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Lesões Irreversíveis - necrose e apoptose

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1 @nutristudies.loren 
 
→ A célula pode morrer inchando (necrose) ou 
retraindo (apoptose) 
 
→ Morte celular era chamada oncose, porém se alterou 
para necrose e apoptose 
 
 
NECROSE 
→ Célula inchada 
 
→ Agente agressor que atinge a célula, está matando-a 
 
→ Há falha no controle hidrodinâmico – bomba de 
Na+/K+ 
- Coloidosmose: transporte de soluto e solvente pela 
membrana plasmática 
 
- Quando a célula morre, o núcleo para de mandar 
ATP – excesso de liquido e a retirada de H2O é 
comprometida; porém a entrada continua 
 
→ Há ruptura da célula – conteúdo é exteriorizado 
 
→ Há indução de inflamação para reparo celular 
 
→ Célula normal: citoplasma rosa e núcleo grande e 
pouco corado devido a cromatina está 
desagrupadas pela ação das histonas 
 
 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES MICROSCÓPICAS 
 
→ Citoplasma deixa de ser rosa e fica vermelho 
devido a destruição do RNAribossômico que é um 
pouco azul e se mistura com a eosina 
 
→ Núcleo fica menor, mais compacto e mais escuro 
devido a agregação das fitas e DNA com as bases 
nitrogenadas que normalmente estão espaçadas 
no núcleo – hipercromasia 
 
→ Primeiras coisas serem atingidas: RNA e DNA 
 
 
 
→ Início da morte - picnose: núcleo está menor e mais 
escuro (hipercromasia) devido ausência das 
histonas fazendo com que a dupla hélice do DNA 
se agrupe 
 
→ Cariorrexe: núcleo começa se fragmentar até a 
dissolução do núcleo 
 
→ Cariólise: dissolução completa do núcleo 
 
 
 
Hematoxilina (é básico, cora em azul o núcleo que é 
ácido) e eosina (é ácida, cora em rosa – citoplasma 
que é básico) 
 
2 @nutristudies.loren 
ALTERAÇÕES MACROSCÓPICAS 
→ A cor preta é específica de uma doença – bactérias 
produz enxofre que interage com a hemoglobina 
(necrose gangrenosa) 
 
 
 
→ Há uma linha vermelha dividindo a parte “saudável” 
e a parte necrosada 
- Deve-se a hiperemia para tráfego de leucócitos 
para o local e realizar a inflamação 
 
→ Tecido em necrose: ou ele fica branco/cinza ou 
amarelo, fica com essa coloração por não haver 
circulação de sangue 
 
 
 
CAUSAS GERAIS 
→ Síntese reduzida de ATP – dano mitocondrial 
 
→ Perda de homeostase do cálcio 
• O cálcio das nossas células estão nas cavéolas ou 
nos retículos sarcoplasmáticos e devem 
permanecer nos seus reservatórios 
 
• É co-fator para diversas reações bioquímicas 
 
• Problema principal: ativação de endonucleosases 
(degradam núcleo) 
 
• Os lisossomos perdem a capacidade de conter as 
hidrolases e estas saem para o citosol. Então esse 
Ca2+ livre as ativam e inicia-se o processo de 
autólise 
Hidrolases: proteases, lipases, glicosidases, ribonucleases 
e desoxirribonucleases 
→ Alteração da permeabilidade de membrana 
- Pode ser devido a uma bomba que não está 
funcionando direito, ação direta de bactérias por 
exemplo, radicais livres 
 
→ Radicais livres – roubam elétrons de proteínas, assim 
perdem sua capacidade estrutural e se desmontam, 
se for enzimática perdem sua função 
 
→ Lesões mecânicas: cortes, esmagamentos, abrasões 
 
→ Lesões físicas e químicas: temperaturas extremas, 
eletricidade, radicais livres, ácidos e bases fortes, 
inseticidas, etc. 
 
