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Didática - Organização do Trabalho - v 2

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Didática - Organização 
do Trabalho
Ionah Beatriz Beraldo Mateus
SOBRE A FACULDADE
A Faculdade Cidade Verde (FCV) nasceu de um sonho, de um projeto 
de vida de professores universitários que compartilhavam de um mesmo 
desejo, o de produzir e difundir o conhecimento ao maior número de pes-
soas, com o intuito de formar profi ssionais aptos a atuarem no mundo dos 
negócios. E assim, unidos por este propósito transformador, constituíram a 
FCV por meio da União Maringaense de Ensino Ltda (UME).
2005 - O Diário Ofi cial da União (DOU) ofi cializou o projeto com a publica-
ção dos dois primeiros cursos: Administração e Ciências Contábeis. O sonho 
tomava forma, novos apoiadores vieram e os primeiros alunos, ao todo eram 
35. Ainda em 2005, o grupo alçava mais um passo com a implantação dos 
cursos de pós-graduação latu-sensu, nas áreas de Gestão e Contabilidade.
2006 - mais uma conquista com a autorização do curso de Ciências 
Econômicas. A esta altura, o sonho já não cabia no pequeno espaço, e fez-
se necessário melhorar a estrutura física.
2008 - Iniciou-se uma pesquisa de mercado com intuito de buscar um 
novo local, com facilidade de transporte e segurança.
2009 - O crescimento do novo centro de Maringá, a FCV inicia o seu 
processo de mudança para a Avenida Horácio Raccanello Filho, 5950.
2010 - Ocorreu a mudança para o atual endereço da instituição, ano em 
que houve também a autorização dos cursos tecnólogos em Análise e Desen-
volvimento de Sistemas, Gestão Comercial e Gestão da Produção Industrial.
2011 - Direito passa a integrar o complexo de cursos e atividades que daria 
base ao desenvolvimento da FCV.
2014 - Em parceria com os Institutos Lactec, a FCV traz para Maringá o Mes-
trado Profissional em Desenvolvimento de Tecnologia.
2015 - Mais dois novos cursos passam a integrar a oferta de cursos superio-
res, os Tecnólogos em Gestão de Recursos Humanos e Tecnólogo em Marketing. 
De lá pra cá, foram muitas as lutas para garantir a qualidade de ensino e inovação.
2016 - As novas conquistas: os cursos de Psicologia e Design Gráfico.
2017 - Lançamento de oito cursos de Graduação e mais de oitenta cursos de 
Pós-Graduação à distância nas áreas de Educação, Gestão, Direito e Informática. 
Hoje, a FCV é reconhecida como um importante centro de produção e difusão 
de conhecimento com mais de vinte cursos de pós-graduação e onze de gradu-
ação presenciais, lançando os cursos de Graduação e Pós-Graduação à distância, 
tendo como foco a manutenção dos mesmos padrões de qualidade apresentados 
nos cursos presenciais. As instalações atuais da sede estão distribuídas em mais 
de dez mil metros quadrados, comportando seus diversos departamentos admi-
nistrativos; biblioteca (com acervo de dezoito mil livros); cinco laboratórios de 
informática, um de anatomia, uma brinquedoteca, trinta e quatro salas de aula, 
Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), salas de professores e de apoio pedagógico, 
duas cantinas e área de laser. No tocante à qualificação dos professores, a FCV 
conta com mais de 90% do seu corpo docente composto por mestres e douto-
res. Essa é a FCV de hoje, uma faculdade de negócios preocupada em formar ci-
dadãos éticos, contribuindo para o desenvolvimento social, buscando resultados 
sustentáveis através do ensino presencial e a distância.
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Didática - 
Organização do 
Trabalho
Ionah Beatriz Beraldo Mateus
Caro(a) aluno(a), fi co muito satisfeita em apresentar a você algumas das 
minhas refl exões por meio deste livro.
Sou Pedagoga pela Universidade Estadual de Maringá (2002), tenho 
especialização em Teoria Histórico Cultural - área de concentração: Educação 
e Psicologia (2006) e mestrado em Educação pela Universidade Estadual 
de Maringá(2008). Atualmente sou professora e desenvolvo projetos na 
área de formação de professores.
Em relação ao conteúdo do livro, espero que esta leitura seja um convite 
a novas discussões, a novos pontos de vista e posicionamentos diante desta 
disciplina tão primordial na formação docente, que é a Didática.
Atualmente, a didática possui muitos objetivos e signifi cados. Você 
certamente já ouviu alguns comentários sobre professores que sabem 
muito de sua matéria, mas que não têm “didática” para ensinar. Neste caso, 
o que está sendo dito é que o referido professor não conhece técnicas ou 
práticas de ensino efi cazes para facilitar o aprendizado de seus alunos. Mas 
será que a didática é só isto? De acordo com os conhecimentos do senso 
comum sim.
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Felizmente, alguns autores como Libâneo (2008), pensam diferente:
Sendo a Didática uma disciplina que estuda os objetivos, os conteúdos, os meios 
e as condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, 
que são sempre sociais, ela se fundamenta na Pedagogia: é, assim, uma discipli-
na pedagógica. Sabedores que a pedagogia investiga a natureza das finalidades 
da educação como processo social, a didática coloca-se para assegurar o fazer 
pedagógico na escola, na sua dimensão político, social e técnica, afirmando daí o 
caráter essencialmente pedagógico desta disciplina. “Define-se assim a didática: 
como mediação escolar entre objetivos e conteúdos do ensino” (p.16).
Gosto de pensar na didática com o mesmo olhar de Libâneo. Ele nos 
deixa claro que ela não é um conjunto de técnicas ou receitas prontas 
que parecem fazer parte de uma máquina de ensinar. A didática é parte 
das ciências humanas e como tal, está inserida em um contexto histórico 
permeado por necessidades, contradições políticas, sociais, econômicas, 
éticas, enfi m. É uma disciplina “viva”, em constantes transformações que 
acompanha as necessidades de nossas escolas, professores e alunos. 
Ela desempenha um papel primordial na educação: a didática procura 
estabelecer uma pontena relação entre professor, aluno e o conhecimento.
Sendo assim, as mudanças ocorridas na sociedade ao longo da história 
afetaram e modifi caram os objetivos da educação e, consequentemente, 
de nossa disciplina. Por isso acredito que o professor necessita de novos 
instrumentos, teóricos e práticos, que lhe auxilie no trabalho docente e na 
criação de uma didática pessoal. Afi nal, é essa didática “particular” que 
oferece condições para um ensino contextualizado e capaz de responder 
as necessidades específi cas de uma turma, escola ou bairro. 
Esse livro foi organizado e escrito com esse intuito. O de oferecer a você, 
um material de alta qualidade e informações capazes de instrumentalizar 
a sua didática pessoal.Para isso, organizamos em três unidades os temas 
mais relevantes da Didática. Na primeira unidade entenderemos melhor o 
AP
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conceito de Didática, o contexto atual dessa disciplina e a sua importância 
para a formação docente.
Na segunda unidade, discutiremos um conteúdo bastante polêmico 
entre nós docentes: o planejamento. Discutiremos questões reais, como: 
para que serve um planejamento? Como organizar um planejamento 
capaz de ser colocado em prática? O planejamento deve ser seguido à 
risca sempre?
