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SISTEMA EM GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Professor-Tutor Externo: Charles Panceri
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Segurança do Trabalho ( ) – Prática do Módulo
07/122020
RESUMO
A gestão de segurança e saúde no trabalho rediz riscos de acidentes, promovendo a saúde e satisfação dos colaboradores, deste modo melhora os resultados operacionais como destaca a imagem da organização empresarial. A participação de toda a equipe é essencial para o bom desempenho na implantação da NR “37”sendo ela uma aliada do próprio servidor, poderíamos afirmar que esta NR é um aprimoramento de várias outras Nr já editadas, complementa o trabalho, o que é preciso é fazer com que os empresários e governantes compreendam que todos devem buscar minimizar os aspectos de mudanças, apresentando para os demais colaboradores os benefícios que receberão com esse novo modelo de SGSST.
Palavras-chave: Gestão. NR “37”. Equipe.
1 INTRODUÇÃO
	
No ramo da segurança e saúde do trabalho é preciso estar em constante formação, ser um tanto quanto autodidata, pois é uma área em constante evolução, exemplo disso é a NR37 com seu texto original destinado à Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho que foi barrada em votação dando a vez para Segurança e Saúde nas Plataformas de Petróleo, sob a portaria MTb nº 1186 de 20 de dezembro de 2018.
Mesmo sendo criada no primeiro semestre de 2018 a NR37 originalmente que teria como objetivo ser uma modernização da NR 01 por trazer um olhar mais atencioso para o ambiente de trabalho, tornou-se um tanto quanto polemica para publicação voltando para ser discutida novamente pela comissão, deste modo o “número 37” ficou “vago” para ser utilizado por outra proposta de Normas Regulamentadoras, neste caso a já mencionada Segurança em Plataformas de Petróleo, tema muito importante para nosso país que conta com várias plataformas, porém com um texto totalmente diferente do que estava originalmente pré definido. Procuramos fazer uma releitura breve do que estava previsto na NR 37 original, que tratava do Gestor em segurança do trabalho, demonstrando a importância tanto para contratador quanto para os colaboradores, tendo como princípio o bem estar em desenvolvimento da empresa com toda a segurança necessária para os seus colaboradores. 
O papel a ser desempenhado por um gestor será muito mais amplo do que pode-se acreditar, mesmo ele utilizando de mediação com todos os colaboradores, é ele quem deverá organizar estruturas de modelos para treinamentos de eventuais acidentes, obter a colaboração de toda a equipe integrante da sua empresa. Por outro lado, a empresa precisa criar iniciativas de aprimoramentos e de integração.
a) aprimorar o desempenho no cumprimento articulado das disposições legais e regulamentares em segurança e saúde no trabalho; b) integrar as ações preventivas a todas as atividades da empresa para aperfeiçoar de maneira contínua os níveis de proteção e desempenho no campo da segurança e saúde no trabalho. (http://consultaca.com/files/pdf/nr-36.pdf)
Mesmo com todos os cuidados previamente evidenciados, pelo mapa de risco que é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos encontrados no local de trabalho, representado por círculos de diferentes tamanhos e cores, acidentes podem acontecer com mais frequência do que o esperado, com a instalação da nova Nr que determina que todos os funcionários são responsáveis para o melhor desempenho da empresa os casos de acidentes tendem a diminuir, ou seja, quando um local de trabalho visa melhor qualidade de trabalho consequentemente oferece uma melhor qualidade de vida, oferecendo menos risco ao bem estar psicológico e/ou físico do seu colaborador. 