→ Lesões causadas por microrganismos: vírus, fungos, 
bactérias, parasitas 
 
 
AUTÓLISE 
→ É a morte celular após a morte somática 
 
→ A célula se auto dissolve para acelerar o processo de 
destruição, facilitando para as células do sistema 
inflamatório para reconstruir o tecido – “retirada do 
entulho” 
 
→ Digere praticamente todos os substratos celulares 
 
 
TIPOS DE NECROSE 
NECROSE DE COAGULAÇÃO 
→ Alguma coisa está sendo agregada 
 
→ Agregação de enzimas que impendem que o tecido 
tenha evolução normal durante a necrose – autólise 
 
→ Efeito enzimático que gera a falta da autólise 
 
→ A arquitetura básica do tecido se mantém, coisa que 
não ocorre na necrose “normal”, devido a essa 
agregação de enzimas 
 
→ Manifestação mais comum da necrose por isquemia 
- Isquemia: diminuição do fluxo sanguíneo = menos 
O2 = menos energia 
 
→ Tecido acometido mantém estrutura sólida, mas há 
sinais de necrose na célula – picnose, cariorrexe e 
cariólise 
 
→ Remoção por células inflamatórias, devido falta da 
autólise – processo mais demorado 
 
→ Pode haver substituição desse tecido por 
regeneração ou por tecido fibroso (cicatriz) 
 
3 @nutristudies.loren 
 
→ Miocárdio – artérias coronárias podem ter alguma 
obstrução, p.ex. aterosclerose 
 
→ Hipóxia + isquemia e há morte = infarto 
 
→ Isquemia = menos O2 para respiração celular = 
anaerobiose para gerar energia, produzindo ácido 
através da fermentação = alteração de pH = 
modificação estrutural de proteínas devido 
alterações de carga 
- Se for proteína estrutural – se desmonta 
- Se for enzima – coagula 
 
→ Lisozimas são desnaturadas – são agregadas 
- Não dissolve a célula na autólise = falta de 
modificação estrutural 
 
 
ALTERAÇÕES MICROSCOPICAS 
 
→ Cardimiócitos com fibras musculares muito espessa 
 
→ Hipercromasia nuclear 
 
→ Citoplasma eosinofílico 
 
 
 
→ Glomérulos e túbulos renais com arquitetura estrutural 
mantida 
 
→ Hipereosinofílico 
 
→ Não é possível ver os detalhes como os núcleos 
 
→ Há cariólise 
 
 
 
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO 
→ Alguma coisa está ficando liquido 
 
→ Dissolução completa do tecido necrótico 
 
→ Infiltração massiva por neutrófilos – gera abcesso 
- Deve-se a capacidade de produzir EROS e 
proteases que fazem eterólise, que é a capacidade 
de dissolver outra célula que existe naquele ambiente 
 
→ Neutrófilos são recrutados em infecção bacteriana 
- Em situações de infecção, pode haver necrose de 
liquefação 
 
→ “pus” = neutrófilos vivos e/ou mortos + bactérias 
 
→ Necrose isquêmica no cérebro, gera necrose de 
liquefação e isso deve-se 
- Composição da mielina que é gordura 
 
- Cérebro tem pouco tecido fibroso = falta de 
contenção do liquido gerado 
 
- Área cavitária = região de amolecimento = malácia 
 
4 @nutristudies.loren 
- Encéfalomalacia 
- Do meio para a direita: várias células inflamatórias 
fazendo a remoção do tecido 
- Espaço em braço: espaço que havia tecido, mas 
havendo um meio de saída, esse tecido liquefeito se 
esvai 
 
MORFOPATOLOGIA 
 
→ Área bem demarcada com parte do seu interior 
liquefeito 
 
→ Tecido ao redor com hepatotização 
- Semelhante ao fígado 
 
- Ocorre quando a fibrose ou perda de oxigênio 
associado a inflamação no pulmão 
 
→ Área mais clara são os alvéolos mais comprimidos 
 
→ Áreas mais rosa e condensas são regiões de fibrose 
 
→ Grande celularidade – presença de células 
inflamatórias, especialmente neutrófilos 
 