Já para a última unidade, reservei um espaço especial para a avaliação. 
Esse tema tem sido destaque nos principais debates educacionais e 
obviamente você não poderia fi car fora dele, não é mesmo? Então, 
aproveite sua leitura, refl ita e anote suas dúvidas. Faça todos os 
exercícios propostos em seu material didático e se comprometa com 
sua formação acadêmica. Para isso, basta seguir em frente! Boa leitura e 
ótimos estudos para você.
Atenciosamente,
Prof.ª Beatriz Beraldo
S
U
M
Á
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IO
UNIDADE 1: A DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DOCENTE 11
Introdução ........................................................................................................................... 13
A didática e sua atuação ................................................................................................. 14
A didática e o ensino ........................................................................................................ 20
A didática e a aprendizagem......................................................................................... 26
UNIDADE 2: PLANEJAMENTO ESCOLAR 49
Introdução ........................................................................................................................... 51
Ressigni� cando as aulas ................................................................................................. 52
A importância do planejamento ................................................................................. 64
Tipos de planejamento ................................................................................................... 72
O plano escolar ............................................................................................................................73
O plano de ensino ......................................................................................................................77
Plano de aula ................................................................................................................................84
UNIDADE 3: AVALIAÇÃO ESCOLAR 95
Introdução ........................................................................................................................... 97
De� nindo a avaliação escolar ....................................................................................... 98
Características da avaliação escolar ............................................................................ 105
CONCLUSÃO 118
REFERÊNCIAS 121
a didática e a formação 
docente 
UNIDaDE 1
ObjEtIvOs DE aprENDIzagEm
•	 Conceituar a Pedagogia e sua implicação com a educação.
•	 Verificar os campos de atuação da Didática.
•	 Analisar os processos de ensino e aprendizagem.
plaNO DE EstUDO
Serão abordados os seguintes tópicos:
•	 A didática e sua atuação
•	 A didática e o ensino
•	 A didática e a aprendizagem
Ionah Beatriz Beraldo Mateus
13
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
INTRODUÇÃO
A educação, ou prática educativa, é um fenômeno social e universal. Isso quer dizer 
que por meio dela garantimos as gerações futuras o acesso aos conhecimentos histori-
camente construídos pela humanidade. Esses conhecimentos são transformados com 
o passar dos tempos e de acordo com as necessidades culturais, sociais, políticas e 
econômicas de cada nação.
Nesse caso, cabe ao professor, além do ato específico de ensinar, conhecer as necessida-
des históricas de seu tempo para adequar os conteúdos e temas a essa realidade. A Didática 
faz parte da área dos conhecimentos pedagógicos e por isso pode oferecer a professores e 
alunos os instrumentos necessários para a efetivação do ensino e da aprendizagem.
No entanto, como veremos no decorrer dessa unidade, o ensino e a aprendizagem não 
são conceitos deslocados do mundo dos alunos ou dos professores. Ao contrário, eles 
carregam consigo posicionamentos políticos, experiências sociais, ideologias, opiniões e 
outras coisas.
Podemos perceber com isso, que a responsabilidade da escola e dos professores é mui-
to grande, pois lhes cabe escolher uma concepção de ensino que permita o domínio dos 
conhecimentos e a capacidade de raciocínio necessária à compreensão da realidade 
social e à prática profissional de seus alunos. Graças aos ramos de estudo da Pedagogia, 
14
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
essa não é uma tarefa que o professor deve realizar sozinho. Ele pode servir-se do co-
nhecimento de várias áreas, como a Filosofia, a Sociologia, a Psicologia, a História, os 
Fundamentos da Educação e também da Didática.
Sendo assim, nossa primeira tarefa nessa unidade será conhecer a Didática e seus cam-
pos de atuação. Isso quer dizer que analisaremos nossa disciplina como um ramo de 
estudo da Pedagogia que busca respostas teóricas e práticas para orientar a ação edu-
cativa da escola. A partir dessas definições, podemos então compreender o objeto de 
estudo da Didática: os processos de ensino e aprendizagem.
Para isso, é fundamental situarmos essa área do conhecimento em seu contexto, ou seja: 
na formação docente e na formação humana. E então, você está preparado(a)? Ótimo! 
Vamos começar.
A DIDÁTICA E SUA ATUAÇÃO
Vamos iniciar nossos estudos de Didática compreendendo o seu objeto de estudo e 
seus campos de atuação. Para Libâneo (2008) a didática é o ramo dos conhecimentos 
pedagógicos que estuda os processos de ensino e aprendizagem. 
15
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
 
Figura 1: Didática no processo de ensino e aprendizagem
Fonte: Dolgachov / 123RF.
No entanto, esses processos não podem ser tratados como atividade específica da es-
cola, afinal, aprende-se e muito fora do espaço escolar. O trabalho docente é uma das 
modalidades de ensino que ocorrem na prática educativa. Mas, existem muitas outras 
práticas que não podem ser ignoradas e que fazem parte dos conhecimentos de vida e 
de sociedade de nossos alunos.
Ainda de acordo com Libâneo (2008, p. 16) “a ciência que investiga a teoria e a prá-
tica da educação nos seus vínculos com a prática social e global é a Pedagogia”. A 
Didática, sendo parte integrante da Pedagogia, é uma disciplina que estuda os objetivos, 
16
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
os conteúdos, as formas e os processos de ensino, tendo em vista as finalidades educa-
cionais. Como essas finalidades educativas são sempre sociais, a Didática se fundamen-
ta na Pedagogia para encontrar seu contexto de atuação.Dessa forma, quando estudamos a educação em seus aspectos políticos, sociais, eco-
nômicos, psicológicos e tentamos descrever ou explicar o fenômeno educativo, a peda-
gogia conta com o auxílio de outras áreas,como História, Fundamentos da Educação, 
Prática de Ensino e outras. Esses estudos acabam convergindo na Didática em si e 
assim, essa área da educação consegue reunir em seu campo de conhecimento os 
objetivos e ações pedagógicas. Além disso, a didática compreende que a educação 
propriamente dita não acontece apenas na instituição escola. Ela ocorre também em 
diversas instituições e atividades humanas como na família, no trabalho, nas Igrejas, nas 
organizações políticas, nos meios de comunicação de massa e outras.
Ao englobarmos todos esses estudos e instituições é que compreendemos a extensão 
da área de atuação da Didática. Mas toda essa área de atuação precisa estar focada 
em um objetivo. Chamaremos então este objetivo de objeto de estudo. Dessa maneira, 
podemos compreender que o objeto de estudo dessa ciência é o ensino, em todos os 
seus processos e amplitudes. E sendo assim, Libâneo (2008, p.16) salienta que a ativi-
dade principal do professor é sempre o ensino. “Essa tarefa consiste ainda em orientar, 
organizar e estimular a aprendizagem escolar dos alunos”.
17
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
O que desejo que você compreenda é que a educação é formada de múltiplos aspectos 
como a vida de todos nós, como as relações entre professores e alunos, o trabalho docente. 
