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BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 1 – Unidade 1 Profª. MSc. Leiliandry Melo Compreendendo como são formadas as proteínas Proteínas • As proteínas são polímeros de aminoácidos. • 20 Aminoácidos proteínas. • L-aminoácido / D-aminoácido Carbono Quiral L-aminoácido COO- H R NH3+ Cα Carbono Quiral D-aminoácido COO- H R NH3+ Cα Proteínas COOH NH3 Ligação peptídica H2O Proteínas COOH NH3 Ligação peptídica H2O H2O H2O H2O H2O H2O Proteínas COOH NH3 Peptídeo (50aa) Polipeptídeo (50-100aa) Cadeia polipeptídica (>100aa) Proteínas COOH NH3 Extremidade N-terminal Proteínas COOH NH3 Extremidade N-terminal Extremidade C-terminal COO- H R NH3+ Cα Estrutura dos aminoácidos • Apolar e alifática: alanina, valina, metionina, prolina, leucina e isoleucina. Glicina – hidrofóbicos. • Apolar - Aromática: fenilalanina, tirosina e triptofano – hidrofóbicos. • Polar - não carregada: serina, treonina, tirosina, cisteína, asparagina e glutamina – presença de hidroxila, sulfidrila e amida – fazem pontes de hidrogênio. • Polar - carregada positivamente: lisina, arginina e histidina – grupo amino extra = hidrofílicos = doadores ou aceptores de prótons. • Polar - carregada negativamente: glutamato e aspartato – grupo carboxila extra. Cadeia lateral Fonte: Adaptada de Nelson e Cox (2014, p. 79). Aminoácidos especiais • Selenocisteínas: glutationa peroxidase, iodotironina. • Hidroxilisina e hidroxiprolina: formação de colágeno. • Ornitina e citrulina: ciclo da ureia. • Glutamato: formação do ácido gama aminobutírico (GABA) – neurotransmissor inibitório SNC. • Triptofano: convertido em serotonina – neurotransmissor do humor. Estrutura das proteínas Fonte: euquerobiologia.com.br • Transcrição tradução. • Sequência linear de aminoácidos. Estrutura das proteínas Estrutura Primária F o n te : e d u c a ç ã o .g lo b o .c o m Estrutura das proteínas Estrutura Primária Estrutura Secundária • Arranjo da sequência linear de aminoácidos. • α-Hélice e folha β-pregueada. • Transcrição tradução. • Sequência linear de aminoácidos. F o n te : e d u c a ç ã o .g lo b o .c o m Estrutura das proteínas Estrutura Secundária • Cadeia polipeptídica central em formato espiral. • Pontes de hidrogênio intra-cadeia α-Hélice • Uma única cadeia polipeptídica que se dobra sobre si mesma ou por duas ou mais cadeias. • Pontes de hidrogênio intra-cadeia ou inter- cadeia β-pregueada F o n te : e d u c a ç ã o .g lo b o .c o m • Arranjo tridimensional total de todos os aminoácidos de uma proteína. • Ligações covalentes (pontes dissulfeto, ligações iônicas e interações hidrofóbicas) entre diversas cadeias laterais da proteína Estrutura das proteínas Estrutura Terciária Fonte: todamateria.com.br • Arranjo tridimensional total de todos os aminoácidos de uma proteína. • Ligações covalentes (pontes dissulfeto, ligações iônicas e interações hidrofóbicas) entre diversas cadeias laterais da proteína Estrutura das proteínas Estrutura Terciária • Arranjo de várias subunidades. • Ligações não- covalentes (pontes de hidrogênio, ligações iônicas e interações hidrofóbicas). • As subunidades podem funcionar independentemente umas das outras ou cooperativamente. Estrutura Quaternária Fonte: todamateria.com.br Fonte: todamateria.com.br Classificação das proteínas Estrutura Terciária Estrutura Quaternária Proteínas fibrosas Proteínas globulares • Cadeias polipeptídicas arranjadas em longos filamentos insolúveis em água (“~cordas”). • Ligações covalentes. • Produção de estruturas que garantem suporte, forma e proteção. Colágeno Classificação das proteínas Estrutura Terciária Estrutura Quaternária Proteínas fibrosas Proteínas globulares • Cadeias polipeptídicas arranjadas em longos filamentos insolúveis em água (“~cordas”). • Ligações covalentes. • Produção de estruturas