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Avaliação da Composição Corporal Tudo o que um profissional da área da saúde deve saber 01Composição Corporal Prof. Dr. Roberto Fernandes da Costa Redator Pós-doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2013, Doutor em Ciências aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo em 2006, Mestre em Educação Física pela USP em 2001. AGRADECIMENTOS 01 Índice Introdução Conceituação da Composição Corporal Técnicas de avaliação da composição corporal Conclusão Referências Composição Corporal 03 05 09 18 20 4 Introdução Não é possível conceber a prescrição de exercícios físicos e a prescrição dietética sem a realização de uma avaliação diagnóstica, que permita identificar a condição inicial do cliente. E, sem dúvida alguma, esta avaliação deve incluir aspectos da composição corporal. Esta necessidade se deve ao fato de a composição corporal ser um componente da aptidão física, tanto relacionada à saúde quanto ao desempenho esportivo, além disso, alterações desta variável, como redução da gordura corporal ou aumento da massa muscular, por exemplo, estão entre os objetivos e necessidades da maioria das pessoas atendidas por nutricionistas e profissionais de educação física. Assim, a escolha da técnica adequada para a identificação dos diferentes componentes corporais, bem como para a interpretação das quantidades destes componentes, ocupa lugar de destaque nos programas dietéticos e de exercícios físicos, já que o diagnóstico válido deve ser o ponto de partida de qualquer programa, seguido de reavaliações periódicas com a mesma validade, para o acompanhamento das alterações destes componentes corporais, decorrentes dos programas prescritos. Composição Corporal 5 Introdução Muitas são as formas de se avaliar a composição corporal, sendo que na prática clínica as técnicas mais usadas são aquelas que compõem o Método Duplamente Indireto. Tais técnicas permitem estimar um ou mais componentes corporais por meio de modelos matemáticos desenvolvidos e validados com base em uma técnica do Método Indireto, como a Pesagem Hidrostática, a Absortometria de Raios-X de Dupla Energia – DEXA, ou a Pletismografia, por exemplo. Considerando que as técnicas do Método Indireto são laboratoriais, de alto custo e necessitam de pessoal técnico especializado para sua realização, temos boa justificativa para optar pelas técnicas que possam ser utilizadas na clínica ou em campo, por um custo mais baixo, desde que apresentem evidência de validade de suas estimativas. Neste sentido, atualmente, uma das técnicas mais utilizadas para este fim é a Bioimpedanciometria, pois é uma técnica não invasiva, de custo relativamente baixo, que quando utilizada corretamente, sobretudo quanto à escolha das equações preditivas adequadas para os avaliados, produz resultados com alta validade. Composição Corporal Conceituação da Composição Corporal Capítulo 1 A composição corporal é a proporção entre os diferentes componentes corporais e a massa corporal total, sendo normalmente expressa pelas porcentagens de gordura e de massa magra 1, 2. A obtenção dos valores de tais porcentagens constitui informação de grande importância para os profissionais da área da saúde, visto que as quantidades dos diferentes componentes corporais, principalmente gordura e massa muscular, apresentam estreita relação com a aptidão física, tanto relacionada à saúde quanto ao desempenho esportivo. As quantidades dos diferentes componentes corporais sofrem alterações durante toda a vida dos indivíduos, o que torna a composição corporal uma característica extremamente dinâmica, que sofre influência de aspectos fisiológicos como crescimento e desenvolvimento e aspectos ambientais, como estado nutricional e nível de atividade física 1. 7 Proporção dos componentes corporais Composição Corporal A composição corporal é considerada um componente da aptidão física relacionada à saúde, em razão das relações existentes entre a quantidade e a distribuição da gordura corporal com alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde das pessoas 3-6. Observando a relação entre quantidade de gordura corporal e estado de saúde, verifica-se a necessidade da utilização de métodos que possam avaliar com validade a quantidade deste componente em relação à massa corporal total. Nesse sentido, a importância da avaliação da composição corporal deve-se ao fato de a massa corporal, isoladamente, não poder ser considerada um bom parâmetro para a identificação, não só do excesso ou carência, dos diferentes componentes corporais (massa gorda, massa muscular, massa óssea e massa residual), como também das alterações nas quantidades proporcionais desses componentes, em decorrência de um programa de exercícios físicos e/ou dieta alimentar 7. Assim, por meio da avaliação da composição corporal, além de se poder determinar os componentes do corpo humano de forma quantitativa, pode-se utilizar os dados dessa análise não só para detectar o grau de desenvolvimento e crescimento de crianças e jovens e o estado dos componentes corporais de adultos e idosos, como também prescrever exercícios e programas dietéticos 2, Nível II (molecular): divide os compostos químicos corporais, que compreendem mais de 100.000 moléculas diferentes, em cinco grupos: lipídios, água, proteínas, carboidratos e minerais. NÍVEL II (molecular): divide os compostos químicos corporais, que compreendem mais de 100.000 moléculas diferentes, em cinco grupos: lipídios, água, proteínas, carboidratos e minerais. Nível I (atômico): compreende cerca de 50 elementos, sendo que mais de 98% da massa corporal total é determinada pela combinação de oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio e fósforo, com os 44 elementos restantes representando menos de 2% da massa corporal total. 