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Relatório Projeto de Extensão NOTA 100

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ALUNO, RU, TURMA 10/2018
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO - EXTENSÃO
MACAPÁ
3
2020
NUBIELSON PANTOJA DOS SANTOS, RU 1373425, TURMA 10/2018
 
	
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO - EXTENSÃO
Relatório de ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO da disciplina de Estágio Supervisionado Ensino Médio apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
MACAPÁ
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................3
2 O PROJETO DE EXTENSÃO.............................................................4
2.1 Estado da Arte..................................................................................4
2.2 Campo Remoto - Análise Imagética ................................................6
2.3 Material: Criação e Reflexão............................................................9
2.4 Práxis e Relatório de evidências....................................................10
2.4.1 Práxis...........................................................................................10
2.4.2 Relatório de evidências ..............................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................15
REFERÊNCIAS....................................................................................16
1 INTRODUÇÃO 
O presente documento descreve as atividades de estágio do formato Projeto de extensão que foram realizadas no período de 08 de Setembro á 06 de Outubro de 2020. O projeto de extensão teve como foco principal contribuir para a aprendizagem do público externo, mesmo os alunos do Ensino Médio puderam participar, sempre pautado na busca pela aproximação entre universidade e escola. 
Sabe-se que a universidade através de seus programas de extensão tem buscado o fortalecimento do seu papel social, nesse sentido, a sua relevância justifica-se pelo desafio apresentado pela concretização dos estágios híbridos, diante da atual situação de pandemia de Covid-19. Metodologicamente, o estudo é caracterizado por uma abordagem participativa-exploratória centrada na experiência de propostas de atividades direcionadas a comunidade de fora da universidade, via uma exposição de lives relacionadas ao projetos no facebook e you tube estando também ao alcance do público em geral que se interessarem pelo projeto.
O projeto de extensão tem como objetivo fazer uma ponte entre escola/comunidade e universidade, sistematizando atividades que visam acrescentar no conhecimento das pessoas participantes do projeto. O local onde as atividades foram implementadas foi o polo de apoio presencial de Macapá/AP, a qual é um Centro Universitário privada com fins lucrativos. A sua relevância nesta cidade se dá pelo fato de que é uma Instituição que representa um impacto na região local uma vez que contribui para a formação de novos profissionais e na renda das pessoas que empregam.
Vale lembrar que o interesse por esse formato de estágio se deu na busca de poder desempenhar um papel fundamental no meio acadêmico e escolar contribuindo de alguma maneira com a comunidade próxima da universidade, bem como com a formação dos alunos do Ensino Médio. 
De acordo com Scheidemantel, Klein e Teixeira (2004, p. 01) a extensão universitária possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia, cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes.” Ou seja, através dos projetos de extensões ocorre o serviço comunitário significativo com o aprendizado acadêmico, além do crescimento pessoal e responsabilidade cívica. Aos acadêmicos é dada a oportunidade de usar habilidades e conhecimentos recém-adquiridos em situações da vida real em suas próprias comunidades, estendendo a aprendizagem para além da sala de aula e para a comunidade e, assim, aumentar ou promover o desenvolvimento de um senso de cuidado com os outros.
2 O PROJETO DE EXTENSÃO 
O projeto de extensão foi estruturado de forma que os participantes tenham a oportunidade de participar das tarefas, com o tema “Possibilidades de ensino em tempos de pandemia: Recursos didáticos” foi possível explorar bastante este tema, realizando uma Roda de discussão com os participantes no polo. Portanto neste documento foram elencados diversos itens a fim de descrever melhor as atividades desempenhadas referentes ao estágio do formato extensão.
No primeiro item será feita uma contextualização da base de fundamentação teórica acerca da temática e consequentemente das atividades propostas no projeto de extensão, direcionando atenção para a importância social e educacional da respectiva temática. O segundo item direciona-se a análise imagética, onde foi inserida a ficha relacionada do documentário escolhido, a qual está relacionado á temática do projeto de extensão. Segue-se ainda para os itens material: criação e reflexão e práxis e relatório de evidências onde serão apresentado um material para a intervenção social do projeto, seguindo da descrição do público atendido no projeto, e da temática abordada. 
