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Relatório de Espectrometria de Absorção Atômica com Chama (F AAS)

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Aula Prática 12 - Espectrometria de Absorção Atômica com Chama 
 (F AAS) 
 
 
1. Princípio de Espectrometria de Absorção Atômica com Chama (F AAS). 
O princípio da técnica de F AAS baseia-se na excitação dos átomos pela absorção de 
uma energia específica vinda de uma fonte, ou seja, átomos partem do seu estado fundamental 
e vão para um estado excitado. A fonte mais utilizada é a lâmpada de cátodo oco, que é 
basicamente um tubo de vidro preenchido com gás inerte, onde o cátodo é feito do próprio 
elemento metálico de interesse. Estabelece-se, na lâmpada, uma diferença de potencial, de 
maneira a ionizar o gás de enchimento. Esses íons positivos (cátions), então, são acelerados 
em direção ao cátodo, polo negativo, de forma a colidir com átomos no estado de vapor do 
elemento que constitui o cátodo. Esses átomos, colidindo com os íons do gás de enchimento, 
recebem energia necessária para serem excitados e, quando voltam ao estado fundamental, 
liberam a energia armazenada na forma de radiação eletromagnética, cujo comprimento de 
onda é específico do elemento que constitui o cátodo. Essa radiação é incidida na nuvem de 
átomos que passou pelo atomizador e, assim, mede-se a absorvância/transmitância dessa 
radiação. 
 
2. Principais vantagens da F AAS em relação a Fotometria de Chama. 
A Espectrometria de Absorção Atômica com Chama se baseia na absorção de radiação 
pelos átomos no estado fundamental, através de uma fonte monocromática com uma lâmpada 
de cátodo oco, os quais são atomizados produzindo elétrons livres que são levados aos seletor 
para então serem captados pelo detector , o qual transforma a radiação em corrente elétrica. 
Em contrapartida, a fotometria de chama não possui fonte e o atomizar se 
responsabiliza, também, por excitar esses elétrons. Desta forma, objetivando a excitação dos 
elétrons e retomada dos mesmos para a sua camada original, os mesmo emitem luz quando 
retornam do estado de maior energia. Essa energia luminosa pode ser transformada, pelo 
detector, em um sinal elétrico. 
Com suas características distinções, a técnica de Espectrometria de Absorção Atômica 
com Chama possui algumas vantagens como precisão mesmo com quantidades menores de 
amostra, possibilitando economia. Além disso, é considerada uma técnica com elevada 
seletividade, podendo determinar elementos não apenas do grupo 1. Também é interessante 
por ser rápida e com pouco ruído. 
 
3. Funções comuns da chama na Fotometria de Chama e na F AAS. Evidencie a função 
específica que diferencia as duas técnicas. 
A chama, em ambas as técnicas, serve para converter o aerossol da amostra em vapor 
atômico (estado fundamental). A​s duas técnicas diferem fundamentalmente entre si, pois na 
Fotometria de Chama considera-se o princípio de emissão atômica, onde um átomo excitado 
volta ao estado fundamental liberando um lambda específico, onde a excitação é feita pela 
própria fonte de calor; Enquanto na F AAS o princípio é a absorção atômica, onde utiliza-se 
uma fonte de energia específica (nesse caso a lâmpada de cátodo oco) para levar um átomo 
ao estado excitado. 
 
 
 
 
As concentrações das amostras analisadas (Água da Pedra e Floresta) foram 
determinadas pelo próprio equipamento. Portanto, considerando a diluição de 100x para a 
concentração encontrada, tem-se que: 
 
 
Em relação a água Floresta, a diferença foi de 54,4% em relação a concentração do 
rótulo. Já em análise da Água da Pedra, a diferença foi de 3,39%. Mostrando-se, assim, muito 
mais significativa para a primeira. 
 
Identificação da 
amostra 
Concentração 
do rótulo 
(mg/L) 
Concentração 
encontrada 
(mg/L) 
Desvio padrão Desvio padrão 
relativo 
Floresta 16 24,7 0,0019 0,8 
Água da Pedra 23,02 23,8 0,0017 0,7

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