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PCR em Pediatria

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Parada Cardiopulmonar em Pediatria 
 Diretrizes 2015/2017 
 
Parada hipóxica: mecanismo fisiopatológico mais comum de parada cardíaca em lactentes e crianças até a 
adolescência. É o evento terminal da hipóxia tecidual progressiva e acidose causada por insuficiência respiratória, 
choque ou insuficiência cardiopulmonar e PCR. 
 
Parada cardíaca súbita: é pouco comum em crianças. Quando ocorre, é mais frequente associada a uma arritmia, 
especificamente FV ou TV sem pulso. A parada cardíaca súbita está relacionada a algumas condições/causas: 
 Miocardiopatia hipertrófica (é rara, mas existe) 
 Artéria coronária anômala 
 Miocardite 
 Intoxicação por drogas (mais comum em adolescente) 
 Trauma abrupto no tórax (graves acidentes, concussão cardíaca) 
Fora do hospital: 
 Insuficiência respiratória: obstrução da via aérea superior (engasgo, crupe), obstrução da via área inferior (crise 
de asma, pneumonia), outras (afogamento). 
 Hipotensão: choque hipovolêmico (desidratação, hemorragia), choque cardiogênico e choque distributivo 
(séptico) → acidentes, hemorragias, desidratação, pneumonia severa, diarreia grave. 
 Arritmias: súbitas → história de malformação ou acompanhamento com cardiologista 
No hospital: 
 Insuficiência respiratória: obstrução da via aérea, edema pulmonar agudo, desordens da respiração 
(bronquiolites). 
 Hipotensão: distúrbio metabólico, eletrólitos (Hiponatremia, hipopotassemia), IAM agudo, isquemia, toxicologia 
(medicações erradas), embolia pulmonar. 
 Arritmias 
 
Hipoxia tecidual 
progressiva
Acidose 
Metabólica
Insuficiência
Respiratória 
Choque 
cardiogênico
Insuficiência 
Cardiopulmonar
Criança: 
- Progressiva hipoxemia e acidose decorrente de 
insuficiência respiratória ou circulatória evoluem de 
bradiarritmias para assistolia ou atividade sem 
pulso → a PCR pode ser evitada e/ou antecipada. 
 - Os ritmos cardíacos que se apresentam, apesar 
das tentativas de RCP, deixam o prognóstico mais 
sombrio, maioria não reanima com desfibrilador. 
- Hipoxemia → Acidose → Insuficiência respiratória 
→ choque → assistolia 
Adulto: 
- Geralmente é um evento primário; 
- Súbita e inesperada fibrilação ventricular 
decorrente de isquemia miocárdica por doença 
coronariana subjacente (é súbito, diferente da 
criança). 
- A RCP está totalmente orientada para uma rápida 
desfibrilação, onde os desfechos geralmente são 
favoráveis, por isso geralmente se usa o 
cardiodesfibrilador no adulto. 
 Independente do evento inicial, as crianças desenvolvem falência cardiopulmonar antes da parada cardíaca. 
 A falência cardiopulmonar é definida como combinação de insuficiência respiratória e choque (geralmente 
hipotensivo), caracterizando: OXIGENAÇÃO, VENTILAÇÃO E PERFUSÃO TECIDUAL INADEQUADAS. O 
mais importante é saber avaliar essas três características, ou seja, não está oxigenando adequadamente, não 
está ventilando como deveria e a perfusão está inadequada  esse paciente está evoluindo para uma PCR. 
 Clinicamente: paciente está cianótico, com respiração irregular e está bradicárdico. 
 Pode estar a poucos minutos de uma parada cardíaca. 
 Manipulação da via áereas: intubação traqueal (deslocamento do tubo), extubação eletiva ou acidental, 
fisioterapia respiratória, aspiração da via áerea (acaba extubando sem querer e a aspiração repetida estimula 
o nervo vago, levando a bradicardia), colocação ou remoção de dreno de tórax. 
 Mudança de terapia: desmame do respirador (deve ser lento), suspensão de drogas vasoativas. 
 Intervenções terapêuticas: administração de narcóticos, barbitúrios, anticonvulsivantes, cálcio, potássio, 
transfusões de sangue. 
 Procedimento invasivos: PL, punção venosa ou arterial, punção supra-púbica, colocação de SNG/SNE. 
 Movimentação do paciente: RX no leito em paciente intubado (se tem dreno, cateter, se deve ter cuidado ao 
mexer o paciente), colocação de pronaçao/despronação. 
 Troca de plantão: de equipe médica ou enfermagem. Índice de complicações e intercorrências são muito 
grande durante a troca de plantão, pela falta de acompanhamento do paciente nesse momento. 
 
