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INTEGRAL DE LINHA Em matemática, integral de linha ou integral curvilínea é uma integral em que a função a ser integrada é calculada ao longo de uma curva. Tal função pode ser um campo escalar ou um campo vetorial. O valor do integral de linha é a soma dos valores do campo em todos os pontos na curva, ponderado por uma função escalar na curva (geralmente de comprimento de arco ou, para um campo de vetores, o produto escalar do campo de vetores com um vetor diferencial na curva). As integrais de linha têm importantes aplicações, como no cálculo de energia potencial, fluxo do calor e circulação de fluidos. Podemos utilizá-la também para encontrar o trabalho feito em um objeto que se move através de um campo elétrico ou gravitacional, por exemplo. 1-Integral de Linha de um campo escalar: Se C for uma curva lisa no espaço bi ou tridimensional, então, a integral de linha de f em relação a 's' ao longo de C é: ( ) ( )( ) ( )dttrtrFdrrF b aC '. = onde · é o produto escalar e R : [a, b] → C é uma parametrização da curva C de tal modo que r (a) e r (b) são os pontos de extremidade de C. Em outras palavras, a integral do campo vetorial ao longo de uma curva tem o mesmo valor que a integral do componente tangencial do campo vetorial ao longo da curva. Além disso, as integrais de linha de campos vetoriais independem da parametrização r em valor absoluto, mas eles dependem de sua orientação. Especificamente, uma inversão na orientação da parametrização muda o sinal da linha integral. Em um caminho fechado, o ponto de partida é igual ao ponto de chegada. . CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO - NUAPE PROF.ESP. GERALDINO DE SOUSA. DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Vejamos alguns exemplos: Ex1: Calcule o trabalho realizado pelo campo de forças ( ) xzkyzjxyizyxF ++=,, na partícula que se move ao longo da curva C: r(t) = ti +t²j + t³k ( )10 t ( )( ) ( )( ) ( ) ( ) cu dtdt dtktjikji dtktjiktjit tt ttttt tttt ttttt . 28 27 28 207 7 5 4 1 7474 74 532 321. 321.... 7 0.5 4 0 7 1.5 4 1 7 5 4 1 0 1 0 631 0 663 21 0 453 21 0 3322 = + =+== ==+=++ ++++ ++++ +− + + EX2: Calcule C drF. ao longo da curva C. a) ( ) xyjiyxF x += 2 , C: r(t) = 3costi + 2sentj ( ) t0 ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) cu sentdtdu sentdtdu dutu dtsenttdttsentsentt dttjsentijsentti tu u t . 3 38 3 19 3 19 3 19 3 19 33 3 3 1919cos .²cos19²cos8.²cos27 cos23.2.cos2 11 3 0cos19 3 cos19 3 cos19 cos3 33 0 3 2 00 0 2 − =−− =−= =− −= === −=+− +− + − − b)F(x,y) = x²yi + 4j C: r(t) = e t i + e t− j ( )10 t ( )( ) ( )( ) ( ) =−−+ ==− − =−=+ + +− + + + − −− − −− −− 4 2 14 2 0 0.2 1 1.222 2 .4.4 .4. 1 2 1 0 1 0 1 0 1 0 21 0 1 0 2 4 2 4 2 4 2 4 2 1 4 2 .1 .1 e e e e e e e e e e ee eeeee eeee t t t t tt dtdtjiji dtjiji ttttt tttt c)F(x,y) = 2xyi+(x² + y)j C: r(t) = ti + cos(t)j ( )10 t ( ) ( )( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )( )dtsentttsentt dtjtsenijtitt t t − − −++ 1 0 2 1 0 2 .coscos.2 1.coscos.2 (I) (II) (III) ( ) ( ) ( )( )dtsentttsentt t − − 1 0 2 .coscos.2 (I) ( ) ( ) 2' 2 = = tf ttf ( ) ( ) ( ) ( )tsentg ttg = = cos' ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) += −= ttsentdttt dttsentsentdttt cos2.2cos.2 2.2cos.2 (II) ( ) ( ) ttf tf t 2' 2 −= −= ( ) ( ) ( ) ( )ttg tsentg cos ' −= = ( ) ( ) ( ) − −= dtttttdttsen tt cos2cos 22 ( ) ( ) 1' = = tf ttf ( ) ( ) ( ) ( )tsentg ttg = = cos' ( ) ( ) ( ) ( ) − −−= dttsentsentttdttsen tt 1.2cos 22 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )− − −−= +−= ttsentttdttsen dttsentsentttdttsen tt tt cos2.2cos 2.2cos 22 22 (III) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )tdu udutsenu dttsent sentu cos 22 cos 2 2 = −=−=−= − JUNTANDO AS INTEGRAIS (I) , (II) E (III) TEREMOS: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) =−−+ −−+− −−+ −−+ −−−++ 2 1 1.21cos1.2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 0 0.0.2cos00.0.2 2 1 1.1.21cos11.1,2 2 .2cos.2 2 cos2.2coscos2.2 1 0 1 0 1 0 sen sensen sen senttsen sen sensen sent tsenttttsent sent ttsenttttttsent