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Chagas_Malária

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Outras denominações: 
• Tripanossomíase americana 
• Esquizotripanose 
INTRODUÇÃO 
Agente etiológico: 
 Trypanosoma cruzi 
 DOENÇAS DE CHAGAS 
• Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas 
• 1909 Nessa época  estudou a morfologia e a biologia do parasito nos 
vertebrados e invertebrados 
 
• Também esclareceu  reservatórios e os diversos aspectos da patogenia e 
sintomatologia 
• 1962 e 1978  Xenodiagnóstico  isolamento de T. cruzi de Berenice  
sem clínica da doença. 
• 1982 – morreu com 75 anos e 73 de infecção 
INTRODUÇÃO 
 Trypanosoma cruzi 
 HISTÓRICO 
INTRODUÇÃO 
Carlos Chagas em 1909 ao examinar uma criança febril de 2 anos de idade (chamada 
Berenice), descobriu em seu sangue o mesmo protozoário que ele já tinha identificado 
em barbeiros e outros mamíferos. A mãe da criança informou que a menina tinha sido 
sugada pelo barbeiro e os sintomas apresentados. Sintomas esses que coincidiam com 
os observados por animais de laboratório experimentalmente infectados. Desta forma 
Berenice é considerada o primeiro ser humano descrito com Doença de Chagas. 
Parasitas do sangue de Berenice foram inoculados em animais de laboratório que 
desenvolveram a infecção e sintomatologia da doença. Mais tarde Berenice mudou-se 
com a família para a cidade em que residiam em casa de boa qualidade sem infestação 
por barbeiros. Berenice foi reavaliada aos 53 e 69 anos de idade, verificando ausência de 
qualquer alteração clínica atribuível à Doença de Chagas. Berenica apresentava a forma 
indeterminada da doneça e aos 75 anos de idade foi a óbito com 73 anos de infecção por 
T. cruzi. A sua causa mortis não foi atribuída à infecção. 
• Atinge cerca de 8 milhões de habitantes 
• Uma das principais causas de morte súbita que pode 
ocorrer na fase produtiva do indivíduo 
• Indivíduos são marginalizados pela sociedade 
INTRODUÇÃO 
Problema médico-social grave 
Problema para os Órgãos de Previdência 
 BRASIL 
Não recebem oportunidade de emprego, mesmo que estejam 
adequados à condição clínica (que não é devidamente avaliada) – 
culmina em aposentadorias precoces nem sempre necessárias 
“A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quarta-feira (29) uma pesquisa que 
identificou a presença de material genético (DNA) do parasito que transmite a doença de 
Chagas em alimentos que possuem o açaí como base e que são vendidos no Pará e no Rio de 
Janeiro. O estudo analisou 140 amostras de alimentos à base de açaí e que foram 
coletadas em feiras e supermercados do Pará (2010 à 2015) e do Rio de Janeiro (2010 à 
2012). A presença do material genético do parasito Trypanosoma cruzi foi detectada em 14 
produtos, ou seja, 10% do total das amostras. O DNA do inseto que transmite o parasito, 
conhecido como barbeiro, também foi identificado em uma das amostras. A Fiocruz destacou 
que a identificação do DNA do parasito nos alimentos não implica, necessariamente, no risco 
de transmissão da doença de Chagas, porque o material genético pode ser detectado mesmo 
se o organismo estiver morto e, com isso, incapaz de provocar infecção. Mesmo assim, a 
Fundação alerta para a necessidade de reforço das boas práticas de higiene e manufatura dos 
produtos derivados do açaí. “Reforçamos que, como não foi avaliado o potencial de infecção 
dos microrganismos, é provável que eles estivessem mortos e não pudessem provocar o 
agravo. Mas a simples presença do DNA do parasito mostra que houve contato com o 
alimento, apontando para falhas no processo de produção que podem levar à transmissão da 
doença de Chagas”, afirmou Otacílio Moreira, pesquisador do Laboratório de Biologia 
Molecular de Doenças Endêmicas da Fiocruz.” 
Cerca de 10% dos alimentos à base de açaí no PA e RJ 
apresentaram DNA do parasito que transmite Chagas, diz Fiocruz 
Fonte: G1 PA, Belém 29/08/2018 16h14 
Epidemiologia 
Epidemiologia 
MORFOLOGIA 
HOSPEDEIRO VERTEBRADO E CULTURA DE CÉLULAS 
• Formas arredondadas ou ovais, com flagelo 