Esses aspectos estão carregados de significados sociais que se constituem na dinâmica das 
relações humanas entre classes, grupos, entre adultos e crianças, jovens e idosos, homens 
e mulheres. Isso significa que são os seres humanos que mediante suas diferentes relações 
com o mundo, dão significado as coisas, as ideias, as ideologias e opiniões. A compreensão 
desse fato é fundamental para organização e encaminhamento da prática educativa.
Para Líbâneo (2008),
Quem lida com a educação tendo em vista a formação humana dos indivíduos vivendo em 
contextos sociais determinados, é imprescindível que se desenvolva a capacidade de des-
cobrir as relações sociais reais implicadas em cada acontecimento, em cada situação real 
da sua vida e da sua profissão, em cada matéria que ensina, como também nos discursos, 
nos meios de comunicação, nas relações cotidianas, na família e no trabalho (p. 22).
Mais uma vez, concordamos com nosso autor. E arrisco um pouco mais. Nossa capaci-
dade de descobrir as relações reais implicadas nas diferentes instituições é desenvolvida 
sempre por meio da didática. Alias, é exatamente esse o contexto de atuação de nossa 
disciplina: as relações humanas.
Para que você compreenda melhor esse contexto de atuação de nossa disciplina desen-
volvi o gráfico abaixo:
18
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Figura 2: Didática
Fonte: Elaborado pela autora.
FIQUE POR DENTRO
O pesquisador Manoel Jesus analisa a importância da Didática na for-
mação docente. Faça a leitura do artigo e conheça mais sobre os cam-
pos de atuação de nossa disciplina. O artigo pode ser encontrado, na 
íntegra, no site:
h t t p s : / / w w w . n u c l e o d o c o n h e c i m e n t o . c o m . b r / e d u c a c a o /
didatica-formacao-docente
19
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NA FORMAÇÃO DOCENTE
Manoel Jesus
Este artigo aborda assuntos relacionados a importância da didática 
na formação docente na área da pedagogia. Usá-la adequadamente, 
propiciará um trabalho efi caz e exitoso do professor que além de con-
sumar, com sucesso, as perspectivas previamente propostas, ofere-
cerá um trabalho qualitativo. O trabalho docente deve levar em conta 
que teoria e prática são caminhos indissociáveis, paralelos e conver-
gentes que norteiam o ensino-aprendizagem no contexto pedagógico. 
Uma vez que um depende do outro, jamais haveria perfeição na tarefa 
docente, se não fossem consideradas as suas inter-relações. A apli-
cabilidade da didática, ora fundamentada na teoria, realizará o papel 
íntegro do professor no âmbito educacional, com direcionamento ao 
seu público alvo. É um projeto saindo do papel rumo a sua efetivação. 
Presumimos que um dentre tantos problemas entranhados no proces-
so do ensino-aprendizagem é a falta da didática, tendo em vista que 
muitos profi ssionais da área pedagógica, podem até planejar com ex-
celência, para atender as exigências das secretarias de educação, mas 
não cumprem integralmente, com o que planejaram.
Acesso em 07/09/2018
Agora que você conheceu mais sobre a importância da Didática, podemos partir para a 
compreensão de suas funções pedagógicas.
20
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
A DIDÁTICA E O ENSINO
Vimos que a Pedagogia tem por objetivo organizar e orientar os processos educativos. 
Para cumprir com tal função, é preciso criar um conjunto de condições metodológicas e 
práticas que orientam as finalidades da escola. Por isso, a função primordial da didática é 
assegurar o ensino e a aprendizagem em suas dimensões sociais e técnicas.
 
Figura 3: A didática e o ensino
Fonte: Cienpies Design / 123RF.
Dessa forma, podemos concluir que a Didática é uma disciplina pedagógica que estuda 
os processos de ensino em todos os seus componentes, como: conteúdos, métodos e 
21
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
teorias que orientam a ação docente e formula atividades facilitadoras da aprendizagem. 
Por isso, segundo Candau (2009),
[...] é uma matéria de estudo fundamental na formação profissional de professores e um 
meio de trabalho do qual os professores se servem para dirigir a atividade de ensino, cujo 
resultado é a aprendizagem dos conteúdos escolares pelos alunos (p. 46).
Refletindo sobre as palavras da professora Vera Maria Candau, podemos notar que a 
didática é uma disciplina de mediação entre os objetivos e os conteúdos de ensino. 
Portanto, sua maior função é a de investigar as condições e as formas reais de ensino. 
Mas como determinar as condições reais de ensino de uma escola?
Para isso, é preciso analisar os objetivos políticos e sociais do ensino. Mediante as infor-
mações obtidas dessa análise (pessoal e intransferível) é possível selecionar e organizar 
os conteúdos necessários para a aprendizagem. Na verdade, a conexão entre os objeti-
vos de ensino e os conteúdos selecionados é que regulará a ação didática. 
Mas, afinal, quais são os objetivos de ensino?
Libâneo (2008) nos explica que o conjunto das atividades de ensino não visa outra coisa 
senão o desenvolvimento físico e intelectual dos alunos, com vistas a sua preparação 
para a vida social. Nas palavras do autor podemos entender que: 
22
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
O processo didático de transmissão e assimilação de conhecimentos e habilidades tem 
como culminância o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos, de 
modo que assimilem ativa e independentemente os conteúdos sistematizados(LIBÂNEO, 
2008, p.53).
Você já deve ter percebido que construir aprendizagens não é uma tarefa fácil. Mas esse 
não é um caminho solitário. Ele pode ser orientado por métodos, técnicas e currículos. A 
seguir, analisaremos cada componente desse conjunto.
Vamos iniciar novamente pelo ensino. De acordo com o Dicionário Aurélio (2009) ensino 
refere-se à instrução. No entanto, para instruir alguém é necessário ter o que ensinar, ou 
seja, é preciso existir um conteúdo. Sendo assim, podemos observar que o núcleodo 
ensino, ou seja, seu aspecto mais importanteé o conteúdo. Muito bem, estando isso 
entendido, vamos adiante.
Tendo um conteúdo a ensinar, precisamos descobrira melhor forma de transmiti-lo aos 
nossos alunos. O planejamento pode ajudar nessa tarefa (analisaremos mais profunda-
mente essa questão na nossa unidade III). Por meio do planejamento podemos organizar 
os temas, definir direções e avaliar as atividades pedagógicas para verificar se estamos 
concretizando nossa tarefa de ensinar. No entanto, o ensino é algo dinâmico e se mo-
difica no decorrer das atividades do professor devido a vários fatores, como: ritmo de 
trabalho dos alunos, interesse específico por um determinado tema, necessidade de 
23
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
aprofundamento maior de algum aspecto do conteúdo e outros. Para não nos perdermos 
nesse processo é que contamos com a ajuda de um currículo.
O currículo, segundo Libâneo (2008), expressa os conteúdos de ensino. Nele, os as-
suntos são divididos em matérias e possuem diferentes graus de aprofundamento, orga-
nizados segundo o nível escolar dos alunos. Conhecendo bem o currículo, o professor 
é capaz de “prever” os conhecimentos e as habilidades que serão desenvolvidas no 
processo de instrução. Tendo em vista o que os alunos precisam aprender, o professor 
pode traçar então seus objetivos. Para alcançar esses objetivos, precisamos escolher 
um método, ou seja, uma teoria que dê conta de nos orientar enquanto percorremos os 
caminhos dos conteúdos.
