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FATO TÍPICO - AULA DP

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FATO TÍPICO 
 
a aplicação errada do direito penal na maioria das vezes decorre da incompreensão 
desses conceitos preliminares. 
Não entender corretamente eles ajuda a tornar o direito penal em bagunça e diminui 
a credibilidade do DP. Ex: não é penal propriamente dito mas é penal execução penal. Se o 
Estado não cumpre seu papel e não estabelece o sistema prisional correto, não é culpa do 
preso. Por exemplo, quando a lei diz que a pessoa precisa dormir em casa de albergado e 
não se tem essa casa para o preso dormir, ele dorme em casa e as pessoas falam que o 
DP não pune ninguém. 
● Assim, ​fato típico ​é um fato humano que se amolde à uma descrição de uma 
conduta criminosa prevista no tipo penal. 
● Elementos que compõem: 
○ CONDUTA -> ​produz um RESULTADO -> ​Existe um ​NEXO ​entre o resultado 
e a conduta que se amolda a um tipo penal​ -> TIPICIDADE. 
○ Essa caracterização do Fato típico toma por base um crime material 
consumado. 
○ Em três circunstâncias esses elementos não aparecem por completo. No 
caso de ​tentativa crimes formais e de mera conduta o fato típico tem apenas 
dois elementos: ​conduta e tipicidade​. O agente queria concluir o ato, mas 
não conseguiu por um fato alheio, então não tem resultado. 
● Conduta: ​Em tese, é o fato humano praticado que gerou o crime (resultado). Porém, 
a definição de conduta primeiro depende de uma teoria que define o que é conduta, 
nosso código adotou a teoria finalista. Para a ​TEORIA FINALISTA​, conduta é o 
comportamento humano consciente e voluntário, dirigido a um fim. 
○ Dolo e culpa? ​Onde se situam: Para a teoria finalista, que entende que a 
conduta é “dirigida a um fim”, o dolo e a culpa integram a conduta. Ou seja, já 
está dizendo que o praticante do ato sabe o que está fazendo e deseja o fim, 
ou tem dolo ou culpa. Para a teoria finalista o dolo ou a culpa integram a 
conduta. Sendo assim, se o agente age sem dolo ou culpa, o fato é ​atípico ​- 
que não é objeto do direito penal. 
○ Culpabilidade vazia: ​Explicação que decorre da teoria finalista porque ele 
esvaziou os elementos subjetivos da culpa, ela não tem conteúdo por si só, 
que na teoria clássica é verificada a partir dos elementos subjetivos;. Decorre 
da teoria finalista que entende que dolo e culpa que integram a conduta, 
esvaziando a culpabilidade. 
○ Formas de conduta: 
■ Ação: atuação humana, causadora de um resultado pretendido. 
■ Omissão: não fazer aquilo que se PODIA e DEVIA fazer. 
○ RESUMO: 
■ 1) A conduta penalmente relevante é sempre humana. 
■ 2) Essa conduta deve ser voluntária e consciente. 
■ 3) A conduta deve se expressar no mundo dos fatos (não se aplica à 
cogitação). 
■ 4) A conduta deve se dirigir a um fim (investiga o Dolo/Culpa). 
 
 
 
Aula DP dia 11/11/2020 
 
● Exclusão da Conduta: ​A exclusão da conduta, torna o fato atípico. Três casos que 
excluem a conduta: 
○ Caso Fortuito e força maior ​(possuem a mesma consequência jurídica - Caso 
fortuito é um evento inesperado produzido pela ação humana e força maior é 
também um evento inesperado, mas provocado pela força da natureza): 
Evento inesperado que produz o resultado, logo exclui a conduta. ​Ex: ​eu vou 
dirigindo um carro e um vento muito forte empurra meu carro e eu acabo 
atropelando alguém. Houve o atropelamento, mas eu fui levado por um 
evento inesperado. 
○ Atos ou movimentos reflexos: ​Atos mecânicos, fruto de um reflexo do corpo. 
Ex: ​O sujeito está fazendo um exame, então o médico bate com o martelo no 
joelho e ele causa uma lesão corporal no médico. 
○ Coação física irresistível (vis absolulta): É quando alguém é usado por 
outrem mediante força para praticar um ato. ​Ex: Alguém que é forçado a 
atirar em alguém por alguém mais forte. A pessoa que atirou foi o 
instrumento. É uma coação física, e ela exclui a conduta, por tanto é fato 
atípico. 
● Obs: E a ​coação moral irresistível? Não usou violência física e sim moral. ​Ex: ​Se 
você não atirar no seu marido, eu mato sua filha. Exclui a culpabilidade. ​A conduta 
existe e a vontade existe, mas a pessoa foi imbuída, forçada psicologicamente. 
● 
● Sonambulismo/Hipnose:​ Exclui a conduta. 
RESULTADO: 
● É a consequência provocada pela conduta do agente 
● Tipos de resultado: 
○ Jurídico/normativo: é a lesão ou exposição a perigo de lesão do bem jurídico 
protegido pela lei penal. TODO CRIME GERA UM FATO JURÍDICO. 
○ Naturalístico/Material: ​Modificação no mundo exterior causada pela conduta 
do agente 
■ Crimes formais ou mera conduta: não há resultado naturalístico. A lei 
penal descreve apenas uma conduta e se satisfaz a condição, já 
comete crime, não precisa investigar nada. Não tem resultado 
naturalístico. ​Ex: ​Crime de ato obsceno. 
 