curto que não se exterioriza 
• Intracelular 
• Tripomastigotas 
• Amastigotas 
Formas encontradas 
• Formas alongadas com cinetoplasto posterior ao 
núcleo, com flagelo longo, que forma uma extensa 
membrana ondulante e que torna-se livre na porção 
anterior da célula 
• Extracelular 
Amastigota 
Tripomastigota 
MORFOLOGIA 
HOSPEDEIRO INVERTEBRADO 
Formas encontradas 
• Formas arredondadas com flagelo livre, circundando o 
corpo 
• Estômago e intestino do triatomíneo 
• Forma alongada com cinetoplasto anterior e justaposto 
ao núcleo, possui pequena membrana ondulante 
lateralmente disposta 
• Todo o intestino do triatomíneo 
• Epimastigotas 
• Esferomastigotas 
• Tripomastigotas 
• Forma alongada e presentes no RETO 
• METACÍCLICO – forma infectante 
Epimastigota 
Esferomastigota 
Agente etiológico 
Trypanossoma cruzi 
Vetor 
Barbeiro – triatomíneos 
Ciclo Biológico 
HETEROXÊNICO 
INTRACELULAR 
EXTRACELULAR 
Ciclo Biológico HETEROXÊNICO 
DENTRO DO 
BARBEIRO 
VETORES 
Transmissão 
Vetorial (clássica) – PI – 5 a 15d (dejetos de barbeiros) 
Transfusional (controle sanitário de hemocomponentes e hemoderivados 
– PI – 30 40d) 
Congênita (transplacentário) – PI - 4˚ ao 9˚ de gestação 
Acidental (laboratório) 
Oral (ingestão de alimentos contaminados) – PI – 7 a 22d 
Transplantes – desencadeira a fase aguda grave pois o indivíduo recebe o 
órgão transplantado infectado, toma drogas imunossupressoras e tona-se 
menos resistente à infecção 
Transmissão oral – via natural de infecção entre animais 
(ingestão de insetos) 
Sintomatologia clínica 
Fase aguda (ASSINTOMÁTICO) – dependente do SI do hospedeiro 
Fase aguda sintomática – predominante em crianças (10% dos casos)/ leva a 
meningoencefalite e falência cardíaca devido a miocardite aguda difusa 
Febre prolongada 
Cefaléia 
Edema de face ou membros (sinal de Romanã ou chagoma de inoculação – 50% dos 
casos agudos) 
Manchas na pele 
Aumento do fígado ou baço 
Cardiopatia aguda 
Fase crônica (assintomático por 10 a 20 anos – formas clínicas ocorrem 
lentamente, após 10 a 15 anos de infecção ou mais) 
Fase aguda sintomática – rompimento 
dos ninhos de amastigotas levam à focos 
inflamatórios, que pode ser focal e depois 
tornar-se difusa – pode levar à morte 
(miocardite chagásica aguda ou 
meningoencefalite) 
Confirmação da doença – exame parasitológico ou sorológico 
Sintomatologia clínica 
Fase crônica 
Nesse período o parasita se reproduz em baixos níveis, causando danos 
irreversíveis ao SN, coração e fígado (capacidade regeneração) 
Assintomática (forma indeterminada) – exames positivos, ausência de sintomas, 
eletrocardiograma normal, coração, esôfago e cólon radiologicamente normais 
Sintomática: 
Demência (3%) 
Cardiomiopatia/insuficiência cardíaca (30%) – bloqueio do ramo direito do feixe de 
His (faz contração dos ventrículos) é patognomônica para doença de Chagas. Evolui 
para ICC e cardiomegalia intensa 
Dilatação do trato digestivo ( Megaesôfago e megacólon) 
Sinal de Romaña – edema bipalpebral 
unilateral, congestão conjuntival, 
linfadenite e presença de parasitas 
intra e extracelulares em abundância 
Início da fase aguda 
4 – 10d após picada 
Regressão dentro de 1-2 m 
Cardiomegalia Megacólon 
Diagnóstico 
Clínico – fase aguda 
Laboratorial 
 1) pesquisa do parasita no sangue 
 2) sorológico 
XENODIAGNÓSTICO 
Método indireto – detecta parasita na fase crônica 
Coloca-se triatomíneos cultivados em laboratório 
para sugar o braço do paciente e após os insetos 
estarem ingurgitados de sangue, são mantidos 
em condições ideais de temperatura e umidade. 
Aos 30, 60 e 90 dias examina-se o conteúdo 
intestinal destes barbeiros – as fezes são 
analisadas e o achado de formas tripomastigotas 
indicam resultado positivo. 
Tratamento 
Fase aguda 
Existem tratamentos que podem curar totalmente ou 
diminuema probabilidade de cronicidade em mais de 80% dos 
casos 
Nifurtimox e benzonidazol 
Fase crônica 
INCURÁVEL – danos IRREVERSÍVEIS ao coração e SN 
 Plamodium falciparum 
Plasmodium vivax 
Plasmodium malariae 
Paludismo 
 