2.1 ESTADO DA ARTE 
As escolas são organizações sociais nas quais os membros estão ligados nas relações interpessoais de uma maneira complicada. Somente se essas relações forem compreendidas, a organização escolar pode funcionar e ser gerenciada de forma eficaz. Para Grochoska (2014, p.15) “a escola se caracteriza como um espaço de relações e produção do conhecimento científico. Fundamentados nessa preposição, em que percebemos a instituição escolar numa constante dinâmica de construção”. Sabe-se que os alunos anseiam pelo estabelecimento de regras e horários de aula claramente definidos, mesmo quando parecem se rebelar contra isso. Os professores, por sua vez, devem estar treinados para detectar dificuldades emocionais e costumam ser os primeiros a detectar sinais de abuso e negligência. 
No entanto, o COVID-19 resultou em escolas fechadas em todo o mundo sendo que globalmente, mais de 1,2 bilhão de crianças estão fora da sala de aula. Como resultado, a educação mudou drasticamente, com o surgimento distinto do e-learning, em que o ensino é realizado remotamente e em plataformas digitais.
Conforme as palavras de Nascimento (2020, p. 06):
E eis que surge a pandemia do novo coronavírus. Uma experiência nova e assustadora para nosso tempo presente. Em seis meses, a pandemia fechou escolas por todo o mundo, deixou bilhões de crianças afastadas das salas de aula e do convívio com seus amigos e educadores(as). Na América Latina e no Caribe, mais de 154 milhões de crianças, cerca de 95% das matriculadas, estavam temporariamente fora da escola devido ao COVID-19, segundo informações do UNICEF a partir de dados UNESCO de abril de 2020.•Essa nova e drástica situação deixou inseguros famílias, professores, atores dos sistemas de educação, devastou a economia de países, estados, municípios. 
Em todo o mundo, escolas em países duramente atingidos pela pandemia do coronavírus tiveram que fechar. Agora, muitos estão trabalhando em maneiras de permitir que os alunos retornem ao mesmo tempo que observam as diretrizes de distanciamento social.
Sabe-se que, o mundo de hoje é muito diferente do mundo de cinquenta anos atrás. E o ritmo da mudança está se acelerando, com a crescente globalização, avanços em tecnologia, comunicações e redes sociais, maior acesso à informação, uma explosão de conhecimento e uma série de questões sociais e ambientais cada vez mais complexas.
Diante disso, é preciso que a escola esteja preparada diante das mudanças da sociedade, enfrentar este desafio requer um repensar significativo do currículo escolar e, especialmente dos recursos didático empregados. Os objetivos devem incluir dar maior prioridade às habilidades e atributos necessários para a vida e o trabalho no século XXI incluindo habilidadesde comunicação, criação, uso de tecnologias, trabalho em equipe e resolução de problemas. Além de desenvolver a compreensão profunda dos alunos de conceitos e princípios disciplinares essenciais e sua capacidade de aplicar esses entendimentos a problemas complexos e envolventes do mundo real. 
Implementar estratégias de ensino através de métodos e recursos inovadores nas aulas de produção textual deve ser uma prioridade das escolas uma vez que contribui para a formação de cidadão críticos na sociedade, que sabem se posicionar diante das mudanças na contemporaneidade. Para Carvalho (2012) ensinar e aprender a escrever no século XXI, se tornou um dos principais desafios da escola na atualidade. As práticas de ensino da produção de textos desenvolveram-se significativamente nas últimas décadas graças à ampliação conceitual introduzida pela ciência da linguagem e pela pesquisa sobre o seu uso, cuja natureza traz para o campo da linguística a sua complexidade inerente, principalmente associada à dinâmica da comunicação. 
As escolas sempre se empenharam em educar leitores e escritores. Isso está tão arraigado no imaginário popular que, não raramente, ainda se ouve a afirmação de que é preciso “aprender a ler e escrever para ser alguém na vida”. No entanto, é sabido que, apesar da sua missão social, a escola não conseguiu condições de proporcionar a todos as mesmas condições para alcançar as mesmas competências que se deve desenvolver para saber ler e escrever, ou melhor, as mesmas condições de quem sabe que sabe ler e escrever. Portanto, é preciso perguntar se os alunos, mesmo aqueles com maiores dificuldades de aprendizagem, são leitores e escritores, independentemente do seu desempenho nas aulas.