Com a implantação de sistemas de gestão específicos (qualidade, meio ambiente, segurança e saúde do trabalho, responsabilidade social, etc.), as organizações objetivam o aumento da qualidade de produtos e serviços, o desenvolvimento sustentável, melhor relacionamento com a sociedade e, consequentemente, o aumento da lucratividade, podendo, assim, transformar as pressões de mercado em vantagens competitivas. (https://www.scielo.br/pdf/prod/v20n3/aop_t600040058.pdf)
Quando colocamos que todos os funcionários são responsáveis pelo local de trabalho existe ainda a possibilidade da criação do Círculo de Controle de Qualidade, similar a própria CIPA enquanto instituição, mas totalmente diferente em sua função, o CCQ almeja a organização de um grupo com no máximo 07 membros, que devem ser convidados ou na melhor hipótese se candidatarem para fazer parte desta equipe, formada por 01 líder, 01 secretário, 01 coordenador e 07 membros, pois além de possuir um cargo o indivíduo também atua como membro da CCQ, ou seja, os votos possuem o mesmo valor/peso. Neste grupo que após treinamento passarão a reunir-se semanalmente deverão discutir situações problemas da empresa, não necessariamente cada membro representa um setor, todos os membros devem conhecer a empresa para discutirem problema/soluções/melhorias para o local de trabalho. O objetivo central do CCQ é identificar possíveis melhorias que podem ser aplicadas dentro das empresas, gastando menos e produzindo mais, partindo do pré suposto de quando diminuímos as falhas de processo resolvemos os problemas melhorando o ambiente de trabalho.
Além disso, o CCQ dá a oportunidade para que os colaboradores trabalhem em grupo e apresentem suas ideias para evoluir a qualidade da empresa. Incluindo e engajando as pessoas. Isso torna possível que as mudanças e melhorias sejam feitas nos processos, na matéria prima, nas máquinas e até mesmo nas pessoas. (https://ferramentasdaqualidade.org/circulos-de-controle-de-qualidade/).
Esses colaboradores ficarão incumbidos de solucionar as situações problemas detectadas nas diversas áreas da empresa, salientamos ainda a importância da gerencia de a empresa apoiar essa equipe, principalmente pela equipe estar à procura de novas estratégias para a maior qualidade nos processos de produção empresarial. 
2 CONHECENDO AS POSSIBILIDADES
 Por algum tempo o texto da possível NR 37 de Gestão em Segurança e Saúde do Trabalho ficou publicada no site do Ministério do Trabalho e Emprego, para que as empresas pudessem estudar o conteúdo para que de alguma forma fossem adequando-se para estarem apta as novas exigências para quando fossem implantadas, porém não existe ainda um prazo para que seja implantada uma nova NR sob essa perspectiva. No próprio site do MTE foi retirada o protótipo de Nr e atribuída a que foi publicada, contudo o Ministério pode constituir uma nova Norma Regulamentadora sob outra portaria. Vale ressaltar que quando ela for finalmente reeditada e publicada haverá um tempo determinado para que todos os órgãos envolvidos organizem treinamentos, para estarem aptos as novas determinações.
Como estaremos fazendo algumas observações sobre a Nr “37” com o texto direcionado para a Gestão de Segurança do Trabalho, optamos em colocar ASPAS no numeral 37, uma vez que já foi editada e lançada outra NR com esse algarismo. 
Caso seja aprovado o texto como uma NR o colaborador será mais atuante e com maior responsabilidade em relação a segurança do seu local de trabalho, sendo ativo as obrigações já estabelecidas pela nova NR. E nela também há as obrigações da empresa, entre tantas o planejamento de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho (SGSST). 
37.20 Para fazer cumprir a política de segurança e saúde no trabalho e implementar o SGSST a empresa deve organizar e estruturar: a) responsabilidades e relações entre os indivíduos que integram seus ambientes de trabalho; b) recursos técnicos, materiais e financeiros, meios de comunicações e documentação necessários. (http://consultaca.com/files/pdf/nr-36.pdf)
A implementação do SGSST deverá considerar suas diretrizes organizacionais até o mínimo detalhe de risco e métodos para solucionar tais problemas, enfim se aprovada trará muitas mudanças até mesmo para as Normas regulamentadoras já existentes, servindo como um suporte/basepara as demais NRs, em termos gerais a proposta da NR será imprescindível para o bom desempenho de qualquer empresa, esse novo sistema promove a redução dos riscos de acidentes, a partir do momento em que toda a equipe é chamada a fazer parte da integração efetiva de um sistema operacional de cuidados para com a sua segurança, a função do gestor é garantir a promoção a saúde, melhorando os resultados operacionais, trazendo uma imagem melhor de organização para a empresa.