Um método é formado por um conjunto de técnicas. Essas técnicas podem se referir a 
uma instrução de estudo, de aplicação, de desenvolvimento ou de aprendizagem. Para 
se certificar de que essas teorias podem ser aplicadas e que elas funcionam na realidade 
é que existe a metodologia.
A metodologia nada mais é que um estudo da aplicabilidade dos métodos. Para Candau 
(2009), a metodologia se refere aos procedimentos de ensino e estudo das disciplinas do 
currículo. Sendo assim, podemos concluir que as técnicas, recursos ou meios de ensino 
são elementos que complementam a metodologia e devem ser colocados à disposição 
24
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
do professor. A partir das suas necessidades e de seu conhecimento específico, o pro-
fessor pode selecionar o método adequado para enriquecer o processo de ensino.
O campo da metodologia tem se expandido tanto, que na atualidade já podemos contar 
com a “tecnologia educacional”. Candau (2009), explica que essa expressão engloba 
técnicas de ensino muito diversificadas e que abrange desde os recursos da informática, 
dos meios de comunicação e os audiovisuais até os instrumentos de instrução progra-
mada e estudo individual ou de grupo.
Ao percorrermos parte dos processos de instrução, podemos notar que o ensino não é 
apenas mera transmissão de informações. Trata-se, na realidade, de um trabalho de me-
diação entre os conhecimentos atuais do aluno e as novas matérias do ensino. Essa me-
diação é realizada pelo professor que, conhecendo mais profundamente os conteúdos, 
é capaz de organizar a atividade de estudo dos alunos tornando o processo mais eficaz. 
No entanto, o ensino só é bem-sucedido quando os objetivos elencados pelo professor 
coincidem com os objetivos de estudo e aprendizagem dos alunos. Para isso, professo-
res e alunos precisam construir entre si uma relação recíproca de confiança e autonomia. 
Nesse campo, também podemos contar com as contribuições da didática. Ela é capaz 
de construir um elo entre alunos, professores e os conhecimentos. Vejamos, agora, al-
gumas ações desenvolvidas pelos professores que são capazes de construir esse elo. 
25
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Libâneo (2008) nos indica três caminhos:
• Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimen-
tos científicos;
• Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidades e habi-
lidades intelectuais de modo que dominem métodos de estudo e trabalho intelectual 
visando a autonomia no processo de aprendizagem e independência de pensamento;
• Orientar as tarefas de ensino para objetivos educativos de formação de personalidade, 
isto é, ajudar os alunos a escolherem um caminho na vida, a terem atitudes e convic-
ções que norteiem suas opções diante dos problemas e situações da vida real (p.71).
Ao analisarmos essa proposta, notamos que o sentido do ensino está na aprendi-
zagem significativa. Ou seja, está no aprendizado de saberes úteis a vida do aluno. 
Esses conhecimentos ganham sentido quando são capazes de orientar não somente 
a atividade escolar, mas também, a vida cotidiana dos alunos. Este é o caráter edu-
cativo do ensino.
Compreendido o processo de instrução, ou processo de ensino, podemos partir para o 
outro lado da moeda: a aprendizagem.
26
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
A DIDÁTICA E A APRENDIZAGEM
Ensino e aprendizagem são duas faces da mesma moeda. O professor precisa ter cons-
ciência de que sua maior responsabilidade didática é garantir os melhores meios para 
que os alunos aprendam. Para isso, ele precisa planejar, orientar e controlar o processo 
de ensino, com o objetivo único de estimular a aprendizagem dos alunos.
 
Figura 4: A didática e a aprendizagem
Fonte: Karel Joseph Noppe Brooks / 123RF.
Mas, nesse processo, não são apenas os alunos que aprendem. De acordo com o 
estudo de muitos teóricos como Vygotsky, Piaget e Lúria a aprendizagem é a principal 
27
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
característica dos seres humanos. Isso quer dizer que qualquer pessoa aprende e não 
apenas na escola. Vejamos o que Vygotsky (2001) diz a esse respeito:
Em essência a escola nunca começa no vazio. Toda aprendizagem com que a criança 
depara na escola tem sempre uma pré-história. Por exemplo, a criança começa a estudar 
aritmética na escola. Entretanto, muito antes de ingressar na escola ela já tem experiência 
no que se refere a quantidade: já teve oportunidade de realizar essa ou aquela operação, 
de dividir, de determinar a grandeza, de somar e diminuir... a aprendizagem escolar nunca 
começa no vazio, mas sempre se baseia em determinado estágio de desenvolvimento, 
percorrido pela criança antes de ingressar na escola (p. 476).
Sendo assim, qualquer atividade social, ou seja, praticada no ambiente em que vivemos, 
pode levar a uma aprendizagem. Desde que nascemos estamos aprendendo e conti-
nuamos aprendendo durante a vida toda. Nossa primeira fonte de aprendizagem são 
nossas experiências com o mundo e com as pessoas com as quais nos relacionamos. 
Normalmente, nossas mães e outros entes da família. São com essas pessoas que 
construímos aprendizagens que nos leva a andar, falar, a manipular brinquedos etc. A par-
tir desses conhecimentos desenvolvemos habilidades mentais “maiores” e aprendemos a 
contar, a escrever, a ler, a pensar e a trabalhar junto com outras crianças.
A partir dessas constatações, podemos distinguir, então, tipos diferentes de aprendi-
zagens. Uma que é própria da escola, que acontece com os recursos das instituições 
escolares e mediadas pelos professores. E outra que acontece por meio de nossas 
28
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
experiências pessoais, de nossas relações com os outros e com nossa vivência de mun-
do. Chamaremos a aprendizagem escolar de aprendizagem sistematizada e a aprendiza-
gem por meio de nossas vivências de aprendizagem casual.
Para Libâneo (2008), a aprendizagem casual, ocorre quase sempre de maneira espontâ-
nea, ou seja, sem um planejamento prévio. Surge naturalmente, pela convivência social, 
pela observação de objetos e acontecimentos, pelo contato com os meios de comuni-
cação, leituras, conversas. As pessoas vão acumulando essas experiências e por meio 
delas adquirem conhecimentos, formam, conceitos,atitudes e convicções. Por não exigir 
estratégias, métodos e técnicas, temos a falsa noção de que essa forma de aprendiza-
gem é mais simples que a escolar ou sistematizada. No entanto, não é. Na realidade, 
para que aconteça o desenvolvimento natural dos seres humanos, precisamos das duas. 
Ou seja, a aprendizagem casual, complementa e cria condições para que exista a apren-
dizagem sistematizada. Veja,a seguir,um exemplo dessa situação:
“Uma professora conta para sua classe de alunos da educação infantil uma história. 
Os alunos ouvem a história e recebem o seu conteúdo mediante a assimilação de sua 
mensagem ou até mesmo da memorização. Enquanto escutam a história, aparentemente 
a atitude dos alunos é passiva. Mas, enquanto escutam, as crianças estão mentalmen-
te ativas e organizando as informações da história com suas experiências já vividas e 
com seu imaginário. Dessa maneira, estão trabalhando o conteúdo em sua mente e 
29
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
reestruturando novas informações a partir das que já são conhecidas. Isto significa que 
os alunos estão aprendendo”.