Afeta cerca de 300 milhões de 
pessoas 
Mais de 1 milhão de mortes a 
cada ano 
MALÁRIA 
INTRODUÇÃO 
HISTÓRICO 
Principais problemas de saúde pública do mundo 
300 milhões pessoas áreas tropicais e subtropicais 
1 milhão mortes / ano - Crianças 
Paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita ou 
sezão 
Hipócrates era pré-cristã caracterizava a 
malária clinicamente 
 
HISTÓRICO 
 Século XIX Malária 
 Escritores italianos vapores nocivos dos pântanos 
“mal aria” - “mau ar” 
1880 Charles Alphonse Laveran microrganismos 
em movimento em sangue de paciente com malária 
 
INTRODUÇÃO 
Agente Etiológico 
INTRODUÇÃO 
Filo: Apicomplexa 
 Família: Plasmodiidae 
 Gênero: Plasmodium 
150 espécies diferentes vertebrados 
 Homem: P. vivax, P. falciparum, P. malariae, P. Ovale 
Transmissão: Picada de Anopheles 
Continente 
Africano 
Biologia 
Habitat 
 Variável para cada fase do ciclo 
 Homem: esporozoítos corrente sangüínea, hepatócito 
e eritrócito. 
Estágios Hepáticos 
Célula Hepática Célula 
Hepática 
Infectada 
Mosquito inocula 
esporozoítas ao se 
alimentar 
Estágios no Mosquito 
Ruptura do 
oocisto 
Liberação 
dos 
esporozoítas 
Ciclo Esporogônico 
Oocisto 
Esporocineto 
Macrogametócito 
Microgameta 
fertilizando o 
macrogameta 
Exflagelação do 
microgametócito 
Estágio Infectante 
Estágio Diagnóstico 
Mosquito ingere 
sangue contendo 
gametócitos 
Gametócitos 
Ciclo Exo-Eritrocítico 
Esquizonte 
Rompimento do 
Esquizonte 
Estágios Sangüíneos 
Trofozoíto Imaturo 
(em Anel) 
Trofozoíto 
Maduro 
Gametócitos 
Ciclo Eritrocítico 
Esquizonte 
Rompimento 
do 
Esquizonte 
Liberação de 
Merozoítas 
15 a 200 
esporozoítas 
inoculados 
Podem penetrar em 
células hospedeiras sem 
se desenvolver – apenas 
migração até hepatócito 
30 min pós infecção 
1 
semana 
duração 
Estágios Hepáticos 
Célula Hepática Célula 
Hepática 
Infectada 
Mosquito inocula 
esporozoítas ao se 
alimentar 
Estágios no Mosquito 
Ruptura do 
oocisto 
Liberação 
dos 
esporozoítas 
Ciclo Esporogônico 
Oocisto 
Esporocineto 
Macrogametócito 
Microgameta 
fertilizando o 
macrogameta 
Exflagelação do 
microgametócito 
Estágio Infectante 
Estágio Diagnóstico 
Mosquito ingere 
sangue contendo 
gametócitos 
Gametócitos 
Ciclo Exo-Eritrocítico 
Esquizonte 
Rompimento do 
Esquizonte 
Estágios Sangüíneos 
Trofozoíto Imaturo 
(em Anel) 
Trofozoíto 
Maduro 
Gametócitos 
Ciclo Eritrocítico 
Esquizonte 
Rompimento 
do 
Esquizonte 
Liberação de 
Merozoítas 
Exflagelação Sangüínea 
Oocistos no mosquito 
TRANSMISSÃO 
 Anopheles (Esporozoítos nas glândulas salivares) repasto sangüíneo 
 Fontes de infecção humana: pessoas doentes ou assintomáticas 
com forma sexuada do parasita; 
 Primatas não humanos reservatórios de P. malariae 
 Infecção malárica transmissão acidental (transfusão 
sanguínea, seringas contaminadas e acidentes laboratoriais) 
 Infecção congênita é rara. 
Esporozoítas 
Transmissão 
Principal: Pela inoculação de esporozoítas 
durante o repasto sangüíneo de fêmeas de 
Anopheles spp. 
 
