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MATERIAL Aula 3 Correntes Galvanica e Faradica

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1
ELETROTERAPIA
Prof. Ms. André de Souza Rocha
Faculdade de Fisioterapia IES
Corrente Galvânica
2
Corrente
Corrente é a quantidade de carga 
movimentada por segundo.
Corrente Galvânica
Corrente galvânica é um outro nome para 
corrente direta contínua. 
Ela não é usada para estimulação nervosa, mas 
preferencialmente, para iontoforese, isto é, para 
penetrar íons terapeuticamente benéficos 
através da barreira da pele.
(Robertson, 2009)
3
Corrente Galvânica
Corrente Galvânica
• Corrente em que o movimento das cargas de 
mesmo sinal se desloca no mesmo sentido, 
com uma intensidade fixa. 
Sua aplicação se divide em: 
Galvanização
Iontoforese
4
Processo Pólo positivo Pólo negativo
Pilha cátodo ânodo 
Célula eletrolítica ânodo cátodo 
Eletrólise 
Reação de oxirredução não-espontânea produzida pela passagem 
da corrente elétrica. 
Cátodo da célula eletrolítica: eletrodo negativo ( - ), ligado ao 
pólo negativo do gerador. Nele ocorre sempre uma reação de 
redução. 
Ânodo da célula eletrolítica é o eletrodo positivo ( + ), ligado ao 
pólo positivo do gerador. Nele sempre ocorre uma reação de 
oxidação. 
Corrente Galvânica
5
EFEITOS DA CORRENTE GALVÂNICA
• Hiperemia local (predominante no pólo negativo)
• Vasodilatação local 
• Elevação da temperatura local
• Elevação do metabolismo
• Otimização da circulação sanguínea (maior nutrição 
dos tecido superficiais e profundos)
• Analgesia
EFEITOS DA CORRENTE GALVÂNICA
6
Correntes Eletroterapeuticas
• Respostas fisiológicas à Corrente Elétrica
Um fluxo de corrente contínua (ou polarizada) causa a migração de 
partículas dos tecidos na direção de pólos de polaridade oposta. 
Pólo positivo: partículas carregadas negativamente causam uma reação 
ácida fraca
Ácido: espécie química capaz de doar íons H+. Exs.: HCl, NH4 +, HS-
Pólo negativo: as partículas carregadas positivamente produzem uma 
reação básica forte.
Base: espécie química capaz de receber íons H+. Exemplos: NH3, CN-, S2-
. 
EFEITOS DA CORRENTE GALVÂNICA
Produção de calor:
A resistência dos tecidos a passagem da corrente 
elétrica produz calor. Efeito Jaule.
Eletrólise: 
Reação química provocada pelos efeitos polares. 
Os íons negativos seguem em direção ao pólo
positivo (reação ácida) e os íons positivos seguem 
em direção ao pólo negativo (reação básica).
7
EFEITOS DA CORRENTE GALVÂNICA
Eletrotônus: 
alteração na excitabilidade e condutibilidade que a 
corrente elétrica produz nos tecidos.
Eletrosmose ou endosmose: 
transferência de líquido de um pólo para outro, 
ocorre no pólo positivo anaforese e no pólo
negativo cataforese.
O pólo negativo atrai líquido (hidratante) e o 
positivo repele os líquidos (drenante).
Mobilização da água do polo 
positivo (ânodo) para o negativo 
(cátodo) 
8
Características da corrente galvânica:
• Polar e contínua;
• Grande poder analgésico;
• Produz os fenômenos de eletrosmose e 
iontoforese;
• Aumenta o limiar de despolarização das fibras 
sensitivas;
• Estímulo supra-limiar e sub-limiar.
9
Indicações:
• Analgesia;
• Processos inflamatórios agudos;
• Drenagem de edema por diferença de pólos;
• Espasmo muscular;
• Isquemia;
• Hiperidrose;
• Queimaduras;
• Tecido cicatricial;
• Depósito de cálcio.
Contra-indicações:
• Reações de sensibilidade da pele;
• Sensibilidade à metais (zinco, cobre, 
magnésio);
• Sensibilidade à aspirina (salicilatos);
• Asma ;
10
Efeitos fisiológicos e terapêuticos:
• Estimulação sensorial - (formigamento e pontadas);
• Hiperemia;
• Eletrotônus – alteração da exitabilidade do nervo;
• Dano ou destruição tissular;
• Alívio da dor;
• Aceleração da cicatrização dos tecidos;
• Iontoforese
Galvanização
É o uso terapêutico da 
corrente galvânica, 
utilizando-se, 
exclusivamente, os 
efeitos polares por ela 
promovidos.