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO – ANÁLISE IMAGÉTICA 
O tema central do documentário é sobre a médica Maria Montessori que é reconhecida como uma das pioneiras no desenvolvimento da educação infantil. Ela também é creditada por promover um número substancial de reformas educacionais importantes que abriram caminho ao longo do século XX para a corrente principal da educação. Isso inclui o reconhecimento de vários caminhos para a aprendizagem, a importância da aprendizagem concreta ou prática, os estágios do desenvolvimento cognitivo das crianças e a ligação entre o desenvolvimento emocional das crianças e sua capacidade de aprender em um ritmo ideal. Suas ideias sobre a importância dos primeiros seis anos de vida e o potencial ilimitado das crianças - independentemente de raça, gênero ou classe social deram uma contribuição significativa para os direitos humanos à medida que as sociedades em todo o mundo começaram a redefinir os direitos e papéis de mulheres e crianças.
O contexto do documentário se dá a partir de uma perspectiva histórica com início em Roma, 1892. Montessori nasceu em 1870 em uma família educada de classe média em Ancona, Itália. Tendo crescido em um país que era, na época, muito conservador em sua atitude e tratamento com as mulheres, Montessori seguiu uma formação médica e científica. Em 1896, apesar de muitos anos de oposição de seu pai, professores e colegas estudantes, ela se formou com as mais altas honras na Faculdade de Medicina da Universidade de Roma, tornando-se a primeira médica na Itália.
Como médica, Montessori se especializou em pediatria e no campo em evolução da psiquiatria. Sua abordagem foi a de uma cientista bem treinada, ao invés da exploração filosófica familiar e abordagem intuitiva seguida por muitos dos inovadores educacionais que vieram antes e depois. Montessori achou irônico que ela se tornou mais conhecida por suas contribuições na educação, um campo que ela não estava disposta a entrar por ser um dos três papéis tradicionais abertos às mulheres na época: trabalhar com crianças, cuidar da casa ou o convento.
Montessori lecionava na faculdade de medicina da Universidade de Roma e, por meio de suas clínicas gratuitas, entrava em contato frequente com as crianças da classe trabalhadora e dos pobres.
No respectivo documentário relacionado a vida de Maria Montessori não há indícios de ficção, sendo que os relatos da história da vida desta educadora se dá cronologicamente. 
Em 1900, Montessori foi nomeada diretora da nova Escola Ortofrênica ligada à Universidade de Roma, anteriormente um asilo municipal para as crianças "deficientes e insanas" da cidade, a maioria das quais seria diagnosticada no século XXI como autista. Ela e seus colegas iniciaram uma onda de reformas em uma instituição que anteriormente apenas confinava esses jovens com deficiência mental em ambientes áridos. Reconhecendo a necessidade de estimulação, atividade proposital e auto-estima de seus jovens pacientes, Montessori dispensou os cuidadores que tratavam os internos com desprezo. Enfrentando uma falta desesperada de funcionários para cuidar de tantas crianças em um ambiente residencial, ela começou a ensinar o maior número possível de crianças menos perturbadas a cuidar de si mesmas e de seus companheiros de prisão.
De 1900 a 1901, Montessori vasculhou as bibliotecas médicas da Europa ocidental em busca de trabalhos bem-sucedidos anteriormente realizados com a educação de crianças com deficiência. Seus estudos levaram Montessori ao trabalho de dois médicos franceses quase esquecidos dos séculos XVIII e XIX: Jean-Marc-Gaspard Itard e Édouard Séguin.
Destes dois antecessores, Montessori partiu da ideia de uma abordagem científica da educação, baseada na observação e na experimentação. Ela pertence à escola de pensamento do estudo infantil e desenvolveu seu trabalho com o treinamento cuidadoso e a objetividade de um biólogo que estudava o comportamento natural de um animal na floresta. Montessori estudou seus pacientes com deficiência mental, ouvindo e observando cuidadosamente sua resposta às tentativas de implementar os métodos educacionais de Séguin, bem como seu progresso em se tornar cada vez mais independente e verbal. 
Aos poucos, as crianças aprenderam a realizar a maior parte das tarefas cotidianas envolvidas na preparação das refeições e na manutenção do ambiente da escola residencial. Seu sucesso com essas crianças com deficiência mental recebeu atenção internacional quando, depois de dois anos, muitos dos adolescentes de Montessori conseguiram passar nos exames padrão dados pelas escolas públicas italianas.
	Documentário: 
 MARIA MONTESSORI 
	Título Original: 
 Maria Montessori Escola do Futuro
	Ano: 2014
 