8 Considerando a riqueza de aplicação dessas informações, verifica-se a necessidade de um amplo conhecimento das formas de determinação da composição corporal. Nesse sentido, Wang et al. 9 propuseram um modelo que divide o fracionamento da massa corporal em cinco diferentes níveis: Composição Corporal Nível IV (tecidos, órgãos e sistemas): são quatro as categorias de tecidos apresentadas nesse nível: tecido conectivo, tecido epitelial, tecido muscular e tecido nervoso. É importante ressaltar que os tecidos adiposo e ósseo são formas de tecido conectivo. Nível V (corpo todo): neste nível, o corpo é analisado segundo suas características morfológicas, com medidas relacionadas ao tamanho, forma e proporções do corpo humano. Fracionamento da massa corporal 9Composição Corporal Os cinco níveis de organização do corpo fornecem uma estrutura conceitual dentro da qual as diversas pesquisas em composição corporal podem ser realizadas. É evidente que deve haver inter-relações dos diferentes níveis que, se constantes, podem fornecer associações quantitativas facilitando estimativas de compartimentos previamente desconhecidos. A compreensão destas inter-relações dos diferentes níveis de complexidade evita a interpretação errônea de dados determinados em níveis diferentes 10. Fracionamento da massa corporal Técnicas de avaliação da composição corporal Capítulo 2 11Composição Corporal DIRETO É aquele onde há a separação e a pesagem de cada um dos componentes corporais isoladamente, o que só é possível por meio de dissecação de cadáveres; Existem várias técnicas para a determinação da composição corporal, podendo-se classificar esses procedimentos como métodos INDIRETO São aqueles nos quais não há a manipulação dos componentes separadamente, mas a avaliação é feita a partir de princípios químicos e físicos que visam a extrapolação das quantidades de gordura e de massa magra; DUPLAMENTE INDIRETO Os métodos duplamente indiretos são aqueles validados a partir de um método indireto, mais comumente o da densitometria. 12Composição Corporal Métodos Diretos A dissecação de cadáveres é a única metodologia considerada direta;nesse método ocorre a separação dos diversos componentes estruturais do corpo humano, a fim de se verificar sua massa isoladamente e estabelecer relações entre eles e a massa corporal total. Dessa forma, podemos perceber a dificuldade de estudos envolvendo esse procedimento, o que justifica a pequena quantidade de pesquisas com cadáveres e a utilização de metodologias mais acessíveis 1, 11. 13Composição Corporal Métodos Indiretos Entre os métodos indiretos, os mais utilizados são a pesagem hidrostática, a absorciometria de raios X de dupla energia (DEXA) e a pletismografia por deslocamento de ar. Embora sejam métodos laboratoriais, com acesso ainda restrito à população em geral, merecem destaque por servirem de padrão para a validação dos métodos duplamente indiretos, que são os preferenciais na prática clínica 11. O DEXA tem sido o mais referido nos estudos de validação de métodos duplamente indiretos. O princípio básico para este método é a utilização de uma fonte de raio X com um filtro que converte um feixe de raio X em picos fotoelétricos de baixa e alta energia, que atravessam o corpo do avaliado. A obtenção da composição corporal é feita pela medida de atenuação dos picos fotoelétricos no corpo 12. CURIOSIDADE O rastreamento para o corpo total requer aproximadamente 5 minutos, e a exposição à radiação é de 0,05 a 1,5 mren, dependendo do instrumento. Em termos comparativos, a radiação recebida em um raio X de tórax é de aproximadamente 25 a 270 mren 7. 14Composição Corporal Os métodos duplamente indiretos, por sua vez, são os mais simples e acessíveis para o dia a dia dos profissionais da área da saúde. Os mais indicados são aqueles que se utilizam de medidas antropométricas (como adipômetros) ou de condutividade elétrica (como bioimpedâncias) corporal para as estimativas da massa corporal gorda e magra 2, 7, 13. IMPORTANTE Vale lembrar que todos os equipamentos nacionais voltados para verificação da composição corporal, tanto os que se utilizam de medidas antropométricas, quanto de condutividade elétrica devem, obrigatoriamente conter registro ANVISA. Métodos Duplamente Indiretos 15 Antropometria Em razão do baixo custo operacional e da relativa simplicidade de utilização, a técnica antropométrica é aplicável para grandes amostras e pode