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PREPARO DE BOCA PARA PPR

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PREPARO DE BOCA PARA PPR
*O preparo de boca específico para a instalação da PPR é necessário para que se possa obter o melhor resultado dessa reabilitação*
- O preparo de boca não é uma etapa específica, já que ele se inicia desde o começo do tratamento, na fase do planejamento:
· O modelo de estudo é mapeado com todas as alterações a serem realizadas nos dentes e estruturas ósseas ou teciduais envolvidas com a prótese
· Roteiro da sequência a ser executada na boca
Sequência de Procedimentos
· Adequação do meio bucal (controle de biofilme bacteriano)
· Procedimentos
· Periodontais
· Remoção de cálculos supra e subgengivais, aumento de coroa clínica, acesso cirúrgico para melhor raspagem
· Cirúrgicos (se forem urgência, são feitos antes)
· Exodontia de raízes residuais, dentes comprometidos, fraturados, com cáries extensas etc, nivelamento do plano oclusal, prótese provisória (imediata ou não)
· Regularização do rebordo ósseo (rebordos altos, áreas retentivas, tuberosidades exageradas etc)
· Remoção de freios e bridas, que podem atrapalhar na acomodação da prótese, desestabilizando-a
· Endodônticos
· Remoção da dor, sensibilidade, checagem da vitalidade pulpar, verificar a qualidade de obturações já presentes e se há necessidade de retratamento
· Restauradores
· Remoção de cárie, verificação de reabilitações com coroas totais (saber se terá que fazer fresagem para nicho de PPR; se sim, provavelmente a coroa deverá ser trocada), checar a qualidade das restaurações já presentes
· Reabilitação com pinos intra-radiculares
· Preparos específicos para PPR
· Procedimentos complementares
Preparos Específicos para PPR
- Deve-se realizar a regularização do plano oclusal:
· Remoção de contatos prematuros e interferências oclusais
· Extrusão dentalCausada por perda do dente antagonista
· Extrusão dental e óssea
· Intrusão
· Desgaste natural ou hábito parafuncional
*É importante priorizar desgaste somente em esmalte, sendo que o desgaste deve ser de menos de 2mm, não se deve expor a dentina e a anatomia dental oclusal deve ser mantida* A exposição da dentina causaria hipersensibilidade e poderia trazer, como consequência futura, uma necessidade de tratamento endodôntico
*Em alguns casos mais graves de extrusão, o desgaste dental não será o suficiente, e o profissional deverá recorrer à exodontia*
- Entre os preparos específicos para PPR também estão presentes:
· Plano guia: Desgaste dental
· Modificações de contorno
· Desgaste: Adequação do equador protético (criação de retenção)
· Acréscimo de resina (criar área retentiva)
· Confecção dos nichos
· Oclusal de molares e pré-molares
· Cíngulo dos dentes anteriores
Plano Guia: Desgaste Dental
· Durante o delineamento, pode-se verificar que talvez seja necessário o desgaste de algum elemento dental, sendo importante para a obtenção da retenção ideal
· Esse desgaste dental deve deixar o elemento dental com a superfície paralela à trajetória de inserção, para que tanto a inserção quanto a remoção da prótese se dê da maneira correta e fácil para o paciente
· O desgaste é feito com pontas diamantadas em baixa rotação com o auxílio de um gabarito em cera que é cimentado provisoriamente no dente em questão
· Terminado o desgaste, remove-se o gabarito de cera e é feito o polimento do esmalte dentário, com pontas F e FF em baixa rotação
· Por último, faz-se a aplicação tópica de flúor
Modificações de Contorno
· O desgaste para adequação do equador protético é mais feito em regiões vestibulares ou linguais (lingual é a mais comum) dos elementos dentais, para que tanto o braço de retenção quanto o de oposição consigam se acomodar na superfície dental
· Dentes mais “pontudos” nessas faces não deixam os braços dos grampos da PPR entrarem da maneira correta na sua posição, trazendo incômodo para o paciente quando ele vai colocar u=ou retirar a prótese
· Esse desgaste deve ficar entre 1 e 2mm
· Outro tipo de modificação é o acréscimo de resina, se for o caso de o dente não ter retenção o suficiente
· Para isso, faz-se o procedimento comum de uma restauração em resina:
· Isolamento absoluto
· Condicionamento ácido
· Aplicação do sistema adesivo
· Fotopolimerização
· Inserção da resina composta
· Fotopolimerização final
· Acabamento e polimento
Confecção dos Nichos
· Os nichos oclusais comuns, nas oclusais dos molares e pré-molares, os nichos devem ser confeccionados:
· Em forma de “colher”, com bordas arredondadas
· Com o assoalho inclinado em direção ao centro do dente
· De forma que permita a espessura do metal (em torno de 1,5mm de profundidade e 2,2mm de largura)
· Com paredes expulsivas para permitir a remoção da prótese
· Com ângulo menor que 90o em comparação ao longo eixo do dente (ou seja, ele é inclinado em relação ao longo eixo)
· Para a sua execução:
· Utilizar uma ponta diamantada esférica, adequada para o tamanho do dente, em baixa rotação
· Medir a broca para saber o quanto ela desgastou se ela entrar por inteiro no esmalte
· Arredondar os ângulos do desgaste, podendo utilizar uma segunda broca diamantada de corpo cônico
· Para fazer o acabamento, utilizar pontas diamantadas F e FF
· Pode ser realizado em: Esmalte, restauração de amálgama, resina composta, coroa total (verificar a qualidade e a resistência da restauração, se for o caso)
· No caso da coroa total, pode-se optar pela fresagem da coroa
· Existem também os nichos oclusais interdentais, que são feitos entre molares ou entre molares e pré-molares, para acomodar os grampos geminados
· É importante que eles tenham uma extensão vestibular e lingual, diferente do nicho oclusal comum; essa extensão permite a saída para os braços do grampo
· Tirando a presença da extensão V e L, a confecção é a mesma do nicho oclusal comum, com paredes expulsivas e bordas e ângulos arredondados
· Para a sua execução:
· Deve-se escolher uma ponta cônica ou cilíndrica diamantada, de extremidade arredondada, em baixa rotação
· O restante é igual ao nicho comum
· Os nichos oclusais longos não são tão comuns, mas são feitos normalmente em molares inclinados
· Para isso, utiliza-se uma ponta diamantada esférica para delimitação da extensão, que é até a fossa central
· E depois utiliza-se uma ponta diamantada cônica, de extremidade arredondada, ou cilíndrica, para delimitar a expulsividade do nicho
· Os nichos na região de cíngulo são feitos nos dentes anteriores
· Possuem como características:
· A forma de um sorriso invertido (“triste”)
· Possuem bordas e ângulos arredondados
· Paredes expulsivas
· Sua inclinação é de aproximadamente 35o
· A sua confecção pode ser feita juntamente com a colocação de resina na região do cíngulo do dente em questão, ao invés de apenas desgastar, faz-se primeiro a inserção de resina e depois a confecção do nicho 
· Para a sua execução:
· Deve-se escolher uma ponta diamantada esférica e utilizá-la em baixa rotação
· Determinar o local do desgaste e realizá-lo

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