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Etimologicamente, quer dizer alguma coisa que induz a formação de algo contra ele. Com o avanço do conhecimento das respostas imunes, foi se percebendo diferenças estruturais e de tamanho nessas moléculas. Pode-se ter um antígeno parcial, incompleto ou hapteno. Eles se referem a moléculas de baixo peso molecular (menos de 10.000 daltons), ou seja, que não conseguem induzir uma resposta imune, mas reagem com um produto pré-formado (Exemplos: Penicilina, insulina, glucagon, etc.) ✓ Hapteno carreador: O carreador é alguém que vai emprestar seu esqueleto para uma molécula pequena. Ele deve ser um imunógeno (molécula grande). O imunógeno é a designação dada às moléculas que tem alto peso molecular, portanto, terão mais do que 10.000 daltons, induzem uma resposta imune e reagem com o produto dessa resposta. Nesse caso, o produto dessa resposta é um anticorpo. São complexos e são percebidos pelo sistema imune (Exemplos: vírus, bactérias, toxinas e fitotoxinas, eritrócitos transfundidos, etc.) ▪ Dose sensibilizante: É o primeiro contato, pode ser uma dose pequena. ▪ Dose desencadeante: Já existe uma memória e a resposta vai ser mais intensa. Varia de indivíduo para indivíduo. As moléculas consideradas como antígeno ou hapteno têm antigenicidade, ou seja, têm capacidade de reagir. Já a imunogenicidade é a capacidade de produzir a resposta, propriedade presente no imunógeno. ▪ Auto-antígeno: Um antígeno próprio, de um local do meu corpo para outro (exemplo: enxertos) ▪ Isoantígeno: De uma pessoa para outra, no caso de gêmeos idênticos ou parentesco muito próximo. ▪ Haloantígeno: Mesma espécie, mas geneticamente diferentes. ▪ Xenoantígeno: Espécies diferentes. A ligação entre o antígeno e o anticorpo é sempre reversível, para que o organismo possa ligar a esse patógeno, neutralizá-las, destruí-las, mas que o anticorpo persista. Se eu destruo a bactéria por ação do sistema complemento, e o anticorpo se desprende, ele vai circular. Em um segundo contato, as células de memória vão produzir mais anticorpos. Essa reversibilidade se dá pelo tipo de ligação que ocorre, que são as ligações fracas, mas que pelo grande número, estabelecem certa estabilidade para destruição da bactéria: ligações covalentes ▪ Anticorpos não têm memória, apenas circulam. Quem tem memória é o linfócito B, que liga o plasmócito, em um segundo contato, que culmina em uma resposta. Existe uma complementariedade para o encaixe da molécula de anticorpo na molécula do antígeno: “chave e fechadura”. Isso faz com que haja uma especificidade na ligação, que se dá também pela região variável do anticorpo. Os epítopos são compostos de 1-6 resíduos de açúcar ou aminoácido na superfície do antígeno e essa ligação Ag-Ac sempre se dá na região Fab (de hipervariabilidade) do anticorpo.
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