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Parâmetros de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1

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Parâmetros de Ensino em Língua Brasileira de Sinais como L1 (LBR08)
	Avaliação:
	Avaliação II - Individual Semipresencial ( Cod.:656013) ( peso.:1,50)
	Prova:
	26768775
	Nota da Prova:
	8,00
	
	
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	A produção em sinais artística não obteve a atenção merecida nas escolas de surdos, uma vez que a própria língua de sinais não é a língua usada nas salas de aula pelos professores. Ao se analisar as diferenças entre as produções na Língua Portuguesa e em Libras, percebe-se uma série de diferenças. Sobre tais diferenças, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	A língua de sinais não utiliza as referências anafóricas através de pontos estabelecidos no espaço, o que exclui ambiguidades que são possíveis na Língua Portuguesa.
	 b)
	A língua de sinais utiliza as referências anafóricas através de pontos estabelecidos no espaço, da mesma forma como acontece com a Língua Portuguesa.
	 c)
	A língua de sinais utiliza a estrutura de foco através de repetições sistemáticas, da mesma forma como acontece com a Língua Portuguesa.
	 d)
	A língua de sinais utiliza as referências anafóricas através de pontos estabelecidos no espaço, o que exclui ambiguidades que são possíveis na Língua Portuguesa.
	2.
	A alfabetização é o processo de aprendizagem em que se desenvolve a habilidade de ler e escrever, já o letramento desenvolve o uso competente da leitura e da escrita nas práticas sociais, em que o indivíduo pode se constituir como sujeito. Uma das principais diferenças entre alfabetização e letramento está na qualidade do domínio sobre a leitura e a escrita. Sobre a alfabetização e processo de aprendizagem, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Não são abordagens educacionais: oralismo, comunicação total, bilinguismos e pedagogia surda.
(    ) Alfabetização em sinais e escrita de sinais (signWriting).
(    ) Alfabetização e letramento do surdo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F.
	 b)
	F - V - V.
	 c)
	V - F - F.
	 d)
	F - F - V.
	3.
	De acordo com Lacerda (1998), a metodologia bilíngue destaca que os surdos adquirem conhecimentos por meio do canal visual, e a mistura entre línguas, utilizada na Comunicação Total, dificultava a aquisição de conhecimentos pelos surdos, pois cada língua tem características próprias e independentes, tornando-se, assim, impossível falar ambas as línguas (sinalizada e oral) ao mesmo tempo no âmbito escolar. O ensino bilíngue para surdos indica que o Português deve ser ensinado como segunda língua. Sobre o que deve ser evitado nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. Um pouco da história das diferentes abordagens na educação de surdos. Caderno Cedes, vol. 19, n 46. Campinas, 1998. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000300007. Acesso em: 2 jun. 2020.
	 a)
	Que o domínio da Língua Portuguesa seja fator de ampliação de participação social dos surdos.
	 b)
	Que o ensino da Língua Portuguesa, na modalidade escrita, seja apresentado da mesma forma como é ensinado aos alunos ouvintes.
	 c)
	Que o aluno surdo domine primeiramente a Língua de Sinais e participe do contexto escolar com currículo voltado ao ensino de uma segunda língua.
	 d)
	Que os profissionais envolvidos sejam bilíngues e privilegiem a interação em língua de Sinais.
	4.
	A proposta bilíngue exige um compromisso sociopolítico-acadêmico que contemple a integridade e a diferença entre as modalidades das línguas envolvidas no processo, bem como a formação de professores bilíngues, professores de libras e intérpretes, pois para haver uma educação bilíngue se fazem necessários esses profissionais na escola. Sobre o bilinguismo, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	Para os estudiosos que defendem o bilinguismo, os surdos devem aceitar e assumir sua surdez, mas precisam buscar uma vida semelhante à do ouvinte.
	 b)
	O bilinguismo, mesmo ocupando um grande espaço no cenário científico mundial, não despertou interesse de pesquisadores sobre surdez e língua de sinais sob a ótica da filosofia bilíngue.
	 c)
	Para profissionais bilinguistas, é unânime que as teorias psicológicas e linguísticas adotadas sejam baseadas no gerativismo.
	 d)
	O conceito mais importante que a filosofia bilíngue traz é de que os surdos formam uma comunidade com cultura e língua próprias.