Outras: Transfusão sangüínea, Seringas 
contaminadas, Infecção Congênita 
Morfologia 
Variáveis em tamanho, forma e aparência 
Estágio do 
desenvolvimento 
Caracterísitcas 
específicas 
Formas extracelulares (esporozoítas, merozoítas, oocineto) 
Roptrias e 
Micronemas 
Complexo apical 
Processo de 
interiorização celular 
Citóstoma 
Microtúbulos sub-peliculares 
Anéis Polares 
Roptrias 
Micronemas 
Núcleo 
Retículo 
Endoplasmático 
rugoso 
Mitocôndria 
Proteínas de Membrana 
MORFOLOGIA 
Trofozoítas de Plasmodium falciparum 
Plasmodium falcipaurm 
Trofozoítas 
Plasmodium vivax 
Plasmodium vivax 
Gametócito 
Trofozoítas 
Esquizonte 
Plasmodium vivax e P. falciparum 
Gametócito de Plasmodium vivax 
Resistência Inata 
Homem não susceptível à malária aviária 
Ausência de Antígeno do grupo sangüíneo Duffy 
Anemia falciforme 
 
Resistência Adquirida 
Transferência passiva de Ac da mãe para o filho 
Diminuição da gravidade dos sintomas e dos níveis 
de parasitas sangüíneos 
Premunição 
IMUNIDADE 
Ausência de receptores específicos na superfície de eritrócitos 
impede a interação de merozoítas. Algumas populações negras 
africanas que não apresentam o antígeno de grupo sanguíneo 
Duffy são resistentes à infecção por P. vivax, explicando a 
raridade deste tipo de malária em regiões da África 
Premunição 
Estado imune adquirido após anos de exposição ao agente 
Imunidade não esterilizante – mantém níveis de parasitemia abaixo do limiar de patogenicidade, 
determinando iinfecções assinitomáticas 
Imunidade dependente de exposição contínua – perde-se após cerca de 1 ano, na 
ausência de exposição 
Equilíbrio suprimido durante a gestação 
IMUNIDADE 
Fase inicial: Incubação 
Mal estar, cefaléia, cansaço, mialgia 
Precede a febre malárica clássica 
Ataque paroxístico agudo (acesso malárico) 
Esquizogonia e ruptura das hemácias 
Calafrio e Sudorese: 15 a 60 min 
Febre alta: 2 a 6 h 
Diminuição da Febre, Sudorese e Fraqueza intensa 
8 a 12 d para P. falciparum 
13 a 17 d para P. vivax 
QUADRO CLÍNICO 
QUADRO CLÍNICO 
Diferenças entre as Principais Espécies: P. falciparum e 
P. vivax 
 