Compreenderemos melhor a relação entre aprendizagem casual e aprendizagem siste-
matizada ao conhecermos mais profundamente a aprendizagem sistematizada.
 
Figura 5: Aprendizagem sistematizada
Fonte: Irina Schmidt / 123RF.
Libâneo (2008) explica que a aprendizagem sistematizada é aquela que tem por finalidade 
específica aprender conteúdos científicos, habilidades e normas de convivência social. 
Mesmo que essa aprendizagem possa ocorrer em diversos lugares, é na escola que ela 
é organizada e selecionada a partir da escolha das melhores condições para a sua trans-
missão e assimilação. Portanto, esta organização é sempre intencional e planejada. Isso 
significa que o principal trabalho do professor é tornar o conhecimento acessível ao aluno.
30
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Para que o conhecimento seja alcançado, Gasparin (2007) nos orienta a motivar os alu-
nos. Uma das formas de conquistar a motivação dos alunos é conhecendo o cotidiano 
da turma. Assim também temos acesso ao conhecimento prévio dos alunos, ou seja, 
ao que eles já conhecem (aprendizagem casual) do assunto ensinado. Isso possibilita 
ao professor um trabalho pedagógico mais adequado, pois ele não corre o risco de 
iniciar o conteúdo por algo já conhecido – o que pode tornar o aprendizado maçante. 
Também evita que inicie o ensino do conteúdo por um nível mais complexo e, com isso, 
desmotive os alunos.
Conteúdos científicos podem não interessar, a princípio, para quem os aprende. Por isso, 
é necessário suscitar nos alunos os conhecimentos relacionados ao tema que eles já 
possuem por aprendizagem casual. Ao relacionar um conceito científico com seus con-
ceitos empíricos (o que já aprenderam por experiência própria e pessoal) estamos, com 
isso, contextualizando o conhecimento e o conteúdo para os alunos.
É nesse ponto que se relacionam os conhecimentos adquiridos por aprendizado casu-
al e por aprendizado sistematizado. A aprendizagem casual é o ponto de partida para 
novos conhecimentos. No entanto, isso não significa que a aprendizagem escolar seja 
uma continuação dos saberes casual. A aprendizagem escolar ou sistematizada trabalha 
com a aquisição de conteúdos científicos, que é, de acordo com Gasparin (2007, p.51) 
“substancialmente divergente da aprendizagem espontânea”.
31
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Nesse momento você pode se questionar: como os alunos aprendem conteúdos cien-
tíficos? Bem,caro(a) aluno(a), o caminho é longo, mas os resultados são empolgantes! 
Quem nos auxiliará nessa jornada são os estudos e as pesquisas do professor João 
Luiz Gasparin.
Nosso autor orienta que no princípio o professor deve contrastar o conhecimento coti-
diano do aluno com suas explicações. Ou seja, devemos demonstrar por meio de per-
guntas, comparações e outras atividades que os conhecimentos que nossos alunos já 
possuem podem ser aprofundados e aprimorados. É importante também que eles reco-
nheçam as limitações do que já conhecem. Mas, essas limitações devem ser apontadas 
de forma natural e não autoritária. Afinal, o intuito é despertar o interesse dos estudantes 
e não desmotivá-los.
Gasparin (2007) também explica que os alunos devem ser imotivados e desafiados a 
elaborar uma definição própria do conceito científico proposto (o conteúdo em si). Esse 
processo pode ser incentivado com espaços específicos da aula, na qual os alunos de-
tenham a voz e a vez. Isso quer dizer que o professor pode organizar um espaço próprio 
de sua aula para que os alunos discutam e debatam entre si os conceitos aprendidos até 
o momento. É importante motivar a todos a tentar conceituar, com suas próprias palavras, 
o que entenderam.
32
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Assim, aos poucos os próprios alunos perceberão seus pontos fracos e fortes em re-
lação ao conhecimento ensinado. Perceberão também que para expor em palavras um 
conhecimento é necessária a organização de ideias e uma sequência lógica. É dessa 
maneira que alunos e professores conseguem constatar que o processo de formação 
de conceitos não é espontâneo. De acordo com Vygotsky (2001) exige uma série de 
funções superiores, como atenção voluntária, memória lógica, abstrações, comparações 
e diferenciações.
Gasparin (2007) destaca:
Os conceitos do professor não se transmitem de forma mecânica e direta ao aluno; não 
são passados, automaticamente, de uma cabeça para outra. O caminho vai desde o pri-
meiro contato da criança com o novo conceito até o momento em que a palavra se torna 
propriedade sua, como conceito científico, é um complicado processo psíquico interno e 
envolve a compreensão da nova palavra, seu uso e assimilação real (p.60).
Podemos então concluir, que os conceitos científicos não são aprendidos de maneira 
simples, uma vez que são exigidas relações mais complexas entre o ensino e o desen-
volvimento desses conceitos. Para Gasparin (2007, p. 58) a construção dos conceitos 
científicos vai, aos poucos, formando-se “a partir da identificação das características mais 
específicas do conteúdo e se desenvolve com explicações mais consistentes das dimen-
sões sociais desse conceito”.
33
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Podemos notar com isso, que para atuar no ensino o professor precisa conhecer e 
“diagnosticar” a fase de desenvolvimento em que se encontra o aluno em relação ao 
que está sendo ensinado. Vygotsky (2001, p. 244) estabeleceu três níveis de desenvol-
vimento de ensino.
O primeiro nível é chamado pelo autor de zona de desenvolvimento real. Ele indica 
o que o aluno é capaz de fazer sozinho naquele momento. Para perceber essa fase o 
professor não deve interferir na produção do aluno, ou seja,precisa apenas observar o 
que ele é capaz de desenvolver por si só. Trata-se de evidenciar os conhecimentos já 
consolidados no aluno, reconhecer aquelas funções e capacidades que ele já domina e 
consegue utilizar sem o auxílio de alguém.
Para determinar o segundo nível, conhecido como zona de desenvolvimento imedia-
to, o professor precisa auxiliar o aluno. Diferentemente da zona de desenvolvimento real 
(o primeiro nível), o professor agora interfere na produção do aluno com a intenção de gui-
á-lo. Essa interferência pode ser realizada mediante perguntas sugestivas, de indicações 
de como iniciar a tarefa, de diálogo explicativo ou trocas de experiências. Para Gasparin 
(2007) essas ações determinam o processo mais significativo da aprendizagem, pois en-
volve atividades mais complexas que são desenvolvidas com a orientação do professor. 
Nesse momento valoriza-se mais atransmissão do conteúdo, ou seja, o ensino.
34
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Vygotsky (2001) confirma a importância do ensino ressaltando que a grande maioria dos 
conhecimentos e habilidades do homem se forma por meio da assimilação da experi-
ência de toda humanidade acumulada no processo da história social e transmissível no 
processo de aprendizagem.
O trabalho no nível de desenvolvimento imediato encerra-se quando o aluno atinge um 
novo nível de desenvolvimento: o atual. Nesse nível o aluno mostra que se superou. 
Afinal, foi exigido dele novas operações mentais e a apropriação de novos conteúdos. 
Quando o aprendiz atinge o nível de desenvolvimento atual, ele realmente aprendeu 
e assimilou o que foi ensinado.