NEXO CAUSAL (RELAÇÃO DE CAUSALIDADE): 
a) CONCEITO:​ ​É o vínculo formado entre conduta e o resultado. 
● Relação de causalidade: Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do 
crime, somente é imputável a quem lhe deu a causa. Considera-se causa a ação ou 
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
b) TEORIAS PARA APLICAÇÃO: 
● Equivalência dos antecedentes (conditio sine qua non - condição sem a qual): 
Causa é todo o fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido, quando 
ocorreu e como ocorreu. 
● Causalidade adequada: Causa é o fato antecedente não apenas ​necessário​, mas 
adequado ​à produção do resultado. 
● QUAL O CÓDIGO ESTABELECEU? Cenário duplo. 
● Caput do art. 13 - Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado 
não teria ocorrido. ​Teoria: ​Equivalência dos antecedentes. 
○ OBS: PROCESSO HIPOTÉTICO DE ELIMINAÇÃO THYRÉN - Se eu apagar 
um fato hipoteticamente, o resultado continua existindo? Se sim, o fato não 
contribui em nada, caso o resultado existir, você coliga um com o outro. 
○ O parágrafo 1º: “A superveniência de causa relativamente independente 
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos 
anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. ​Teoria: ​Pela redação, 
está se procurando uma causa que se adeque. ​Causalidade adequada. 
● Concausas: ​É a convergência de uma causa externa à vontade do autor da conduta 
influindo no resultado. 
○ Tipos de concausa: 
■ Dependente: Advém da conduta do agente. São sequências de 
conduta do agente, é dada pelo agente. PRODUTO DA AÇÃO DO 
PRÓPRIO AGENTE e o resultado corresponde pela soma das demais 
causas, criando uma cadeia causal. ​Ex: Alguém quer matar alguém, 
mas inicialmente agride, arrasta pela rua, chuta, e o último soco 
matou. ​Consequência: ​O agente responde pelo resultado 
naturalístico. 
■ Independente: É externo ao autor, imprevisível e inesperada. É 
independente porque é capaz isoladamente de produzir resultado. 
Podem ser: 
● a) Absolutamente independente: não se originam da 
conduta do agente e produzem por si só, o resultado: 
○ Podem ser: 
■ Preexistente: Ex: alguem vai matar um desafeto 
e ele realmente dá um tiro para acertar o 
desafeto, mas a perícia identifica que o 
desafeto tinha tomado um veneno antes e 
morreu por ter tomado o veneno. A CAUSA 
PREEXISTE. 
■ Concomitante: Um fato externo também 
sozinho, se soma a vontade do agente e 
sozinho produz um resultado. Ex: alguém vaimatar alguém e na hora que dá o tiro, a pessoa 
é atropelada, mas a morte foi causada pelo 
carro que atropelou. 
■ Superveniente: Eu dou um tiro nele, mas antes 
que ele morra pelo meu tiro, outro desafeto 
chega e dá 5 tiros nele e a perícia identifica que 
ele morreu pelos 5 tiros. 
■ O QUE ACONTECE COM O AGENTE QUE 
ATIROU? - ​Quais as consequências jurídicas 
dessas concausas absolutamente 
independentes: ​Nessas hipóteses, o agente só 
responde pelo seu ato. Nesses casos, tentativa 
de homicídio, morreu mas não pelo ato dele. 
Não pode ligar o evento morte ao tiro. 
● b) Relativamente independente: A causa seguinte tem 
relação com a causa anterior, elas se ligam. Mas a causa 
seguinte sozinha, produziria o resultado, ela só é inesperada. 
Se originam da própria conduta do agente e são aptas a 
produzirem, sozinhas, o resultado, embora não estejam dentro 
do trâmite normal do desenvolvimento causal. ​Ex: eu dou um 
tiro alguém em uma região não letal, quando a ambulância 
pega a pessoa, capota. 
○ Preexistente: É tida como uma causa anterior, mas 
ela é inesperada. Sujeito dá um tiro em alguém, acerta 
em região não letal, mas a pessoa tem diabetes (É 
HEMOFÍLICO) e o sangramento exagerado leva a 
morte da pessoa. A pessoa não morreu da bala, 
morreu da hemorragia, alguém sem a doença não teria 
morrido, o tiro se relaciona com a morte. 
○ Concomitante: Atendimento do paciente no hospital, 
causando a morte dele a partir da imperícia do médico 
na hora da cirurgia. O tiro não atingiu uma região letal, 
mas a imperícia do médico provocou a morte da 
pessoa, mas se a pessoa não tivesse levado um tiro, 
não estaria na sala de cirurgia. Outro exemplo: Alguém 
ameaça matar uma pessoa, chega a dar um tiro e para 
escapar, ela corre e é atropelada, levando à morte. 
Não foi o tiro que matou sozinho, mas se não fosse o 
tiro, a pessoa não teria morrido, é em consequência do 
tiro e do atropelamento, a soma das duas coisas. O 
EVENTO FINAL É POSSÍVEL DE SER LIGADO AO 
AGENTE, ENTÃO O AGENTE RESPONDE PELO 
RESULTADO NATURALÍSTICO. 
○ OBS: CONSEQUÊNCIA JURÍDICA: O agente 
responde pelo resultado naturalístico. Na causa 
relativamente independente o caso anterior foge da 
expectativa do autor, mas tem relação com a conduta 
do autor. 
○ Superveniente: 
 