Enquanto não aprovada a NR “37” fica a critério das empresas/industrias e demais locais empregatícios estabelecerem padrões ou programas que frisam a qualidade em saber fazer, exemplo disso é o chamado 5S um programa de gestão de qualidade empresarial desenvolvido no Japão que tem como objetivo o aperfeiçoamento da organização além da limpeza e padronização. Tal programa japonês pode ser utilizado tanto em empresas quanto na vida pessoal dos indivíduos. Recebe esse nome devido ser 05 atitudes a serem desenvolvidas e começam com “S” em japonês, em português seriam o senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza, senso de padronização e senso de disciplina. 
A estruturação dos 5S é tão simples que se torna facilmente provocar mudanças no comportamento dos indivíduos de todos os setores da empresa, pois o senso de utilização faz com que exista um ambiente menos poluído tanto visualmente quanto espacialmente, tornando o ambiente de trabalho mais estruturado e organizado conforme a necessidade da empresa. Seguindo nessa mesma linha o senso de organização prevê que os objetos menos utilizados fiquem organizados e etiquetados em um local adequado para quando solicitado gerem economia de tempo. O senso de limpeza como o próprio nome já diz consistem em “limpar e investigar” o local de trabalho identificando mal cheiro, falhas na iluminação ou barulhos que não estejam adequados com a finalidade da empresa. O senso de padronização consiste na manutenção dos anteriores, com um ambiente mais limpo, acredita-se que os colaboradores busquem por um cuidado maior com sua aparência e saúde pessoal, garantindo maior desempenho em seu local de trabalho. Quando atingimos o último S do senso de disciplina significa que todo o programa está em perfeita execução, pois a disciplina existe quando cada um exerce seu papel para melhorar o ambiente de trabalho sem que ninguém cobre por isso. 
Fica claro que as empresas muitas vezes estão deixando passar oportunidades de crescimento industrial por não se aterem em novas visões aplicados nas grandes empresas estrangeiras, caberia neste quesito o próprio gestor de segurança apresentar alguns pontos positivos sobre esses programas, em nosso trabalho citado o 5S, mas já existindo a versão brasileira do 8S que retrata melhor as necessidades empresarias em nosso país.
Em termos básicos o sistema de gestor em segurança e saúde do trabalho é voltado para as normativas que envolvem a necessidade de objetivação em parâmetros de avaliação que incorporam os aspectos operacionais, político, gerenciamento e o comprometimento da direção com o processo, assim como a mudança e a melhoria constante das condições de segurança e saúde no trabalho. 
Para cada risco apresentado deverá existir um termo das possíveis consequências de cada ação, o gestor com seu conhecimento cientifico, que consiste em constantes pesquisas e formações continuadas em sua área de atuação, procurará investir em planejamentos de prevenção ao risco eminente observado, assim que tudo estiver analisado caberá a ele também criar estratégias para aplicar métodos de prevenção e incentivo aos demais colaboradores em seguirem corretamente as normas discutidas e apresentadas a eles. Vale ressaltar que em muitas empresas além dos trabalhadores fixos existem os contratados temporariamente, mesmo previsto e garantido pela CLT as questões de segurança no local de trabalho devem estar fixadas em todo o local de trabalho, pois em muitas ainda existem há possibilidades de visitantes, como alunos de cursos técnicos ou da área setorial, ou comunidade em geral, que não passam por treinamentos, geralmente recebem solicitações de cuidados, mas por não conhecerem apropriadamente o local precisam de placas de alerta fixadas.