Acompanhando os níveis de desenvolvimento da aprendizagem podemos concluir que, 
para que o aluno construa seu próprio conhecimento é preciso que ele se aproprie, tome 
para si, o conhecimento historicamente produzido pela humanidade. Esse conhecimento 
precisa estar socialmente à disposição, ou seja, a serviço de todos. Esse ato de “pagar” para 
si tais conhecimentos é que possibilita a construção de novos saberes. Isso porque ninguém 
aprende ou entende um assunto da mesma forma. É a riqueza de possibilidades da assi-
milação que nos permite construir sempre, novos saberes a partir de outros já conhecidos.
Então, toda vez que um aluno atinge consciência de um determinado tipo de conceito ou 
conteúdo, ele internaliza-o a sua maneira, de acordo com suas palavras. Para Gasparin 
35
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
(2007) essa internalização só é possível a partir das estruturas construídas com o conhe-
cimento casual, ou seja, com aquilo que o aluno já sabe. No entanto, a estrutura obtida 
transfere-se para outros conceitos que ainda precisam ser assimilados e com isso, re-
constrói-se um novo conhecimento, com uma nova consciência e novos domínios. Tais 
transferências geram a elevação do nível dos conceitos espontâneos, que são transfor-
mados sob a influência de um novo conceito científico adquirido.
Gasparin (2007) ainda demonstra que os conceitos espontâneos (adquiridos por meio da 
aprendizagem casual) precisam atingir um determinado patamar, ou nível, para que seja 
possível a tomada de consciência desse saber. Para atingir esse nível de aprendizagem 
que permite a tomada de consciência, os conceitos espontâneos precisam ser contras-
tados, comparados com os conceitos científicos.
Em outras palavras, os conceitos cotidianos preparam o caminho para a obtenção de 
conceitos científicos, já que cria estruturas elementares para a reflexão, análise e assimi-
lação de novos conteúdos. Por outro lado, os conceitos científicos geram comparações 
e generalizações que tornam o uso dos conceitos cotidianos conscientes e voluntários.
Vygotsky (2001), explica que a assimilação de um conceito científico antecipa o caminho 
do desenvolvimento, isto é, transcorre em uma zona de habilidades que ainda não está 
amadurecida e com isso, desenvolve-a. Assim, podemos perceber que a aprendizagem 
36
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
escolar (ou científica) desempenha um papel imenso e decisivo no desenvolvimento in-
telectual do aluno.
Na interação entre professor e aluno é que dá se o confronto entre os conceitos espon-
tâneos e científicos. Os conceitos científicos assumem uma ligação com a realidade 
quando são colocados em contato com a vivência dos alunos. Notamos, com isso, que 
a construção de novos conhecimentos, ou seja, a aprendizagem exige uma relação de 
corresponsabilidade entre professores e alunos.
 
Figura 7: Interação entre professor e aluno na aquisição de novos conhecimentos
Fonte: Racorn / 123RF.
Colocando-se como mediador, o professor torna-se um facilitador, incentivador ou moti-
vador da aprendizagem. É a forma de apresentar e de organizar um conteúdo que ajuda 
37
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
o aprendiz a coletar informações, manipulá-las e reordená-las até chegar ao ponto de ser 
capaz de produzir um conhecimento que seja significativo e possível de ser utilizado em 
seu mundo intelectual e social. 
Para Libâneo (2008), a escola, por meio de seu currículo, representa a dimensão científi-
ca do conhecimento. As diversas matérias que compõe o currículo escolar representam 
um conjunto de conhecimentos socialmente produzidos e organizados com métodos 
e teorias que visam compreender e orientar as atividades humanas. Então, é papel do 
professor, tornar-se mediador e a partir desse conceito, estabelecer ligações entre os 
conceitos científicos e os conceitos cotidianos.
No entanto, essa mediação só se torna possível quando o professor conhece estas duas 
realidades: a dos conceitos científicos e a dos conceitos cotidianos. Portanto, sua primei-
ra tarefa é a de conhecer profunda e corretamente os conceitos científicos de sua área 
de atuação. Ou seja, você deve conhecer profundamente o conteúdo que irá ensinar. A 
segunda tarefa, e não menos importante, é a de tomar conhecimento dos conceitos e 
conhecimentos cotidianos dos alunos.
Conhecendo o cotidiano do aluno e o conteúdo escolar, o professor pode elaborar es-
quemas e ações capazes de preparar os alunos para desenvolver as habilidades e ca-
pacidades necessárias para a construção do novo conhecimento. Assim, com essas 
38
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
ações coletivas, entre professores e alunos, aos poucos os educandos vão aprendendo 
e internalizando os conceitos científicos. 
FIQUE POR DENTRO
Conheça também outros aspectos dos processos de ensino e apren-
dizagem lendo o artigo de Elenir Souza Santos sobre ensino e aprendi-
zagem. Ele está disponível na íntegra no site: 
http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_05Professor.htm
Acesso em: 07/09/2018
Trabalhando com Alunos: Subsídios e Sugestões
O Professor como Mediador no Processo Ensino Aprendizagem
O mundo está mudando e isso está ocorrendo a uma velocidade sem 
precedentes na evolução histórica da humanidade. A globalização, o 
surgimento de novas tecnologias, como o avanço das telecomunica-
ções e da informática, contribuem para que ocorra mudanças, tam-
bém, na Educação. A interação professor - aluno vem se tornando mui-
to mais dinâmica nos últimos anos.
O professor tem deixado de ser um mero transmissor de co-
nhecimentos para ser mais um orientador, um estimula-
dor de todos os processos que levam os alunos a construí-
rem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes 
permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalha-
39
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
dores, desempenhando uma infl uência verdadeiramente construtiva.
A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências 
do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar 
um mercado de exploração em um mercado que valorize uma merca-
doria cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro deste contex-
to, é imprescindível proporcionar aos educandos uma compreensão 
racional do mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de 
vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais ade-
quada em relação a sua participação como indivíduo na sociedade em 
que vive e do ambiente que ocupa.
O desafi o de contribuir com a educação do jovem e do cidadão, num 
momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar 
valores tão importantes condizentes com a sociedade contempo-
rânea leva o professor a entender que deverá exercer um novo pa-
pel, de acordo com os princípios de ensino-aprendizagem adotados, 
como saber lidar com os erros, estimular a aprendizagem, ajudar 
os alunos a se organizarem,educar através do ensino, entre outros.
O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, 
entender o que lê, tomar notas, fazer síntese, redigir conclusões, in-
terpretar gráfi cos e dados, realizar experiências e discutir os resulta-
dos obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quando necessário, 
bem como compreender as relações que existem entre os problemas 
atuais e o desenvolvimento científi co. Isso só será possível, a partir do 
momento que o professor assumir o seu papel de mediador do proces-
so ensino-aprendizagem, favorecendo a postura refl exiva e investiga-
tiva. Desta maneira ele irá colaborar para a construção da autonomia 
40
UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
de pensamento e de ação, ampliando a possibilidade de participação 
social e desenvolvimento mental, capacitando os alunos a exercerem 
o seu papel de cidadão do mundo.
REFLITA
Qual a importância do professor para a sociedade? Você considera 
essa profi ssão importante?