proporcionar estimativas nacionais e dados para análise de tendência do estado nutricional de grupos populacionais 14, 15. Medidas antropométricas, como massa, estatura, perímetros corporais, diâmetros ósseos e dobras cutâneas, podem ser utilizadas para estimativa de um ou mais componentes corporais. Destas medidas, a espessura das dobras cutâneas é a mais frequente quando o objetivo é estimar a densidade corporal e a porcentagem de gordura corporal a partir de equações preditivas 7, 16, assim a escolha da equação preditiva adequada para quem se pretende avaliar é fator determinante para a validade dos resultados obtidos. Composição Corporal 16 Antropometria Segundo Lohman et al. 17, algumas dobras cutâneas mostram relação com a adiposidade corporal total, pois de 50% a 70% da gordura corporal localiza-se nos depósitos subcutâneos. Assim, medindo-se as espessuras de algumas dobras cutâneas e utilizando-as nas referidas equações matemáticas, é possível estimar a porcentagem de gordura corporal. A utilização dessas equações significa uma interessante ferramenta de trabalho para os profissionais de nutrição e educação física, pois permite estimar a quantidade de gordura corporal antes do início de um programa de reeducação alimentar e/ou exercícios físicos, bem como identificar a eficiência do programa, em avaliações subsequentes. Composição Corporal IMPORTANTE Entretanto, cabe ressaltar que a escolha de uma equação inadequada 18, a medida das dobras cutâneas de forma diferente daquela proposta pelo autor da equação 13 e a inabilidade do avaliador para realizar as medidas 19 podem comprometer substancialmente os resultados obtidos. 17 O princípio que norteia a avaliação da composição corporal pela impedância bioelétrica, é a relação entre o conteúdo de água corporal e as quantidades dos diferentes componentes corporais 20, 21. A técnica da bioimpedanciometria baseia-se no princípio de que o tecido magro, que contém uma grande quantidade de água (~ 73%) e eletrólitos, é um bom condutor de corrente elétrica. Por sua vez, a gordura, que possui pequena quantidade de água, é um mau condutor. Esse princípio permite inferir que uma grande quantidade de água e de massa corporal magra oferecem menor resistência à passagem de uma corrente elétrica 22. Assim como outros métodos de avaliação da composição corporal, a impedância bioelétrica depende de vários pressupostos estáticos e das relações dinâmicas entre as propriedades elétricas do corpo; como composição, hidratação e densidade; e ainda idade, etnia, sexo e condição física dos avaliados 23-26. Composição Corporal Bioimedanciometria 18 Com a utilização dos valores obtidos pelo equipamento de bioimpedância para a resistência e a reatância, é possível, por meio de equações de regressão, estimar a quantidade de água corporal total e, por esta quantidade, predizer a quantidade de gordura corporal do indivíduo. Da mesma forma que na antropometria, a escolha das equações preditivas adequadas para quem será avaliado, também ocupa papel de destaque para a validade dos resultados. Essa é uma técnica segura, simples, rápida e não-invasiva, o que representa uma grande vantagem para sua utilização na academia, no clube, na clínica ou em outras situações de campo. Vale lembrar, também, que é a única técnica que apresenta equações validadas para sujeitos obesos 27. Entretanto, é uma técnica que pode sofrer influência de muitas variáveis, por isso com o objetivo de minimizar o erro de estimativa, é muito importante aderir aos procedimentos padronizados de medida da impedância bioelétrica 2, 28. Composição Corporal Bioimedanciometria Conclusão Capítulo 3 20 Não há como negar que a avaliação da composição corporal deve ser parte integrante de todo e qualquer programa dietético e de exercícios físicos, tanto de forma diagnóstica, para a correta prescrição, quanto para o acompanhamento dos resultados obtidos ao longo do tempo. Neste sentido, profissionais de Nutrição e Educação Física devem ter domínio das técnicas duplamente indiretas, como antropometria e bioimpedanciometria, para a utilização de forma válida, fidedigna e objetiva. Composição Corporal Conclusão Por este motivo, em nossos próximos textos abordaremos com profundidades estas técnicas, sobretudo no que diz respeito quanto à tomada de decisão sobre a mais indicada para o sujeito ou grupo que pretendemos avaliar. Aguardamos vocês! 21 1. Costa RF. Composição Corporal: teoria e prática da avaliação. Barueri: Manole; 2001. 184 p. 2. Heyward VH, Wagner DR. Applied body composition assessment. 2 ed. Champaign: Human Kinetics; 2004. 3. Subramanian SK, Sharma VK, A V. Comparison of effect of regular unstructured physical training and athletic level training on body composition and cardio respiratory fitness in adolescents. Journal of clinical and diagnostic research: JCDR. 2013 Sep;7(9):1878-82. 4. Buchan DS, Young JD, Boddy LM, Malina RM, Baker JS. Fitness and adiposity are independently associated with cardiometabolic risk in youth. BioMed research international. 2013:261698. 5. Nikolaidis PT. 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