1-) As que não produzem por si só resultado: 
● Consequência jurídica: O agente responde pelo resultado. 
2-) As que produzem por si só resultado: 
● Consequência jurídica: O agente só responde pelos seus atos (tentativa). 
● ​UTILIZAR EM MOMENTO OPORTUNO. 
 
OBS: ​SE A PERÍCIA IDENTIFICAR QUE QUANDO “A” ATIROU, “B” JÁ ESTAVA 
MORTO, “A” NÃO RESPONDE NEM PELA TENTATIVA, TALVEZ POR DISPARO DE 
ARMA DE FOGO. É CRIME IMPOSSÍVEL POR ABSOLUTA IMPROPRIEDADE DE BEM 
JURÍDICO, NÃO HAVIA VIDA HUMANA ALI, MESMO QUE “A” NÃO SOUBESSE. 
 
AULA DP 18/11 
 
CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO 
 
1) NOÇÃO GERAL DE DOLO: 
a) A partir da visão da teoria finalista o dolo integra a conduta e consiste na 
vontade​ de ​consciência​ de realizar os elementos do tipo penal. 
● Vontade 
● Consciência 
2) TEORIAS DO DOLO: 
a) Teoria da representação: Dolo é ​previsão do resultado​. Haveria dolo 
quando o resultado é previsível. NÃO FOI ACEITA PELO BRASIL, É 
PRECISO QUE O AGENTE DESEJE. 
b) Teoria da vontade: Dolo é ​previsão do resultado​ + ​vontade de produzi-lo. 
c) Teoria do assentimento: Dolo é ​vontade de produzir o resultado ou 
assumir o risco de produzi-lo. Não basta que eu vislumbre o resultado 
como possível, eu tenho vontade. O BRASIL ADOTA, CP BRASILEIRO. ​Ou 
você tem vontade, ou você assente, não necessariamente eu quero ele, mas 
eu verifico que ele pode acontecer e admito que ele é possível e mesmo 
assim eu faço. 
● Art. 18. Diz-se o crime: 
● I - Doloso, quando o agente quis o resultado (VONTADE) ou assumiu (ASSENTE) o 
risco de produzi-lo. 
3) ELEMENTOS DO DOLO: 
a) O dolo existe quando a vontade de produzir o resultado ou assunção do risco 
engloba ​todos os elementos do tipo penal​. 
Obs: A presença dos elementos que constituem o dolo não podem ser considerados 
exclusivamente ​no plano psíquico do agente. Esses elementos devem ser ​demonstrados 
ou demonstráveis por material probatório. 
 
● MATAR ALGUÉM - o agente precisa ter plena vontade e consciência que o indivíduo 
pode matar alguém. 
● OBS: O problema do erro de tipo: Art. 20 - o erro sobre o elemento constitutivo do 
tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se 
previsto em lei. 
● Para que um dolo seja verificado é necessário que todos os elementos do tipo penal 
sejam demonstrados no caso concreto. 
● Caso não se possa demonstrar a existência de todos os elementos do tipo penal, o 
dolo deve ser excluído. Mas isso não impede que o indivíduo seja punido por crime 
culposo, se previsto em lei. 
 