Assista ao vídeo abaixo e tire suas conclusões.
https://www.youtube.com/watch?v=2CxYti4l-zU
Acesso em 07/09/2018
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caro(a) aluno(a), terminamos as discussões dessa nossa primeira unidade. Espero 
que você tenha gostado e compreendido a importância das reflexões realizadas até 
aqui. Caso tenha ficado alguma dúvida, vou retomar com você os principais conte-
údos vistos.
Iniciamos nossos estudos analisando o campo de atuação da didática e pudemos notar 
que ela é uma disciplina pedagógica que se preocupa principalmente com os processos 
de ensino e aprendizagem.
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Pudemos notar também que as pessoas aprendem dentro e fora da escola. Aliás, apren-
demos o tempo todo, com nossas experiências, com nossas observações e convivência 
com os outros. Todo esse conhecimento pode e deve ser utilizado pela escola na aqui-
sição de saberes científicos.
A construção de novos conhecimentos e de conceitos científicos é função própria da escola. 
Mas essa não é uma tarefa simples. Ela precisa ser organizada, sistematizada e competente. 
Para dar conta dessa função é que a instituição escolar conta com o auxílio da didática.
O papel da didática é estudar, organizar os objetivos, os conteúdos e os processos de 
ensino e aprendizagem. Ela se ocupa ainda com o contexto educacional, verificando 
para que fins se educa e em que realidade se deseja educar. E, dessa forma, a didática 
abrange a educação em seus aspectos políticos, sociais, econômicos e psicológicos. 
Para dar conta da tarefa de contextualizar a educação, é preciso criar um conjunto de 
condições metodológicas e práticas que orientam as atividades escolares. A primeira 
questão a se observar diz respeito aos conteúdos e objetivos de ensino. É preciso existir 
uma coerência lógica e evidente entre o que se quer ensinar e o porquê se pretende en-
sinar. Feito isso, temos condições de compreender as situações reais de ensino.
A analise entre os objetivos e os conteúdos é orientadapor meio de um conjunto de mé-
todos, técnicas e currículos. Em nosso livro, analisamos cada um desses componentes 
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
e concluímos que tendo um conteúdo a ensinar, precisamos descobrir a melhor forma de 
transmiti-lo aos alunos. Mediante um planejamento é possível organizar os temas e definir 
quais atividades pedagógicas concretizarão nossa tarefa de ensinar. 
Os conteúdos de ensino são expressos por meio do currículo. Nele, encontramos as 
matérias e os diferentes graus de aprofundamento dos conteúdos, organizados segun-
do o nível escolar dos alunos. A partir do conhecimento do currículo, o professor toma 
consciência das habilidades e competências que serão desenvolvidos no aluno durante 
o processo de instrução.
Esse processo se torna mais claro se embasado em um bom método. A função de um 
método é nos oferecer instrumentos teóricos capazes de responder às nossas necessi-
dades da prática. 
O conhecimento geral desses processos de ensino dão ao professor maiores possibili-
dades de êxito para garantir os melhores meios para que o aluno aprenda. 
Mas, o ensino não pode ser confirmado apenas pela vontade de instruir do profes-
sor. Ele precisa contar com a participação, também voluntária, do aluno de aprender. 
Compreendendo melhor os níveis de desenvolvimento propostos por Vygotsky, o profes-
sor pode avaliar em que estágio o aluno se encontra e motivá-lo a progredir.
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
A aprendizagem se efetiva realmente quando o aluno é capaz de utilizar seus conhecimen-
tos casuais para fundamentar novos conhecimentos científicos. Esse processo ocorre por 
meio da mediação do professor. Essa mediação pode ser feita mediante comparações 
e generalizações que tornam o uso dos conceitos cotidianos conscientes e voluntários.
Assim, torna-se evidente que a construção de novos conhecimentos exige corresponsa-
bilidade entre professores e alunos para efetivação do processo de aprendizagem.
Para terminar nossas reflexões, gostaria de salientar outra competência necessária na 
construção de um ensino transformador: a racionalidade.
Um professor que age com racionalidade em sua prática docente, toma suas decisões 
quanto aos conteúdos que precisam ser ensinados pensando nas possibilidades de 
satisfazer as necessidades intelectuais e culturais de seus alunos. Outro professor, fun-
damentado nos preceitos tradicionais da escola, se preocupará apenas em cumprir o 
“programa” e em não “atrasar” os conteúdos. Assim, os professores ficam reduzidos a 
técnicos obedientes, que seguem à risca os programas curriculares.
Por mais importante que seja “cumprir o programa“, fazendo de maneira mecânica e 
tecnicista, perdemos a oportunidade de analisar o currículo oculto do que ensinamos. Ou 
seja, perdemos a chance de refletir sobre quais conceitos, valores e crenças estamos 
transmitindo silenciosamente aos nossos estudantes.
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Para tentar mudarmos essa realidade, devemos começar com o questionamento contí-
nuo e crítico daquilo que é dado como conhecimento. Além disso, a escola precisa ser 
conhecida em sua realidade local, para que os estudantes tenham a chance de torna-
rem-se cidadãos críticos e ativos. 
As escolas precisam ser vistas como instituições sociais marcadas pela diferença. Pelas 
mesmas diferenças que compõem nossa cultura, nossa convivência e nossa realidade. 
Isto também significa que professores, pais e outros interessados devem participar dos 
processos de ensino e aprendizagem. 
Ao final desta unidade, espero que você tenha compreendido como o ensino é um ato 
político, mesmo quando não tomamos partindo nenhum. Por isso, caro(a) aluno(a), é mui-
to importante que você conheça profundamente sua área de atuação e saiba o quanto 
ela é importante para a transformação social.
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
ATIVIDADES
1) Como vimos em nossas leituras, a didática é uma disciplina pedagógica que se ocupa dos 
processos de ensino e aprendizagem. Releia as discussões feitas nessa unidade e de-
monstre através de cinco exemplos como ela pode auxiliar no ensino e na aprendizagem.
2) O professor precisa acompanhar e reconhecer em que nível de desenvolvimento 
se encontra o aluno em seu processo de aprendizagem. Vimos nessa unidade que 
Vygotsky acredita que o aluno passa por três estágios de desenvolvimento. Monte 
uma tabela explicativa que descreva esses estágios e demonstre o papel do profes-
sor em cada um deles.
3) O processo de aprendizagem exige uma relação de corresponsabilidade entre o aluno 
e o professor. Vimos que o professor precisa exercera função de mediador e de in-
centivador do conhecimento. A partir dessa informação, cite três situações do cotidia-
no escolar que demonstre como o professor pode construir essa relação com o aluno.
4) Gasparin afirma que a função primordial da escola é ensinar e construir com os 
alunos os conhecimentos científicos. Nessa unidade notamos que essa não é uma 
tarefa fácil, mas que pode ser executada com o auxílio da Didática. A partir dessa 
afirmação, explique como a Didática pode contribuir para construção de conceitos 
científicos com os alunos.