	País: Estados Unidos
	Idioma: Inglês [Legendado]
	Duração: 48 min.
	Gênero: Audiovisual
	Cor: Colorido 
	Idade recomendada: Livre
 
	Palavras-chave: 
 Método Montessori. Educação. Pedagogia.
	Direção: 
 Rapid Pictures
	Produção: BBC
	Elenco Principal: 
Sofie Oconedo; 
Natalie Macaluso
Harmage Singh kalirai
Sarah Thom
	Informações de Produção: 
 O documentário foi produzido pela BBC e inserido na série “Mulheres extraordinárias” com transmissão pela SIC Caras.
 
	Restrições: 
 Não há
	Sinopse: 
 
 A história de Maria Montessori, a pedagoga mais famosa do mundo. Ela passou toda a sua vida para fazer seu "método” aceito no sistema escolar italiano arcaico.
 
 
	Conteúdos Explícitos:
 Maria Montessori era uma jovem que ansiava ingressar na faculdade de medicina. Sua vida na faculdade não é fácil. Para ser aceita, ela deve ser melhor do que o resto, ela nunca deve mostrar sinais de fraqueza.
 
	Conteúdos Implícitos: Maria Montessori foi nomeada três vezes para o Prêmio Nobel da Paz e condecorada com a Cruz Francesa da Legião de Honra em 1949.
	Interdisciplinaridade com outras áreas: Pedagogia, Medicina, História, Psiquiatria.
	Observações: Além deste documentário, para que se pudesse relatar no respectivo relatório um pouco da vida de Maria Montessori e suas contribuições na educação foram ainda analisadas obras, bem como documentos que retratam a vida desta educadora. 
 
2.3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO 
JOGO BATALHA DOS HERÓIS
PREPARODO JOGO
· Acompanhamento da orientação do professor para a montagem das cartas do jogo.
· Formem equipe de 4 ou mais jogadores.
· Embaralhem todas as cartas, incluindo a carta curinga que será entregue pelo professor.
· Distribuam 4 cartas para cada jogador. Notem que um deles terá 5 cartas em mãos.
· Decidam quem será o primeiro a jogar.
COMO JOGAR?
· O objetivo do jogo é formar o perfil completo de um herói (ilustração e nome).
· O primeiro a jogar será aquele que estiver com 5 cartas em mãos. Ele começa escolhendo uma de suas cartas e a “passa” ao jogador seguinte , sem mostrá-la aos outros jogadores.
· O jogador que recebeu a carta deve escolher uma carta qualquer entre as suas e passá-la, da mesma forma, ao próximo jogador e assim por diante até que alguém consiga formar a quadra, vencendo a rodada.
· O jogador que ficar com o curinga em mãos deverá pagar uma “prenda temática” determinada pelo vencedor. Há uma variação bem divertida desse jogo.
2.4 PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS 
2.4.1 Práxis 
 	