	5.
	O ensino de línguas precisa estar atrelado ao fazer diário, e esse deve ser envolvido no processo de alfabetização e letramento do surdo, em que o sujeito seja capaz de interpretar o mundo/sociedade como um local social e histórico e, a partir daí, começar a fazer suas próprias conexões com esse meio, através, por exemplo, de atividades, que podem estar localizadas na instituição de ensino, no próprio convívio familiar, no grupo religioso de uma comunidade e, assim, seguindo para as demais áreas da vida. Considerando as abordagens educacionais, analise as seguintes afirmativas:
I- O bilinguismo propõe capacitar a pessoa com surdez para a utilização da língua de sinais e da língua da comunidade ouvinte no cotidiano escolar e na vida social.
II- A comunicação total propõe capacitar a pessoa com surdez para a utilização da língua de sinais e da língua da comunidade ouvinte no cotidiano escolar e na vida social.
III- O oralismo é uma abordagem que visa à integração da criança surda na comunidade ouvinte, enfatizando a língua oral dos pais.
IV- O bilinguismo utiliza todo e qualquer recurso possível para a comunicação, com o objetivo de potencializar as interações sociais.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As afirmativas I e III estão corretas.
	 b)
	As afirmativas I e IV estão corretas.
	 c)
	As afirmativas II e III estão corretas.
	 d)
	Somente a afirmativa IV está correta.
	6.
	A língua natural é uma realização específica da faculdade de linguagem que se dicotomiza num sistema abstrato de regras finitas, as quais permitem a produção de um número ilimitado de frases. Além disso, a utilização efetiva desse sistema, com fim social, permite a comunicação entre os seus usuários. Sobre o exposto, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	língua de sinais não permite que seu usuário dê vazão a suas emoções e sentimentos, nem solicitar cooperação a seus companheiros e, muito menos, manter interações comunicativas com seus interlocutores.
	 b)
	A linguística afirma que a língua de sinais é um problema do surdo e está diretamente ligada a uma patologia de linguagem.
	 c)
	Na língua de sinais há sinais que são arbitrários e icônicos, sendo que estes últimos facilitam a mímica e a gesticulação, entretanto, o usuário da língua de sinais é incapaz de transmitir emoções e conceitos abstratos.
	 d)
	As línguas de sinais atendem a todos os critérios linguísticos de uma língua genuína, no léxico, na sintaxe e na capacidade de gerar uma quantidade infinita de sentenças.
	7.
	Com o fim da Idade Média, há um começo para a educação de surdos. Em 700 d.C. John Beverley ensinou um surdo a falar. No Renascimento, a surdez passa a ser tratada pelos médicos e analisada pela ciência. Em Constantinopla, os surdos realizavam alguns serviços para a corte, sendo introduzidos no mercado de trabalho. Sobre a história da educação de surdos, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	No ano de 1864, foi fundada na Europa a primeira universidade nacional para surdos, no Instituto de Surdos-mudos de Paris.
	 b)
	Em 1620, Pedro Ponce de Leon publicou, na Espanha, o livro Reduccion de las letras y artes para enseñar a hablar a los mudos, que trata da invenção do alfabeto manual.
	 c)
	No Brasil, o Instituto Nacional de Surdos-mudos, hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), foi um dos únicos que não seguiram a tendência do Oralismo, estabelecida pelo Congresso de Milão, em 1880.
	 d)
	A partir de 1821, todas as escolas públicas americanas passaram a mover-se em direção à American Sign Language (ASL),que sofreu muita influência do francês sinalizado.
	8.