 É a sequência de manobras e procedimentos da ressuscitação cardiorespiratória que visa substituir as funções 
cardíacas (compressões torácicas) e respiratória (abertura de via aérea e ventilação artificial). A realização de RCP 
de alta qualidade é parte integrante dos esforços adequados de suporte avançado de vida. 
 As diretrizes de 2015/17: introduziram uma mudança surpreendente na ordem das manobras do SBV: o ABC da 
ressuscitação, praticado por 50 anos, passou a ser CAB, priorizando as compressões torácicas , e somente depois 
a abertura da via aérea e a respiração artificial. 
 Na pediatria praticamente não se usa o desfibrilador, pois as paradas são em ritmos não chocáveis, prof. usou 
pouquíssimas vezes. 
 
 
 Compreende uma série de medidas além das realizadas no SBV, com administração de medicamentos, obtenção 
de VA avançada e monitorização adequada do paciente, permitindo a manutenção das funções respiratória e 
circulatória. 
 Geralmente ocorre quando o paciente já se encontra em um ambiente de cuidados avançados de saúde, sendo 
realizado em equipe (= hospital). 
Passo a passo da RCP no SAV: 
 Após inicias a RCP com CAB, trona-se imperativo reconhecer o ritmo da parada através de um monitor cardíaca 
ou desfibrilador automático externo (DEA). 
 A partir daqui, o tratamento pode seguir 2 rumos: ritmo chocável ou do ritmo não chocável. A maior parte das 
vezes, o ritmo é não chocável (não usa DEA) 
 Em ambas situações será mantida a realização de ciclos de 2 minutos de compressões e ventilações, checando 
o ritmo após o final de cada ciclo. 
 
 
Durante a RCP 
 Comprimir forte e rápido (100/min) 
 Permita que o tórax retorne completamente após cada compressão 
 Minimize as interrupções torácicas 
 Evite a hiperventilação 
 Assegura uma via aérea e confirme seu posicionamento 
 Um ciclo de RCP: 15 compressões seguidas de 2 ventilações, 5 ciclos = 1-2 min 
 Após a obtenção de uma via aérea avançada: 
o Aplique compressões torácicas continuas sem pausas para ventilação. 
o Aplique 8-10 ventilações por minuto, analisando o ritmo a cada 2 minutos. 
Possíveis fatores contribuintes: 6 Hs E 5 Ts : nos dão prognóstico PROVA!!! 
1. Hipovolemia 
2. Hipóxia 
3. Hidrogênio (acidose) 
4. Hipo/hiperpotassemia 
5. Hipoglicemia 
6. Hipotermia 
 
1. Toxinas 
2. Tamponamento cardíaco 
3. Tensão de tórax (pneumotórax) 
4. Trombose (coronária ou pulmonar) 
5. Trauma
IO = intraóssea 
 
Sempre reavaliar se 
o ritmo é chocável 
ou não 
 
Sempre manter o 
paciente hidratado, 
fazendo push de SF 
nele (pode fazer até 
30 mL conforme 
peso) e usando 
epinefrina e 
reavaliando 
 
 Não existe uma resposta universal para todas situações de RCP!! Não existe um consenso de quando devo 
parar de tentar reanimar. 
 A decisão de ressuscitar ou deixar de fazê-lo não compete à equipe de plantão da UTI ou emergência  a adoção 
ou não de medidas de suporte de vida ou decisões de não reanimar devem ser feitas previamente (quando e trata 
de paciente já conhecido) e discutido com a família. 
 O momento de interromper o processo de ressuscitação depende de inúmeros fatore: doença de base do paciente, 
causa presumida da PCR, a não resposta às manobras e medicações, bem como da probabilidade de quaisquer 
condições reversíveis. 
 Não existe um período de tempo padronizado que oriente a decisão de suspender o atendimento.

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