→ Roxo – colônia de bactérias 
 
→ Muitas hemácias nos vasos sanguíneos 
- Hiperemia que pode ocorrer em quadros 
inflamatórios 
 
 
NECROSE DE CASEIFICAÇÃO 
→ Alguma coisa remete a proteína do leite – caseína 
 
→ Geralmente associada com a presença de 
microrganismos de difícil eliminação pelo nosso 
organismo 
- Mico bacterium – tuberculose 
 
→ Formação de debris amorfos (sem estrutura) no 
tecido – resquícios celulares sem formato bem 
definido com destruição completa do tecido em 
região e está associado a um tipo específico de 
inflamação 
- Inflamação granulomatosa 
 
→ Aumento da eosinofilia citoplasmática, picnose, 
cariorrexe e cariólise, mas com estruturação diferente 
 
- Representação de uma área lesionada com necrose 
de caseificação 
→ Células gigantes – se formam quando há 
necessidade de ter uma célula mais efetiva contra 
determinado agente estranho 
 
→ Nome caseificação 
 
5 @nutristudies.loren 
 
• Aparência macroscópica 
 
• Parte acinzentada é uma capsula fibrosa 
 
• Parte amarelada e ressecada lembra ricota 
 
• Aspecto meio quebradiço sob a necrose: deposição 
de cálcio- Quando célula morre, há liberação deste para o 
microambiente e não é reabsorvido para a corrente 
sanguínea devido a capsula cinzenta 
 
- Isso deve-se a presença de um microrganismo de 
difícil eliminação, pois o nosso sistema cria uma 
capsula para manter ele “preso” para destruir o 
tecido da região e impedir que sai para outras 
regiões 
 
MORFOPATOLOGIA 
Lâmina de linfonodo 
 
→ Estruturas grandes, redondas e rosa = área de 
necrose 
 
→ Células gigantes 
 
→ Massa extensas rosa, amorfa e quebradiça (tec. 
Ressecado) 
 
→ Presença de fibroblastos ao redor para produzir a 
capsula 
 
 
NECROSE GORDUROSA 
→ Associada a liberação de enzimas pancreática no 
abdome 
 
→ Ex.: pancreatite e trauma 
- Pode causar liberação de enzimas da porção 
exócrina (lipases) dentro da cavidade abdominal 
 
→ Há ação de lipases sobre os adipócitos 
 
→ Ácidos graxos livres presentes nos adipócitos, ao 
interagir com a lipase sofrem saponificação 
- Precipitam como sabões 
 
→ Visíveis macroscopicamente como nulos amarelos ou 
esbranquiçados 
 
→ Microscopicamente – adipócitos perdem seus 
contornos e há inflamação 
 
→ Nódulos amarelados na superfície do pâncreas, onde 
houve necrose da gordura abdominal associada ao 
pâncreas 
 
→ Esteatonecrose, necrose enzimática da gordura, 
necrose em pingo de vela 
 
→ Microscopicamente 
- Estrutura grande, redonda e branca = área onde 
tinha vários adipócitos que foram destruídos 
 
- Lipocisto 
 
- Áreas pouco roxeada que lembra vidro moído = 
deposição de cálcio 
 
→ Mineralização + Lipocisto = processo de 
saponificação decorrente a necrose enzimática 
 
6 @nutristudies.loren 
→ Quando for devido a trauma, não haverá estes 
fenômenos que estão associados a saponificação 
 
→ Necrose gordurosa traumática na mama de uma 
mulher 
 
→ Aumento na celularidade ao redor dos adipócitos – 
infiltrado de células inflamatórias 
- Macrófagos, linfócitos, células gigantes... 
 