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
INDICAÇÃO DE LEITURA
Livro: Metodologias ativas para uma educação inovadora
Autor: José Manuel Moran e Lilian Bacich
Editora: Penso
Sinopse: Metodologias ativas valorizam a participação efetiva dos alunos na construção 
do conhecimento e no desenvolvimento de competências, possibilitando que aprendam 
em seu próprio ritmo, tempo e estilo, por meio de diferentes formas de experimentação e 
compartilhamento, dentro e fora da sala de aula, com mediação de docentes inspiradores 
e incorporação de todas as possibilidades do mundo digital. Este livro apresenta práticas 
pedagógicas, na educação básica e superior, que valorizam o protagonismo dos estu-
dantes e que estão relacionadas com as teorias que lhes servem como suporte. Lilian 
Bacich e José Moran reúnem nesta obra capítulos de autores brasileiros que analisam 
porque e para que usar metodologias ativas na educação de forma inovadora.
F o n t e : h t t p s : / / w w w . a m a z o n . c o m . b r / M e t o d o l o g i a s - A t i v a s - P a r a -
E d u c a % C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o - I n o v a d o r a / d p / 8 5 8 4 2 9 1 1 5 6 ? t a g = g o o g 0 e -
f-20&smid=A1ZZFT5FULY4LN&ascsubtag=6949c198-e15d-4097-9b35-ac009aa-
ced63; Acesso: 07/09/2018
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UNIDADE I - Didática - Organização do Trabalho
Livro: A educação que desejamos. Novos desafios e como chegar lá
Autor: José Manuel Moran
Editora: Papirus
Sinopse: “A escola é pouco atraente”. Com base nessa afirmação, José Manuel Moran 
traça um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, 
mostrando as tendências para um novo modelo de ensino. A obra analisa principalmente 
as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância, em 
todos os níveis de ensino, sem esquecer o papel que professores e gestores terão que 
desempenhar nessa revolução. As redes digitais possibilitam organizar o ensino e a apren-
dizagem de forma mais ativa, dinâmica e variada, privilegiando a pesquisa, a interação e a 
personalização dos estudos, em múltiplos espaços e tempos presenciais e virtuais. Assim, 
a organização escolar precisa ser reinventada para que todos aprendam de modo mais 
humano, afetivo e ético, integrando os aspectos individual e social, os diversos ritmos, mé-
todos e tecnologias, para ajudarmos a formar cidadãos plenos em todas as dimensões.
F o n t e : h t t p s : / / w w w . a m a z o n . c o m . b r / E d u c a % C 3 % A 7 % C 3 % A 3 o -
D e s e j a m o s - N o v o s - D e s a f i o s - C h e g a r / d p / 8 5 3 0 8 0 8 3 5 5 ? t a g = g o o g 0 e -
f-20&smid=A1ZZFT5FULY4LN&ascsubtag=6949c198-e15d-4097-9b35-ac009aa-
ced63; Acesso em 07/09/2018
planejamento escolar 
UNIDaDE 2
ObjEtIvOs DE aprENDIzagEm
•	 Reconhecer a importância do planejamento escolar.
•	 Analisar diferentes modelos de planejamento.
•	 Identificar e diferenciar o plano de aula, o plano de ensino e o plano 
da escola..
plaNO DE EstUDO
Serão abordados os seguintes tópicos:
•	 Ressignificando as aulas
•	 A importância do planejamento
•	 Os principais tipos de planejamento
Ionah Beatriz Beraldo Mateus
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UNIDADE II - Didática - Organização do Trabalho
INTRODUÇÃO
Ao conhecermos os campos de atuação da didática, adquirimos novas ferramentas para ins-
trumentalizar nossa prática docente. Mas, nem sempre encontramos nas teorias, explicações 
sobre as ações necessárias aos professores, para aplicar determinada proposta teórica.
A ausência de ações didáticas adequadas impede o professor de organizar um plano de 
ação, ou um plano de atividades, que procure colocar em prática os princípios teóricos 
aprendidos. E por isso, muitas vezes, a teoria fica apenas na teoria.
Para transformar nossa prática docente é preciso iniciar pelo elemento central de nossa 
atividade pedagógica: nossas aulas. Elas precisam ser repensadas, analisadas e reorga-
nizadas. Para isso, podemos contar com um grande e poderoso aliado: o planejamento.
Nessa unidade, convido você para verificar como o planejamento pode organizar e pro-
vocar mudanças profundas em suas aulas. Quero que você compreenda, que ao invés 
de ser um empecilho para o seu trabalho, ele ajuda na organização do dia a dia e no 
cotidiano da sala de aula. 
Em seguida, analisaremos alguns modelos de planos que nos possibilitam integrar diver-
sas disciplinas e colocá-las em ação, na forma de novos conhecimentos indispensáveis 
para a vida de nossos alunos.
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UNIDADE II - Didática - Organização do Trabalho]
Espero que você leia essa unidade com atenção e que compare as informações aqui 
colocadas com sua prática docente. Afinal, suas próprias conclusões podem ser trans-
formadoras. Bons estudos!
RESSIGNIFICANDO AS AULAS
A tarefa de planejar nem sempre é vista com bons olhos pelos professores. Digo isso 
me baseando em minha própria experiência docente. Ao longo dos dezessete anos de 
minha carreira no magistério, vi o planejamento mudar inúmeras vezes e em muitas delas 
vi poucas ou nenhuma diferença. Constatei também por meio de cursos para docentes 
de diversos níveis, como graduação e pós-graduação, que a descrença no planejamento 
não era apenas minha.
Observei ainda que o cerne do problema se encontrava na burocratização do ensino e 
que nesse contexto, o planejamento não tinha significado algum além de cumprir o pro-
tocolo. Visto dessa forma, a ação de planejar é completamente nula, pois não retrata os 
problemas reais e com isso, não pode ser colocado em prática.
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UNIDADE II - Didática - Organização do Trabalho
 
Figura 7: Professor planejando aula
Fonte: Racorn / 123RF.
Gasparin (2007, p.152), acrescenta que os empecilhos de planejar são “sempre de dupla 
ordem: a) dificuldade em entender a teoria e seus fundamentos práticos e b) como passar 
dessa teoria a um projeto de ensino e aprendizagem”.
Para responder a essas e outras dificuldades é que me apego ao planejamento. Mas não 
ao plano burocrático que prevê apenas os conteúdos a serem ensinados. Baseio-me no 
planejamento crítico, que me obriga a refletir o que adoto como princípio didático. 
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UNIDADE II - Didática - Organização do Trabalho]
Mas, planejar dentro dessa linha de trabalho às vezes é muito complexo. Isso porque, para 
muitos professores, o planejamento não é essencial para ministrar suas aulas. Além disso, 
muitos planejamentos são feitos sem significado, ou seja, não respondem as questões 
da prática escolar. Exatamente por isso, é encarado por muitos, como perda de tempo.
Muitos fatores justificam a postura incrédula de alguns docentes frente ao ato de planejar. 
Gasparin (2007) nos mostra a dificuldade de organizar as ações pedagógicas quando a 
quantidade de aulas que o professor ministra para sobreviver é muito grande. Outro fator 
agravante é o número de colégios que o professor necessita percorrer para trabalhar e 
que nem sempre a postura metodológica dessas escolas é igual em relação ao plane-
jamento. Mais um agravante apontado pelo autor é a quantidade de disciplinas que o 
docente assume para completar sua carga horária que acaba impedindo-o de executar e 
elaborar um plano mínimo de

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