Iontoforese
Técnica de tratamento que 
permite a introdução, a 
partir da pele e das 
mucosas, de íons 
medicamentosos para o 
interior dos tecidos, 
utilizando as propriedades 
polares da corrente 
galvânica.
11
GALVANIZAÇÃO
O fluxo de um solvente fisiológico percorrido pela corrente elétrica entre os eletrodos 
positivo (ânodo) e negativo (cátodo) “ transporta” um fármaco eletricamente neutro. 
IONTOFORESE
O eletrodo positivo (ânodo) repele fármacos de carga positiva, fazendo com que atravessem 
a pele, e o mesmo ocorre no eletrodo negativo (cátodo) com moléculas de carga negativa. 
12
A iontoforese de drogas apropriadas pode ser 
usada para:
• Ação anestésica local;
• Alívio da hiperidrose;
• Ação antibacteriana;
• Ação antiinflamatória;
• Alívio de dor neurogênica;
• Redução de edema;
• Cicatrização de feridas crônicas;
• Aumento da extensibilidade da cicatriz
• Alívio da dor.
13
14
EXEMPLOS DE MEDICAMENTOS 
UTILIZADOS EM IONTOFORESE
Princípios de aplicação:
• Explicar ao paciente a natureza do tratamento 
e a sensação que ele terá;
• Informar que o paciente deve avisar qualquer 
sensação de dor (risco de queimadura 
química);
• Umedecer e aquecer a pele antes do 
tratamento para reduzir a resistência;
15
Princípios de aplicação:
• Compressa e eletrodo devem ser mantidos na 
posição para assegurar uma pressão 
homogênea sobre toda a compressa;
• Aumentar a intensidade do aparelho 
lentamente;
• Nunca ligar o interruptor com o controle de 
intensidade acima de zero;
Princípios de aplicação:
• Assegurar de que a droga a ser conduzida para 
dentro da pele está colocada embaixo do 
eletrodo correto;
• Técnica contra-planar é a mais indicada;
• Escolher o eletrodo de acordo com o tamanho 
da área tratada.
16
Princípios de aplicação:
• Os eletrodos devem ser completamente 
cobertos por esponjas.
Dosimetria:
• A intensidade deve ser ajustada em torno de 
0,1mA para cada 1cm² de eletrodo ativo;
• Fórmula: 0,1 mA x área do eletrodo ativo
– Ex. eletrodo 7 cm delargura e 10 cm de 
comprimento: 
área do eletrodo = 70 cm2 
0,1 x 70 cm = 7 mA
17
Dosimetria:
• A penetração é maior durante os 6 primeiros 
minutos 70%
• tempo (12 min) penetração (25%)
• Após este período a quantidade de solução restante 
é bastante reduzida e pouco adianta aumentar o 
tempo de aplicação
18
19
20
21
22
23
24
25
Riscos gerais CC:
• Queimaduras químicas;
• Choque inesperado;
• Irritação da pele;
• Redução da sensibilidade da pele (drogas 
anestésicas);
• Efeitos sistêmicos (drogas anticolinérgicas, 
drogas do tipo histamina)
26
Cuidados e observações
• Não utilizar correntes polarizadas sobre a face;
• A intensidade da corrente não deve ultrapassar 0,1mA por cm²
da área do eletrodo ativo;
• Nenhuma das bordas dos eletrodos devem tocar na pele do 
paciente devido ao risco de queimaduras;
• Não ultrapassar a concentração da solução indicada pelos 
fabricantes;
• É necessário um bom acoplamento entre os eletrodos e a pele 
uma boa umidificação das esponjas para diminuir a resistência e 
evitar queimaduras.
27
Referências
• Prentice, W.E. Modalidades terapêuticas em 
Medicina Esportiva. São Paulo: Manole, 4º ed., 
2002.
• Delisa, J.; Gans, B. Tratado de Medicina de 
Reabilitação. São Paulo: Manole, 3ª ed., 2001.
• Kitchen, S.; Bazin, S. Eletroterapia prática baseada 
em evidência. São Paulo: Manole, 2003.

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