A linha de pesquisa a qual se baseou esse projeto envolveu “3.Recursos de ensino” cuja finalidade é os recursos didáticos que podem ser utilizados, seja no ensino infantil ou anos iniciais do ensino fundamental. Materiais de ensino é um termo genérico usado para descrever os recursos que os professores usam para ministrar os conteúdos. Os materiais de ensino podem apoiar a aprendizagem do aluno e aumentando o sucesso da aprendizagem. 
Os recursos são uma grande parte do ensino em sala de aula no século XXI, mas com uma variedade tão grande de recursos e materiais disponíveis, é difícil encontrar aqueles que realmente se adequam ao professor. O ideal é que os materiais sejam adaptados ao conteúdo em que estão sendo usados, aos alunos ​​e ao professor.
 Os materiais podem vir vêm em muitos formatos e tamanhos, mas todos eles têm em comum a capacidade de apoiar a aprendizagem dos alunos. Conforme explica Quirino (2011) os recursos didáticos devem ser diversos, podem referir-se a vários recursos do professor, no entanto, o termo geralmente se refere a exemplos concretos, como planilhas ou manipulativos, ferramentas de aprendizagem ou jogos que os alunos podem manusear para ajudá-los a adquirir e praticar a facilidade com novos conhecimentos, por exemplo, contar blocos.
Durante o respectivo projeto de ação foi possível trabalhar diferentes tipos de recursos didáticos incluindo elementos mais teóricos e intangíveis, como textos de apoio ou livros físicos. Materiais de aprendizagem são importantes porque podem aumentar significativamente o desempenho do aluno, apoiando a aprendizagem do aluno. Por exemplo, um jogo pedagógico pode fornecer ao aluno oportunidades importantes para praticar uma nova habilidade adquirida em sala de aula.
Este processo auxilia no processo de aprendizagem, permitindo que o aluno explore o conhecimento de forma independente, além de proporcionar repetição. Os materiais de aprendizagem, independentemente do tipo, têm alguma função na aprendizagem do aluno.
	Para Quirino (2011, p. 11):
O mais importante é que o professor tenha a liberdade de criar sua ação pedagógica, que ela não esteja pré-determinada pelo material a ser utilizado, mas sim que suas convicções influenciem na escolha do material, para que além de utilizarem recursos, os alunos possam ser produtores de materiais, assimilando-os e pondo em prática a funcionalidade destes e atribuindo a eles novos significados. 
Materiais de aprendizagem também podem adicionar uma estrutura importante ao planejamento da lição e ao ensino. Particularmente nas séries iniciais, os materiais de aprendizagem funcionam como um guia para o professor e o aluno. Eles podem fornecer uma rotina valiosa. Por exemplo, se é um professor de português e ensina novas palavras de vocabulário todas as terças-feiras, saber que tem um jogo de vocabulário para fornecer aos alunos práticas sobre as novas palavras tirará a pressão do lecionar e proporcionará uma prática importante e divertida para os alunos.
	Além de apoiar a aprendizagem de forma mais geral, os materiais didáticos podem auxiliar os professores em uma importante tarefa profissional na diferenciação do ensino. Materiais de aprendizagem, como planilhas, instruções de atividades em grupo, jogos ou tarefas de casa, permitem que o educador modifique as tarefas para melhor ativar o estilo de aprendizagem de cada aluno. Conforme explica Justino (2013) a escolha dos materiais que visam promover a melhor aprendizagem dos alunos devem levar em conta a relação entre a teoria e a prática, assim o docente pode observar e detectar se seus métodos de ensino são ou não eficientes. 
Colocar as mãos em materiais de ensino valiosos não é tão difícil quanto pode parecer à primeira vista. A Internet possui muitos recursos para professores, a maioria deles gratuitos, que podem aumentar significativamente o conteúdo de sua caixa de ferramentas de ensino. O educador também pode fazer seus próprios materiais. Cada material de aprendizagem que você desenvolver será um recurso para você na próxima vez em que ensinar uma unidade semelhante. Um investimento de tempo ou dinheiro em bons materiais de ensino é um investimento em um bom ensino.
	Sempre haverá uma grande lacuna entre os conteúdos que os professores desejam transmitir aos alunos e o que os alunos desejam saber deles. A conexão que vai permitir que os dois se encontrem é a relevância da aula com a vida dos alunos. Atividades envolventes que estimulam a aprendizagem ativa são comprovadamente o melhor método que os professores usam para fornecer uma compreensão de longo prazo. Na concepção de Justino (2013) a introdução de uma cultura diferente para os alunos pode ser assustadora, mas tornar a aula mais interessante ao mantê-la significativa e relevante servirá como um ótimo começo para o aprendizado ativo.
Aplicar a ideia de que os alunos aprendem na escola a uma situação real é o melhor resultado que sua aprendizagem poderia alcançar. Ao estudar através de um material e método diferente, os alunos podem adquirir uma mente aberta e aplicar essa habilidade fora da escola que lhes proporcionará uma visão melhor da vida.
Não há aprendizagem quando falta motivação, sendo assim, a configuração usual do professor falando na frente e os alunos ouvindo passivamente podem fazer o seu interesse pela aula despencar. Motivar e mantê-los interessados, empregando materiais de aprendizagem e combinando-os com tarefas interessantes, como utilizando um jogo usando materiais recicláveis, pode tornar a experiência escolar memorável, portanto, proporcionará uma aprendizagem ao longo da vida.
2.4.2 Relatório de evidências 
O projeto intitula-se “Possibilidades de ensino em tempos de pandemia: Recursos didáticos”, neste projeto foram implementadas diversas atividades iniciando com a live de apresentação no dia 08 de setembro de 2020. No segundo dia da live do projeto foram abordados temas em como iniciar um texto. A lógica e os erros de raciocínio e como os recursos didáticos podem interferir nesse processo positivamente. O projeto se estendeu ao público externo durante o período de 08 de setembro a 06 de outubro do ano de 2020, o mesmo contou com a participação de 08 pessoas que se interessaram pelo projeto. 
No dia 17 de setembro aconteceu a live via facebook, na qual buscou-se explorar e palestrar virtualmente sobre os melhores materiais que podem ser utilizados por alunos e educadores em tempos de pandemia. Embora agora estejamos falando sobre a mudança do ensino presencial para a educação online, no respectivo projeto buscou-se responder a seguinte pergunta: será que as instituições e os professores estão totalmente cientes da diferença entre o ensino remoto de emergência e o aprendizado online planejado e organizado? 
 Imagens: Print do grupo da discussão do projeto
 