	A partir de uma perspectiva mais ampla, o desenvolvimento da linguagem depende da interação entre os sujeitos. O conhecimento linguístico vai se construindo desde o nascimento, nos diálogos e partilhas da criança com o adulto. Assim, é importante que no cotidiano escolar haja estimulação e interação. Sobre a ausência dos profissionais intérpretes de língua de sinais, que dificulta a interação/comunicação entre surdos e pessoas que não conhecem a língua de sinais, assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As pessoas surdas tornam-se mais autônomas, não criando dependência do profissional intérprete para enfrentarem as diversas situações sociais.
	 b)
	As pessoas surdas ficam privadas da compreensão e participação em uma série de atividades sociais, educacionais, culturais e políticas, comprometendo sua cidadania.
	 c)
	Os familiares se aproximam de seus parentes surdos para fortalecer laços de compreensão das diferentes situações sociais.
	 d)
	As pessoas surdas passam a usar com mais frequência seus aparelhos auditivos, procurando utilizar melhor seus restos de audição.
	9.
	A Pedagogia Surda surgiu com a finalidade de mostrar um novo caminho para a educação do surdo, pois ela é uma metodologia que atende de uma forma satisfatória às especificidades do surdo, de forma a considerar todos os aspectos culturais desse sujeito. Essa metodologia defende que a criança surda deve ter aulas ministradas em Libras por professores surdos desde a educação infantil. Entretanto, percebe-se que há um longo caminho a ser percorrido para que, de fato, essa realidade se torne possível de ser vivida pelas crianças surdas brasileiras. Sobre as considerações a respeito da metodologia da Pedagogia Surda, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Uma das dificuldades dessa metodologia é o número suficiente de professores surdos preparados para assumirem tais funções, assim como professores ouvintes fluentes em Libras para atuarem como tradutores.
(    ) A Pedagogia Surda requer a presença do professor surdo em salas regulares de ensino, assim como nas escolas especiais e Centros de Atendimento Especializado para Surdos - CAES, em tempo integral.
(    ) Desde que fora instituída, a formação de professores surdos, assim como professores ouvintes fluentes em Libras, possibilitou a presença regular desses profissionais em cada sala de aula desde a educação infantil.
(    ) As línguas de sinais e suas formas de interação não fazem parte da metodologia surda, uma vez que produzem um letramento individual e revelam dinâmicas próprias de atuar e interagir no meio social.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	V - V - F - F.
	 b)
	V - F - F - V.
	 c)
	V - V - V - F.
	 d)
	F - F - V - V.
	10.
	Conhecer a história, bem como as filosofias educacionais para surdos, é o primeiro passo para iniciar um estudo mais aprofundado que tem como objetivo relacionar a exposição ao meio social, à linguagem e à qualidade de interações interpessoais com o desenvolvimento cognitivo da criança surda. A história também pode servir de suporte para analisar criticamente as consequências de cada filosofia no desenvolvimento dessa criança. Sobre o exposto, assinale a alternativa INCORRETA:
	 a)
	A filosofia da comunicação total se preocupa com a aprendizagem da língua oral pela criança surda, mas acredita que os aspectos cognitivos, emocionais e sociais não devem ser deixados de lado em prol da aprendizagem exclusiva da língua oral.
	 b)
	Para alcançar seus objetivos, a filosofia oralista utiliza diversas metodologias de oralização: verbotonal, audiofonatória, aural, acupédico. Essas metodologias se baseiam em pressupostos teóricos diferentes e possuem, em alguns aspectos, práticas diferentes.
	 c)
	A metodologia audiofonatória, também conhecida como Perdoncini, é bastante utilizada no Brasil, possui maior material bibliográfico em português e é grande defensora do Oralismo.
	 d)
	A comunicação total trava um embate com o bimodalismo, pois acredita que este pode ampliar o bloqueio de comunicação que geralmente a criança surda vive, acentuando assim as dificuldades para o desenvolvimento da criança, impossibilitando aos pais ocuparem seus papéis de interlocutores de seus filhos.
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