que garantem suporte, forma e proteção. • Cadeias polipeptídicas dobradas em forma esférica ou globular. • Proteínas transportadoras, motoras, reguladoras, imunoglobulinas. Colágeno Hemoglobina F o n te : w ik ip e d ia Funções das proteínas Fonte: infoescola.com.br Funções das proteínas Fonte: infoescola.com.br/todamateria.com.br Funções das proteínas Fonte: infoescola.com.br/todamateria.com.br/jeoonline.com.br Referências • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange. 30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Obrigada! Leiliandry Melo BIOQUÍMICA HUMANA Webconferência 1 – Unidade 1 Profª. MSc. Leiliandry Melo Enzimas Enzimas • Proteínas altamente específicas que interagem com um ou alguns poucos substratos catalisando apenas um tipo de reação química. Fonte: wordpress.com Enzimas • Proteínas altamente específicas que interagem com um ou alguns poucos substratos catalisando apenas um tipo de reação química. Enzima Cofator (metais/derivados de vitaminas – coenzimas) Haloenzima Apoenzima (parte protéica)Fonte: wordpress.com Enzimas • Proteínas altamente específicas que interagem com um ou alguns poucos substratos catalisando apenas um tipo de reação química. Enzima Cofator (metais/derivados de vitaminas – coenzimas) Haloenzima Apoenzima (parte protéica)Fonte: wordpress.com (Temperatura e pH ótimo) Enzimas Enzimas: energia de ativação velocidade da reação Fonte: proenem.com Enzimas Enzimas: energia de ativação velocidade da reação ΔG = energia livre de Gibbs ΔG < 0: substratos produtos (espontâneo) ΔG > 0: produtos substratos (não espontâneo) Fonte: proenem.com Enzimas • Oxidorredutases: transferência de elétrons, reações de oxido-redução. Exemplo: NADH desidrogenase. • Transferases: transferência de grupamentos funcionais como grupo amino, fosfato, acil, carboxil. Exemplos: aminotransferases. • Hidrolases: reações de hidrólise de ligação covalente. Exemplos: peptidases. • Liases: quebra de ligações covalentes e remoção moléculas de água, gás carbônico e amônia. Exemplos: descarboxilases. • Isomerases: reações de interconversão entre isômeros ópticos ou geométricos. Exemplos: epimerases. Nomenclatura Enzimas alostéricas Inibidor alostérico Fonte: Thpanograma Inibidor alostérico Ativador alostérico Enzimas alostéricas Fonte: Thpanograma Inibição enzimática Enzima Substrato Sítio ativo Produtos Fonte: uihere.com [adaptado] Inibição enzimática Enzima Substrato Sítio ativo Produtos Inibidor competitivoSubstrato bloqueado Fonte: uihere.com [adaptado] Ex: captopril (iECA) Inibição enzimática Enzima Substrato Sítio ativo Produtos Inibidor competitivoSubstrato bloqueado Inibidor não competitivo Substrato se liga, mas reação bloqueada Fonte: uihere.com [adaptado] Inibição enzimática Enzima Substrato Sítio ativo Produtos Inibidor competitivoSubstrato bloqueado Inibidor não competitivo Substrato se liga, mas reação bloqueada Inibidor irreversível Enzima é destruída Fonte: uihere.com [adaptado] Ex: cianeto (citocromo) Cofatores enzimáticos • Cofatores são imprescindíveis para que enzimas exerçam seu papel catalítico. • Moléculas orgânicas ou coenzimas derivadas de vitaminas e compostos inorgânicos como íons Fe2+, Mg2+, Mn2+, Zn2+. • Algumas enzimas requerem uma coenzima e um ou mais íons metálicos para sua ativação. Fonte: uihere.com [adaptado] Referências • ROCHA, K. Bioquímica Humana. Telesapiens. 2019. • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica de Lehninger. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. • PINTO, W. J. Bioquímica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. • RODWELL, V. W. et al. Bioquímica ilustrada de Harper: Lange.30. ed. Porto Alegre: Penso, 2018. • VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. Obrigada! Leiliandry Melo
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