37.5 A gestão da segurança e saúde no trabalho é um processo contínuo e deve estar integrada em todos os níveis hierárquicos, a partir de um planejamento, incluindo as formas de organização, o uso de tecnologia e as condições de trabalho. (http://consultaca.com/files/pdf/nr-36.pdf)
O que não pode em hipótese alguma acontecer é a pressa em mudar a empresa, pois o índice de insucesso tende a ser grande, mesmo em um mundo globalizado onde existem as fusões de grandes empresas, que estão em constante evolução, é necessário ter um certo manejo ao iniciar tais mudanças, para que o gestor não perca o foco com a quantidade de alternativas que estará disponível, ele deverá ser cauteloso, para averiguar e progredir de modo uniforme e coerente para com a empresa, colaboradores e comunidade em geral. Os funcionários passam a aderir com maior disposição quando percebem e acreditam no comprometimento da direção, é essa conjuntura direção/colaboradores que torna o sentimento de responsabilidade coletiva, assim sendo o fator decisivo para o sucesso da mudança, calma e transparência serão a chave mestra para progressão desta nova Norma Regulamentadora que frisa criação do gestor em segurança e saúde do trabalho, porém nesta jornada é fundamental a participação e aceitação dos setores como o do Recursos Humanos para almejar resultados promissores. 
Até agora demonstramos os benefícios do SGSST, mas se é tão gratificante qual o motivo de ainda estar “engavetado”? Não temos certeza mas acreditamos que um dos fatores está diretamente ligado a falta de experiência por parte dos empresários neste tipo de assunto, como também os possíveis gastos financeiros para a implantação deste programa, talvez pequenos quando postos em prática e analisados entre acidentes X prevenção.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Investimento em capacitação técnica para os profissionais da área de segurança e saúde no trabalho, os técnicos devem possuir habilidades técnicas gerenciais, conscientizando que quando gerenciamos as pessoas é preciso ter um modo em abordar individualmente como coletivamente o modo de prevenção de acidentes. A comunicação precisa ser compatível com o cultural dos seus colaboradores afim de almejar o objetivo de informação com os novos procedimentos que serão adotados pela equipe do SST.
As empresas precisam iniciar um trabalho contínuo minimizando a resistência às novas mudanças, pois em muitas vezes, é para o melhor de todo o grupo, informando como funcionaria a implantação deste novo sistema, quais os benefícios que toda a equipe terá, diminuir o medo e as incertezas do desconhecido, demonstrando que haverá valorização sobre a opinião de cada colaborador.
Ao longo do nosso trabalho lendo o texto da Norma Regulamentadora “37” foi possível analisar que com um bom investimento político e empresarial poderíamos tornar as empresas em seus diferentes segmentos mais seguras e lucrativas, como o trabalho de formiguinha onde todos ajudam conseguem fazer crescer o montante a qual estão destinados. A proposta para o SGSST é implantar um sistema de gerenciamento dentro da empresa, onde um cidadão capacitado que atenda aos pré-requisitos para sua área de atuação de modo sistemático avalia cada setor e tem como auxiliar os próprios funcionários que conhecem cada parte do seu trabalho para poderem dar opiniões do que precisa ser melhorado trazendo mais segurança para todos que transitam aquele local. 
REFERÊNCIAS
https://blog.safesst.com.br/nr-37-saiba-tudo-sobre-a-nova-norma-de-gestao-de-seguranca-do-trabalho-e-saude-ocupacional/ <acessado em 04/12/2020>
https://certificacaoiso.com.br/5s/#:~:text=5S%20%C3%A9%20um%20programa%20de,como%20organiza%C3%A7%C3%A3o%2C%20limpeza%20e%20padroniza%C3%A7%C3%A3o.&text=Seiso%20%E2%80%93%20Senso%20de%20limpeza,Shitsuke%20%E2%80%93%20Senso%20de%20disciplina.<acessado em 07/12/2020>
https://ferramentasdaqualidade.org/circulos-de-controle-de-qualidade/ <acessado em 07/12/2020>
https://sinborsul.com.br/acervo/1411580342.pdf <acessado em 04/12/2020>
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos08/372_SEGET2008.pdf <acessado em 07/12/2020>
https://www.scielo.br/pdf/prod/v20n3/aop_t600040058.pdf <acessado em 04/12/2020>

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