 
NECROSE FIBRINOIDE 
 
→ Fibrina – proteína que formam uma rede para que os 
leucócitos consigam caminhar sobre ela durante um 
processo inflamação 
- Região rosa, pouco amorfo e com aspecto de rede 
dentro do vaso sanguíneo 
 
→ Ocorre em quadros de vasculite autoimune e 
vasculite causado por vírus 
- Destruição da parede vascular que permite a 
liberação de proteínas plasmáticas na parede 
vascular 
 
 
NECROSE GANGRENOSA 
→ Necrose seguida da ação por agentes externos que 
aproveitam desse ambiente para se proliferar 
- Ex.: bactérias 
 
→ Detectável macroscopicamente 
 
→ Bactérias começam a se proliferar e liberam gás 
enxofre 
- Enxofre interage com a hemoglobina = sulfameta 
cor preta 
 
GANGRENA SECA 
 
→ Ocorre em tecido pouco hidratado 
- Pouca circulação de sangue na região 
 
→ Característica de extremidades 
- Vasocondição da periferia 
- Chega pouco sangue nas extremidades 
- Dedos, nariz, orelhas, ponta do pênis 
 
→ Isquemia leva a hipóxia 
- Morte celular por falta de energia 
 
→ Contato com ar favorece – ar tem capacidade de 
retirar a umidade das células 
 
→ Pés de trincheiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GANGRENA ÚMIDA 
 
 
7 @nutristudies.loren 
 
→ Quantidade acentuada de líquido no tecido – 
compressão 
 
→ Pode ser evolução da seca 
- Bactérias chegaram na região que tinha sangue – 
região de hiperemia 
 
- Se tiver tempo o suficiente, as bactérias podem se 
proliferar para a região úmida e mais hidratada 
 
→ Em tecidos úmidos – proliferação rápida; tecido secos 
– lenta 
 
→ Maior possibilidade – intestino 
- Bastante líquido devido absorção e grande 
quantidade de bactérias da microbiota 
 
- Se ele for comprimido, há impedimento da saída de 
liquido pois a veia não conseguirá drenar e impede a 
chegada em função que as artérias não conseguem 
chegar 
 
- Sangue fica encarcerado 
 
- Saturação de O2, células irão morrer após 
anaerobiose 
 
- Bactérias usam esses substratos para se proliferar 
 
 
GANGRENA GASOSA 
 
→ Formação de bolhas 
 
→ Bactérias fermentadoras – produzem muitos gases 
 
→ Odor muito fétido 
 
 
EVOLUÇÃO DAS NECROSES 
➢ Absorção das células que morrem 
✓ Fagocitose por macrófagos 
 
✓ Substituição do tecido se for possível – 
regeneração; se não for possível – cicatrização 
 
✓ Necrose tubular dos rins após processo de isquemia 
 
 
➢ Drenagem 
✓ Associado a formação de fistulas 
 
✓ Aberturas que podem ser formadas pelo organismo 
como uma via excretora ou podem ser abertas na 
clínica para facilitar 
 
✓ Próximo a vias excretoras 
 
➢ Encistamento 
✓ Formação de pseudocistos 
 
✓ Cisto: liquido revestido por epitélio 
 
✓ Tecido conjuntivo reveste a necrose para isolá-la do 
restante do tecido 
 
8 @nutristudies.loren 
 
 
➢ Cicatrização/fibrose 
✓ Associado a incapacidade do tecido em se 
recuperar adequadamente após a lesão 
 
✓ Frequente em tecidos estáveis, mas também em 
tecido com maior capacidade de regeneração, 
porém a lesão foi tão intensa que a velocidade de 
regeneração não foi compatível 
 
✓ Colágeno de resistência 
 
✓ Tecido de granulação: contém macrófagos para 
recrutar vasos neoformados para irrigar a região, 
bem como aumentar o metabolismo afim de 
reparar o tecido e fibroblastos que irão produzir o 
colágeno 
 
 
➢ Calcificação Distrófica 
✓ Morte muito intensa de células leva a grande 
liberação de cálcio do RE 
 
