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Novas N-Benzoiltiraminas de Swinglea glutinosa (Rutacea) Alunos: Bruno Mascarenhas Diane Damaris Dorst UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Departamento de Química – DQ Disciplina: Métodos Físicos de Análise e Separação de Compostos Prof. Dr. Paulo César Vieira 1 2 Sumário Introdução; Parte Experimental; Material Vegetal; Preparação dos extratos; Isolamento dos constituintes químicos de S. gutinosa. Resultados e Discussão. Referência 3 Swinglea Glutinosa Introdução Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 4 Swinglea Glutinosa Gênero: monotípico; Família: Rutaceae; Subfamília: Aurantioideae; Tribo: Citreae; Subtribo: Balsamocitrinae; Origem: Ásia; Usos: Ornamental, cercas vivas, quebra ventos em plantações. Swinglea Glutinosa Gênero monotípico (Falar: ou seja, possui uma única espécie) Família: Rutaceae (Falar: todas as Rutaceas contém alcaloides, acridônicos, cumarinas e amidas) (Falar: Foi feito um levantamento na liteatura que mostrou que as folhas dessa planta ainda não haviam sido estudas, visando contribuir para a homogeneidade sistemática da subfamília Aurantioideae, estas foram coletadas e estudos fitoquímicos foram realizados. Este trabalho relata o primeiro estudo químico das folhas de S. glutinosa, o qual levou à identificação de cinco amidas, sendo três novas. No entanto devido ao tempo reduzido da apresentação só explicaremos a identificação de uma delas. Os frutos de S. glutinosa já foram estudados por outros grupos fora do Brasil. Contudo, no trabalho atual a análise de algumas frações por RMN mostrou a presença de amidas não isoladas anteriormente, assim, estas frações foram reestudadas e levaram ao isolamento de outras cinco amidas, sendo três novas e uma citada como natural pela primeira vez. 4 Parte Experimental Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 5 As folhas e frutos de S. glutinosa foram coletadas no Instituto Agronômico de Campinas, Fazenda Santa Elisa, Campinas, SP, Brasil. A planta foi identificada pela Prof. Dra. M. I. Salgado e a exsicata da espécie encontra-se depositada no herbário do Departamento de Botânica da Universidade Federal de São Carlos (HUUFSCar) sob o número 7110. 2) Preparação dos Extratos Folhas secas e moídas Extração com etanol, sob agito com o aparelho Ika Ultra Turrax (T25) por 5 min, 13.000 rpm; Concentradas sob vácuo em rotaevaporador a 35ºC; Extrato etanólico obtido foi congelado em nitrogênio líquido; Liofilizado para remoção dos traços de água, rendendo 90 g de extrato; Partição líquido-liquido, sendo suspendido em uma solução hidroalcoólica de água destilada e metanol 25% (v/v) e vertido em funil de separação de 1 L, utilizando hexano, acetato de etila e n-butanol, levando a três extratos; Concentrados sob vácuo em rotaevaporadores a 35 ºC. 1) Material Vegetal; Fração hexânica (5,0 g) 5 Parte Experimental Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 6 3) Preparação dos Extratos Fração hexânica (5,0 g) obtida das folhas Cromatografia em coluna (h x ɸ = 45,0 x 4,0 cm) de gel de sílica (230-400 mesh) e eluída em sistema gradiente de polaridade: hexano 100%, hexano/diclorometano 50%, diclorometano 100%, diclorometano/acetato de etila 50%, acetato de etila 100%, acetatode etila/acetona 50%, acetona 100%, metanol 100%; 17 frações. A fração hexânica (FH-10) não havia sido estudada por conter pequena quantidade em massa. Contudo, em análise por CG/EM-MSI mostrou a presença dos íons selecionados em um dos seus picos cromatográficos, o qual levou a um EM, cujos fragmentos permitiram propor a estrutura da amida N-{2-[4-(2,3-di-hidroxi-2-metil-butoxilanal)fenil]etil}benzamida (4). 6 Parte Experimental Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 7 4) Preparação dos Extratos: Estudando os cromatogramas, obteve-se duas substâncias ( I e II): Considerando-se que a amida II é obtida biogeneticamente da amida I, estudou-se as frações anterior e posterior, com relação a fração na qual obteve-se a amida II. Intuito da procura de intermediários desta reação. A fração hexânica (FH-10) não havia sido estudada por conter pequena quantidade em massa. Contudo, em análise por CG/EM-MSI mostrou a presença dos íons selecionados em um dos seus picos cromatográficos, o qual levou a um EM, cujos fragmentos permitiram propor a estrutura da amida N-{2-[4-(2,3-di-hidroxi-2-metil-butoxilanal)fenil]etil}benzamida (4). 7 Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 8 Pico íon molecular ímpar, logo temos ao menos um átomo de nitrogênio no composto. Fragmento m/z = 356 indica a presença de função aldeído na cadeia radicalar (perda hidrogênio radicalar) O íon molecular m/z 357 confirmou a massa esperada para a amida 4 e o fragmento m/z 356 [M-1] reforçou a presença da função aldeído na cadeia lateral,pois em substâncias com esta função é comum perder hidrogênio radicalar, resultando em um fragmento [M-1]. 8 Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 9 Cromatograma de massas da N-{2-[4-(2,3-di-hidroxi-2-metil-butoxilanal)fenil]etil}benzamida Cromatograma da amostra contendo a substância analisada Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 10 Resultados e Discussão 357 – 356 = 1 H• 10 Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 11 357 – 328 = 29 CHO Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 12 357 – 342 = 15 CH3• Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 13 357 – 254 = 103 Não consta no apêndice C do Silverstein Resultados e Discussão Quim. Nova, Vol.35, No. 11, 2181-2185, 2012 14 Pelo apêndice B do Silverstein m/z = 77 C6H5 Referências 15 Cerqueiro, C. Do N.; Santos, D. A. P. dos; Malaquias, K. da S.; Lima, M. M. de C.; Silva, M. F. das G. F. da; Fernandes, J. B. e Vieira, P. C., “Nova N-Benzoiltiraminas Swinglea glutinosa (Rutacea)” Quim. Nova, Vol. 35, No 11,2181-2185, 2012 Silverstein, Robert et al., “Identificação Espectrométrica de Compostos Orgânicos”, 7 ed. LTC, 2006
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