 Lista: dos participantes do projeto
Para finalizar, no dia06/10 fiz uma live de avaliação de tudo o que foi aprendido no projeto (Retrospectiva). Lembrando que no projeto deixei apenas um dia para o encontro no polo, foi praticamente realizada uma roda de discussão com os participantes que se interessaram em se fazer presente no polo de apoio, onde cada um deu a sua opinião sobre os recursos didáticos mais eficazes que podem ser utilizados em tempos de pandemia. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao final deste estágio na modalidade online, foi possível obter uma noção da prática do trabalho já realizado pelos professores, que, apesar das dificuldades que enfrentam, lutam constantemente ensinando os jovens estudantes em tempos de pandemia. Nesse sentido, o estágio virtualmente foi carregado por momentos cheios de atividades, além de leitura dos documentos pertencentes ao projeto e dos momentos de descontração nas lives via facebook e you tube. Tão logo, foi possível refletir que o relacionamento entre alunos e professores vai muito além da relação pedagógica, em primeiro lugar, é uma relação entre duas pessoas, o que implica em termos de superação e dificuldades, seja na modalidade online ou presencial. 
 Durante o projeto, ficou nítido que a satisfação no trabalho docente está um pouco relacionado à qualidade dos recursos didáticos empregados, quando estes se envolvem diariamente, participando da vida diária dos educandos. Sendo assim, com a ministração do respectivo projeto senti o mesmo sentimento que alguns professores sentem quando obtém o feedback de seus alunos nas interações das aulas. 
No respectivo estágio no formato projeto, foi possível entender que algumas mídias sociais podem sim ser utilizadas como ferramentas de ensino. O Facebook, por exemplo, oferece muitas oportunidades para atividades fora e dentro de sala de aula, incluindo a exploração de tópicos ou questões relevantes a assuntos estudados, compartilhamento de materiais de aula, realização de pesquisas de opinião, etc. Além disso, o Facebook se torna uma valiosa ferramenta de ensino uma vez que pode ser usado no ensino para os seguintes fins instrucionais: Postar notas de aula, Compartilhe resenhas de livros, Crie grupos de discussões, dentre outros.
Além do mais, o facebook possui, entre outras ferramentas, páginas de instituições que publicam muitas informações que podem ser úteis para determinados cursos, como arquivos, museus, galerias de arte, páginas que publicam fontes iconográficas como manuscritos medievais e assim por diante. Podemos usar as informações que coletamos nestas páginas no contexto de aulas online ou presenciais.
REFERÊNCIAS
CARVALHO, José Antônio. Ensinar e aprender a escrever no século XXI, reconfigurando um velho objeto escolar. Anais do SIELP. Volume 2, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012.
GROCHOSKA, Márcia Andreia. Organização escolar: perspectivas e enfoques/ 2 ed. rev.- Curitiba: InterSaberes, 2014. – (Série Pesquisa e Prática Profissional em Pedagogia).
JUSTINO, Marinice Natal. Pesquisa e recursos didáticos e prática docentes. Curitiba, Intersaberes: 2013. 
NASCIMENTO, Gilvânia. Educação em tempos de pandemia. Direitos, normatização e controle social. União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação. 2020. 
QUIRINO, V. L. Recursos didáticos: Fundamentos de utilização. Paraíba. 2011. Disponível em: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/2/1/l Acesso em: 27 de setembro de 2020.
SCHEIDEMANTEL, S. E; KLEIN, R; TEIXEIRA, L. I. A Importância da Extensão Universitária: o Projeto Construir. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte. 2004.

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