✓ Quando há em grande quantidade, não consegue 
ser reabsorvido para a circulação, então fica sobre 
o tecido 
 
✓ Comum na necrose caseosa 
 
 
APOPTOSE (PROTRUSÃO DO ÁPICE) 
→ Célula retraída 
 
→ Corpo/ corpúsculo apoptótico – há um estreitamento 
e apertamento da célula para que ele seja formado 
e depois são fagocitados 
 
→ Não tem conteúdo exteriorizado 
 
→ É um suicídio celular – autodestruição 
 
→ Após sua morte, não há indução de inflamação pois 
não o rompimento da membrana 
 
→ A inflamação é boa ou ruim? 
- É boa para combater o agente agressor e fazer 
reparo tecidual 
- Ruim: dor 
 
 *Uso de anti-inflamatório retarda a ação do sistema de 
defesa, deixando-o susceptível 
 
→ Durante a apoptose, não morre várias células de vez 
e por isso não é necessário induzir inflamação para 
reparo de célula, caso contrário a dor gerada seria 
muito intensa que poderia levar a morte 
 
*Quanto maior a morte celular, maior a o processo 
de inflamação – indicação de uso de inflamatório 
quando a resposta é exacerbada 
 
→ É natural e pode ocorrer frente a: 
• Ausência de necessidade 
Ex.: perda da calda do girino 
OBS: Pode haver falha no processo – ex.: dactilia 
 
 
• Renovação tecidual: célula mais velha recebe um 
sinal para entrar em apoptose para se substituída por 
uma célula mais jovem e eficaz 
 
• Ação imunitária: ex.: processo de seleção no timo 
 
• Dano no DNA: mutação deletéria – proteínas de 
reconhecimento detecta essa mutação e induz uma 
sinalização para que esta entre em apoptose 
 
• Agente infeccioso intracelular: 
Ex.: vírus – linfócito T citóxico reconhece e libera 
proteínas dentro dessa célula infectada 
- Resposta imunitária celular 
 
• Hipotrofia (patológica) pós-obstrução: a obstrução 
pode ser parcial (quase completa) ou completa 
- Pode comprimir sangue e nervo – demanda 
energética diminui 
 
– Vai enchendo e comprime o parênquima do órgão 
 
 
9 @nutristudies.loren 
 
– A célula pode não se adaptar; ocorre a apoptose 
para que a célula nova talvez consiga resistir 
 
VIA DE ATIVAÇÃO DA APOPTOSE 
 
INTRÍNSECA 
→ Ativada por agressões como irradiação, estresse 
oxidativo, agressões químicas e hipóxia 
 
→ Aumento da permeabilidade mitocondrial 
- Liberação de citocromo c, proteína SMAC (second 
mitochondrial activador of caspases) e AIF (apoptosis 
inducing factor) 
 
- Ativam caspases efetuadoras:degradam DNA, 
lâminas nucleares e proteínas do citoesqueleto 
 
→ Fatores anti e pró-apoptóticos 
- Normalmente estão em equilíbrio, porem se tiver 
mais proteínas pró-apoptóticos as proteínas entram 
em apoptose 
 
 
 
 
 
 
EXTRÍNSECA 
→ Receptores de morte – FAS-L e TNF 
→ Inicia-se pela ativação do FAS-L (por exemplo) 
presente na superfície dos linfócitos 
→ Receptor sofre alterações conformacionais para 
expor o domínio de morte para se ligar a uma 
proteína que levará na ativação de caspases 
→ Caspases ativadas – ativam as RNAases bem como a 
fragmentação do núcleo e citoesqueleto para forma 
os brotamentos 
A apoptose se inicia na via intrínseca ou extrínseca, mas 
depois segue uma via comum que é onde ocorre os 
corpos apoptóticos 
 
 
 
 
 
Independente do estímulo há ativação de proteases, por 
meio da ativação direta de caspases bem como a 
ativação dessas por meio de alterações mitocondriais e 
ação de proteínas citosólicas reguladoras de apoptose

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