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Farmacotécnica Drágeas Revestimento de comprimidos Vantagens: Proteção do fármaco; pois a forma de comprimidos poderia sofrer alterações ambientais Mascaramento de princípios ativos com mau gosto Mais facilmente deglutidos devido ao revestimento lubrificante Podem ser usados de cores diferentes, criando uma identidade visual, facilitando a identificação pelo paciente que consome muitos medicamentos, por exemplo Medicamentos visualmente mais bonitos Esconder imperfeições dos comprimidos como porosidade Tipos de revestimento Revestidos com açúcar: drageamento clássico Revestimento peliculado: drageamento moderno Drageadeiras Podem ser de ferro galvanizado, aço inox ou cobre Diferentes capacidades Aplicação de ar de secagem entre uma aplicação e outra Comprimidos entram em choque entre si Garantir que os comprimidos estejam secos Ângulo de 40º Utilização de uma solução drageadora Podem ser realizadas todas as etapas, sendo necessário a limpeza entre cada etapa Auxílio de um exaustor Características dos comprimidos Isentos de pós solto (resquício da compressão): quando adicionar o liquido drageador vai causar uma rugosidade nas drágeas, além de grudar uns nos outros. Como corrigir: tamisação. Devem ser pequenos (principalmente no drageamento clássico): o comprimido pode chegar a 100% do peso só com o drageamento; há um aumento do peso com as camadas de drageamento Pouco porosos: para que o líquido de drageamento, que contém água, não destrua o comprimido, comprometendo a resposta da biodisponibilidade do comprimido Devem ser duros: há atrito entre os comprimidos na drageadora e se não forem duros eles irão quebrar Bordas finas Arredondado: as soluções são aspergidas pelos ductos e quando estão sendo molhadas elas ajudam a molhar outros comprimidos, melhorando o rolamento e deslizando melhor Revestimento com açúcar 1. Impermeabilização e selagem dos núcleos dos comprimidos (as etapas seguintes contem água e pode estragar o núcleo): é realizado com uma solução impermeabilizante composta por solução alcoolica + goma laca ou polímero, uso do ar aquecido 2. Revestimento primário: a base de xarope de sacarose (3 a 4 aplicações); o açúcar se liga ao comprimido dando corpo e arredondamento; pode-se usar gelatina, goma arábica e PVP, carbonato de cálcio e talco. 3. Alisamento e arredondamento: xarope de sacarose espesso, pode contar amido, carbonato de cálcio; o manipulador pode ajudar com as mãos para fazer a separação dos comprimidos 4. Coloração: xarope fluido com corante 5. Polimento (aspecto brilhoso): drageadeiras comuns revestidas com lona impregnada com cera de carnaúba e/ou cera de abelha; também pode ser realizado com peças de cera em drageadeiras de polimento. Aspersão dos comprimidos por uma cera dissolvida em solventes não aquosos; cada vez que foi feito a aspersão é necessário utilizar o talco para que os comprimidos não colem; necessário tamisar para tirar o talco 6. Impressão (opcional) Revestimento peliculado Peso, forma e tamanhos originais do comprimido Aspersão de solução não-aquosa e aquosa com polímero e adjuvantes Melhora a adesão do paciente por possuírem comprimidos menores Composição: 1. Solução não aquosa: agente formador de filme (polímero); substancia hidromiscível (facilita a solubilização dos fluidos); solução plastificante (melhora a flexibilidade, a estocagem e estoque); tensoativo (dispersar melhor nos comprimidos; melhora a espalhabilidade); opacificante (mascarar imperfeições) e pigmentos; doador de brilho (cera de carnaúba, cera de abelha) 2. Solução aquosa: solvente volátil (melhora a espalhabilidade, torna o processo mais rápido). Ex: álcool + acetona, questão ambiental; edulcorante, flavorizantes e aromatizantes; HPMC Comparação Método com menor número de adjuvantes, superfícies uniformes, sem porosidade e defeitos, e com dureza adequada Custo alto dos solventes voláteis; liberação de agentes potencialmente tóxicos na atmosfera; alto custo de sistemas de recuperação de solventes; potencial de explosão Métodos pouco seguro e caro Soluções com bases aquosas para revestimento
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