Desenvolvimento nas Células Hepáticas: 1 semana em 
P. falciparum e P. vivax 
 
P. falciparum e P. vivax: ciclo sanguíneo a cada 48 horas 
P. malariae: a cada 72 horas 
 
P. vivax: infecta reticulócitos 
P. falciparum: infecta hemácias de todas as idades 
P. vivax: gametócitos se formam logo depois da liberação 
dos merozoítos do fígado Transmissão para o 
mosquito antes do estágio sintomático 
P. falciparum: desenvolve gametócitos depois do aparecimento 
dos sintomas Tratamento precoce impede a transmissão 
P. falciparum: Adesão Celular 
P. vivax: invade somente eritrócitos Duffy-positivos 
Patogenia e Patologia 
 Ciclo eritrocítico assexuado manifestações clínicas 
 Destruição eritrócitos alterações morfológicas e funcionais 
 Mecanismos determinantes das formas clínicas: 
Destruição dos eritrócitos parasitados; 
Toxicidade resultante da liberação de 
citocinas; 
Seqüestro dos eritrócitos parasitados 
na rede capilar; 
Lesão capilar por deposição de 
imunocomplexos; 
Destruição dos Eritrócitos Parasitados 
Patogenia e Patologia 
 Presente em todos os tipos de malária 
 Maioria dos casos: Anemia X Parasitemia 
 Outros fatores: 
Anemia 
Destruição dos eritrócitos não parasitados pelo 
sistema imune ou por aumento da eritrofagocitose 
esplênica; 
Participação de auto-anticorpos com afinidades tanto 
para o parasita como para o eritrócito; 
Disfunção da medula óssea por ação de citocinas. 
Patogenia e Patologia 
 P. falciparum (9 a 14 dias) 
 P. vivax (12 a 17 dias) 
 P. malariae (18 a 40 dias) 
 Fase sintomática inicial mal-estar, cefaléia, cansaço, 
 mialgia que precedem a febre 
 Acesso malárico ruptura das hemácias ao final da esquizogonia 
Período de Incubação Acesso malárico: 
 Calafrio e sudorese: 15min a 1 hora 
 Fase febril: febre 41º ou mais 
 Após 2 a 6h a febre baixa, paciente apresenta sudorese e 
fraqueza intensa 
 Depois de algumas horas sintomas desaparecem e paciente 
sente-se melhor 
Patogenia e Patologia 
Malária não complicada 
 Acessos maláricos debilidade física, náuseas e vômitos 
 Exame físico pálidoe baço palpável 
 África: principal causa de febre em crianças 
 Brasil: febre nem sempre é referida 
 Anemia: grau variável intensa com P. falciparum 
 Fase aguda é comum Herpes simples labial 
 
Patogenia e Patologia 
Malária não complicada 
 Áreas endêmicas manifestações crônicas da malária 
Síndrome da esplenomegalia tropical 
IgM total e IgG anti-plasmódio 
Uso de antimaláricos 
Regressão da doença 
Volumosa esplenomegalia, 
hepatomegalia, anemia, leucopenia e 
plaquetopenia, importante diferenciar 
para LV, esquistossomose 
hepatoesplênica e leucemias 
Síndrome da 
esplenomegalia tropical 
Patogenia e Patologia 
Malária grave e complicada 
Hipoglicemia, convulsões, vômitos, hiperpirexia, icterícia e 
distúrbios de consciência pior prognóstico 
 Malária cerebral: forte cefaléia, hipertemia,vômitos e 
sonolência. Em crianças ocorrem convulsões. Quadro de 
coma, com pupilas contraídas e alterações de reflexos. 
 Insuficiência renal aguda: redução de volume urinário com 
aumento de uréia e creatinina plasmáticas. 
Patogenia e Patologia 
Malária grave e complicada 
 Edema pulmonar agudo:comum em gestantes e inicia-se 
com hiperventilação e febre alta (intensa transudação alveolar, com grave redução 
da pressão arterial de oxigênio – Síndrome da angústia respiratória do adulto SARA) 
 Hipoglicemia: freqüente em crianças 30 mg/dl 
 Icterícia: Comprometimento da função hepática 
 Hemoglobinúria: hemólise intravascular maciça (necrose tubular 
aguda com IRA – morte) 
Esquizogonia Exo-eritrocítica 
Epidemiologia 
Fatores determinantes dos níveis de risco para 
adquirir malária: 
 Fatores biológicos: incluem cada elo da cadeia de 
transmissão (vetor, parasita, homem); 
 Fatores ecológicos: compreendem as condições 
ambientais que podem favorecer ou dificultar a 
transmissão; 
 Fatores sócio-econômicos: determinam as atitudes dos 
agrupamentos humanos; 
 Fatores econômicos e políticos. 
Epidemiologia 
Anopheles darlingi 
VETOR 
Diagnóstico 
Diagnóstico clínico 
 Epidemia ou áreas de difícil acesso: 
Febre Malária 
 Sintomas inespecíficos 
 Elemento fundamental pensar na doença 
 Exame clínico: residência, viagens, transfusão sangue, 
uso de agulhas contaminadas, etc. 
Diagnóstico 
Diagnóstico laboratorial 
 Tradicional pesquisa do parasita no sangue periférico 
Gota espessa ou 
esfregaço sangüíneo 
Visualização do parasita através da microscopia 
óptica após coloração com corante vital (azul 
de metileno ou Giensa). 
Diagnóstico 
- Combate às Larvas 
- Controle químico 
- Controle físico 
- Controle integrado 
- Controle biológico 
- Combate aos Adultos 
- Proteção Pessoal 
- Inseticidas 
- Controle comportamental 
CONTROLE

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