4) ESPÉCIES DE DOLO: 
a) Dolo direto: A vontade do agente é voltada a determinado resultado. O 
agente dirige a conduta a uma finalidade ​específica, previsível e desejada. 
Eu quero matar alguém, vou matar. 
i) DOLO DIRETO DE PRIMEIRO GRAU: ​A vontade do agente é 
direcionada para um resultado. Esse resultado é previsível, esperado 
e desejado. Ex: matar alguem e vai lá e dar um tiro na cabeça. 
ii) DOLO DIRETO DE SEGUNDO GRAU: ​(Dolo de consequências 
necessárias). Ex: indivíduo sabe que o político que ele quer matar 
tem um motorista e mesmo assim coloca uma bomba no carro para 
matar o político e não faz diferença. SEMPRE SERÁ SEGUIDO 
PELO DOLO DE PRIMEIRO GRAU. 
b) Dolo indireto: Tem dois tipos, então tem duas definições. 
i) ALTERNATIVO: se verifica quando o agente deseja um ou outro 
resultado. Ex: ferir ou matar. 
O agente sempre responderá pelo crime ​mais grave. 
 
 
Caso prático: João com intenção de matar ou ferir Pedro dispara três tiros contra seu 
desafeto. Se Pedro morre, haverá crime de homicídio. 
E se Pedro não morrer? Há tentativa de homicídio ou lesão corporal consumada? 
Consequência do dolo alternativo: ​O agente sempre responderá pelo crime ​mais grave. 
ii) Dolo eventual: ​O agente não quer o resultado, mas assume o risco 
de produzi-lo. 
● Como verificar se há dolo eventual? 
○ a) A proposta de Frank: “Seja como for, dê no que der, em qualquer caso, 
não deixo de agir”. 
○ b) A análise não se limita aos aspectos psicológicos, mas sim os elementos 
fáticos do caso concreto. 
○ ESTUDAR O RECURSO ESPECIAL 247263 DE MINAS GERAIS - O QUE 
IMPORTA É A ANÁLISE DO CASO PRÁTICO. 
Art. 18, diz-se o crime: I - doloso, quando o agente quis o resultado ou ​assumiu o risco de 
produzi-lo. 
● O dolo eventual é compatível com qualquer crime? 
○ Não, isso porque há certos crimes (tipos penais) que exigem o dolo direto. 
Art. 180, CP. 
● Qual a vontade no dolo eventual? 
○ A VONTADE É DE PRATICAR O ATO E ASSUMIR O RISCO DO 
RESULTADO. 
○ 1 - É a de praticar a conduta, ele quer fazer isso. 
○ 2 - A ideia dele de assumir o resultado esteja presente e esteja clara. Ele não 
assume os riscos por falta de cautela e sim por vontade. 
● O que significa a teoria da cegueira deliberada e qual sua relação com o dolo 
eventual? 
○ 
● A culpa consciente, o indivíduo acredita que não vai acontecer, já no dolo eventual a 
pessoa sabe que o resultado mesmoque aconteça, o indivíduo assume. 
 
CRIME CULPOSO 
a) A culpa como ​elemento normativo ​da conduta. 
b) É ​culposo o crime quando há uma ação ou omissão voluntária que produz um 
resultado antijurídico não desejado, mas previsível, e excepcionalmente previsto, 
que podia, com a devida atenção, ser evitado. 
c) Elementos do crime culposo: 
i) Conduta humana voluntária (ação ou omissão) 
ii) Inobservância de um dever objetivo de cuidado por uma das modalidades: 
negligência, imprudência ou imperícia. 
1) imprudente: pratica um ato excedendo. 
2) negligência. 
3) Imperícia: prática de um ato sem a preparação técnica para isso. 
iii) Resultado não desejado e nem assumido 
iv) nexo entre a ausência do dever de cuidado e o resultado 
v) previsibilidade do resultado 
vi) tipicidade (previsão em lei do tipo culposo para o crime) 
 
Eu acho que o pessoal talvez esteja confundido assumir o risco com a 
previsibilidade do resultado. Era uma situação que dava para prever, mas não dá para dizer 
que ela assumiu o risco da morte do menino. Além disso, a ideia dela de assumir o 
resultado precisa estar presente e esteja clara. Ela não assumiria os riscos por falta de 
cautela e sim por vontade. Inobservância de um dever objetivo de cuidado por uma das 
modalidades: negligência, imprudência ou imperícia. 
 
CASO MARI FERRER 
 
● Punir a culpa como dolo 
● enquadrar a circunstância fática, punir como crime doloso, mas optar por não 
perceber. 
● Dolo eventual - sabe do risco, mas é como se ignorasse. 
 
 
CASO DO MENINO MIGUEL 
● Assunção de risco, porque ela é a adulta da história. Assumiu risco de qualquer 
coisa acontecer. 
● Seria dolo eventual 
● deliberadamente deixou ela subir, apertou o botão de cima

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