev. Tomo 2. Editorial Mir. Primeira edição 1984. 8. The Fundamentals of Mathematical Analysis. G.M.Fikhtengol´ts. Volume 1. Firstedition 1965. 9. The Fundamentals of Mathematical Analysis. G.M.Fikhtengol´ts. Volume 2. First edition 1965. 10. Matemática superior – exercícios e problemas. P.E. Dako e A,G. Papov. Volume 1. Edições Mir 6ª edição 2007 11. Matemática superior – exercícios e problemas. P.E. Dako e A,G. Papov Volume 2. Edições Mir 6ª edição 2007 12. Equações diferenciais e suas aplicações. P.Leyva Machin, Otilio Anoceto,Maria Antónia Araguren e Maria Sofia Duyos, editorial Pueblo y educacion 1987 13. Integrais Múltiplas. José M. Aromi, José A. D. Duque, Eugénio C. Rodriguesz, editorial pueblo e educacion1974 14. Problemas de equações diferenciais ordinárias. A. Kiseliov, M. Krasmov, G. makarenko, editorial Felix Varela La Habana 2004 15. Geometría analítica. Charles H. Lehmann editorial instituto do libro, la havana 1968 16. Trabalhos individuais de matemática Superior. A.P. Riabushk, Minsk editor 2007
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